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10/12/2017
21/11/2017
Norma define critérios para o abate humanitário de animais em Pernambuco
Nesta matéria constatamos vários absurdos: 1 - o abate com pistolas é obrigatório há muitos anos atras e foi nossa ONG que conseguiu através de uma campanha. 2 - que meleca de fiscalização, hein? cade os vets responsáveis naquela área de Pernambuco? vai dizer que não sabiam? 3 - mais um engana trouxa de um deputado que fez uma lei de algo que já obrigatório em nível federal. E aí?
01/10/2017
Após veggie burger sangrento, startup planeja “peixe impossível”
Vendo os investidores desta startup, acredito que ainda vou ver uma revolução alimentar no mundo.... Estamos chegando, gente..... Mesmo que seja por outros motivos alem da crueldade contra os animais, estamos caminhando.....Olha isto...
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Impossible Foods, que tem Bill Gates e Google como investidores, agora quer salvar os oceanos
01/08/2017
Superbactérias: o perigo que vem das carnes e plantas
As pessoas parecem que ficam anestesiadas e sem reação com as coisas que são comprovadamente prejudicial à saúde humana. Uma coisa desta é para todo mundo parar de comer carne AGORA e mandar prender os caras que estão promovendo este tipo de situação.... Estou errada, gente?
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Superbactérias ficam mais fortes com o uso de remédios na agropecuária. Elas podem causar graves infecções
Invisíveis a olho nu, mas com uma incrível capacidade de sobreviver e de se tornarem resistentes aos mais diversos tratamentos. Na guerra contra o desenvolvimento das chamadas superbactérias, muito se fala sobre a necessidade de controle do uso dos antibióticos em seres humanos. Mas, para além da superlotação em hospitais, a ameaça também pode vir dos animais e das plantas.
Segundo especialistas, 80% dos antibióticos prescritos estão ligados à criação de animais e à agricultura. Esse uso indiscriminado - inclusive como método de engorda e de crescimento de porcos, frangos, peixes e outros bichos - acelera a mutação das bactérias, que podem chegar aos humanos através da carne ou do ambiente.
“Os antibióticos foram usados por muito tempo sem nenhum tipo de controle. Isso auxilia na seleção de bactérias resistentes, causando uma pressão seletiva. Trata-se um porco com antibiótico, essas bactérias são selecionadas dentro dele e depois chegam até o solo e a água através das fezes e da urina. Quem come a carne mal cozida também pode entrar em contato com elas”, explica a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Ana Paula Assef.
Controle
O médico infectologista Carlos Urbano destaca que o risco é iminente até nos frigoríficos, onde os funcionários estão expostos as bactérias contidas na carne crua. “Essas substâncias são usadas sem o acompanhamento de um veterinário. Assim como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de antibióticos sem prescrição médica nas farmácias, o mesmo deveria ocorrer com os animais”, pontua.
De acordo com o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Central, Bil Bassetti, o risco de uma contaminação cruzada entre homens, animais e vegetais está mais perto do que se imagina. Como exemplo, ele cita a classe de genes MCR-1, identificada inicialmente em frangos, em 2016, e já detectada em hospitais do Espírito Santo, causando graves infecções.
Quando adquirida por bactérias, essa classe de genes é capaz de torná-las resistentes até mesmo a antibióticos utilizados no tratamento de microrganismos já considerados multirresistentes. “Desde o ano passado, começou a haver uma consciência maior dos órgãos de controle brasileiros, mas em outros países ela já existe há tempos. Nos Estados Unidos, as carnes de fast food são classificadas de acordo com a utilização de antibióticos”, afirma Bil.
Hospitais
Por outro lado, ambiente fechado, uso frequente de antibióticos e pacientes com saúde debilitada são características que tornam os hospitais mais suscetíveis à adesão de bactérias multirresistentes. Prova disso está na lista das superbactérias mais perigosas lançada recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dos 12 microrganismos listados, os três primeiros (Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacteriaceae), considerados mais críticos, provocam infecções hospitalares.
Ana Paula Assef estima que ao menos 23 mil mortes ocorram por ano no Brasil em função do problema. E o risco aumenta quando há superlotação, já que as normas de higienização são comprometidas. “Com pacientes lado a lado o risco de transmissão é maior. Quando uma bactéria é identificada, o paciente deve ser isolado, mas como fazer isso quando não há nem leitos? Até o fato de os profissionais não conseguirem lavar as mãos entre os atendimentos pode passar bactérias”, diz.
