Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens

02/05/2017

Hoje, os animais deixam de ser considerados coisas - Portugal

Só tem uma coisa que não entendo: não dá para usar esta lei para impedir as touradas? Reparem só que a lei passou a vigorar ontem.
-------
Os animais deixam hoje, oficialmente, de ser considerados coisas. Como seres vivos dotados de sensibilidade, passam a gozar de um estatuto jurídico próprio. Quem não o cumprir, será punido pela lei.
    
O dia de hoje pode ser considerado histórico. Os animais passam a ser reconhecidos no Código Civil como "seres vivos dotados de sensibilidade e objeto de proteção jurídica".

A nova legislação já havia sido publicada em Diário da República no passado mês de março, e anteriormente aprovada em dezembro do ano passado, no Parlamento. Na altura, o texto final da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, com contribuições iniciais de PAN, PSD, PS e Bloco de Esquerda, foi aprovado por todas as bancadas.

Mas o que vem mudar com esta legislação?
Além de passar a ser reconhecido que os animais são seres sensíveis, várias são as alterações no Código Civil. E não se pense que as mudanças são só no papel. Na prática, os animais ganham direitos e os donos deveres. Os deveres, contudo, não contemplam só os donos, estendem-se a todos os cidadãos. Com este novo estatuto jurídico, aqueles que encontrarem um animal perdido também obrigações a cumprir.

Diz o novo estatuto que "podem ser adquiridos por ocupação os animais e as coisas móveis que nunca tiveram dono, ou foram abandonados, perdidos ou escondidos pelos seus proprietários, salvas as restrições dos artigos seguintes". O mesmo é dizer que um animal só pode ser adotado caso não tenha tido nenhum dono.

Quem, porventura, encontrar um animal perdido, "e souber a quem pertence deve restituir o animal ou a coisa a seu dono ou avisá-lo do achado". Caso desconheça o dono, "deve anunciar o achado pelo modo mais conveniente, atendendo ao seu valor e às possibilidades locais, e avisar as autoridades, observando os usos da terra, sempre que os haja".

Com este novo estatuto jurídico, também os deveres dos donos são reforçados."O proprietário de um animal deve assegurar o seu bem-estar e respeitar as características de cada espécie e observar, no exercício dos seus direitos, as disposições especiais relativas à criação, reprodução, detenção e proteção dos animais e à salvaguarda de espécies em risco, sempre que exigíveis", lê-se em Diário da República.

Ainda quanto às obrigações dos donos, estas prendem-se diretamente com a saúde e o bem-estar do animal. Se tem um animal e não o levar ao médico veterinário poderá ser punido por lei. Isto implica, por exemplo, garantir que o animal tem acesso a água e alimentação de acordo com as necessidades da espécie em questão e a garantia de acesso a cuidados médico-veterinários sempre que justificado, nomeadamente as medidas de profilaxia necessárias, como identificação e vacinação.

E em caso de divórcio?
Passará a ser obrigatório chegar a acordo “sobre o destino dos animais de companhia” para dar entrada na conservatória com um pedido de divórcio por mútuo consentimento, já que este passa a ser um dos documentos obrigatórios a acompanhar o pedido. Podendo o animal ser confiado a um dos cônjuges ou filhos do casal.

Por outro lado, se infligir alguma lesão a um animal, mesmo que seja sem intenção, terá de indemnizar o seu proprietário ou a entidade que socorrer o animal, já que este regime jurídico estabelece esta obrigatoriedade.

Importa ainda referir que o dono do animal tem direito a receber uma indenização por danos morais caso a lesão do seu animal de companhia resulte em morte ou problemas permanentes no animal. A indemnização é devida mesmo que "as despesas se computem numa quantia superior ao valor monetário que possa ser atribuído ao animal".

O novo estatuto define ainda uma pena de prisão até três anos ou uma pena de multa para quem roube um animal alheio e para quem ilegitimamente se aproprie de um animal que "lhe tenha sido entregue por título não translativo da propriedade".

