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14/12/2017

Na fila para o abate, bois conquistam dono com carinho e viram animais de estimação

Ô, meu Deus!!!! não podia acontecer isto com todos os humanos? deixa eu sonhar!!!!! chegaremos lá!!!!! Olha que história linda e veja no vídeo o grandão preto pedindo carinho...
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Busca Vida, Belo e Pintado. Quem vê o carinho dos animais com o dono, Antônio Ricardo Sechis, 58 anos, não imagina que eles estavam na fila para o abate. Mas eram tão

30/10/2017

Bois são levados pela enxurrada na zona rural de Kaloré - PR

Meu Deus!!!! em nosso país tem seca, enxurrada, incêndio e todas as consequências destas situações.... Os animais já tão sofridos, são as maiores vítimas.... Coitados dos bois....
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Um vídeo feito por populares mostra os estragos da forte chuva que atingiu a região norte do Paraná na sexta-feira (27). Na zona rural de Kaloré um morador registrou o

06/10/2017

Caminhão carregado de bois tomba na BR-287, em Jaguari - RS

Olha, quase todo dia vejo na imprensa notícia de acidentes com caminhões transportando animais vivos.... Não publico porque virou cotidiano. Mas, por outro lado fiquei pensando que nossos leitores merecem ficar a par deste problema sério que vivemos no país e que precisamos nos organizar para resolver. Sinto tanta falta de ativistas.....
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21/07/2017

Pesquisadores da USP e UFRJ apresentam ‘Okja da vida real’ após 15 anos de mutações forçadas

Quando vi o filme OKJA, pensei logo que isto já deveria existir. Aqui no Brasil e na Bélgica, já estamos conhecendo. Olha só:
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O animal foi criado para gerar mais carne.

Os pesquisadores Rodrigo Alonso, da USP (Universidade de São Paulo), e Amílcar Tanuri, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), dedicaram 15 anos de trabalho e dinheiro público para criar uma mutação.

Na natureza, uma mudança como a apresentada por eles demoraria décadas para surgir ou simplesmente não aconteceria. Forçada em laboratório, a mutação demorou bem menos tempo e saiu exatamente como os cientistas queriam.

Cruzando raças bovinas europeias, mais musculosas, com animais da raça nelore, já adaptados ao clima e às condições brasileiras, os cientistas chegaram ao “superboi”, criado para gerar mais carne e dar ainda mais lucro à indústria pecuária.

Na pesquisa, feita dentro de universidades públicas com o intuito de ajudar empresas privadas, foram feitos cruzamentos e inseminações artificiais durante 15 anos.

O caso assemelha-se muito à história contada no filme Okja, disponível na Netflix (saiba mais). No longa, uma garotinha tenta salvar sua melhor amiga, uma porca modificada em laboratório para ficar maior e gerar mais carne. O mais intrigante é que no filme o animal é chamado de “superporco”, uma triste coincidência.

Assim como os pecuaristas de Okja, os pesquisadores brasileiros argumentam que a carne gerada a partir desses animais modificados em laboratório terá menos gordura e será economicamente mais atraente, já que mais carne será gerada por indivíduo assassinado.

A notícia foi publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo (leia aqui). O leitor que não tiver um pouco de empatia com os animais vai achar que a pesquisa é uma coisa boa, não há contrapontos na matéria da Folha.

O projeto dos cientistas brasileiros já conta com 500 “superbois” na cidade de Araçatuba, oeste do estado de São Paulo. A pesquisa foi paga com dinheiro público, portanto, mesmo quem é contra esse tipo de desserviço prestado pela ciência pagou pelo trabalho.