Em resposta, o Ministério da Saúde afirma que está em fase final de elaboração do Plano de Ação Nacional para a Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos. Além de investir em conscientização e no fortalecimento de pesquisas, o documento apresentará medidas de otimização do uso de antibióticos para pessoas e animais, criação de novos medicamentos e ampliação de saneamento e higiene para a prevenção de infecções.
Já o Ministério da Agricultura, que também participa da criação do plano, afirma que desde 1988 vem proibindo o uso de certas medicações para o crescimento de animais. A última restrição ocorreu em 2012.
Corrida para criar novas alternativas
Enquanto a descoberta de novos antibióticos pode levar anos, as bactérias precisam de muito menos tempo para se adaptar e inutilizar as substâncias já existentes. Especialistas de todo o mundo temem a chegada de um tempo em que nenhum medicamento anti-microrganismos será eficaz no tratamento de infecções e a corrida em busca de novas alternativas já começou.
Caso isso aconteça, o médico infectologista Carlos Urbano explica que a tendência é que doenças hoje consideradas simples, tornem-se complexas. “Hoje, os Estados Unidos já dão incentivos fiscais para que as indústrias pesquisem novos antibióticos”, explica ele.
Este mês, um grupo internacional de estudos publicou a descoberta de um novo inibidor da substância LpxC, importante para a formação da membrana externa de várias bactérias. Batizado de LPC-069, o inibidor se mostrou capaz de curar doenças bacterianas graves, incluindo a peste bubônica. Os estudos provaram que ele é capaz de agir, inclusive, sobre linhagens de bactérias resistentes a múltiplos fármacos.
Mas, em contrapartida, Carlos Urbano alerta que o uso de antibióticos deve ser controlado para desacelerar o processo de seleção de bactérias multirresistentes. “O problema não está só nos hospitais, mas também nos consultórios. Doenças como amidalites, otites e sinusites são causadas por vírus em sua maioria, mas antibióticos que não deveriam ser usados ainda são prescritos. É preciso investir na conscientização das pessoas e na melhor formação dos profissionais de saúde”, argumenta Urbano.
Descarte errado de remédios é problema
Seja pelos ralos das pias, vasos sanitários ou pelo lixo, muitos medicamentos são lançados no solo e na água. Por isso, a falta de medidas que regularizem o descarte das drogas no Brasil pode ser mais uma aliada para a criação de bactérias resistentes.
A tese é defendida pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia, Gilberto Dutra: “Qualquer bactéria na natureza que entre em contato com um antibiótico pode criar resistência”, justifica. Ele é membro do Grupo de Trabalho de Política Reversa do Conselho Federal de Farmácia, que tem como objetivo discutir este e outros temas relacionados ao descarte irregular de fármacos.
A advogada Clenir Avanza também participa do grupo e afirma que o grande problema é que a Lei de 2010 que institui a Política Nacional de Descarte de Resíduos Sólidos estabelece apenas que o descarte seja feito através de um acordo entre os setores de produção dos medicamentos. “Mas até hoje não se chegou a um acordo e as pessoas não sabem o que fazer com os remédios vencidos”, lamenta.
De acordo com o infectologista Bil Bassetti, o risco existe, mas precisa ser melhor estudado para que os impactos sejam mensurados. “O fato é que locais como a Baía de Guanabara (RJ) tem confirmadas bactérias multirresistentes em suas águas”, diz.
Invisíveis a olho nu, mas com uma incrível capacidade de sobreviver e de se tornarem resistentes aos mais diversos tratamentos. Na guerra contra o desenvolvimento das chamadas superbactérias, muito se fala sobre a necessidade de controle do uso dos antibióticos em seres humanos. Mas, para além da superlotação em hospitais, a ameaça também pode vir dos animais e das plantas.
Segundo especialistas, 80% dos antibióticos prescritos estão ligados à criação de animais e à agricultura. Esse uso indiscriminado - inclusive como método de engorda e de crescimento de porcos, frangos, peixes e outros bichos - acelera a mutação das bactérias, que podem chegar aos humanos através da carne ou do ambiente.
“Os antibióticos foram usados por muito tempo sem nenhum tipo de controle. Isso auxilia na seleção de bactérias resistentes, causando uma pressão seletiva. Trata-se um porco com antibiótico, essas bactérias são selecionadas dentro dele e depois chegam até o solo e a água através das fezes e da urina. Quem come a carne mal cozida também pode entrar em contato com elas”, explica a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Ana Paula Assef.
