Há poucos dias publicamos sobre um casal na China que foi pego com dois filhotes para serem vendidos. Daí eu informei que as mães dos pequeninos estariam mortas. Hoje, lamentavelmente, constatamos o tráfico no mercado interno brasileiro que fez vítima 4 mães que perderam a vida e seus filhotes.... Malditos!!!!! Só quero ver se a polícia vai a fundo nesta investigação.....
Repito: quero ver o tal casal pagar a multa.... Estou p´ra ver um caso.... Quem souber me manda? até aquela enfermeira infeliz que espancou a yorkshire Lana teve sua multa reduzida por duas vezes.... Todo mundo recorre e aí vai baixando, baixando, baixando que tudo vira só pena de doar 50 reais por mês a um orfanato..... É um país que envergonha todos os brasileiros vivos e mortos!!!!!
Minha Santa, olha p´ra estes pobrezinhos!!!!! Eu só quero ver este bandido pagar esta multa.... Neste país a coisa é de brincadeira. O cara vai alegar falta de dinheiro e vai acabar conseguindo um juiz qualquer para tirá-lo desta em troca de uma pequena quantia.... Alguém duvida? então procura um caso de traficante que pagou a conta e depois me conta....
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Varlei Weber, 29, foi preso por manter 112 filhotes de papagaios em condições precárias, dentro de uma caixa de geladeira escondida no meio do mato. A PMA (Polícia Militar Ambiental) chegou até o homem depois de denúncia anônima. O crime aconteceu em Jateí, distante 292 km de Campo Grande.
Segundo informações do boletim de ocorrência, os policiais faziam policiamento rural no assentamento Nova Esperança no fim da tarde de
Papagaios são as aves mais traficadas por conta desta habilidade de aprenderem o que ensinamos. Bem, o aprendizado junta com a inteligência delas e aí é que vem o drama de serem exploradas da maneira mais cruel possível. Enquanto não houver homens públicos decentes em nosso país, nenhuma política para combater o tráfico vai dar certo. Gostei foi da atual Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, que apesar de não citar a lava-jato em seu discurso de posse, afirmou que vai dar atenção ao meio ambiente. Não podemos reclamar do Janot, mas, se a Raquel se comprometeu agora é só cobrar.... Eitcha que isto é comigo mesmo!!!!!
Gente, desde que me enfiei de cabeça na causa da defesa animal, este homem já conhecia a trajetória deste traficante..... Agora, lhe é imposto ir todo mês a justiça e justifica suas atividades? é um deboche à nossa compreensão.... A família deste cara envolvida até a alma e nada é feito mesmo encontrando animais na casa de todos....
Não basta a questão do tráfico de animais, o tal deputadinho nojento lá em Brasília quer liberar a caça!!!! gente, eu fico pensando na dimensão da tragédia que será se este PL for aprovado.... Vou para Marte!!!!!
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Objetos como gaiolas, alçapões e armas foram encontrados com moradores da região.
Armas e armadilhas para capturar animais silvestres foram apreendidas durante uma operação de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) em Murici, interior de Alagoas. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (25), mas a operação foi realizada na última quinta (24).
De acordo com o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA), que participou da operação, foram apreendidas 14 espingardas, 6 trabucos, 60 munições, 45 gaiolas, 10 alçapões, 13 armadilhas para pegar tatus, além de duas motosserras. Além disso, 27 aves que foram encontradas em gaiolas foram resgatadas. Todo o material apreendido pertencia a moradores da região.
A equipe do ICMBio lavrou cinco autos de infração, porque as irregularidades foram encontradas na Estação Ecológica de Murici, que é uma Unidade de Conservação. Além dos dois institutos, a ação contou com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).
Agora está facinho mesmo. Noutro dia uma pessoa me denunciou um telefone que oferecia vários animais silvestres. Mandei para a Polícia Federal.
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Seis meses depois das operações promovidas pela Comissão do Cumpra-se da Assembleia Legislativa e pela Polícia Militar — com nove prisões —, o deputado estadual Carlos Minc (sem partido) descobriu que o tráfico de animais silvestres pela internet continua a pleno vapor.