01/05/2017

Leões africanos são transportados de Lisboa para zoológico de SC

Que coisa lamentável, mas, se é para preservar a espécie que seja..... Estes animais estarem sofrendo ameaça de extinção é demais..... Humanos psicopatas os caçam até o fim da sua existência.... Onde está a razão do mundo, meu Deus?
-----------------------


30/04/2017

Petição contra abate de cão que atacou criança com oito mil assinaturas - Portugal

É óbvio que os donos é que devem ser penalizados..... Quem quiser assinar a PETIÇÃO, clique AQUI.
------------------------
Uma petição contra o abate do cão que atacou uma criança em Matosinhos tem mais de oito mil assinaturas e defende que sejam os donos dos animais os responsabilizados pelo cumprimento da lei.

A petição pública lançada na Internet com o objetivo "impedir o abate do cão da raça Rottweiler", e que pelas 18:20 reunia 8.498 assinaturas, não visa "desconsiderar o ataque feito pelo cão", mas defende que os donos de animais que não cumprem a lei sejam devidamente punidos como estipulado pela lei", lê-se no documento.

Na terça-feira, uma criança de quatro anos foi atacada por um cão de raça Rottweiler, em Matosinhos, tendo sido transportada para o Hospital de São João, no Porto, e submetida a uma cirurgia, encontrando-se estável.

Segundo informações prestadas quarta-feira pelo pai à Lusa, a criança está consciente e a mãe, já teve alta hospitalar, mas poderá ter de ser operada. O cão feriu ainda uma terceira pessoa, sem gravidade.

Mais do que abater o cão que atacou a criança, a petição informa que o que é "imprescindível" é que os donos dos animais sejam "responsáveis não só pelo bem-estar do animal", mas que também sejam "responsáveis no cumprimento do uso de trela em via pública para prevenir eventuais acidentes que ponham em risco outras pessoas (...) ou o próprio animal em questão".

A petição defende que o cão que atacou a criança seja "entregue ao cuidado de entidades/associações/ pessoas que se comprometam e se disponham a ajudar o animal a reabilitar-se, dando-lhe ajuda técnica positiva e especializada na sua reeducação e no seu comportamento".

Os donos de animais que não cumprem a lei devem, por outro lado, ser "devidamente punidos como estipulado pela lei", acrescenta a petição, referindo que qualquer pessoa tem o direito de frequentar espaços públicos sem se sentir incomodada pela presença de animais sem trela ou sem açaime".

A Lusa tentou contactar, via correio eletrónico, o autor da petição, mas não foi possível até ao momento obter resposta.

A Ordem dos Médicos Veterinários já tinha defendido na quarta-feira uma "maior fiscalização" aos donos de cães de raças potencialmente perigosas, nomeadamente quanto ao uso de açaime e trela em espaços públicos, obrigatório por lei.

"A lei está mais ou menos bem feita. O que falta é a fiscalização. Qualquer lei em relação à qual as pessoas saibam que não há fiscalização, não funciona. Deve haver um maior acompanhamento aos detentores de cães das sete raças potencialmente perigosas", alertou Jorge Cid, bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários.

Segundo fonte oficial da Câmara de Matosinhos, o cão vai ficar "de quarentena pelo menos durante 15 dias" no Centro de Recolha Oficial de Matosinhos a ser avaliado pelo veterinário municipal, após o que caberá ao tribunal decidir se o animal será ou não eutanasiado.

FONTE: tsf.pt

26/04/2017

Bloco e PAN querem proibir caça com matilhas - Portugal

Olha, este projeto de Portugal vai de encontro com o que penso. É crime aqui no Brasil promover luta entre animais e a covardia no embate de cães e javalis é repugnante. Digam: se os caçadores usam armas, para que cachorros? ou vice-versa, se esfaqueiam os javalis após uma matilha de cães ataca-los, para que as armas?
------------------------
Em iniciativa conjunta, o Bloco de Esquerda e o PAN propõem a proibição da utilização de matilhas como meio de caça e que apenas as matilhas já existentes e legalizadas possam continuar com atividade cinegética.

Numa iniciativa conjunta trabalhada desde há vários meses entre o Bloco de Esquerda e o PAN, os partidos propõem proibir a utilização de matilhas de cães como meio de caça, estabelecendo que apenas as matilhas já existentes e devidamente legalizadas podem continuar a participar na atividade cinegética e impedindo o licenciamento de novas matilhas ou a adição de cães às já existentes.