Controle
O médico infectologista Carlos Urbano destaca que o risco é iminente até nos frigoríficos, onde os funcionários estão expostos as bactérias contidas na carne crua. “Essas substâncias são usadas sem o acompanhamento de um veterinário. Assim como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda de antibióticos sem prescrição médica nas farmácias, o mesmo deveria ocorrer com os animais”, pontua.
De acordo com o coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Central, Bil Bassetti, o risco de uma contaminação cruzada entre homens, animais e vegetais está mais perto do que se imagina. Como exemplo, ele cita a classe de genes MCR-1, identificada inicialmente em frangos, em 2016, e já detectada em hospitais do Espírito Santo, causando graves infecções.
Quando adquirida por bactérias, essa classe de genes é capaz de torná-las resistentes até mesmo a antibióticos utilizados no tratamento de microrganismos já considerados multirresistentes. “Desde o ano passado, começou a haver uma consciência maior dos órgãos de controle brasileiros, mas em outros países ela já existe há tempos. Nos Estados Unidos, as carnes de fast food são classificadas de acordo com a utilização de antibióticos”, afirma Bil.
Hospitais
Por outro lado, ambiente fechado, uso frequente de antibióticos e pacientes com saúde debilitada são características que tornam os hospitais mais suscetíveis à adesão de bactérias multirresistentes. Prova disso está na lista das superbactérias mais perigosas lançada recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dos 12 microrganismos listados, os três primeiros (Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacteriaceae), considerados mais críticos, provocam infecções hospitalares.
Ana Paula Assef estima que ao menos 23 mil mortes ocorram por ano no Brasil em função do problema. E o risco aumenta quando há superlotação, já que as normas de higienização são comprometidas. “Com pacientes lado a lado o risco de transmissão é maior. Quando uma bactéria é identificada, o paciente deve ser isolado, mas como fazer isso quando não há nem leitos? Até o fato de os profissionais não conseguirem lavar as mãos entre os atendimentos pode passar bactérias”, diz.
Em resposta, o Ministério da Saúde afirma que está em fase final de elaboração do Plano de Ação Nacional para a Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos. Além de investir em conscientização e no fortalecimento de pesquisas, o documento apresentará medidas de otimização do uso de antibióticos para pessoas e animais, criação de novos medicamentos e ampliação de saneamento e higiene para a prevenção de infecções.
Já o Ministério da Agricultura, que também participa da criação do plano, afirma que desde 1988 vem proibindo o uso de certas medicações para o crescimento de animais. A última restrição ocorreu em 2012.
Enquanto a descoberta de novos antibióticos pode levar anos, as bactérias precisam de muito menos tempo para se adaptar e inutilizar as substâncias já existentes. Especialistas de todo o mundo temem a chegada de um tempo em que nenhum medicamento anti-microrganismos será eficaz no tratamento de infecções e a corrida em busca de novas alternativas já começou.
Caso isso aconteça, o médico infectologista Carlos Urbano explica que a tendência é que doenças hoje consideradas simples, tornem-se complexas. “Hoje, os Estados Unidos já dão incentivos fiscais para que as indústrias pesquisem novos antibióticos”, explica ele.
Este mês, um grupo internacional de estudos publicou a descoberta de um novo inibidor da substância LpxC, importante para a formação da membrana externa de várias bactérias. Batizado de LPC-069, o inibidor se mostrou capaz de curar doenças bacterianas graves, incluindo a peste bubônica. Os estudos provaram que ele é capaz de agir, inclusive, sobre linhagens de bactérias resistentes a múltiplos fármacos.
Mas, em contrapartida, Carlos Urbano alerta que o uso de antibióticos deve ser controlado para desacelerar o processo de seleção de bactérias multirresistentes. “O problema não está só nos hospitais, mas também nos consultórios. Doenças como amidalites, otites e sinusites são causadas por vírus em sua maioria, mas antibióticos que não deveriam ser usados ainda são prescritos. É preciso investir na conscientização das pessoas e na melhor formação dos profissionais de saúde”, argumenta Urbano.
Descarte errado de remédios é problema
Seja pelos ralos das pias, vasos sanitários ou pelo lixo, muitos medicamentos são lançados no solo e na água. Por isso, a falta de medidas que regularizem o descarte das drogas no Brasil pode ser mais uma aliada para a criação de bactérias resistentes.
