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28/07/2017

Órgãos ambientais devolvem mais de 120 animais silvestres à natureza em Alagoas

(Foto: Wanessa Santos/IMA)
Eu torço para estes animais não serem pegos novamente por traficantes ou caçadores.... Que minha Santa das Matas Poderosas os proteja....  
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Aves, cobras, cassacos e outras espécies haviam sido resgatadas ou apreendidas em operações do IMA e do Ibama no estado.
Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Alagoas devolveram à natureza mais de 120 animais silvestres nesta quarta-feira (26). De acordo com o IMA, eles haviam sido resgatados ou apreendidos durante ações de fiscalização. A maioria deles, aves.

O local onde as espécies foram soltas não foi divulgado. “Não informamos o local e evitamos divulgar também a quantidade exata de animais por causa de um dos maiores perigos enfrentados pela fauna silvestre, os caçadores e as pessoas que capturam as aves para comercializar”, afirmou Epitácio Correia, gerente de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do IMA.

Foram devolvidas à natureza jibóias (Boa constrictor), cobra-verde (Phylodrias sp.), jararaca (Bothrops sp.), iguanas (Iguana iguana), preguiças (Bradyphus variegatus), tatu-galinha, cassacos, sanhaços (Tangara sp.), sebites (Coereba flaveola), canários (Sicalis flaveola), sabiás (Turdus sp.), papas-capim (Sporophila sp.) e carcarás (Caracara plancus).

O IMA alerta que as pessoas que mantiverem animais silvestres em cativeiros ou comercializarem em feiras podem responder administrativa e criminalmente.

A multa para a pessoa flagrada cometendo este tipo de irregularidade varia de R$ 500 a R$ 10 mil, a depender das especificidades do animal, como estar ameaçado de extinção ou ter sido capturado dentro de unidade de conservação.

A criação amadora de aves silvestres é permitida, segundo o gerente do IMA, mas é preciso lembrar que elas têm que ser adquiridas de maneira legal, em criadouros comerciais licenciados e legalizados. E é necessário certificado de sexagem e emissão da nota fiscal de venda. Quem desrespeita essa lei, contribui para o tráfico de animais silvestres, que coloca a fauna em risco.

19/07/2017

Espaço que fazia triagem de animais silvestres apreendidos no Paraná fecha e tem gestão sob impasse

Em se tratando de animais tudo é complicado. O que está se questionando é o por que tudo isto não foi tratado antes? E se foi tratado (a gente nunca sabe) porque não foi cumprido?
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Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Tijucas do Sul, era gerenciado pela PUC-PR, que encerrou as atividades em junho.

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Tijucas do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, encerrou as atividades no fim de junho deste ano. O local era gerenciado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que mantinha uma parceria com o Ibama, para a manutenção do espaço. Com o fim das atividades do Cetas, o estado ficou sem um espaço específico para a triagem de animais silvestres.

Segundo a diretora de Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamentos Especiais, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Edilaine Vieira, o Cetas era responsável por receber animais que chegavam, principalmente, por apreensões realizadas pelos órgãos de fiscalização ambiental. Ela explica que ali era avaliada a saúde do animal e a possibilidade de soltura ou de encaminhamento para criadores credenciados ou zoológicos, por exemplo.

Além disso, o local abrigava uma série de animais, que o Cetas não conseguia encaminhar. "Nós auxiliamos a destinação do plantel que eles tinham lá. Vários animais moravam no local porque a PUC-PR não conseguia fazer a destinação", diz Vieira.

Entre esses animais havia um grupo de tartarugas exóticas, que foram abatidas por não poderem ser soltas na natureza. "É proibida a criação, a soltura, o comércio, porque é uma espécie invasora", diz Vieira. Segundo ela, as tartarugas poderiam causar a morte de espécies nativas, por não possuírem um predador natural.

A PUC-PR informou, em nota, que a manutenção do Cetas custava cerca de R$ 700 mil ao ano. "A vinculação da PUC-PR com o Centro de Triagem não foi estendido por não se tratar de uma atividade relacionada diretamente ao foco da Instituição", diz trecho do texto.

Com o fim das atividades do Cetas, o Paraná ficou sem um espaço específico para a triagem de animais silvestres. Segundo Vieira, os animais que são apreendidos ou encontrados em situação de risco são avaliados. Ela diz que muitos são soltos imediatamente. Quando não é possível, eles são reencaminhados para criadores autorizados, até que possam ser soltos ou para viverem em cativeiro. "A gente não tem uma estrutura de recintos, como tem no Cetas. A gente não está operando com a guarda de animais", explica a diretora do IAP.

De acordo com a PUC-PR, o espaço onde o Cetas funcionava deve ser transferido para o Ibama que, por sua vez, deverá transferir a administração para o IAP. Vieira diz que as tratativas estão adiantadas, mas ainda não há definição sobre quando tudo será resolvido.