Só na página “Rolo de Pássaros”, que teria sido desarticulada em outubro — depois de três meses de investigações —, Minc verificou 23 novas postagens oferecendo centenas de aves.
Há pássaros cujo preço chega a atingir R$ 2.800. E os traficantes estão vendendo até “anilhas do Ibama” — certificado de registro expedido pelo governo federal — para “legalizar” as espécies capturadas.
Novo rumo
“Antigamente os traficantes vendiam animais silvestres na Feira de Caxias, mas com as novas tecnologias, eles migraram para a web. Mas o crime ambiental é o mesmo”, diz Minc.
O deputado conta que a Comissão do Cumpra-se planeja uma campanha com a participação de artistas e o seguinte mote: “Não compre pássaros na internet — para cada um vendido, dez morrem na captura e no transporte”.
Mais de 70 aves foram apreendidas na Operação “Revoada”, na tarde desta quinta-feira (11), em mais de 20 cidades da região de São José do Rio Preto (SP).
De acordo com informações da Polícia Ambiental, os animais estavam sendo mantidos de forma irregular em cativeiro.
A operação teve como objetivo fiscalizar os criadores legalizados e os locais que foram alvos de denúncias.
A ação conseguiu devolver 75 aves à natureza. Os pássaros que não puderam ser soltos vão ficar no Bosque Municipal.
Ainda segundo a polícia, manter animais silvestres em cativeiro de forma irregular é crime.
Tanto trabalho e risco do policial para, com certeza, ver o meliante sair da delegacia com um riso na cara.... Nossa legislação não prende já que o crime é de menor potencial ofensivo..... ô nojo!!!!!!!!!!!!!
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Polícia prende homem que usava a rede para negociar pássaros silvestres
Investigação. Pássaros que seriam vendidos por traficante preso na Baixada
RIO - Traficantes de animais silvestres ultrapassaram os limites da Feira de Caxias, conhecida por abrigar esse tipo de crime, e, agora, negociam aves pela internet. Para chegar até uma das quadrilhas, um policial da área ambiental da PM se passou, por quase um mês, por comprador.
Ele combinou um encontro na quarta-feira com o traficante, perto de um shopping em São João de Meriti, na Baixada. No local, Jonathan de Souza Tavares, foi preso em flagrante com 12 pássaros silvestres, que pretendia vender por R$ 500, cada, de acordo com o tenente Diego Vasconcelos, porta-voz da operação.
A venda de animais silvestres pela internet vem sendo monitorada há três meses por uma comissão especial da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) conhecida como "Cumpra-se". Para o deputado estadual Carlos Minc, presidente da comissão, o uso da internet é uma novidade nesse tipo de tráfico:
- Recebi denúncias de três pessoas diferentes falando de site de venda de animais - diz o deputado estadual, que agora pedirá ajuda à Polícia Federal. - Já fizemos a ação com a PM, e a investigação continua. Se esse tráfico está acontecendo no Rio, deve estar ocorrendo em vários outros estados também.
Este material publicado no último dia 12 de abril pela ONG Mongabay de jornalismo independente é espetacular.... Um documento, p´ra falar a verdade!!!! Colaboração: Helô Arruda -----------------------
Após 146 anos de operação, a Ringling Bros. e Barnum & Bailey está fechando seu circo, por conta de vendas de ingressos cada vez menores. Esse declínio nos negócios reflete um sentimento crescente entre os americanos de que os programas de circo envolvem tratamento inapropriado, se não desumano, dos animais, diz Julia Gallucci, uma primatologista que trabalha com a PETA.
Esse sentimento não é, contudo, atual em muitas partes da Ásia, onde certos países estão vendo um aumento de circos e outras formas de entretenimento focados em animais.
Um número crescente de zoológicos asiáticos e parques de safari estão montando mega- produções com macacos fantasiados - com jovens chimpanzés e orangotangos comumente forçados a posar com os visitantes em trajes de palhaço, ou com comportamentos humanos, dança e patinação para entreter o público. Em contraste, a Ringling parou suas apresentações de grandes macacos nos anos 90.
Técnicas de treinamento e condições de cativeiro nesses jardins zoológicos asiáticos e parques estão levantando graves preocupações de bem-estar animal, enquanto o comércio ilegal usado para obter grandes macacos em extinção para o entretenimento asiático é uma bandeira vermelha para conservacionistas da vida selvagem.