A tese é defendida pelo presidente do Conselho Regional de Farmácia, Gilberto Dutra: “Qualquer bactéria na natureza que entre em contato com um antibiótico pode criar resistência”, justifica. Ele é membro do Grupo de Trabalho de Política Reversa do Conselho Federal de Farmácia, que tem como objetivo discutir este e outros temas relacionados ao descarte irregular de fármacos.
A advogada Clenir Avanza também participa do grupo e afirma que o grande problema é que a Lei de 2010 que institui a Política Nacional de Descarte de Resíduos Sólidos estabelece apenas que o descarte seja feito através de um acordo entre os setores de produção dos medicamentos. “Mas até hoje não se chegou a um acordo e as pessoas não sabem o que fazer com os remédios vencidos”, lamenta.
De acordo com o infectologista Bil Bassetti, o risco existe, mas precisa ser melhor estudado para que os impactos sejam mensurados. “O fato é que locais como a Baía de Guanabara (RJ) tem confirmadas bactérias multirresistentes em suas águas”, diz.
FONTE: gazetaonline
12/06/2017
Massacre de animais após acidente de caminhão - México
Há 3 dias, numa estrada do México, um caminhão cheio de animais indefesos e em pânico estavam sendo levados para o abate quando seu motorista perdeu a direção e virou. O que aconteceu depois é chocante e triste. A apresentadora da matéria só pergunta o que aconteceu com a humanidade..... A matéria está publicada no Facebook
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10/06/2017
O futuro da carne não dependerá mais de exploração animal
Uau uau uau!!!!! que show!!!! fico tão feliz por estar viva para ver este inicio do fim do consumo de animais.....
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A Revista EXAME acaba de destacar as novas empresas que vão mudar radicalmente o papel dos animais na “indústria da carne”. A busca por uma carne totalmente limpa – saudável, sustentável e sem sofrimento ou exploração animal – é a maior motivação dessas startups.
O objetivo das empresas é produzir opções de carnes similares às versões convencionais em gosto, aroma e textura, algumas delas utilizando-se de proteína vegetal e outras de proteína animal, porém sem que animais morram ou sequer sofram no processo. Isso é possível com a produção de carne em laboratório, a partir do DNA de animais.
A aposta da Mercy For Animals ao criar o The Good Food Institute é poder mudar drasticamente a indústria alimentícia e, em poucos anos, fazer com que dezenas de bilhões de animais deixem de ser explorados por essa indústria anualmente.
Gustavo Guadagnini, representante do The Good Food Institute no Brasil, organização parceira da Mercy For Animals no país, diz na matéria que um de seus trabalhos é fazer com que empresas brasileiras importem produtos de proteína vegetal de alta qualidade dos Estados Unidos. Há também a intenção de futuramente lançarem carnes vegetais nacionais.
A The Good Food Institute é uma organização sem fins lucrativos que trabalha com cientistas, investidores e empreendedores para desenvolver carnes vegetais de alta tecnologia ou ‘’carnes limpas’’ (carnes produzidas em laboratório sem que nenhum animal seja maltratado ou morto).
Uma das empresas que recebem consultoria e investimento da The Good Food Institute é a Memphis Meat, que já desenvolve carne real a partir de células animais. Isso se dá por meio da cultura celular da proteína animal, num processo indolor no qual um pedaço de tecido menor que um grão de gergelim é retirado por biópsia, sem que o animal sofra ou seja abatido. Esses animais estão em Santuários de Proteção, onde vivem após terem sido resgatados da indústria pecuária. Posteriormente, as células são preparadas em laboratório para que se multipliquem, formando o mesmo tecido do animal. Os hambúrgueres resultantes desse processo são praticamente idênticos à versão bovina, tanto em visual como em sabor. Frango e almôndegas da empresa já são sucesso nos Estados Unidos.
Salvar bilhões de animais por meio de informação e conscientização pode realmente parecer um trabalho árduo, que pode levar décadas ou séculos. Mas salvar bilhões de animais a partir do avanço dessas tecnologias nos parece já ser uma realidade e um caminho sem volta!
O futuro já começou – e há de ser muito melhor para TODOS!