Veja a íntegra da nota da PUC-PR
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) esclarece que o funcionamento do Centro de Triagem para Animais Selvagens (CETAS), em Tijucas do Sul, foi fruto de um termo de cooperação técnico-científico com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PR) desde 1999. No referido instrumento, a Instituição assumiu o compromisso de gerir integralmente o local até março de 2017. Cerca de 01 (um) ano antes do encerramento do Termo de Cooperação, foi iniciado um ciclo de alinhamentos entre a PUCPR e os representantes do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Ibama/PR, intuindo que o encerramento das atividades do CETAS se desenvolvesse da forma mais adequada, com o menor impacto possível e, inclusive, tendo-se colocado à disposição para assessorar e apoiar os órgãos competentes em suas eventuais novas iniciativas a respeito do tema. A vinculação da PUCPR com o Centro de Triagem não foi estendido por não se tratar de uma atividade relacionada diretamente ao foco da Instituição. Todas as etapas do encerramento das atividades foram devidamente acompanhadas pelos órgãos ambientais e respeitaram todos os protocolos vigentes, de modo que em junho de 2017 ocorreram as últimas destinações de animais para outras instituições.

À frente do CETAS há 17 anos, a Universidade manteve o local exclusivamente com recursos próprios, incluindo a manutenção da área com investimentos frequentes, alimentação e despesas necessárias para tratar e manter os animais silvestres. Por ano, o Centro consumia investimentos de cerca de R$ 700 mil. A PUCPR enfatiza que todos os procedimentos realizados para a destinação dos animais respeitaram os princípios clínicos, éticos, legais e regulamentares vigentes.

A Instituição informa ainda que há possibilidade da área e estrutura serem transferidas definitivamente para o Ibama, o qual manifestou interesse na reativação do CETAS. Porém, tal projeto depende do interesse do IAP em se comprometer com a gestão da área, sobretudo, porque este órgão é o titular da missão de proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental do nosso Estado.

A PUCPR ressalta que não haverá prejuízos para a comunidade acadêmica em relação ao aprendizado, uma vez que possui outras estruturas e parcerias que oferecem o suporte para o desenvolvimento das competências necessárias aos profissionais das áreas de Medicina Veterinária e Ciências Biológicas. A Universidade reitera que não poupou esforços para manter o CETAS por tantos anos com recursos próprios, com um padrão de qualidade modelar no Brasil e no mundo.

FONTE: G1

14/07/2017

Animais silvestres também são vítimas de balas perdidas na cidade - RJ

Quando eu falo p´ra vocês que a minha cidade não tem mais condições de vida.... Quero ir para Marte!!!!
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Animais silvestres também são vítimas de balas perdidas na cidade: gavião leva tiro no peito, no Leblon

Há balas perdidas por todos os lados no Rio e, além de humanos, elas também têm feito um estrago na fauna silvestre. Uma delas, de grosso calibre, acertou bem no peito um gavião carijó (veja na foto), quando ele voava baixo, sábado passado, nas proximidades do Jardim Pernambuco, no Leblon. Um dia antes, dois falcões peregrinos (Falco peregrinus), espécie em extinção, foram alvejados no alto da Rocinha. Avisado por voluntários, Paulo Maia, da SOS Aves, resgatou os bichos. As balas já foram retiradas e eles se recuperam bem no abrigo da ONG, em Saquarema.

Aliás e a propósito
O Ibama acompanha o caso, que, por envolver animais silvestres (e em extinção, no caso dos falcões), vai ser investigado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente da Polícia Federal.

09/07/2017

Animais brasileiros são vítimas de contrabando internacional


O moço na entrevista fala que o IBAMA precisava controlar isto.... fala sério....
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Só este ano, a Receita Federal apreendeu mais de 1.000 animais contrabandeados por encomendas que saem e entram no Brasil. Besouros, borboletas, salamandras e até uma cobra já foram encontrados nas máquinas de raio-x.

Jornal da Record - 06/07/17

07/07/2017

Zoológico de Brasília investe na readaptação de animais para soltura

Todo zoológico deveria investir na readaptação... até porque tem o aspecto pedagógico perante a sociedade. 
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Trabalho envolve avaliação criteriosa para saber se o bicho está apto ou não à vida livre. É o caso do tamanduá-mirim Amadeu, que recebe cuidados especiais antes de voltar à natureza

Amadeu chegou desnutrido e desidratado, sentindo falta dos cuidados da mãe. O tamanduá-mirim, que está na Fundação Jardim Zoológico de Brasília há três meses, foi levado por uma equipe do Batalhão de Policiamento Ambiental. Hoje, recebe cuidados especiais para ficar saudável e apto a voltar à natureza.

O filhote é um dos que participam do programa de reabilitação e soltura da fundação. A iniciativa faz parte das prioridades adotadas para conservação de espécies. “Nossa grande meta é que os animais possam voltar à natureza”, resume o diretor-presidente do Zoológico, Gerson de Oliveira Norberto.

Segundo a zootecnista Ana Raquel Gomes Faria, o maior desafio é quando eles são encaminhados à fundação ainda bebês. Os filhotes, como é o caso do Amadeu, exigem cuidados específicos para que não se acostumem com os humanos e desaprendam a viver livres.