Segundo dados do Ministério da Agricultura, existem registadas em Portugal 792 matilhas, não havendo condições de contabilizar o número de matilhas ilegais. Neste processo de caça, os cães funcionam como arma usado contra o animal a ser caçado, isto porque é da luta entre os cães e a presa que resulta a morte ou quase morte desta. Esta situação consubstancia uma verdadeira incoerência legal, visto a luta entre animais já ser proibida em Portugal pelo Decreto-Lei n.º 315/2009, de 29 de Outubro.

O legislador considerou censurável a promoção de luta entre animais, designadamente entre cães, por concluir que a mesma é degradante para o ser humano e pode potenciar o carácter agressivo de determinados animais. "Então, tratando-se da luta entre um cão e um javali já é menos censurável? E se forem trinta ou quarenta cães contra um javali? Não cremos”, afirmam ambos os partido na exposição de motivos do projeto-lei.

Este projeto-lei deu entrada na Assembleia da República juntamente com um conjunto de outras cinco propostas de alteração feitas pelo PAN ao regime jurídico da caça.

FONTE: esquerda

19/04/2017

Portugal obriga estabelecimentos a terem opções vegetarianas

Nossa leitora querida lá da Terrinha de Portugal nos mandou uma notícia maravilhosa. Foi assinada uma Lei Federal que "Estabelece a obrigatoriedade de existência de opção vegetariana nas ementas das cantinas e refeitórios públicos."

Creio ser um grande avanço para que humanos pensem numa alimentação sem a morte de animais. Parabéns aos amigos e irmãos de Portugal.


18/04/2017

Lisboa vai passar a ter Provedor Municipal dos Animais a tempo inteiro

No último dia 09 de abril publicamos que Lisboa deixou de ter provedora dos Animais e apoiamos a pessoa que exercia o cargo sem remuneração. Destaquei que a proteção animal precisa de profissionais e de tempo integral. Já é hora!!!!! pelo jeito, as autoridades de Lisboa pensaram assim....
---------------------
Lisboa vai passar a ter Provedor Municipal dos Animais a tempo inteiro

Depois da demissão da voluntária que exercia o cargo de Provedor Municipal dos Animais, Lisboa vai torná-lo remunerado e a tempo inteiro.

Segundo a proposta assinada pelo vice-presidente do executivo, Duarte Cordeiro, e pelo vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, o cargo criado em 2013 tem tido um "crescente de pedidos, queixas e reclamações".

Por isso, verificou-se a "necessidade de uma maior disponibilidade para o exercício desta missão, que justifica uma ocupação a tempo inteiro com a consequente compensação remuneratória", apontam os autarcas no documento a que a agência Lusa teve hoje acesso.

A 03 de abril passado, a provedora dos Animais de Lisboa renunciou ao cargo que exerceu de forma não remunerada desde novembro de 2014 devido à falta de meios -- humanos e técnicos -- disponibilizados pela Câmara Municipal.

De acordo com o documento com as regras de designação, organização e funcionamento do Provedor Municipal dos Animais de Lisboa, anexo à proposta, o cargo passará a ser pago, tendo "os limites de remuneração previstos para o apoio técnico ao presidente e vereadores da Câmara".

Acresce que, serão "disponibilizados os serviços de apoio técnico e administrativo e outros que se revelem estritamente necessários, a pedido do Provedor, como a cedência de meios humanos e logísticos e de salas de reuniões ou outros espaços municipais para iniciativas por si promovidas", refere o documento.

Apesar de ser designado pela autarquia, o provedor atua de forma autónoma e independente.

O cargo é exercido durante dois anos, podendo haver renovação.

O objetivo é "garantir a defesa e proteção dos animais, bem como promover, zelar e monitorizar a prossecução dos seus direitos e interesses, sempre que necessário com recurso aos serviços municipais e às empresas municipais de Lisboa", lê-se ainda.

Na altura da demissão, a Câmara de Lisboa garantiu: "Não iremos convidar mais nenhuma pessoa para a função de provedor porque desejamos voltar a convidar a Dra. Inês Real assim que as condições para o exercício da função a tempo inteiro estejam reunidas".

09/04/2017

Lisboa deixou de ter provedora dos Animais

Sei não, mas, acho justo.... Temos que perder esta ideia de que a causa animal é caridade.... Os animais precisam de profissionais para defende-los, ou não?
------------------------
Inês Sousa Real renuncia ao cargo de provedora dos Animais de Lisboa.