FONTE: escolhaveg
09/06/2017
Campanha contra fome na Somália trata cerca de 12 milhões de animais
A espécie humana depende dos animais p´ra tudo diferentemente deles que interagem com a natureza de forma equilibrada. Alguém tem dúvida que somos de outro mundo?
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Mais de 12 milhões de animais foram tratados nos últimos três meses na Somália como forma de tentar evitar a fome no país, afetado por uma grave seca e conflitos, informou nesta sexta-feira a Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO).
A agência apontou em comunicado que fez uma campanha em massa com a qual pretende chegar até os 22 milhões de animais cuidados até meados de julho e beneficiar assim mais de 3 milhões de pessoas.
Cerca de 3,2 milhões de pessoas correm risco de morrer de fome na Somália. A maioria destas pessoas vive em zonas rurais e depende do gado, de cabras, camelos, ovelhas e outros animais para se alimentar e como fonte de renda.
A escassez de chuvas e a seca persistente ao longo de muitas temporadas supuseram a queda da produção agrícola e a morte de cabeças de gado, o que danificou a segurança alimentar e contribuiu para o deslocamento de cerca de 680 mil pessoas desde novembro.
"Salvar os animais permite salvar vidas humanas. Quando os animais se debilitam pela seca, deixam de produzir leite e morrem, o que significa que as pessoas passam fome e as famílias já não são autosuficientes", disse o representante da agência no país, Richard Trenchard.
Com fundos do Reino Unido, do Canadá e da ONU, a FAO mobilizou 150 equipes integradas por veterinários por todo o país para tratar a cada dia até 270 mil animais perante a ameaça dos mesmos contrair parasitas e doenças pela falta de água e comida.
Se o gado está muito frágil para resistir às vacinas, então recebem suplemento de vitaminas, medicamentos e outros tratamentos para combater as infecções.
O plano para evitar a fome e agir frente à seca da FAO, estimado em US$ 160 milhões e 40% financiado, também contempla a entrega às famílias de dinheiro para que possam comprar alimentos, a reabilitação das infraestruturas agrícolas, cupons para adquirir sementes e serviços de maquinaria como tratores.
Seis anos depois que uma crise de fome foi declarada na Somália e tirou a vida de cerca de 250 mil pessoas, este país do Chifre da África, além do Sudão do Sul, Iêmen e nordeste da Nigéria, sofre com questões alimentares atuais.
Nesses quatro países um total de 30 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar severa, das quais 20 milhões estão à margem da fome ou já sofrem com a mesma.
FONTE: Terra
Consumidores americanos cada vez mais preocupados com o bem-estar dos animais
Pode ser um avanço para diminuir o sofrimento dos animais até o fim de serem consumidos.....
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Mais de metade dos consumidores dos EUA (58%) estão mais preocupados com o bem-estar animal do que há apenas alguns anos atrás, de acordo com o relatório recente da empresa de pesquisa de mercado, Packaged Fact, chamado “Bem-estar animal: problemas e oportunidades nos mercados de carnes vermelhas, brancas e ovos nos Estados Unidos.”
No relatório, o “bem-estar animal” engloba áreas-chave, incluindo instalações, manejo, alimentação e abate.
O aumento do interesse em questões de bem-estar animal deve-se em parte à crescente preocupação dos consumidores com a segurança de seus alimentos e a crescente crença de que, se um animal é criado em circunstâncias saudáveis, sua carne e produtos lácteos serão mais saudáveis, terão melhor sabor e serão e mais nutritivos.
Embora as suposições comuns de que os padrões orgânicos atualmente incluem provisões para o bem-estar animal sejam um equívoco, os alimentos orgânicos, como a carne a pasto, são precisos nesse sentido devido ao pressuposto do consumidor de que a certificação orgânica em alimentos de carnes vermelhas e brancas e produtos lácteos está inerentemente ligada ao bem-estar animal.
Os consumidores têm diferentes níveis de compreensão e confiança quando se trata de afirmações de produtos associadas ao bem-estar animal. Os dados da pesquisa da Packaged Facts revelam que 19% dos consumidores só têm uma ideia geral do que significa ‘grass-fed’ (produzida a pasto), com outros 19% dizendo que não tem uma ideia boa sobre o que significa o termo ‘certified humane’ (referente ao tratamento e abate humanitário).
Apenas uma minoria dos clientes de supermercados (33%) se consideram bem informados as questões como hormônios/esteroides/antibióticos, sem gaiola, ao ar livre, criados a pasto e certificados com tratamento e abate humanitário. No entanto, quase dois terços dos consumidores concordam que o tratamento mais humano dos animais criados para produção de alimentos deve ser uma preocupação social e uma questão de regulamentação.