Fonte: Vista-se
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Veja a experimentação na Bélgica: As “super vacas”


04/07/2017

30 bois morrem afogados após naufrágio no Amazonas

Pois é, como eu perguntei nesta postagem Diário Oficial da União publica novas regras para o transporte de animais, como fica esta situação?
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Uma embarcação que transportava 30 bois naufragou, na manhã desta segunda-feira (3), no lago Paraná do Ramos, que fica na comunidade de Cametá do Ramos, no município de Boa Vista do Ramos, a 269 Km de Manaus, Estado do Amazonas. Conforme informacoes do proprietário da embarcação e também proprietário da boiada, Custódio Ramos, 30 bois morreram afogados. Nenhum dos tripulantes da embarcação ficou ferido.

De acordo com o proprietário, os animais foram levados pela correnteza do rio e não houve tempo para socorrê-los.

O barco identificado como “Fazenda Fortaleza” transportava o gado em uma fazenda do lago do Canaçari, em Itacoatiara, para outra propriedade localizada em Boa Vista do Ramos, quando aconteceu o naufrágio. O prejuízo é estimado em R$ 45 mil. A causa do naufrágio não foi divulgada.

Em 2015, um navio afundou no município de Barcarena, no Pará, no cais do porto de Vila do Conde, matando milhares de bois que seguiriam para o Líbano.

Fonte: Em Tempo

30/06/2017

Motoristas devem ficar atentos aos animais abandonados em estradas

É um perigo animais na pista.... o atropelamento é certo e sem atendimento porque são raros aqueles que atropelam e recolhem quando ainda vivos. Sem contar os de grande porte que o sofrimento é enorme.... Quando conseguem um policial para dar um tiro de misericórdia devem dar graças à Deus!!!! Agora, um mequetrefe que tem coragem de abandonar um animal e ainda mais numa estrada quer mesmo que o "coisa ruim" abra seus braços no inferno, né mesmo?
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Desde julho de 2014, mais de 790 animais foram resgatados nos trechos Sul e Leste do Rodoanel. Número acende alerta para atenção dos motoristas.

24/06/2017

Cerca de 400 animais podem ser doados ou abatidos caso não sejam resgatados em 7 dias

Gente, qual será o destino destes bichos? o pior, né? mas, como assumir quase 400 animais? que protetor de animais tem cacife para isto? nossa realidade é triste.....
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Os bovinos, caprinos, ovinos, equinos, muares apreendidos nas rodovias cearenses estão resgatados em uma fazenda em Santa Quitéria, no interior do Estado

O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran/CE) deu 7 dias, a partir desta quarta-feira (21), para que proprietários de animais apreendidos nas rodovias estaduais e levados para a Fazenda Dra. Paula Rodrigues, localizada no KM 185, CE-176, em Santa Quitéria, compareçam até o local, de 8h às 13h, para fazer a retirados dos animais.

No total, segundo publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quinta, há 396 animais - bovinos, caprinos, ovinos, equinos, muares e um asinino - para serem devolvidos aos responsáveis.

Caso os proprietários não resgatem os animais no tempo previsto, eles deverão ser doados ou abatidos. De acordo com a lei estadual Nº 13.045, do ano 2000, o bichos que servem ao consumo humano serão doados a hospitais públicos, escolas públicas ou entidades filantrópicas cadastradas junto ao Departamento Estadual de Rodovias (DERT).

Já aqueles que que não servem ao consumo humano e que são utilizados no trabalho agrícola também poderão ser repassados para entidades interessadas.

A lista de animais com as respectivas identificações pode ser acessada no DOU por meio deste link

FONTE: diariodonordeste

23/04/2017

MP do Pará denuncia empresas envolvidas no naufrágio de navio libanês em Barcarena

Revolta qualquer cristão!!!!! agora que foram denunciados. Quando serão julgados? só Deus sabe!!! Leia AQUI matérias que publicamos sobre esta desgraceira.
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O Ministério Público (MP) do Pará denunciou por maus tratos e poluição ambiental cinco pessoas e quatro empresas envolvidas no naufrágio de uma embarcação com carga viva, no Pará, em outubro de 2015. 