Em teoria, os zoológicos asiáticos e os parques de vida selvagem devem ser capazes de criar grandes macacos em cativeiro ou legalmente adquirir animais criados em cativeiro do exterior para seus shows. Mas, como a evidência relatada abaixo sugere, muitos dos animais que aparecem em apresentações asiáticas foram, e continuam a ser, ilegalmente arrebatados da natureza como bebês.
TRAFFIC, a rede internacional de monitoramento do comércio de animais selvagens, publicou recentemente um relatório detalhando a demanda de macacos em atrações de vida selvagem na Malásia Peninsular e na Tailândia. Eles mostram que uma proporção significativa de grandes macacos destas atrações estão vindo da natureza ou são de origem desconhecida devido à manutenção de registros alterados. Os autores descobriram, por exemplo, que enquanto 57 instalações tailandesas exibiram 51 orangotangos, os seus livros genealógicos só mostravam registros de 21 dos animais.
Da mesma forma, um grupo de bem-estar animal baseado na China - que prefere o anonimato por causa de investigações secretas em andamento - acredita que a maioria dos grandes macacos em shows de animais chineses se originou na natureza. Na verdade, alguns chegam até mesmo a divulgar que os chimpanzés que eles apresentam começaram suas vidas na África.
Embora dois ministérios chineses proíbam o uso de animais em mostras de circo, o grupo de bem-estar animal registrou 11 parques safari chineses ou zoológicos usando chimpanzés em performances. Destes, pelo menos seis apresentaram chimpanzés selvagens.
Daniel Stiles gerencia o projeto para acabar com a Escravidão dos Grandes Escravos (PEGAS), e vem investigando o comércio de grandes símios há quatro anos. Ele fez várias viagens ao Oriente Médio, China e Sudeste Asiático desde 2013, onde observou um aumento em shows de circo com chimpanzés e orangotangos.
Os shows de circo da China são os mais sofisticados e de grande escala, diz Stiles, e eles atraem multidões. Durante o recente Ano Novo Chinês, o Grupo Chimelong teria recebido 30 milhões de visitantes em seus parques em um único dia.
O estudo da TRAFFIC e outras investigações secretas na China demonstram que os espetáculos com apresentações de animais são de fato difundidos, mas não necessariamente que os proprietários de zoológicos e circo estão agindo em ignorar as leis internacionais de tráfico. Os importadores chineses são provavelmente cúmplices, mas mesmo eles poderiam, teoricamente, ser ignorantes da violação da lei porque a falsificação de registros só foi provada no extremo africano da cadeia de suprimentos. Autoridades chinesas e tailandesas não responderam aos pedidos de comentários para esta história.
Os grandes macacos jovens são inicialmente traumatizados quando capturados na África, depois novamente por serem traficados (muitas vezes sem alimentos ou cuidados adequados) para a Ásia. Eles são posteriormente alojados em jardins zoológicos, circos e parques de animais em condições aparentemente terríveis - privados de atenção adequada, afeto, e da companhia de outros macacos, algo que é necessário para o desenvolvimento saudável entre essas espécies sociais. Regimes de treinamento severo só compõem o trauma.
Grandes macacos tirados da vida selvagem quando crianças são excepcionalmente vulneráveis. E seu primeiro ano de vida é fundamental para seu desenvolvimento saudável, explica Stephen Ross, diretor do Centro Lester E. Fisher para o Estudo e Conservação de Macacos no Lincoln Park Zoo em Chicago.
Os treinadores de atrações asiáticas com animais geralmente usam jovens chimpanzés e orangotangos com apenas alguns meses de idade em fotos de divulgação. Os animais são treinados para aparecer com os visitantes pelo pagamento de uma taxa. Então, à medida que os primatas envelhecem, eles são treinados para atuar em shows que apresentam truques não naturais que vão desde lutas de boxe de falsas até círculos de dança.
Os chimpanzés são aprendizes sociais, explica Gallucci, então jovens chimpanzés em cativeiro muitas vezes imitam os comportamentos dos seus detentores. No entanto, Gallucci e Ross ambos acreditam que o treinamento exigido para shows de primatas coreografados quase sempre requer abuso de animais.
