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07/07/2017

Zoológico de Brasília investe na readaptação de animais para soltura

Todo zoológico deveria investir na readaptação... até porque tem o aspecto pedagógico perante a sociedade. 
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Trabalho envolve avaliação criteriosa para saber se o bicho está apto ou não à vida livre. É o caso do tamanduá-mirim Amadeu, que recebe cuidados especiais antes de voltar à natureza

Amadeu chegou desnutrido e desidratado, sentindo falta dos cuidados da mãe. O tamanduá-mirim, que está na Fundação Jardim Zoológico de Brasília há três meses, foi levado por uma equipe do Batalhão de Policiamento Ambiental. Hoje, recebe cuidados especiais para ficar saudável e apto a voltar à natureza.

O filhote é um dos que participam do programa de reabilitação e soltura da fundação. A iniciativa faz parte das prioridades adotadas para conservação de espécies. “Nossa grande meta é que os animais possam voltar à natureza”, resume o diretor-presidente do Zoológico, Gerson de Oliveira Norberto.

Segundo a zootecnista Ana Raquel Gomes Faria, o maior desafio é quando eles são encaminhados à fundação ainda bebês. Os filhotes, como é o caso do Amadeu, exigem cuidados específicos para que não se acostumem com os humanos e desaprendam a viver livres.

Na maior parte, os bichos chegam órfãos e ainda pequenos. “Esse é o nosso grande desafio, pois, dependendo do tamanho, eles podem ficar muito agarrados à gente”, explica Ana. As espécies que mais chegam ao zoológico são tamanduás, principalmente nesta época do ano, por conta do aumento de queimadas.

Para evitar apego, os servidores adotam novas técnicas, de forma a reduzir o contato direto com os animais. Eles recebem bichos de pelúcia e são estimulados a se alimentar sozinhos. Amadeu, por exemplo, faz caminhadas diárias pelo jardim, acompanhado de longe pela equipe.

"Ele (tamanduá Dudu) precisa ouvir nosso coração, sentir nossa respiração, para que se recorde da mãe"
Verônica Pimentel, agente de Conservação e Pesquisa do Zoológico de Brasília

O objetivo é que, dessa forma, os animais cresçam mais independentes. Antes de serem soltos, passam por avaliação para ver se estão com habilidades para procurar comida e se defender de predadores. Amadeu deve passar pelo processo em seis meses.

Alguns não conseguem independência facilmente. Dudu é um tamanduá-bandeira e está há pouco mais de uma semana sob os cuidados do berçário do zoo. Por sentir falta da mãe, o filhote, de pouco mais de um mês, precisa passar mais tempo com os servidores.

O objetivo é evitar estresse e o desenvolvimento de algum problema de saúde. “Ele precisa ouvir nosso coração, sentir nossa respiração, para que se recorde da mãe”, explica a agente de Conservação e Pesquisa Verônica Pimentel.

Quando ocorre a soltura
Quando os bichos chegam já adultos, o processo é mais simples. Eles recebem os cuidados necessários e são soltos o mais rápido possível. “Quanto menos tempo o animal passar por aqui, melhor”, avalia a zootecnista. Nesses casos, a soltura fica mais fácil, uma vez que eles já têm procedência e um lugar para onde voltar.

Outro grande desafio para que os animais possam ser soltos é a falta de áreas de preservação disponíveis. Antes de definir um local para onde levar determinada espécie, é preciso checar se aquele indivíduo não afetará o equilíbrio do ecossistema.

Segundo o diretor-presidente do zoológico, Gerson de Oliveira Norberto, atualmente, cerca de 120 animais estão prontos para serem soltos. “O que falta é a determinação de um lugar para que eles possam ir para a vida livre”, detalha.

Essa análise, explica, é feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), no caso do Distrito Federal.

Mesmo quando livre, essa população continua acompanhada pela equipe do zoológico. A ideia é checar se o bicho está se adaptando e conseguindo tomar as atitudes necessárias à sobrevivência.

Vítimas de tráfico são comuns no zoo
De acordo com estimativa da fundação, a maior parte dos animais que chega é vítima de tráfico. “O processo de retirada da natureza e venda de um animal é muito mais rápido do que a recuperação dele”, esclarece o dirigente. “Depois de seis meses fora da vida livre, ele já perdeu bastante tempo de aprendizado.”

"O processo de retirada da natureza e venda de um animal é muito mais rápido do que a recuperação dele"
Gerson de Oliveira Norberto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília

A recuperação e readaptação desses bichos demanda muito tempo e dedicação. O prazo, no entanto, varia de acordo com cada espécie. Os répteis, que não têm dependência da mãe, não costumam guardar vínculo com o ser humano e são os que podem ser soltos mais rapidamente.

O prazo gira em torno de dois anos. Nascido em março no próprio zoo, um filhote de cascavel, por exemplo, já se prepara para a natureza. Daqui a duas semanas, a equipe também se despedirá de uma jiboia, que fez parte do plantel por mais de três anos. Ela chegou com uma lesão e teve a soltura autorizada.

