O caso é sério, gente.... há anos atrás, até os bombeiros se negavam a atender e tirar cavalo caído em ribanceira de favela.... O IJV e o CCZ aqui do Rio sempre tiveram restrições por causa dos "donos" destes animais que, geralmente, são traficantes nas favelas..... Sempre acompanhei equipes destas guarnições, mediando o "conflito". No Morro Azul, favela da zona sul do Rio, junto com CCZ, uma vez saímos debaixo de tiros de metralhadora porque estávamos recolhendo cabras e porcos.... Infelizmente, para salvar o restante, tivemos que deixar uma cabra.... nem gosto de lembrar.... acho que foi em 1998..... Hoje em dia, deve estar um horror!!!!!! E nem sei se ainda tem malucas como eu.... credo!!!!
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Donos dos animais estariam intimidando os trabalhadores em Bauru, SP.
PM e Secretaria de Saúde afirmam que desconhecem do problema.
Animais soltos nas ruas e beiras de estrada deixaram de ser um perigo apenas para os motoristas em Bauru (SP). Funcionários do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) responsáveis em tirar os bichos de circulação também enfrentam riscos.
Segundo denúncia feita por um funcionário
do órgão ao TEM Notícias, ele e os companheiros de profissão já receberam ameaças de alguns dos donos desses animais. As autoridades alegam desconhecer a situação.
do órgão ao TEM Notícias, ele e os companheiros de profissão já receberam ameaças de alguns dos donos desses animais. As autoridades alegam desconhecer a situação.
Todos os dias o CCZ de Bauru recebe chamadas relacionadas a animais de grande porte circulando soltos em vias públicas. Os cavalos e bois recolhidos são levados para a sede do órgão onde ficam confinados por um período. O problema é que esse processo de capturar e abrigar os animais tem se tornado uma preocupação para quem trabalha no CCZ.
Pelo menos 12 funcionários da prefeitura atuam recolhendo animais das ruas da cidade. “Eles chega ameaça, fala que vai matar e vai descontar esse dinheiro. Chegou dois caras com um revólver para gente e outros quatro falando que se a gente não soltasse não ia sair também. Nós soltamos o animal. Temos família”, contou um dos funcionários que prefere não ser identificado.
Para a liberação do animal recolhido, os donos precisam pagar em no máximo cinco dias a taxa de apreensão. As diárias pela permanência do animal no CCZ e multas podem chegar a R$ 4.350 dependendo da reincidência. Por causa da cobrança dessas taxas, as intimidações ocorrem nas ruas e até dentro da sede do órgão.
“Isso é constante e com todos os funcionários. Quando é na portaria já foram ameaçados atendentes e falam que se aparecer na vila vão botar fogo no caminhão. A gente acaba ficando coagido. E não tem segurança, somos nós mesmos. A gente procura minimizar do jeito que pode”, informou o funcionário.
O homem também reclama de falta de apoio policial aos trabalhadores. “A gente chama a PM e eles muitas vezes nem aparecem. Já ficamos 40 minutos esperando a PM aparecer e nada”, disse.
Talvez por causa do medo, nenhum boletim de ocorrência foi registrado pelos funcionários. A Polícia Militar alega que fica à disposição para prestar suporte e segurança aos trabalhadores, mas como nenhuma queixa foi registrada tem dificuldade em tomar qualquer tipo de medida de proteção. “As solicitações chegam no 190. E aí é a Polícia Militar que aciona a zoonoses. A Polícia Militar apoio oficiais de justiça, a Secretaria do Planejamento. E necessitando do apoio da Polícia Militar, com certeza vamos prestar esse apoio”, informou o tenente Michel Prieto.
O CCZ pertence à Secretaria Municipal de Saúde, mas o secretario Fernando Monti também afirmou desconhecer as ameaças. “Não temos nenhum registro formal, nenhum boletim de ocorrência que documento que haja risco de agressão a pessoas. É claro que se houver riscos de agressões as pessoas, a gente pode tomar medidas adicionais em relação a isso. Toda ação que a secretaria fizer, que considerarmos que há risco de integridade das pessoas, podemos recrutar e chamar força policial para fazer isso. Mas isso nunca foi solicitado na secretaria”.
FONTE: G1
Os funcionários teriam que ser acompanhados por escolta policial.
ResponderExcluirPobres animais que sofrem nas mãos desses traficantes,policia sabe quem são mas não fazem nada.
ResponderExcluirAgora estão sabendo, irão fazer o quê? É cada desculpa esfarrapada - além da covardia nacional latente, claro.
ResponderExcluirAnimais inocentes à mercê de pendengas humanas onde, pra variar vão sair perdendo se não saírem mortos.
ResponderExcluirComo diz o jornalista Bóris Casoy, esse é o país dos desmandos. Tá tudo dominado! Quem se ferra é o desprotegido cidadão e os animais. Para nossos governantes: "esse é o país das maravilhas"!
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