Stiles concorda: "Para treinar esses animais para executar, os detentores quase certamente precisam ter os animais em submissão, recompensando o bom comportamento com os alimentos, o que significa que eles não estão apenas traumatizados: eles também estão subalimentados".
Ross estudou extensivamente o comportamento de chimpanzés em cativeiro, comparando o dos chimpanzés mantidos como animais de estimação ou artistas nos primeiros anos contra comportamentos exibidos por animais que tiveram maior exposição a outros chimpanzés enquanto jovens. Ele descobriu que os chimpanzés adultos criados por pessoas, e com exposição limitada a outros macacos, são menos extrovertidos como adultos - mesmo depois de anos de desfrutar de condições melhoradas, como as oferecidas pelos santuários. Essa tendência à introversão perturba a habilidade do animal de socializar corretamente com outros chimpanzés. A perda resultante de tendências selvagens significa que há zero chance de estes primatas nunca ter sido devolvido em segurança à natureza.
Ross também descobriu uma grande diferença entre como as audiências percebem os animais de desempenho e seus contrapartes selvagens - com a familiaridade que conduz a uma opinião diminuída na urgência para a conservação.
Em um estudo, os pesquisadores descobriram que o público que muitas vezes viu chimpanzés em comerciais e na televisão assumiu automaticamente que esses animais "comuns" eram mais numerosos e menos ameaçados do que outras espécies de macacos. Parece provável que se os espectadores asiáticos fizerem o mesmo raciocínio lógico, eles vão ter dificuldade para entender a necessidade de conservação de grandes macacos ou para perceber os efeitos prejudiciais que as atrações animais têm em primatas cativos.
À medida que os macacos envelhecem, tornam-se menos desejáveis aos seus senhores. Os primatas adultos são mais difíceis de controlar, para não mencionar mais fortes, o que os torna mais perigosos para o público e os detentores.
Os chimpanzés adultos são particularmente perigosos: em 2009, um chimpanzé de estimação que vive em Connecticut atacou um amigo de seu dono, quase matando-o. O evento ajudou a mudar as atitudes americanas sobre a conveniência de manter chimpanzés como animais de estimação.
A TRAFFIC se pergunta o que acontece com os macacos que se apresentam na Ásia uma vez que entram na "aposentadoria". "Não está claro o que acontece aos animais uma vez que eles são muito velhos para essas atividades". A TRAFFIC recomenda que as instalações notifiquem uma autoridade relevante do país cada vez que o animal está sendo aposentado, detalhando futuros "cuidados e habitação".
O fotojornalista e investigador Karl Ammann argumenta que na Ásia esses macacos costumam ser "aposentados" em pequenas gaiolas solitárias. Outros, diz ele, simplesmente desaparecem. Os afortunados passam o resto de suas vidas em santuários animais.
Acredita-se que o grande tráfico de macacos seja amplamente sub-relatado, e sua natureza geralmente ilegal torne difícil quantificar. Em um relatório de 2013, o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (PNUMA) identificou 1.808 grandes macacos selvagens ilegalmente entre 2005 e 2011, mas esses foram apenas os casos documentados. Muito mais certamente entrou no mercado negro sem deixar rastros; Da mesma forma, vários estudos mostram que mais animais morrem durante a caça ou em trânsito do que jamais foram confiscados.
Em seu relatório, a TRAFFIC observa que "o número de macacos que aparecem no comércio é muito menor do que a quantidade que morre no processo de captura e trânsito até o consumidor final." Dados confiáveis são difíceis de encontrar, mas a TRAFFIC afirma que as mortes ocorrem em todas as fases da cadeia, desde a captura até o trânsito e a chegada ao comprador final.
O relatório do PNUMA faz eco a esses pontos, afirmando: "É provável que esses números sejam de fato uma subestimativa grosseira do impacto real do comércio ilegal". Para melhorar o monitoramento, o PNUMA insta os governos e ONGs a trabalharem juntos para manter e compartilhar registros.