Na maior parte, os bichos chegam órfãos e ainda pequenos. “Esse é o nosso grande desafio, pois, dependendo do tamanho, eles podem ficar muito agarrados à gente”, explica Ana. As espécies que mais chegam ao zoológico são tamanduás, principalmente nesta época do ano, por conta do aumento de queimadas.

Para evitar apego, os servidores adotam novas técnicas, de forma a reduzir o contato direto com os animais. Eles recebem bichos de pelúcia e são estimulados a se alimentar sozinhos. Amadeu, por exemplo, faz caminhadas diárias pelo jardim, acompanhado de longe pela equipe.

"Ele (tamanduá Dudu) precisa ouvir nosso coração, sentir nossa respiração, para que se recorde da mãe"
Verônica Pimentel, agente de Conservação e Pesquisa do Zoológico de Brasília

O objetivo é que, dessa forma, os animais cresçam mais independentes. Antes de serem soltos, passam por avaliação para ver se estão com habilidades para procurar comida e se defender de predadores. Amadeu deve passar pelo processo em seis meses.

Alguns não conseguem independência facilmente. Dudu é um tamanduá-bandeira e está há pouco mais de uma semana sob os cuidados do berçário do zoo. Por sentir falta da mãe, o filhote, de pouco mais de um mês, precisa passar mais tempo com os servidores.

O objetivo é evitar estresse e o desenvolvimento de algum problema de saúde. “Ele precisa ouvir nosso coração, sentir nossa respiração, para que se recorde da mãe”, explica a agente de Conservação e Pesquisa Verônica Pimentel.

Quando ocorre a soltura
Quando os bichos chegam já adultos, o processo é mais simples. Eles recebem os cuidados necessários e são soltos o mais rápido possível. “Quanto menos tempo o animal passar por aqui, melhor”, avalia a zootecnista. Nesses casos, a soltura fica mais fácil, uma vez que eles já têm procedência e um lugar para onde voltar.

Outro grande desafio para que os animais possam ser soltos é a falta de áreas de preservação disponíveis. Antes de definir um local para onde levar determinada espécie, é preciso checar se aquele indivíduo não afetará o equilíbrio do ecossistema.

Segundo o diretor-presidente do zoológico, Gerson de Oliveira Norberto, atualmente, cerca de 120 animais estão prontos para serem soltos. “O que falta é a determinação de um lugar para que eles possam ir para a vida livre”, detalha.

Essa análise, explica, é feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no caso do Distrito Federal.

Mesmo quando livre, essa população continua acompanhada pela equipe do zoológico. A ideia é checar se o bicho está se adaptando e conseguindo tomar as atitudes necessárias à sobrevivência.

Vítimas de tráfico são comuns no zoo
De acordo com estimativa da fundação, a maior parte dos animais que chega é vítima de tráfico. “O processo de retirada da natureza e venda de um animal é muito mais rápido do que a recuperação dele”, esclarece o dirigente. “Depois de seis meses fora da vida livre, ele já perdeu bastante tempo de aprendizado.”

"O processo de retirada da natureza e venda de um animal é muito mais rápido do que a recuperação dele"
Gerson de Oliveira Norberto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília

A recuperação e readaptação desses bichos demanda muito tempo e dedicação. O prazo, no entanto, varia de acordo com cada espécie. Os répteis, que não têm dependência da mãe, não costumam guardar vínculo com o ser humano e são os que podem ser soltos mais rapidamente.

O prazo gira em torno de dois anos. Nascido em março no próprio zoo, um filhote de cascavel, por exemplo, já se prepara para a natureza. Daqui a duas semanas, a equipe também se despedirá de uma jiboia, que fez parte do plantel por mais de três anos. Ela chegou com uma lesão e teve a soltura autorizada.

Papagaios podem ser soltos no Sul
Depois dos répteis, as espécies com mais facilidade na readaptação são as aves. No entanto, araras e papagaios, por serem mais cognitivos, necessitam de um tempo maior de trabalho.

Em projeto do Instituto Espaço Silvestre, o zoo de Brasília mandará nos próximos dias um casal de papagaios do peito roxo ao Paraná, para avaliação antes de serem soltos. Caso não estejam aptas a voltar à vida livre, as aves retornarão a Brasília. A espécie, ameaçada de extinção pelo desmatamento, é nativa do Sul do Brasil.

Acompanhamento dos animais em vida livre
O trabalho que antecede a libertação dos bichos é minucioso e muitas vezes conta com a ajuda do visitante. “O animal começa sendo avaliado no nosso recinto quando chegam os visitantes”, conta Noberto. “O público é um balizador para a nossa análise.”

O procedimento envolve ainda troca de dieta e ida para locais com contato ainda mais restrito. “O animal não passa fome, sede ou qualquer estresse”, esclarece o diretor-presidente.

A mudança na dieta se dá aos poucos. “Ele vai rejeitar a princípio, mas a gente insiste, como se fosse uma criança”, compara. No entanto, apesar de todo o cuidado, alguns animais não conseguem se acostumar ao novo estilo de vida e são encaminhados a outros programas.