A provedora dos Animais de Lisboa, Inês Sousa Real, renunciou ao cargo, que exerce de forma não remunerada, devido à falta de meios disponibilizados pela Câmara Municipal, anunciou hoje a própria.

"Renunciei ao cargo na quinta-feira", disse à agência Lusa a provedora cessante, explicando que a principal razão "tem a ver com os meios".

Inês Sousa Real, que exerce o cargo desde novembro de 2014, apontou que pediu ao município "técnicos superiores que assegurassem funções no gabinete a tempo inteiro", uma vez que o "cargo atingiu um alcance tão amplo".

Referindo ter recebido pedidos de todo o país, a provedora cessante informou que "entre 2015 e 2016 verificou-se um aumento de 600% das solicitações efetuadas".

"As regras que regem a atividade da Provedoria Municipal dos Animais de Lisboa estabelecem que devem ser disponibilizados os serviços de apoio técnico e administrativo, solicitados pelo provedor", apontou a jurista numa nota enviada às redações.

A par do aumento dos recursos humanos, "pedido desde o início de funções", Inês propôs à Câmara de Lisboa uma "alteração às regras do provedor para que pudesse exercer o cargo a tempo inteiro e de forma remunerada, como acontece com outras provedorias".

Esta questão "estava em cima da mesa há oito meses" e "devia ter sido decidida até ao final do ano, o que não aconteceu", acrescentou.

Até ao momento, como apoio, a provedora tinha apenas pessoas com funções administrativas.

Como também exerce funções a tempo inteiro como chefe de divisão no município de Sintra, Inês Sousa Real sentiu a "necessidade de uma articulação mais eficaz das responsabilidades pessoais e profissionais".

"Acredito que o provedor dos Animais tem extrema importância, por isso, não posso ser eu a desfraldar as expectativas das pessoas", salientou, advogando que "tem que haver uma base de apoio para exercer funções condignamente".

Da parte do município, a jurista reclamou também "uma comunicação mais próxima com o provedor", exemplificando que, "se fizer uma recomendação, é expectável que haja uma resposta".

Apesar das questões que a levaram a deixar o cargo, Inês Sousa Real mostrou-se disponível para "continuar a colaborar com a autarquia no que for necessário" porque "não foi um bater de porta".

"Reuni com o vice-presidente da Câmara, Duarte Cordeiro, e da parte dele fui informada de que a porta está aberta para voltar a ser formulado o convite à provedora quando as regras forem alteradas", afirmou.

O cargo foi exercido anteriormente por Marta Rebelo, que apresentou a demissão em agosto de 2013, cerca de dois meses depois de ter assumido funções, por considerar que não tinha condições para atuar.

Questionada pela Lusa, a Câmara de Lisboa esclarece que a "função foi criada para ser exercida em regime de voluntariado", e que, aquando da sua criação, "não se vislumbrava que o âmbito e o volume de trabalho iriam aumentar de forma significativa".

Assim, o município "está a preparar uma proposta para levar a reunião de Câmara que modifique as condições para o exercício da função, tornando-a remunerada e a tempo inteiro".

"Não iremos convidar mais nenhuma pessoa para a função de provedor porque desejamos voltar a convidar a dra. Inês Real assim que as condições para o exercício da função a tempo inteiro estejam reunidas", acrescenta a Câmara.

Segundo a autarquia, todas as restantes matérias identificadas por Inês Sousa Real "são constrangimentos temporários, foram registadas pelo executivo e serão muito em breve ultrapassadas e resolvidas".

Entretanto o ??deputado municipal do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Miguel Santos, lamentou hoje a renúncia de Inês Sousa Real ao cargo de provedora dos Animais de Lisboa, por não terem sido asseguradas as "condições básicas".

Na nota enviada às redações, o deputado da Assembleia Municipal de Lisboa "lamenta que não tenham sido asseguradas, pelo executivo municipal [de maioria socialista], as condições básicas para que a provedora pudesse prosseguir com o excelente projeto que tinha em mãos, com a dedicação altruísta de que deu provas durante dois anos".