Quando se trata de chimpanzés selvagens, sua organização social íntima significa que um grande número de adultos são mortos para cada bebê que é capturado. Uma investigação da BBC descobriu que 10 chimpanzés adultos são tipicamente mortos quando um bebê é arrebatado da natureza. O UNEP concluiu que até 15 grandes macacos morrem por cada indivíduo que entra no comércio ilegal. Os adultos são geralmente baleados e processados como carne de caça para consumo local, ou sua carne é enviada para cidades urbanas e, possivelmente, tão longe quanto a Europa. Crânios adultos e partes do corpo também são vendidos e transportados através da cadeia de fornecimento ilícito.
O grande tráfico de macacos é um problema que se agrava em países como Camarões, à medida que a atividade humana se expande para grandes habitats de macacos através de estradas de exploração madeireira e à medida que mais florestas são convertidas em plantações de dendezeiros e em outros usos na África e Sudeste Asiático. À medida que as oportunidades para encontrar e tirar animais da natureza aumentam, também aumenta a probabilidade de que os caçadores empobrecidos, bem como os caçadores sofisticados, muitas vezes fortemente armados, busquem grandes macacos para captura e venda a redes criminosas de tráfico.
O UNEP estima que o comércio ilegal deve ter removido 22,218 macacos das selvas entre 2005 e 2011. Estima-se que 34 por cento eram chimpanzés, enquanto 56 por cento dos grandes símios apreendidos pelas autoridades eram orangotangos. Os chimpanzés, com quem compartilhamos 98% de nosso DNA, estão em perigo, com uma população global de apenas 150 mil animais, segundo o World Wildlife Fund (WWF). Orangotangos estão pior: eles estão em risco crítico, e WWF estima que pouco menos de 120.000 permaneçam na natureza. No entanto, a Orangutan Foundation International aponta que os números reais podem ser consideravelmente menores.
Preocupantemente, o PNUA acredita que o grande comércio de macacos continua a crescer, em detrimento óbvio das populações selvagens. Parte desse crescimento é alimentado pela alta demanda de primatas jovens como animais de estimação (muitas vezes no Oriente Médio) ou como animais de execução na Ásia.
A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) é um tratado internacional que entrou em vigor em 1975 para assegurar que o comércio de plantas e animais selvagens não tenha um impacto negativo na sua sobrevivência. Atualmente, 183 países são signatários e todos são obrigados a promulgar leis internas para colocar o tratado em vigor.
Em um relatório de 2014, o escritório de advocacia DLA Piper observou que, embora todos os signatários tenham aprovado algum tipo de legislação para atender aos requisitos da CITES, essas leis nacionais às vezes ficam muito aquém do que é necessário, contêm lacunas legais ou são mal aplicadas.
Muitas vezes, as prisões são poucas e distantes entre si. O PNUA descobriu, por exemplo, que apenas 27 prisões foram feitas na África e na Ásia entre 2005 e 2011, período durante o qual mais de 1.800 grandes macacos foram documentados como sendo traficados ilegalmente. As acusações são incomuns, e as sentenças são frequentemente insignificantes, assim não inibem a atividade criminal futura. Como resultado, o comércio ilegal de vida selvagem está florescendo. É agora considerada a quarta forma mais valiosa de comércio ilícito (por trás de drogas, armas e tráfico de seres humanos), de acordo com o relatório do DLA Piper.
Tal como acontece com uma variedade de espécies, é importante notar que parte do comércio de grandes macacos ocorre legalmente. As espécies protegidas pela CITES estão listadas em três apêndices - I, II e III. O Apêndice I abrange espécies ameaçadas de extinção, espécimes que não podem ser comercializados internacionalmente, a menos que sejam importados para fins não comerciais. As espécies que poderiam se extinguir na ausência de um comércio estreitamente controlado estão listadas no Apêndice II. Embora todas as espécies de grandes macacos estejam listadas no Apêndice I, elas podem ser negociadas legalmente como se estivessem no Apêndice II se fossem criadas em cativeiro em instalações registradas na CITES.
Mas os comerciantes muitas vezes jogam com o sistema CITES, às vezes exportando grandes macacos através de falsificação de autorizações - alegando que os animais que estão vendendo foram criados em cativeiro quando foram de fato capturados. De acordo com Ammann, a corrupção generalizada torna a falsificação fácil.