Atualmente, o zoológico mantém, também focado na preservação de espécies, programas de reprodução e educação ambiental. “Precisamos entender o comportamento biológico do animal e olhar o ponto de vista dele, pensar o que é melhor dentro da realidade dele”, diz o assessor de Conservação e Pesquisa Igor Morais.

FONTE: agenciabrasilia

24/06/2017

Centro de Triagem do Ibama no Ceará recebe média de 800 animais por mês

Indiscutivelmente, tratar de animais silvestres requer uma dedicação além do normal....
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De acordo com o Ibama, 35% dos animais que chegam ao Centro de Triagem do Ibama foram apreendidos durante fiscalizações.

Mais de 800 animais silvestres chegam todo mês ao Centro de Triagem do Ibama em Fortaleza. A maioria com sinais de maus-tratos e boa parte apreendido no comércio ilegal. No centro, os animais são tratados e em seguida são devolvidos à natureza.

Foi o caso de um bicho-preguiça apreendido nesta quinta-feira (22) no município de Eusébio, na Grande Fortaleza. Apesar de ter chegado com ferimentos nas patas, ele se recupera bem e deverá ser solto na próxima semana. "É muito difícil um animal desse estar em uma região que não tem floresta. O bicho-preguiça normalmente vive em florestas tropicais ou na mata atlântica", explica o coordenador do Centro de Triagem do Ibama, Saulo Correia.

Um jacaré encontrado há mais de um mês no município de Granja, no norte do estado, estava com o queixo cortado. Os cágados ainda têm os cascos quebrados, provavelmente causado por atropelamento. O número de animais que chega ao Centro de Triagem passou de cerca de 500 por mês, no ano passado, para uma média de 800, este ano.

De acordo com o Ibama, 35% dos animais que chegam ao Centro de Triagem do Ibama foram apreendidos durante fiscalizações. O restante é fruto de entrega voluntária ou de resgates que não que não foram realizados pelo Ibama.

Quem se deparar com um animal silvestre e não tiver condições de levá-lo ao Centro de Triagem deve entrar em contato com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), com o Corpo de Bombeiros ou com o Batalhão de Polícia Ambiental a fim de que o resgate seja efetuado.

O Ibama criou uma Linha Verde que recebe denúncias de crimes ambientais. Pelo telefone 0800-618080 qualquer pessoa pode denunciar sem precisar se identificar.

Fonte: G1 Ceará

16/06/2017

Fotógrafos capturam imagens inéditas de animais na Reserva Biológica de Sooretama

É um trabalho que requer muita paciência mesmo.....
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Conseguir fotografar animais como jaguatiricas, antas e tatus não é uma tarefa fácil, mas o coletivo de fotógrafos "Expedicionários" inovou e conseguiu capturar imagens inéditas de animais selvagens. As fotos foram feitas na Reserva Biológica de Sooretama, no Norte do Espírito Santo.

A tarefa não é fácil pois os animais se assustam com a presença do ser humano e deixar câmeras posicionadas nas florestas nem sempre garantem imagens de qualidade. Por isso, os fotógrafos percorrem as florestas do estado com um pequeno estúdio que tira fotos de alta qualidade e flagra os bichos em momentos raros.

“Tudo depende do comportamento do animal. Alguns são muito ariscos e se assustam com qualquer barulho, se o fotógrafo pisar em um galho de árvore o bicho some”, explicou o biólogo Fabrício Assunção, integrante do projeto.

Para evitar esse problema, o grupo usa uma armadilha fotográfica em meio à selva, que consiste em um equipamento com sensor de movimento, uma câmera profissional e flashes externos. Quando o animal passa, o sensor dispara a câmera e, assim, lindas imagens são registradas.

Depois de percorrer diversas unidades de conservação do Espírito Santo, agora o coletivo está na Reserva Biológica de Sooretama, no Norte do Estado, onde fica até domingo (18). Para fazer as imagens no local, eles conseguiram uma autorização do Instituto Chico Mendes.

O objetivo do trabalho é mostrar à população os animais selvagens que vivem no Estado e, assim, ajudar a preservá-los, e estimular o turismo ecológico

“Muitas vezes, as pessoas dirigem pela BR 101 Norte, que passa no meio da reserva, e nem se dão conta da importância das espécies que vivem na região”, afirmou um dos fotógrafos do coletivo, Paulo Silva.

No segundo semestre deste ano, o projeto Expedicionários deve ir à região do Caparaó e depois para mais algumas unidades de conservação do Estado. Em seguida, o grupo vai compilar as imagens feitas e lançar um livro sobre a biodiversidade capixaba.

Confira mais fotos do trabalho:






Fonte: G1

14/06/2017

Ibama apreende animais silvestres dentro de casa em Ananindeua, na Grande Belém

E aí? alguém tem dúvida que o cara trabalhava com tráfico? o Ibama não sacou? O que faltou para prender o camarada?
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Serpentes, aranha, jabuti, rã e insetos mortos estavam confinados dentro do quarto de uma casa no conjunto Cidade Nova VIII. Dono dos animais não foi localizado nesta terça-feira, 6.

Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreenderam na manhã desta terça-feira (6), em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, pelo menos sete animais silvestres vivos, outros 15 mortos e ainda uma ossada de boto.

Segundo o Ibama, as três serpentes exóticas, sendo pelo menos uma delas importada ilegalmente, duas aranhas, uma rã e um jabuti e o restante das espécies estavam confinados dentro de um quarto em uma casa no conjunto Cidade Nova VIII, em Ananindeua. O responsável pelos animais não estava no local no momento da apreensão, mas um advogado se apresentou como representante do proprietário e disse que ele comparecerá à sede do Ibama, em Belém, nos próximos dias.

"Os animais vivos estavam em bom estado de saúde, mas está configurado de qualquer forma o crime ambiental, que acarreta pena de até 3 anos de reclusão ou multa. Queremos que o proprietário explique por que estava com esses animais, qual o objetivo", disse o agente Leandro Aranha, que informou ainda que eles serão conduzidos para a sede do Ibama, em Belém.

O agente orienta a população que denuncie a prática irregular a órgãos como Secretaria de Meio Ambiente e Batalhão de Polícia Ambiental e, de preferência, faça algum registro por imagem que configure o crime.

FONTE: G1

10/06/2017

Cerca de 200 animais silvestres são salvos todos os anos pelo Ibama em Roraima

O tráfico de animais no nosso país é algo revoltante e deprimente.... A sorte é que ainda temos Centros de Triagem que funcionam... muitos deles, graças a funcionários abnegadas que usam seus próprios recursos para recuperação dos pobres animais....
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Fonte: G1 Roraima - 09/06/17

02/06/2017

Cresce número de casos de maus-tratos a animais

O que acho importante é que a sociedade tem reagido. O que é lamentável é a nossa legislação que não pune como deveria os criminosos....
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Abandonar ou maltratar animais é crime, sejam eles domésticos ou da fauna silvestre.



31/05/2017

Polícia apreende cabeças de onças ameaçadas de extinção, em Curionópolis

Agora me diz uma coisa: se isto acontece em nosso país que AINDA É proibido a caça, imaginem se passa um tal PL absurdo querendo liberar a carnificina? Nem Jesus na causa.....
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Três pessoas foram presas e levadas para a delegacia de Parauapebas.

20/05/2017

Mais de 30 animais silvestres mortos por caça são apreendidos em feira livre na Bahia

Se com a caça proibida rola tanta prisão de caçadores (soltos logo depois) imagina tendo uma lei permissiva....
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Caçadores foram interrogados e vão responder em liberdade por crime ambiental

Uma ação conjunta das polícias Civil e Militar foi realizada para combater crimes ambientais em Itatim, a 213 km de Salvador, nesta segunda-feira (15).

A operação para combater crimes ambientais, apreendeu vários animais silvestres mortos provenientes de caça, que estavam sendo comercializados numa feira livre, naquela cidade. 

Gilmar da Purificação Santos e Leonardo Santos Rebouças foram encontrados 21 preás, dois tatus, seis camaleões, uma cotia e dois mocós. Os caçadores foram interrogados e vão responder em liberdade por crime ambiental, considerado de menor potencial ofensivo.

No desdobramento da operação, os policiais apreenderam dez espingardas, munições, duas coronhas, duas armadilhas para caça, um couro de veado e dez pássaros silvestres que estavam escondidos em cinco diferentes imóveis, localizados na zona rural de Itatim. Os pássaros foram libertados.

O titular da DT (Delegacia Territorial) de Itatim, delegado Alex Wendel Santos, informou que já identificou e intimou sete homens responsáveis pelo abate dos animais, que deverão comparecer à unidade policial nos próximos dias para depor. Eles irão responder por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental.

FONTE: R7

17/05/2017

Pará tem o primeiro viaduto para travessia de fauna no país

Estava na hora..... muito bom!!!!! Toda estrada deveria ter obrigatoriamente....
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O primeiro viaduto de passagem de fauna do país foi instalado pela mineradora Vale no Ramal Ferroviário Sudeste do Pará, novo trecho de rodovia que escoa a produção da maior mina de minério de ferro do país com a ferrovia de Carajás.

O viaduto, condicionante imposta pelo Ibama para que o empreendimento recebesse a licença de instalação, foi construído num trecho da ferrovia que corta a Floresta Nacional de Carajás.

Para assegurar o direcionamento dos animais, o viaduto foi cercado de arame galvanizado de 2,2 metros de altura ao longo de 100 metros de extensão para cada lado dos acessos. Espécies arbustivas e de pequeno porte foram plantadas nas laterais.

Segundo o Ibama, outras 30 passagens, entre viadutos e túneis, foram instaladas ao longo dos 100 quilômetros do ramal e já existem registros do trânsito de capivaras, tatus, jaguatiricas, tamanduás-bandeira, cachorros do mato, cutias, iguanas e gatos-mouriscos.