Papagaios podem ser soltos no Sul
Depois dos répteis, as espécies com mais facilidade na readaptação são as aves. No entanto, araras e papagaios, por serem mais cognitivos, necessitam de um tempo maior de trabalho.

Em projeto do Instituto Espaço Silvestre, o zoo de Brasília mandará nos próximos dias um casal de papagaios do peito roxo ao Paraná, para avaliação antes de serem soltos. Caso não estejam aptas a voltar à vida livre, as aves retornarão a Brasília. A espécie, ameaçada de extinção pelo desmatamento, é nativa do Sul do Brasil.

Acompanhamento dos animais em vida livre
O trabalho que antecede a libertação dos bichos é minucioso e muitas vezes conta com a ajuda do visitante. “O animal começa sendo avaliado no nosso recinto quando chegam os visitantes”, conta Noberto. “O público é um balizador para a nossa análise.”

O procedimento envolve ainda troca de dieta e ida para locais com contato ainda mais restrito. “O animal não passa fome, sede ou qualquer estresse”, esclarece o diretor-presidente.

A mudança na dieta se dá aos poucos. “Ele vai rejeitar a princípio, mas a gente insiste, como se fosse uma criança”, compara. No entanto, apesar de todo o cuidado, alguns animais não conseguem se acostumar ao novo estilo de vida e são encaminhados a outros programas.

Atualmente, o zoológico mantém, também focado na preservação de espécies, programas de reprodução e educação ambiental. “Precisamos entender o comportamento biológico do animal e olhar o ponto de vista dele, pensar o que é melhor dentro da realidade dele”, diz o assessor de Conservação e Pesquisa Igor Morais.

FONTE: agenciabrasilia

13/09/2016

Tratada pelo zoo do DF, loba 'ensaia' 40 minutos para voltar a mata

São cenas inesquecíveis, não? devolver o animal a sua vida livre é de fazer os corações baterem muito mais felizes.....
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O Zoológico de Brasília e o Ibama devolveram à natureza nesta sexta-feira (9) quatro cobras (duas cascavéis, uma jiboia e uma cobra-cipó com nove ovos), uma loba-guará, um ouriço-cacheiro, um tamanduá-mirim e um saruê (gambá). 


Os animais eram tratados por técnicos do Ibama e foram soltos em uma área de cerrado em uma propriedade privada em Goiás. Na hora de ser reintroduzida a seu habitat, a loba-guará não queria

31/05/2016

Morre Dengo, o querido e polêmico leão do Zoo de Brasília

Desde 2011 publicamos sobre o leão Dengo. Veja só: LEÃO DENGO LEVA UM FORA DA AMADA ELZA... Em agosto houve uma tentativa de levá-lo para o Rancho dos Gnomos. Confiram em PETIÇÃO para o zoológico de Brasília liberar leão e onça para o Rancho dos Gnomos
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O animal tinha 16 anos, sofria de aids felina e foi diagnosticado com artrose. Ele tinha sido resgatado por maus-tratos causados por um circo anteriormente.
O leão Dengo, um dos animais mais queridos e polêmicos do Zoológico de Brasília, morreu. O animal tinha 16 anos e exigia muitos cuidados. Por sofrer da aids felina, ser diagnosticado com artrose e ter sido maltratado anteriormente por um circo,

20/01/2016

Animais reabilitados pelo Zoológico de Brasília são devolvidos à natureza

Parece que o Zoológico de Brasília está melhorando. É isso mesmo? que bom!!!!! Veja o vídeo ao final.
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Resgatados no último ano, eles receberam atendimento médico no hospital da fundação

Ele foi encontrado desnutrido, abatido e com uma ferida aberta na perna esquerda, possivelmente por ataque de outro animal. Após passar por tratamento no Hospital Veterinário da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, um ouriço-cacheiro fêmea, que chegou ao local em outubro de 2015, já quase sem espinhos no corpo

10/09/2015

Leão e onça do Zoo de Brasília, segundo Frank Alarcon, não vão mais para o Rancho dos Gnomos

ATUALIZAÇÃO em  11/09/15
GDF volta atrás e veta transferência de leão de zoo para santuário em SP 
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No Youtube, conheci o Canal do Frank Alarcon, que é o representante da Cruelty Free International no Brasil. 

Fiquei apatetada com o que li, porque, na metade do mês de agosto, foi considerado uma vitória o resultado de uma negociação de representantes da proteção animal, deputados

13/08/2015

Ativistas protestam contra maus tratos no Zoológico de Brasília




Tem mais é que meter bronca.... que absurdo..... Mesmo liberando o leão e a onça para o Rancho dos Gnomos, tem os outros animais que passam por este perrengue todo... tem mais é que fechar esta espelunca.
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DF no Ar - 10/08/15
Viveiros sujos e alimentação inadequada estão entre as denúncias feitas contra o zoo.

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