"É de lamentar que a cidade de Lisboa, por falta de dignificação do cargo por parte da Câmara Municipal, deixe de contar com esta jurista para representar os interesses dos animais, o que traduz falta de apoio político à provedora e falta de empenho político na causa da defesa e da proteção dos animais", acrescenta Miguel Santos.

FONTE: tsf.pt

08/04/2017

Estresse leva a vários casos de suicídio de médicos veterinários - Portugal

Sinceramente, não imaginava que em Portugal a coisa estava tão pesada.... 
------------------------
Bastonário realça que "os veterinários são muitas vezes psicólogos"

O bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários revelou hoje que vários veterinários já se suicidaram em Portugal, sendo esta uma profissão que alguns estudos identificam como tendo uma taxa de suicídios superior à população geral e a outras profissões da saúde.

No Dia Mundial do Animal, o Jorge Cid disse à agência Lusa que os casos de suicídio nesta profissão "não são um nem dois".

"É uma profissão extremamente stressante", disse o bastonário, recordando algumas das pressões a que estes profissionais estão sujeitos: "Quem faz inspeção pode sofrer pressões ao nível de alguns agentes económicos" e quem faz clínica, nomeadamente de animais de companhia, "lida muitas vezes com a morte, com um grande desgosto das pessoas".

"As pessoas colocam em nós uma carga grande, a qual às vezes temos dificuldade em ultrapassar", acrescentou.

Se soubessem a realidade, os ordenados e a precariedade, muitas pessoas não entrariam na profissão

Segundo Jorge Cid, os veterinários são muitas vezes psicólogos. "As pessoas desabafam connosco. Há casos extremos, em que sabemos que aquele animal é a única companhia da pessoa -- e há imensos casos - e desenvolve-se ali uma grande carga psicológica" quando o animal sofre uma doença crónica que o vai provavelmente matar.

O bastonário explicou que estes profissionais são muitas vezes chamados a resolver situações, para as quais não têm meios.

"Tudo isto causa alguma depressão e que pode eventualmente, dado o alto stresse, levar a pessoa a suicidar-se", afirmou.

Outra situação causadora de stresse é o conhecimento de casos de maus tratos, que não poucas vezes acabam nos consultórios.

"Há uma panóplia de situações que são extremamente difíceis e a pessoa tem que ter uma grande estrutura física e moral para as aguentar", disse, concluindo que este é ainda "um trabalho mal remunerado".

Um estudo elaborado por David Bartram, do Grupo de Saúde Mental da Universidade de Southampton School of Medicine (Inglaterra), concluiu que os médicos veterinários têm uma taxa de suicídio quatro vezes superior à população geral e duas vezes superior a outras profissões.

Em Portugal, o veterinário e especialista europeu do comportamento animal Gonçalo Pereira coordenou um estudo, envolvendo cerca de um quarto dos profissionais, sobre a ansiedade, stresse, depressão desgaste profissional e satisfação com a vida que confirma estes valores "preocupantes".

"Somos uma classe que não está sequer preparada para identificar os sinais de depressão e de desgaste profissional", disse.

Segundo Gonçalo Pereira, ao nível dos veterinários de animais de companhia, são os especialistas em oncologia e comportamento animal os que têm menos satisfação com a vida, "talvez por serem as áreas mais frustrantes devido ao final de muitos dos casos".

"Os níveis de ansiedade, de stresse e de pressão da classe estão muito elevados", adiantou.

FONTE: dn.pt

02/04/2017

Disparam crimes contra animais - Portugal

Creio que o aumento de denúncias se deve a nova lei portuguesa. Os cidadãos desta maneira se animam a denunciar. Não acredito em aumento e sim em mais procura de justiça.
------------------------
GNR registou 767 maus-tratos e abandonos no ano passado.

O número de crimes contra animais de companhia disparou em 2016. Se por um lado o número de ocorrências participadas junto das autoridades policiais baixou, por outro o número de casos mais graves subiu. No ano passado, a GNR registou 767 crimes, o que corresponde a
uma média de dois crimes todos os dias. Só no distrito de Setúbal foram 157. 

A lei começou a ser aplicada em 2014 e a GNR, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), registou no ano passado um total de 3694 denúncias. Um número inferior (menos 116 casos) comparado a 2015. Contudo, registaram-se mais 112 crimes, referentes a maus-tratos e abandono de animais. Estes podem ser punidos com pesadas multas ou penas de prisão até dois anos. As penas de prisão destinam-se a casos de maus-tratos mais graves, que terminem com a morte dos animais. 