O navio Haidar, de bandeira libanesa, afundou no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, a 30 quilômetros de Belém, com uma carga de 5 mil bois vivos. 

Com o naufrágio, toda a extensão da praia da Vila do Conde ficou poluída pelos restos dos animais mortos e vazamento de óleo e feno.

O forte cheiro da carne apodrecida e a condição das águas prejudicou o comércio local e fez com com que várias pessoas deixassem as casas e passassem a apresentar problemas de saúde. 

Segundo o promotor de Justiça Daniel Azevedo, a demora e a omissão das empresas em prestar o socorro pioraram a situação e agravaram os impactos ambientais.

Agora, o MP aguarda que o Judiciário receba a denúncia para a responsabilização de todos os envolvidos no caso.

22/03/2017

Engenharia do “bife perfeito” envolve até spa bovino....

Acho que vale a pena esta leitura para a convicção do que é bem-estar de animais de produção. Vale a pena? é o comer "sem culpa"?
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Genética, nutrição e uma dose razoável de compaixão pelos animais. Tudo em nome de um objetivo saboroso: criar bois que só tenham carne de primeira

A estrela do jantar merecia tratamento especial. Até improvisei uma churrasqueira sobre o fogão para receber 2182.

Filho do touro australiano Equator e da vaca brasileira 5630, ele nasceu na fazenda Cabaça, município de Alcinópolis, Mato Grosso do Sul.

Tinha exatos 681 dias de idade quando morreu, em 2 de outubro de 2016, com um tiro de ar comprimido na testa e cortes de faca nas artérias carótidas.

Eu também estava lá, no frigorífico Olhos d’Água, em Ipuã – cidadezinha nos confins setentrionais do Estado de São Paulo.

Acompanhei os últimos passos de 2182, enquanto ele era conduzido para o abate.

Presenciei o processo até o momento em que sua carcaça, serrada pela metade, entrou na câmara fria do matadouro.

Agora 2182 estava na minha casa. Ou melhor, algumas partes dele: pedaços do braço e do lombo.

O boi, lindo exemplar da raça australian angus – de couro negro e lustroso –, transformara-se no melhor churrasco que já comi na vida.

Mesmo quem gosta de carne sente algum desconforto ao ser confrontado com informações tão cruas.

Mas os bifes não nascem em embalagens plásticas fechadas a vácuo: é importante aceitar o fato de que a dieta carnívora implica a morte de bois, porcos e frangos.

Um bom boi se transformará em boa carne, enquanto um boi meia-boca tem carne de qualidade inferior.

Conhecer o histórico do animal – sua genética, como ele foi criado e como foi abatido – é mais importante do que entender detalhes da procedência do vinho ou do queijo.

Porque, além de consumir um produto melhor, você pode deixar de compactuar com crueldades desnecessárias.

Rastreabilidade total é a meta do pecuarista e engenheiro Antônio Ricardo Sechis, dono da marca Beef Passion.

Isso significa acompanhar a vida do bovino, desde o nascimento até o momento em que chega às mãos de chefs do calibre de Alex Atala e Roberta Sudbrack.

Para tanto, o criador se municia de planilhas com idade, histórico do peso, filiação, composição genética, todos os deslocamentos e até notas de comportamento de cada indivíduo do rebanho.

O propósito de tanto controle é identificar onde ocorrem as eventuais falhas na cadeia produtiva – e aperfeiçoá-la para entregar ao mercado carnes com a melhor composição possível de proteínas
e gorduras.

Sechis é um pecuarista sui generis. Os currais de engorda de sua propriedade em Nhandeara – cidade natal do fazendeiro, no noroeste paulista – ostentam uma placa com a seguinte inscrição: “Spa Bovino”.

Alto-falantes reproduzem música suave, e nebulizadores aspergem gotículas de água para aliviar o calor.

Atirada pelo fazendeiro, uma bola de pilates rola entre os bois.