Atropelamento de fauna

Estradas e ferrovias causam problemas diretos e indiretos à fauna. De forma direta, ocasionam mortalidade aos animais, acarretando a perda de espécies por atropelamento. Indiretamente, geram o efeito barreira, pois os indivíduos não são encorajados a atravessar estradas e rodovias, e por conta disso, problemas como isolamento e perda de variabilidade genética são crescentes, acarretando extinções locais e regionais.

A minimização do problema, principalmente em ramais que cortam áreas florestais, é a construção de passagem de animais, tanto túneis submersos quanto viadutos e passagens aéreas.

O atropelamento de fauna é um problema ambiental sério, responsável por ceifar a vida de 475 milhões de animais silvestres vertebrados por ano nas estradas brasileiras, segundo estimativas produzidas pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas.

FONTE: oeco

15/05/2017

Operação devolve mais de 70 aves à natureza na região de Rio Preto

Maravilha!!!! é uma pena nossa lei tão branda....
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Mais de 70 aves foram apreendidas na Operação “Revoada”, na tarde desta quinta-feira (11), em mais de 20 cidades da região de São José do Rio Preto (SP). 

De acordo com informações da Polícia Ambiental, os animais estavam sendo mantidos de forma irregular em cativeiro. 

A operação teve como objetivo fiscalizar os criadores legalizados e os locais que foram alvos de denúncias. A ação conseguiu devolver 75 aves à natureza. Os pássaros que não puderam ser soltos vão ficar no Bosque Municipal. Ainda segundo a polícia, manter animais silvestres em cativeiro de forma irregular é crime.

 
Fonte: G1 - TV TEM 13/05/17

13/05/2017

Centro de reabilitação na Zona Oeste recebe animais encontrados pela população

Sinceramente, eu não acho justo eles ignorarem que este Centro de Reabilitação é da Universidade Estácio de Sá. Pelo jeito que o jornalista falou, me pareceu que há algum convênio da Prefeitura do Rio com a Universidade porque, segundo ele, é só ligar para 1746 (prefeitura), que os animais serão encaminhados para lá. 
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O bairro de Vargem Grande possui um centro de reabilitação de animais, que recebe animais encontrados pela população.

11/05/2017

PF investiga grupo que caçou 170 animais silvestres ilegalmente

Pois é..... e precisa lei para permissão de caça? não me faça de palhaça...... quero ver estes caras pagando o preço desta caçada..... quero ver....
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A Polícia Federal (PF) desencadeou nesta sexta-feira (5) a operação Dia da Caça, para combater a caça ilegal de animais silvestres em cinco cidades dos estados de Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Segundo a corporação, o grupo investigado caçou pelo menos 170 bichos, inclusive de espécies em extinção.

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva. Os alvos estavam nas cidades de Arcoverde (PE), Campo Largo (PR), Joinville (SC), Cruzeiro (SP) e Lorena (SP). A PF não divulgou qual a finalidade da caça e se os acusados tinha alguma relação entre si.

A investigação foi motivada por uma denúncia. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a confirmou ao constatar que pessoas postavam nas redes sociais vídeos e fotos de caça não autorizada. Os investigados responderão pode crimes de maus tratos, caça ilegal de animais e porte de arma de fogo.

FONTE: jb

06/05/2017

Campanha da ONU contra caça e tráfico de vida silvestre ganha o ‘Oscar da Internet’

A campanha é super legal. Você pode colocar sua foto. Quem puder fazer, me fala? estou sem câmera no meu celular. Siga as instruções do Link.
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Criada pela ONU Meio Ambiente para conscientizar as pessoas sobre as consequências catastróficas da caça e tráfico ilegais de vida silvestre, a campanha ‘Feroz pela Vida’ foi eleita pelo público para receber um dos Webby Awards – premiação conhecida como o “Oscar da Internet”. Iniciativa das Nações Unidas teve apoio de Gisele Bündchen, Ian Somerhalder, Gael García Bernal, Neymar Jr. e outras celebridades que mobilizaram as redes sociais, alcançando mais de 1 bilhão de pessoas.


Criada pela ONU Meio Ambiente para conscientizar as pessoas sobre as consequências catastróficas da caça e tráfico ilegais de vida silvestre, a campanha “Feroz pela Vida” foi eleita pelo público para receber um dos Webby Awards – premiação conhecida como o “Oscar da Internet”. A iniciativa da agência das Nações Unidas levou o prêmio na categoria “Verde” da competição, que teve seus resultados anunciados nesta semana (25).

A “Feroz pela Vida” convoca usuários da rede mundial de computadores a se colocar na pele de um animal ou planta em risco de extinção por causa de atividades predatórias e comerciais ilícitas. Por meio do site do projeto, é possível criar um avatar com uma foto pessoal e a imagem da espécie selecionada a partir de um teste online.