Entre 2009 e 2011, a China importou a maior parte dos seus grandes símios da Guiné, utilizando as licenças que indicam que todos os animais comercializados foram criados em cativeiro. Os conservacionistas sabiam, no entanto, que a Guiné não tinha instalações de reprodução de macacos, por isso pediram à CITES para intervir. De fato, "a CITES não registrou instalações de reprodução de chimpanzés ou orangotangos para fins comerciais", explica o chefe da unidade legal e de conformidade da organização, Juan Carlos Vásquez.
Após a realização de uma investigação, a CITES concluiu que a Guiné estava falsificando licenças para exportar ilegalmente macacos capturados na natureza. Como resultado, a CITES suspendeu todo o comércio de espécies incluídas na CITES com a Guiné em 2013, e o chefe da Autoridade de Gestão do CITES da Guiné foi posteriormente preso por emissão fraudulenta de licenças (foi condenado mas posteriormente perdoado pelo Presidente do país).
A China, na outra extremidade da cadeia de suprimentos de chimpanzés da Guiné, não sofreu nenhuma consequência por essas violações, e as autoridades ali insistiram que não sabiam que os animais importados foram capturados. No entanto, Stiles e Ammann suspeitam que a China foi cúmplice. Independentemente disso, qualquer ação legal contra a China só poderia ter sido iniciada pelos próprios chineses sob suas leis domésticas, já que a importação já tinha ocorrido.
Como a China, a Tailândia também é signatária da CITES que aprovou a legislação nacional de conservação, mas a lei tailandesa não protege a grande maioria das espécies não nativas. E quando alguém é pego possuindo um animal ou planta legalmente protegida, o ônus da prova é do estado tailandês e não do indivíduo para mostrar a importação legal. De acordo com a TRAFFIC, a Tailândia está atualmente elaborando uma nova legislação que, se aprovada, protegeria espécies não-nativas. Durante uma reunião do Comité Permanente da CITES de Janeiro de 2016, a organização internacional incentivou todos os países a eliminar lacunas deste tipo.
Que coragem destes bandidos.... é uma tristeza mesmo.... humanos podres.....
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Caso aconteceu na Austrália; entre os animais estão duas tarântulas originárias do Brasil
SYDNEY — A alfândega australiana encontrou cobras, aranhas e escorpiões ao abrir duas caixas onde supostamente havia sapatos. A descoberta foi registrada no aeroporto internacional de Melbourne, em um carregamento enviado pelo correio a partir de um país da Europa, anunciou em comunicado a alfândega australiana.
No carregamento, os funcionários encontraram seis serpentes venenosas identificadas como víboras do templo, originárias do Sudeste da Ásia, três pítons reais e duas cobras hognose, além de duas tarântulas colombianas, cinco mexicanas e duas caranguejeiras rosa salmão, originárias do Brasil e considerada a segunda maior espécie de tarântulas do mundo, atrás apenas da aranha golias comedora de pássaros, que habita a Amazônia. Quatro escorpiões naturais da Ásia também estavam no pacote.
— Essa detecção parece ser uma tentativa clara de burlar as regras que existem para proteger a todos nós — disse secretária responsável pela biossegurança do Departamento de Agricultura australiano, Lyn O’Connell. — Qualquer um que se diga apreciador de animais e coloque répteis e aracnídeos num pequeno pacote e os mande pelos correios não tem os melhores interesses para os animais, ou para a Austrália, no coração.
Os animais foram detectados por uma máquina de raios-X. Apenas no ano passado, os controles de fronteira do Departamento de Agricultura da Austrália escanearam 12 milhões de pacotes dos correios e 4 milhões de passageiros, que resultaram na detecção de 3.500 casos que ameaçavam a biossegurança do país, com itens como “plantas e sementes, peixe fresco, lagartos, sapos e aranhas”, disse Lyn.
Espécies exóticas podem ameaçar espécies nativas de um país, por esse motivo o controle de fronteiras deve ser rigoroso. Uma investigação foi aberta para apurar a presença desses espécimes vivos. As autoridades acreditam que as encomendas eram destinadas a abastecer o mercado negro de animais.