Eles não dão muita pelota para o brinquedo. E há mais equipamentos ali: um saco de areia, usado em treinos de boxe, faz as vezes de coçador de costas dos bovinos.

Enquanto mostra as instalações, Sechis negocia a compra de instrumentos específicos para esse fim.

Um braço segura o celular enquanto o outro é insistentemente lambido por um animal identificado pelo número 1569.

Sechis retribui com afagos e uma vigorosa massagem. Não é artimanha nem excentricidade.

A preocupação com o bem-estar do rebanho, entre outras práticas ambientalmente corretas, rendeu a Sechis a certificação da Rainforest Alliance.

As carnes da Beef Passion estão entre as cinco no Brasil a receber o selo de sustentabilidade da ONG.

“Não se trata de um selo orgânico ou garantia de qualidade”, diz Luís Fernando Guedes Pinto, gerente de certificação do Imaflora, em Piracicaba (SP).

O instituto, responsável no Brasil pelo certificado sustentável, avalia os impactos ambientais da operação, o tratamento dado aos animais e as relações do produtor com seus funcionários.

Além de fornecer música e coçadelas, ele monitora obsessivamente a alimentação, a saúde e o comportamento dos bois.

Uma de suas prioridades é reduzir o stress dos animais em todas as fases da criação – o momento do abate é crítico.

O prêmio por tal esforço não é a admiração dos ativistas do PETA, mas uma operação eficiente e lucrativa.

Todos os cuidados no manejo, somados à seleção genética e ao exercício do bom-senso, compensam o criador com um valor agregado descomunal.

Ele fez naturalmente aquilo que a indústria da carne vem tentando há pelo menos uma década: demonstrar ao consumidor que não existe carne de segunda.

E assim obter uma boa margem de lucro com todos os cortes, do filé ao acém.

Brasil, mostra tua vaca

Apesar do gosto do brasileiro por carne, nossa pecuária acumula um longo histórico de descaso com a qualidade.

O clima quente nos obrigou a optar pelo gado zebuíno, resistente à canícula do interior do País – e às pragas que decorrem do calor.

Ocorre que esses animais são originários da Índia, onde o consumo de carne bovina é quase nulo.

Assim, de nada adiantou a sabedoria milenar indiana: peça de adoração religiosa, a vaca nunca foi objeto de seleção artificial para a alimentação humana.

Os bois de linhagem zebuína, como os das raças nelore e gir, se caracterizam pela corcova nas costas – o cupim – e pela distribuição peculiar da gordura.

Nesses animais, as reservas energéticas se acumulam ao redor dos grupos musculares.

Formam capas de gordura como a do contrafilé e da picanha. Já nas raças taurinas, de origem europeia, o tecido adiposo se infiltra também nas fibras dos músculos.

O resultado é o que se chama de marmoreio. A gordura entremeada, sob a ação do calor, irriga a carne.

Preserva a umidade e acrescenta sabor. Nos zebuínos, a carne em si é magra e se resseca com facilidade.

Transplantados para a imensidão do Brasil, bois zebus encontraram fazendeiros desinteressados em trabalhar na melhoria da carne.

As pastagens eram amplas, os bois, abundantes. Ganhava-se no volume.

Disseminou-se por estas plagas a chamada pecuária extensiva, em que as reses são livres para pastar e caminhar – do nascimento até o dia em que sobem a rampa do caminhão para o abatedouro. Esse regime de criação resulta em bois magros e musculosos.

A carne brasileira era dura, com alguns pedaços ainda mais duros. Filé mignon e picanha eram os únicos realmente macios.

Churrasqueiros mais audazes exercitavam as mandíbulas com costela, fraldinha e maminha.

O contrafilé era um bife passável. Patinho, alcatra e coxão mole precisavam de umas marteladas para romper as fibras.

O resto – todo o dianteiro e boa parte do traseiro do boi – era carne de segunda.