A campanha recebeu o apoio de embaixadores da Boa Vontade da ONU Meio Ambiente, como a modelo brasileira Gisele Bündchen e o ator norte-americano Ian Somerhalder. Outras celebridades, atletas e ativistas também se uniram à causa, como a ambientalista britânica Jane Goodall, o ator mexicano Gael García Bernal, o jogador de futebol Neymar Jr., o ator norte-americano Adrian Grenier e o cantor libanês Ragheb Alama.

Com a ajuda dos famosos, a iniciativa alcançou mais de 1 bilhão de pessoas e registrou mais de 4,5 milhões de interações nas redes sociais. Doze mil indivíduos assinaram o compromisso da “Feroz pela Vida” contra o comércio ilegal da vida selvagem – o que implica não apenas se opor à matança de espécimes silvestres, mas também recusar a compra, recolhimento ou doação de produtos feitos com matérias-primas originárias da caça e venda ilícitas.


Em 2017, o Webby Awards chega à sua 21ª edição. A competição recebeu inscrições de 13 mil projetos concorrentes e mais de 3 milhões de votos do público. A premiação reconhece as melhores produções em vídeo, sites, campanhas e outros formatos concebidas para a internet.

A vitória da “Feroz pela Vida” vem logo após o sucesso da iniciativa em outro prêmio, o Hermes Creative Awards. O projeto da ONU Meio Ambiente foi reconhecido em três categorias – medalha de platina por site na categoria de iniciativas sem fins lucrativos, medalha de ouro para campanha de comunicação e marketing e ouro também no quesito capacidades interativas.

A ONU Meio Ambiente lembra que o tráfico ilegal de vida silvestre é responsável pelo assassinato de milhares de animais. De 2010 a 2012, cerca de 100 mil elefantes foram mortos por conta do valor de suas presas. De 1970 a 1992, 96% de todos os rinocerontes do mundo desapareceram, vítimas da caça ilegal. Nos últimos anos, o animal deixou de ser visto em vários países onde, antes, ele era uma espécia nativa.

Também no século passado, 95% da população de tigres foi dizimada. Atualmente, existem apenas 3,5 mil espécies vivendo em seu habitat natural. A lista, alerta a agência da ONU, continua: só sobraram cerca de 4 mil leopardos-das-neves na Ásia Central, após anos de matança; em anos recentes, 1 milhão de pangolins foram mortos na África e na Ásia.

A caça e comércio ilegais também ameaçam a vida dos próprios seres humanos, pois a extinção de espécies está associada à escassez de meios de subsistência fornecidos por ecossistemas equilibrados, além ser responsável pela eliminação de recursos para o setor de turismo.

Outro perigo é o uso dos lucros do mercado ilegal no financiamento de outras atividades criminosas, como terrorismo. No passado, foi comprovado que a venda de presas de elefantes sustentou grupos extremistas, e a exploração ilícita de recursos naturais, incluindo da vida silvestre, liberou verba para entidades armadas de 18 guerras civis desde 1990.

Confira a lista completa de celebridades que apoiaram a “Feroz pela Vida” clicando aqui.

A campanha foi financiada com contribuições do governo da Noruega, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), bem como de outros colaboradores como a Discovery Communications, a Highlands Coffee, a Kenya Airways e a empresa de videogames Rovio, do jogo Angry Birds.

FONTE: nacoesunidas

05/05/2017

Em 3 anos, mais de 1,6 mil animais silvestres foram salvos em MT

Com a quantidade de traficantes e caçadores que andam a solta, tanto trabalho acaba sendo inócuo.... que coisa mais triste..... De qualquer maneira, é muito legal o que policiais fazem....
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Os animais merecem respeito. Com esse lema, o Batalhão da Policia Militar de Proteção Ambiental de Mato Grosso (BPMPA) tem resgatado, salvando e protegido como verdadeiros heróis ecológicos há 34 anos.

De 2015 a 2017, o batalhão resgatou 1.631 animais silvestres. Desse total, 1.246 foram reintroduzidos ao meio ambiente, 272 estavam com sequela permanente e 113 morreram devido às condições extremas em que foram resgatados.

Somente nos três primeiros meses deste ano, o batalhão realizou 159 resgates de animais. Desse total, 70 já foram devolvidos ao meio ambiente. Ainda nesse primeiro trimestre, a unidade confeccionou 532 boletins de ocorrência, 741 Autos de Inspeção, 91 Autos de Infração, 164 Termos de Apreensão, 65 de notificações e 44 de embargos e interdições.

O resgate dos dois felinos são apenas algumas dentre centenas de ocorrências atendidas pelo Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental em Mato Grosso.

No ano passado, a unidade resgatou quatro jaguatiricas, duas onças pardas e duas onças pintadas, entre os 851 resgates de animais realizados. Desse total de animais, 498 foram devolvidos ao meio ambiente.

O Batalhão atua desde o ano de 1983 em Mato Grosso, nas atividades de policiamento e fiscalização ambiental, na proteção da fauna, flora, recursos hídricos e florestais, das águas e mananciais, na repressão da poluição, caça e pesca ilegal, queimadas e desmatamento não autorizados.