A matéria mostra a realidade dos fatos. Será que nossas autoridades vão se mancar? duvido...... o policial que gosta de bicho sofre muito com esta situação....
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Durante um mês o programa Fantástico, da Globo, acompanhou o trabalho de fiscalização dos fiscais do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e a caça dos agentes aos maiores traficantes de animais silvestres do Brasil.
O Fantástico mostrou ontem (domingo 04/11) a situação de penúria que os animais passam, isso quando não morrem. Muitas vezes os animais são enviados dentro de caixas pelos Correios,
A multa para o safado foi de 9 mil? ele ganha isto com a venda de 2 papagaios para o exterior.... Outra ação desta operação foi esta:FPI do São Francisco resgata 2.040 animais no Sertão alagoano . Só dá pena é que os policiais fazem sua parte, mas, as leis do nosso país são uma vergonha.....
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Ação ocorreu na Bahia e nos estados de Alagoas e Sergipe.
Homem foi preso em casa, na cidade de Paulo Afonso.
Um homem de 57 anos que se passava por policial rodoviário federal aposentado, e que mantinha em cativeiro 18 animais silvestres sem autorização, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (30), na cidade de Paulo Afonso, na região norte da Bahia. Segundo a polícia, com o suspeito também foram encontradas 12 armas, apetrechos para caça e armadilhas capazes de
Mesmo atrasada vou registrar esta matéria mostrando que a polícia e órgãos ambientais tem trabalhado razoavelmente bem, mas, a incompetência para aplicar nossa legislação pela justiça, é lamentável......
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Além de aplicar 24 multas, agentes apreenderam 8 animais silvestres vivos e 12 mortos, incluindo espécies ameaçadas de extinção, 12 motos, armas e farta munição
Brasília (14/11/2016) – Agentes de fiscalização dos parques nacionais Serra da Capivara e Serra das Confusões acabam de realizar operação conjunta de combate à caça ilegal na região do Mosaico Capivara-Confusões, na região sudeste do estado do Piauí.
Realmente, vai ter atleta querendo levar "lembrancinhas" do Brasil...
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Principais aeroportos e o porto do Rio de Janeiro terão vigilância reforçada para evitar entrada e saída de espécies exóticas
Além dos animais e plantas, ação do Ibama foca no porte de ítens que usem fragmentos de animais nativos protegidos, como colares de ossos e quadros de borboletas
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) começou a monitorar os cerca de dois mil embarques e desembarques de voos internacionais previstos para ocorrer durante os Jogos Olímpicos
É uma coisa absurda para as autoridades mundiais ainda não tomarem uma decisão efetiva.... todo mundo sabe o que fazer, mas, cade o interesse..... Tome por medida aqui no Brasil que as coisas passam batidas pela justiça... As polícias estaduais e federal pegam os traficantes e eles saem do distrito rindo da cara deles... é um enxugar gelo revoltante.....
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O tráfico de flora e fauna selvagem no mundo movimenta 27 mil milhões de euros anualmente. Só as drogas e as armas faturam mais.
O tráfico ilegal de flora e fauna selvagem no mundo movimenta 27 mil milhões de euros anualmente, só superado pelo comércio clandestino de armas e drogas, disse este sábado um responsável do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
Em declarações à agência Efe, o responsável das espécies ameaçadas do WWF, Luis Suárez, explicou que a luta contra esta atividade ilícita é o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente que se comemora
China condenando um bando por tráfico é muito bom ser lido. Em seguida publico outra matéria falando que China e EUA estão conversando sobre penalidades contra as barbaridades que acontecem há milênios sem que ninguém puna exemplarmente os culpados. Estamos avançando, gente!!!!!
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Hangzhou, 8 jun (Xinhua) -- Trinta e duas pessoas foram condenadas a até 13 anos de prisão por tráfico de animais ameaçados de extinção na Província de Zhejiang, no leste da China.
Os condenados foram considerados culpados de tráfico de animais selvagens no valor de 100 milhões de yuans (US$ 15,2 milhões), incluindo pangolins, garras de urso e salamandras, em 10 províncias e cidades, anunciou na terça-feira o tribunal popular distrital de Yongjia.