O consumidor brasileiro aceitou esse padrão de qualidade até a virada do século, quando ficou barato viajar a Buenos Aires e provar um delicioso asado de bife de chorizo.

Com o peso argentino em baixa, os criadores do país vizinho inundaram nosso mercado com carne boa.

Os pecuaristas brasileiros, então, precisaram correr atrás. Introduziram raças europeias.

Ampliaram práticas de manejo, como o confinamento, em que o boi passa algumas semanas à base de ração para a engorda final.

Também investiram em pesquisa tecnológica – e o papel da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foi fundamental nesse particular.

Hoje o Brasil produz carne de boa qualidade. O investimento, contudo, encareceu o produto final.

Para manter a lucratividade, o setor precisou repassar o aumento. Só que um boi tem apenas duas picanhas.

O preço máximo que o consumidor se dispõe a pagar pela picanha já foi atingido.

A nova fronteira dos pecuaristas está na antiga carne de segunda.

Mesmo os criadores de raças com grife, como a japonesa wagyu, só conseguem emplacar seus preços altos – para não dizer exorbitantes – nos tradicionais cortes “de primeira”.

Para ganhar mais, o setor deve convencer o seu Zé e a dona Maria de que acém, coxão duro, peito, braço, músculo e rabada podem, sim, ser tudo de bom.

A indústria, personificada em corporações como JBS (marcas Friboi e Swift) e Marfrig, tem feito campanhas mais ou menos explícitas nesse sentido.

Mas ainda não ousa sugerir churrasco de acém ao seu Zé. No máximo, um hambúrguer.

As carnes da Beef Passion estão um passo adiante.

A empresa não tem pudor algum em vender cortes de dianteiro para churrasco, pois suas carnes “de segunda” são tão macias quanto uma boa picanha.

E pratica preços condizentes com o poder aquisitivo de Higienópolis, bairro nobre paulistano onde a loja física da marca se instalou.

Um naco de bistec passion, corte do ombro do boi, custa R$ 80 o quilo. Em açougues populares, o acém é vendido por 20% desse valor.

Anatomicamente, estamos falando do mesmo grupo muscular bovino. Para fins gastronômicos, no entanto, são carnes bem diferentes.

A construção do boi

Estamos no século 21: uma fazenda de gado moderna possui centenas ou milhares de novilhos, um número semelhante de vacas reprodutoras e nenhum touro.

Um boi não conhece o pai, muito menos o fato de que pasta com uma multidão de meios-irmãos.

O sêmen de um único touro – que pode morar na Austrália ou no Japão – gera centenas de animais.

O comércio internacional de sêmen possibilitou experiências com linhagens de prestígio: angus, hereford, wagyu e qualquer coisa que não seja zebu.

Sechis trabalha com duas bases genéticas. Uma é a do angus australiano, incomum no Brasil.

A outra base genética é a do gado japonês wagyu, que fez fama mundial por causa do kobe beef: fatias finas de carne com altíssimo grau de marmoreio.

Essa genética, então, mistura-se à dos zebuínos.

O sêmen do angus fertiliza vacas 100% nelore, resultando em animais de meio-sangue; as matrizes do wagyu são vacas dessa mescla angus-nelore.

As cruzas têm a aparência física do pai: tanto o angus quanto o wagyu têm pelo preto e lustroso.

O gado japonês é um tanto mais robusto.

Os bois, porém, guardam características de gado zebu. A mais desejada é a tolerância ao calor brasileiro.

“Existe um ou outro criador de raça pura”, diz Sechis. “Não dá certo: o animal se estressa demais.”

Sob o sol do cerrado brasileiro, um boi campeão europeu equivale a uma Ferrari no trânsito de São Paulo.

As etiquetas angus e wagyu jogam os preços lá em cima, mas não garantem a qualidade da carne.

O trabalho do pecuarista apenas começa quando ele fecha a compra do sêmen de grife.