Janeiro, fevereiro e março foram os meses em que se registaram maior número de denúncias (361, 366 e 374 respetivamente). Em contraponto, os dois últimos meses do ano registaram o maior número de crimes (73 cada). Segundo a GNR, o abandono de animais dispara nos meses de verão, com junho, julho e agosto a registarem um total de 78 casos. 

Lisboa surge como o distrito com o maior número de denúncias (591), seguido de Setúbal (556). Quanto ao número de crimes, Setúbal lidera de forma destacada: dos 157 registados, 93 foram por maus-tratos e 64 por abandono. Seguem-se Faro (64), Porto (61) e Lisboa (56).
FONTE: cmjornal

23/03/2017

Animais já têm estatuto jurídico. E são seres vivos dotados de sensibilidade - Portugal

Olha Portugal realiza este avanço, mas, continua com as touradas.... touro não tem sensibilidade?
------------------------
Lei n.º 8/2017 foi publicada hoje em Diário da República e entra em vigor a 1 de maio

A lei que estabelece o estatuto jurídico dos animais foi publicada hoje em Diário da República. A partir de 1 de maio, data em que o diploma entra em vigor, os animais passam a ter um enquadramento legal reconhecido na lei, onde passam a constatar com referências próprias tal como as pessoas ou os objetos.

Portugal segue assim outros países europeus que
já tinham enquadrado legalmente a relação entre pessoas e animais. Recorde-se que o projeto-lei foi desenvolvido no parlamento com contributos do PAN, PSD, PS e BE.

O que muda?

Em primeiro lugar, a lei “estabelece um estatuto jurídico dos animais, reconhecendo a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade”

São alterados vários artigos do Código Civil.

Fica por exemplo definido uma pessoa só possa apropriar-se de um animal que nunca tenha tido dono ou que tenha sido abandonado, perdido ou escondido pelos proprietários.

Mas aquele que “encontrar animal ou coisa móvel perdida e souber a quem pertence deve restituir o animal ou a coisa a seu dono ou avisá-lo do achado.” Deve recorrer a veterinários quando for caso disso e só após um ano após nota público, se o animal não tiver sido reclamado por dono, o animal passa a ser de quem o encontrou. Por outro lado, se o achador devolver o animal, “tem direito à indemnização do prejuízo havido e das despesas realizadas”. Pode também reter o animal “caso de fundado receio de que o animal achado seja vítima de maus-tratos por parte do seu proprietário.”

Neste aspeto, o tratamento dado pela lei aos animais é idêntico ao previsto para os objetos, a garande diferença é que agora os animais passam a estar referidos em concreto.

Mas há matérias em que os bichos têm tratamento especial.

Por exemplo, os animais de companhia que cada um dos cônjuges tiver ao tempo da celebração do casamento não entram na comunhão de bens, passando a constar de uma lista de bens incomunicáveis no artigo 1788.º do Código Civil que inclui também bens doados ou deixados com cláusula de incomunicabilidade ou os vestidos, roupas e outros objectos de uso pessoal e exclusivo de cada um dos cônjuges, bem como os seus diplomas e a sua correspondência.

Já em caso de divórcio, quando existam animais, um dos documentos necessáriospara a instrução do processo na conservatória do registo civil passa a ser o acordo sobre o destino dos animais de companhia. Em caso de ser o tribunal a decidir, “os animais de companhia são confiados a um ou a ambos os cônjuges, considerando, nomeadamente, os interesses de cada um dos cônjuges e dos filhos do casal e também o bem-estar do animal”

Em caso de lesão de animal, o responsável fica obrigado a "indemnizar o seu proprietário ou os indivíduos ou entidades que tenham procedido ao seu socorro pelas despesas em que tenham incorrido para o seu tratamento, sem prejuízo de indemnização devida nos termos gerais”. Os donos que percam os animais de estimação em mortes violentas causadas por terceiros ou mesmo quando haja uma lesão grave, têm direito a “a indemnização adequada pelo desgosto ou sofrimento moral em que tenha incorrido, em montante a ser fixado equitativamente pelo tribunal.”