O efetivo é de 200 policiais militares, distribuídos nas unidades de Cuiabá, Várzea Grande, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Bugres, municípios que abrangem diversidades de rios, áreas do pantanal mato-grossense e áreas de fronteira propensa ao tráfico de animais silvestres.

A unidade realiza operações própriaS e em apoio a outros órgãos, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), além da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

O comandante do batalhão, tenente-coronel PM Rodrigo Eduardo Costa, afirma que grande parte das ações da unidade é provocada por denúncias. “Mas realizamos também operações tanto terrestres como fluviais, e ações em apoio aos órgãos”, disse. Atualmente o BPMPA está com 123 animais que foram resgatados.

Fauna

RD News visitou o batalhão e encontrou entre os animais araras, papagaios, baitacas, maracanás, periquitos, gaviões, falcão, coruja, gralha azul, canário da terra, macaco prego, onças parda e pintada, e veado são algumas das espécies que estão em processo de recuperação no batalhão para posterior reintrodução ao meio ambiente.

Para realizar os primeiros cuidados a esses animais que, na maioria das vezes, são resgatados em condições de maus tratos, o batalhão conta com o Centro de Triagem de Animais Silvestres.

O responsável, 3º sargento PM Joelson de Paula, explica que quando o animal resgatado chega ao batalhão é recolhido no Centro de Triagem, onde é feita a observação do animal. “Se percebermos algum comportamento diferente do que o comum daquele animal, ele passa para o setor de patologia para verificar a origem daquela anormalidade”, disse.

O sargento explica que, os animais chegam ao batalhão nas mais diversas situações, por isso passam por uma quarentena antes de entrar na unidade. “Ele pode vir com uma bactéria ou uma doença que pode comprometer os plantéis que já estão no batalhão. Por isso, eles passam por uma triagem e os primeiros cuidados para posterior reintrodução”, contou.

Os animais resgatados, na maioria das vezes, possuem sequelas permanentes. No Centro de Triagem é feito o primeiro atendimento e depois são encaminhados aos hospitais veterinários da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ou Universidade de Cuiabá (Unic).

As espécies de animais resgatados variam de acordo com o período do ano. Em período chuvoso, são mais comuns os resgates de serpentes, marsupiais e mamíferos. Já entre setembro e outubro, são mais frequentes os resgates de aves, que estão em fase de procriação, como as araras, papagaios, periquitos, que são os alvos mais escolhidos pelos traficantes.

“Uma vez que o batalhão intensifica a fiscalização, tanto nas rodovias quanto em barreiras policiais, aumenta a quantidade de apreensão desses animais em contrabando”, disse o sargento.

Atendimento

O médico veterinário voluntário do Centro de Triagem de Animais Silvestres do batalhão, John Beaumont realiza o primeiro atendimento dos animais resgatados. Ele está há quase um ano atuando no batalhão e conta que, desde então, cuidou de 380 casos.

O mais raro que ele atendeu foi o de uma arara azul que chegou no dia 18 de março deste ano. O animal estava sendo criado em cativeiro e chegou ao batalhão com algumas sequelas. “Ela estava com o comportamento alterado, não conseguia manter o equilíbrio”, contou.

O profissional explicou que os animais mantidos em cativeiro desenvolvem comportamento alterado porque muitas vezes não recebem estímulos mentais necessários para a sua espécie.

O resgate de animal geralmente é feito por meio de denúncia, por meio do número 190. “Temos uma equipe para fazer esse resgate 24 horas por dia. Nossa principal missão é retirar o animal para que ele não sofra danos maiores, colocar a população em tranquilidade e devolver esse animal ao meio ambiente”, explicou o comandante do batalhão.


Animais por Sedex
O sargento ressaltou ainda a nova modalidade de tráfico de animais silvestres, que é feito por meio dos Correios. “Esse ano já fizemos três apreensões que foram acionadas diretamente pelos Correios, por meio de Sedex. São animais exóticos, como serpentes e aracnídeos”, falou.

O batalhão não atende apenas casos de resgate de animais que seriam traficados, mas também de entrega voluntária. “Muitas vezes, a pessoa pega um animal pela beleza, mas não conhece o comportamento desse animal. Quando ele é filhote, é mais tranquilo. Quando começa a crescer e desenvolver o seu instinto natural da espécie, ele deixa de ser agradável e, nesse momento, o que acontece é a entrega voluntária”.

Segundo o sargento, hoje o contrabando de animais silvestres no Brasil está em terceiro lugar entre as modalidades mais rentáveis de crime, ficando atrás apenas do tráfico de drogas e de armas.

“Mato Grosso está na área central do País, e por isso temos várias saídas, várias rotas de fuga para o tráfico, e todos os dias estamos combatendo esse crime. Diariamente, temos animais trazidos para o batalhão, que são resgatados não somente por nós, mas também por outras instituições”, contou.

FONTE: rdnews

29/04/2017

Animais apreendidos pela Polícia Ambiental ganham casa nova em Curitiba


O que fico só pensando é naqueles que não tem a sorte de serem resgatados, tratados e com a probabilidade de uma vida digna. Estes aí estavam com traficantes em Londrina.
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