No “spa” de Nhandeara, os bois recebem alimentação desenvolvida em conjunto com a Unesp em São José do Rio Preto.

No momento, a ração do rebanho ganha o reforço da soja em grãos – o usual é dar farelo de soja, bem mais barato e menos nutritivo.

Com a ajuda dos universitários, estão em experiência outras duas alternativas: girassol e linhaça.

A ideia é comparar o perfil da gordura criada a partir de cada uma das sementes, adicionadas à dieta de bois separados em currais de teste.

O agrônomo Aloísio Cury se dirige ao curral dos animais alimentados com linhaça e chama o patrão.

“Sente o cheiro de peixe?”, pergunta. O odor vem das fezes dos bois. Sechis assente e comenta: “É o ômega 3 da linhaça”.

O empresário está empenhado em produzir carne com gorduras saudáveis – ainda assim, não deve incluir a linhaça na ração caso ela deixe o bife com gosto de sardinha.

Quanto ao bem-estar dos animais, ele envolve desde a higiene dos estábulos até a música napolitana que sai dos alto-falantes.

“O boi não pode ficar com medo do homem”, afirma o pecuarista.

Os cuidados para não melindrar a manada incluem mimos como os coçadores e as bolas para brincar, ração especial como recompensa cada vez que o bicho é separado dos amigos – para tomar vacina, por exemplo – e o manejo com os peões a pé.

Homens montados a cavalo assustam a boiada.

Por conta da tempestade hormonal que provocam, a tensão e o medo enrijecem a musculatura do boi. Por isso o abate é tão delicado.

Do boi ao bife

O dia começa cedo no Frigorífico Olhos d’Água, em Ipuã.

Mais cedo ainda para quem precisa acompanhar o abate dos bois da Beef Passion.

Para chegar ao destino às 6h, hora em que o primeiro boi vai ao chão, deve-se sair de Nhandeara pelo menos três horas antes.

Todos os funcionários vestem branco e afiam seus facões enquanto conversam sobre banalidades.

Os bois estão em um corredor chamado brete, atrás do abatedouro, sendo lavados pela última vez.

Quando todos estão a postos, o primeiro da fila – o macho 2182 – é conduzido por uma moça que empunha uma bandeirola.

Por determinação de Sechis, seus bois não são tocados com varas de choque elétrico.

E apenas mulheres devem encaminhar os animais ao abate.

Quando um alçapão se abre para fechar em seguida, 2182 está só com um trabalhador do frigorífico.

Este lhe aplica um tiro de ar comprimido bem no meio da testa. O animal desmorona , já em morte cerebral.É desnecessário descrever o restante do processo.

Apenas vale mencionar que o local é limpo, sem odores fortes e sem gritos. Ainda assim, o dono da Beef Passion não está plenamente satisfeito.

Ele aponta o compartimento em que o boi vai a nocaute: “Quando a comporta se abre, os outros podem ver todo o trabalho no abatedouro.”

Antônio Ricardo Sechis está de mudança para um novo frigorífico, em Fernandópolis, bem mais perto de Nhandeara.

Lá, as coisas devem ser feitas ao seu modo.

A música na antessala será a mesma dos currais. Uma curva estratégica vai impedir que a fila de bois antecipe o seu destino.

Com essa estrutura, o criador pretende passar a produzir também embutidos de carne bovina.

Além de iguarias improváveis, como patê de fígado e gordura para o uso em confeitaria.

Durante o abate em Ipuã, o pecuarista manteve o olhar fixo na planilha com as informações de cada bovino.

“Nunca matei um animal na minha vida”, diz ele, que tem 25 bichos de estimação – 18 cachorros e sete gatos – no sítio em Nhandeara e em Brasília, onde mora a maior parte do tempo.

“Uma ou outra galinha, para a minha mãe”, corrige logo depois.

Pode parecer contraditório, mas Sechis busca conciliar o amor pelos animais com a atividade de mercador de carne bovina.