O estatuto jurídico aumenta também as responsabilidades dos donos.

Estão obrigados a garantir:

a) acesso a água e alimentação de acordo com as necessidades da espécie em questão;

b) acesso a cuidados médico-veterinários sempre que justificado, incluindo as medidas profiláticas, de identificação e de vacinação previstas na lei.

Além disso, “o direito de propriedade de um animal não abrange a possibilidade de, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus-tratos que resultem em sofrimento injustificado, abandono ou morte”, lê.se na lei.

Crimes

Além das alterações no Código Civil, é também alterado o Código Penal.

- Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa, subtrair coisa móvel ou animal alheios, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

- Em caso de furto, o Código Civil passa também a incluir a referência expressa a animais alheios. A pena de prisão em caso de furto qualificado pode ir até oito anos de prisão.

- Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que tenham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

- Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa.


FONTE: sol.sapo.pt

13/02/2017

Cristiano Ronaldo ajuda abrigo de cães em Portugal

É muito importante que personalidades se declarem e façam ações a favor dos animais. São exemplos e formadores de opinião.....
------------------------
Craque do Real Madrid doou camiseta autografada

Um abrigo para cães abandonados em Portugal recebeu um auxílio de peso. O craque Cristiano Ronaldo doou uma camiseta do Real Madrid, autografada, a um canil da cidade de Gouveia que passa por dificuldades financeiras. O presente será leiloado para levantar fundos para manter os cerca de 150 cães do 'Cantinho da

09/02/2017

Touradas atingem mínimos históricos de corridas e de público em Portugal

Esta crueldade há de parar de uma forma ou de outra..... Quem nascido no século 21 admite tamanha crueldade?
------------------------
  • Pela primeira vez número de touradas em Portugal foi inferior a 200
  • Público das touradas foi o mais baixo de sempre
  • Desde 2010 as touradas já perderam mais de 53% de público
Em vésperas do início de mais uma temporada tauromáquica a IGAC divulgou as estatísticas oficiais da temporada 2016 onde se constata que as touradas

06/02/2017

Canis públicos abateram um terço dos animais - Portugal

Engraçado esta gente doida!!!!! por que só em 2018? não tinha que ser imediatamente?
------------------------
Eutanásia dos cães e gatos por sobrelotação só é proibida a partir de 2018

Em 2016 foram recolhidos 28.555 animais em todo o país e desses 9.462, o que representa um terço, foram eutanasiados, segundo dados da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária citados pelo Jornal de Notícias. Estes números representam uma diminuição de seis pontos percetuais face a 2015, em que foram abatidos cerca de 12 mil animais, diz a mesma fonte, e

30/01/2017

Caça à raposa inflama redes sociais - Portugal

Companheiros de Portugal, temos que por um fim nisto!!!!! Podemos aqui do Brasil dar todo apoio.... Mesmo "legal" é "covardia e crueldade"!!!!! 
------------------------
Uma "batida à raposa" organizada pelo Clube de Caça e Pesca de Santa Tecla, Famalicão, está a gerar uma onda de indignação nas redes sociais e blogues. Apesar de legal, o evento é criticado por "matar seres vivos indefesos".

O anúncio da tarde de caça marcada para dia 26 de fevereiro foi feito pelo próprio clube, mas a foto de um dos cartazes caiu nas redes sociais e deu origem a afincadas discussões entre os

Cinquenta coelhos bravos vão repovoar Porto Santo - Portugal

Vão repovoar  porque os anteriores foram dizimados por um vírus fatal entre coelhos. Agora, o controle e equilíbrio será feito pela caça.... hein? é isto mesmo!!!!! Minha Santa dos Podres da Cabeça, dá muita tarje preta nestes psicopatas do inferno!!!!! Estes animais, também, são chamados de coelho europeu....
------------------------
Cinquenta coelhos bravos vão repovoar Porto Santo, a medida visa repor a população que foi dizimada pela doença no ano passado

Meia centena de coelhos bravos vão ser soltos, brevemente, na ilha do Porto Santo, numa iniciativa da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais (SRARN) que visa repor a população local que foi dizimada pela Doença

19/01/2017

Um cão vale mais que uma criança? - Portugal

Eu me proponho a publicar certas matérias somente para levar  as pessoas a pensarem..... Como pode esta colocação num país como Portugal em pleno século 21? Se bem que num país europeu, que vive uma civilização bem mais antiga que a nossa, ainda admite touradas é para se esperar mesmo tamanho besteirol... Enfim, que morra a mediocridade!!!!!
--------------
Durante esta semana fiquei espantado com uma notícia que teve honras de primeira página num importante jornal diário português. Nessa mesma página anunciava-se a intenção de uma sociedade protetora de animais de resgatar 650 galgos das pistas de corrida de Macau para os trazer para Borba.