Todo o manejo de seu rebanho converge para a morte indolor – e, acima de tudo, inesperada – dos bois e vacas.

“Eles morrem no auge da forma física. Pensam que vão tomar uma vacina e, de repente, bum! Tudo acaba”, comenta.

“Eu gostaria de morrer assim.”

FONTE: exame.abril

08/02/2017

Funcionários de matadouros sofrem uma série de transtornos psicológicos

Na época em que conquistamos o abate com insensibilização de pistola pneumática, estudei muito o tema e li relatos assustadores. Por mais sangue frio de homens que se propõem a trabalhar com matança de animais, tem uma hora que ele desaba. Cheguei a entrevistar a um funcionário de frigorífico aqui no Rio e ele me pareceu bastante perturbado ao falar sobre o assunto. Naquela época a insensibilização era com a marreta. Nos primeiros 10 bois a primeira marretada derrubava o animal, mas, daí em diante a força do camarada vai diminuindo e aí ele atinge olho, orelha, boca e tudo mais. A maioria é alcoólatra..... Matavam até 100 bois/dia.
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Um artigo do Texas Observer relata que os trabalhadores de matadouro enfrentam uma variedade de consequências emocionais e psicológicas negativas, incluindo o transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).

Milhares de trabalhadores estão empregados nos cerca de 1100 matadouros inspecionados pelo governo federal nos Estados Unidos. Cerca de 70 dessas instalações ficam no Texas, principalmente em Mineola, Muenster e Windthorst.

16/12/2016

"Ajude os Bois de Forquilhas"

Bois de Forquilhas - São José
Curtir esta página · 8 de dezembro · Editado ·

SOMOS DEZOITO MILHÕES DE VEGETARIANOS E VEGANOS NO BRASIL. Cadê todo mundo?
Vakinha >> https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-levar-os-bois-para-o-santuario

🔴 DOAÇÕES EMERGÊNCIAS 🔴
Georgia Paula Martins Faust
CAIXA - Ag 1924 - Op 013- Conta 25404-3
CPF: 032.751.569-42

Entenda o caso dos Bois Forquilhas:
https://www.facebook.com/boisdeforquilhas/

01/12/2016

PETIÇÃO: animais em matadouros no México são torturados até a morte

Tudo bem que não vejam o vídeo, mas, ASSINEM A PETIÇÃO porque é o mínimo que podemos fazer por estes pobres animais torturados até a morte.
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Estes são apenas alguns dos horrores  que investigadores da ONG Mercy for Animals documentaram em vídeo praticados em matadouros de propriedade do governo que existem por todo o México. O abuso de animais que  descobriram é realmente nojento.

18/11/2016

Frigorífico abate animais envolvidos em acidente sem autorização da Justiça

E agora? quem respeita lei neste país? só o Moro mesmo....
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A Comissão de Defesa e Proteção dos Animais da Ordem dos Advogados de Bauru (OAB) divulgou nesta semana que os bois envolvidos no acidente no dia 27 de outubro foram abatidos pelo frigorífico Mondelli, que era responsável pelas 30 cabeças de bois que estavam no caminhão que tombou. A empresa informou que não vai comentar o caso.

01/11/2016

Bois são resgatados de propriedade em São José após denúncias de maus-tratos - SC

Meu Deus!!!!!  que coisa horrível!!!!!
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Animais foram removidos para Biguaçu em estado de desnutrição.
Envolto em um cobertor, o bezerro que ganhou o nome de Paixão recebia das mãos de duas ativistas leite de vaca comprado de outra propriedade, além de muito carinho. A vaca mãe está seca e sem forças, assim como outros 25 bovinos resgatados no último sábado de uma propriedade rural em São José.



Largados à própria sorte, totalmente desnutridos, sem pasto, sem abrigo e sem água. Foram nestas condições que um grupo de ativistas encontrou os animais no dia 27 de outubro no bairro Alto

31/10/2016

Resgates feitos pela Animal Aid na Índia

Sou uma fã da ONG Animal Aid na Índia. O que me chama atenção é a dificuldade e dedicação com que atuam na defesa e resgate de animais necessitados. É emocionante. Neste vídeo reuniram alguns atendimentos emocionantes. Sabemos que temos protetores bem necessitados aqui  no Brasil, mas, quem puder ajudar, não deixe de fazê-lo CLICANDO AQUI.


29/10/2016

Carreta carregada com bois tomba em trevo de Bauru - SP


Os que não morreram no acidente inicial, morreram de tantas tentativas com a meleca do guindaste. E os desgraçados ainda não querem liberar os 3 pobres bois que sobraram desta desgraça toda.... É demais, não?
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Maioria dos bois que estava em carreta que tombou é sacrificadaAtivistas protestam contra abate de gado que sobreviveram a acidente



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Bois sobreviventes de acidentes podem ser mortos em Bauru (SP)
Fonte: ANDA

Segue o drama dos bois sobreviventes do acidente rodoviário ocorrido na tarde de ontem em Bauru

10/09/2016

Bois caem de carreta em rodovia após assoalho de veículo ceder

Com que a gente reclama isto, minha santa dos pés de acerola? fica por isto mesmo? nada acontece? quase todo dia a mídia registra um acidente com o que chamam de "carga viva".... Que autoridade vai se coçar para punir estas tragédias?
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Três bovinos caíram na pista em Iacri e foram resgatados pela polícia. Carreta carregava animais para frigorífico em Lençóis Paulista (SP).


O assoalho de uma carreta que transportava bois cedeu na tarde desta quinta-feira (8) e os animais caíram na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), em Iacri (SP), no

27/08/2016

Técnicos confirmam que bois de fazenda de Altônia morreram por falta de comida - PR

E os mais de 1000 que estão morrendo vão ficar esperando o dono se virar em ração? o cara fez um monte de caquinha e vão ficar esperando o que?
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Setenta e seis bois foram encontrados mortos dentro da propriedade. Segundo a Polícia Militar Ambiental, o restante do rebanho também corre risco de morrer. 



O dono da propriedade disse, por telefone, que vinha comprando ração para os animais. Afirmou, ainda, que o baixo peso de alguns bois se deve ao frio, que comprometeu o pasto durante o inverno.

09/07/2016

Boi que sobreviveu ao acidente tenta defender seus companheiros que eram esquartejados por saqueadores - MG

A prova do sentimentos dos animais estão a dar tapas em caras humanas. Isto nunca é considerado. Esta imagem nunca mais vai se apagar dos meus olhos. não deixem de ver e analisar a reação dos malditos que filmam a cena. Deus me perdoe, mas, se ele é justo tem que fazer todos sentirem a dor daquele animal.....
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Carga de boi é saqueada depois de acidente em Naque. Animais foram abatidos e destrinchados por populares. Boi que escapou do acidente voltou e atacou as pessoas.


NAQUE — Um caminhão carregado com uma carga de bovinos saiu da pista e tombou na madrugada desta sexta-feira (8), no KM198, na BR-381, trecho do município de Naque. Quando o dia clareou, várias pessoas saquearam a carga. Alguns animais foram abatidos e desossados no local.

28/05/2016

Exportações de cargas vivas têm novas regras no porto de Rio Grande, RS

Pelas águas das cascatas!!!! o Brasil é o quarto exportador de carga viva para países como Turquia, Egito e outros mais!!!!! Aposto que são exportações encomendadas por muçulmanos para fazerem aquele abate maldito. Agora,  os caras só estão preocupados com o cheio que os animais provocavam no local.... Daí agora, tem novas regras para evitar a fedentina!!!! é só isto que estão preocupados!!!!! ô nojo!!!!! Precisamos acabar com isto, gente!!!!!!
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