Para tal megalómana ação, a dita entidade já reuniu com o Ministro da Agricultura, tendo-lhe sido comunicado que estaria em planeamento um centro

17/01/2017

Para fugir à morte, 650 galgos de Macau podem vir para Borba - Portugal

Acho que até obterem a autorização para fazer o abrigo para estes animais do maldito canídromo de Macau, vão estar todos mortos. Cliquem AQUI para acompanhar todas nossas postagens a respeito desta luta dos companheiros de Portugal. aliás, esta matéria foi escrita por periódico daquele país e por isto tem escrita diferente.
--------------
Para tentar salvar os galgos que correm numa pista em Macau, há quem queira criar um imenso canil em Borba para acolher os cães. O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), Luís Capoulas Santos, recebeu no passado dia 27 de Dezembro, o presidente Sociedade Protectora dos Animais de Macau, Albano Martins, que apresentou um requerimento

24/12/2016

Parlamento reconhece animais como "seres sensíveis"

É muito bom, mas, o pessoal da proteção de Portugal não está muito feliz, pois, parece que ficou faltando algumas coisinhas.....  tem muita incoerência.....
------------------------
Os deputados aprovaram a as alterações ao Código Civil que estabelecem o estatuto jurídico dos animais. Proposta apresentada pelo PAN para reforçar as sanções por crimes contra animais foi rejeitada.

Foi com aplausos - e um abraço entre André Silva, deputado do PAN - Pessoas, Animais, Natureza, e Pedro Delgado Alves, deputado do PS - que a Assembleia da República aprovou hoje, em votação final global, o novo estatuto

22/10/2016

Lisboa vai ter primeira creche para cães - Portugal

Lendo esta notícia fiquei curiosa. Não faz tanto tempo, nossos compatriotas estavam sem dinheiro para manterem seus animais. Até publicamos sobre  isto: Sem dinheiro, portugueses do Porto pedem para vets matarem seus animais
------------------------
Na primeira creche para cães, em Lisboa, será possível o descanso e a brincadeira, mas também também o treino de obediência, fisioterapia e terapia comportamental

Lisboa vai ter uma creche para cães, no Jardim do Poço do Bispo. Segundo o jornal Público, um dos objetivos do estabelecimento é evitar que os animais fiquem sozinhos em casa.

13/10/2016

Dois cães abandonados e amarrados pelo pescoço um ao outro são encontrados por ciclista - PT

A sorte dos pobrezinhos foi o interesse desta alma boa em ajuda-los, né mesmo?
-----------------
Publicado em 12 de out de 2016
[De lamentar certas atitudes de alguns seres humanos] 
Ontem, dia 12 de Outubro, pelas 18h no meio de um treino de bicicleta, em Vagos, deparei-me com uma situação inadmissível, dois cães abandonados e presos um ao outro com um fio de nylon, famintos e desesperados. Após verificar que os cães eram dóceis e amigáveis, contactei a entidade responsável, esta ofereceu logo socorro e demoraram 3 minutos a chegar ao local. Este vídeo tem como objetivo mostrar a fraca sensibilidade e responsabilidade de certos seres humanos e tentar encontrar uma nova casa para os dois animais. Agradeço que partilhem esta publicação para tentar chegar a alguém que tenha condições e vontade de adotar. Poderá contactar o mesmo número que contactei 234799600 ou o meu, 915597830, porque fiquei com o contacto do senhor que prestou socorro. Obrigado, Diogo Arrais

EM DESTAQUE


RECEBA NOSSOS BOLETINS DIÁRIOS

Licença Creative Commons

"O GRITO DO BICHO"

é licenciado sob uma Licença

Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas

 

SAIBA MAIS


Copyright 2007 © Fala Bicho

▪ All rights reserved ▪