Apesar dos diferentes níveis de compreensão dos consumidores sobre as relações entre os alimentos da marca orgânica e os padrões de bem-estar dos animais, novos padrões estão sendo moldados pelas expectativas dos consumidores da próxima geração.
FONTE: BeefPoint
10/05/2017
Pelo fim das mutilações a sangue frio em leitões
Por favor, não deixem de assinar esta campanha pelo fim de uma crueldade totalmente dispensável aos leitões. Enquanto não conseguimos acabar com a industria da carne, que possamos diminuir o sofrimento destes animais. CLIQUE AQUI para assinar.
O formulário é lá no final e é meio diferentão. Por favor, assinem!!!!! olha, o vídeo tem imagens fortes, mas, para assinar não precisa ver, né? O texto é muito bom pela qualidade das informações que a maior parte das pessoas não sabem.
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Imagens divulgadas por duas organizações da proteção animal denunciam o uso sistemático de mutilação de leitões na agricultura intensiva.
Como parte de sua campanha #couic 2018, a Associação WELFARM apresenta um vídeo do Eurogroup for Animals sobre as explorações de suínos europeus. Ele mostra as muitas mutilações que são comumente realizados em leitões. Realizados rotineiramente causam sofrimento significativo para os animais. Estima-se que a cada ano na França, 10 milhões de leitões são castrados sem anestesia e têm mais que o dobro da cauda cortada em 90% de fazendas de criação intensivas e que resultam vidas impróprias para os pobres animais.
MUTILAÇÃO PROIBIDA
O filme mostra fazendeiros cortando caudas de leitões, uma prática chamada de "corte da cauda" praticado para evitar que os animais mordam a cauda de seus pares por causa de um ambiente estressante por falta de estímulo e de alta densidade. Ele é utilizado em 90% de explorações agrícolas francesas. "A mutilação é realizada rotineiramente na criação intensiva de gado, embora seja proibida pela Diretiva Europeia 2008/120 / CE ", diz a associação.
" A criação de porcos na palha ou ao ar livre oferece condições de vida mais adequadas às necessidades e comportamento dos animais e oferece uma solução para os problemas da mordedura em caudas."Adiciona a associação.
EXISTEM ALTERNATIVAS
O vídeo também mostra pequenos machos para ser castrados sem anestesia. 85% dos machos são vítimas na França. Por quê? Para evitar a possível ocorrência de uma carne mal cheirosa para os consumidores. No entanto, alternativas indolor para o animal como um "odor vacina" ou a detecção de carcaças odoríferas são usadas em outros países europeus.
Finalmente, alguns animais têm dentes lixados para que os leitões não machuquem seus pares por causa de sua promiscuidade. Comportamento que seria menos presente em fazendas ao ar livre.
A Fundação 30 Milhões de Amigos lamenta que tais práticas são comuns, embora existam soluções!
Fonte: 30millionsdamis
20/04/2017
Vida sem carne
Estou muito feliz pela repercussão do vegetarianismo e veganismo. A imprensa vem retratando a tendência mundial de diminuição da matança de animais para alimentação humana....
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A atual crise da carne no Brasil levantou uma série de questionamentos na população. Origem, abate, conservação, qualidade, tudo isso tem gerado dúvidas. Alguns foram além e passaram a questionar o verdadeiro motivo pelo qual ainda comem carne. É crescente o número de vegetarianos e veganos.
A escolha, porém, é algo bem pessoal e muitas vezes intuitivo. Há quem pense no sofrimento dos animais, outros alegam que a pecuária consome muitos recursos naturais, algumas se deixam levar pela mídia e outros simplesmente buscam mais qualidade de vida, sentindo-se melhor sem ela no organismo.
A verdade é que pode-se, sim, viver sem carne. Apesar de ser uma excelente fonte de proteína e vitaminas, outros alimentos podem garantir a carga protéica e vitamínica que necessitamos.
Atribui-se à carne o aumento de riscos para diabetes tipo 2, câncer de intestino e doenças cardiovasculares, e ainda aumento do colesterol e do ácido úrico no organismo. De acordo com o nutricionista vegano Luiz Felipe Albuquerque, não há problema algum retirar completamente a proteína de origem animal da dieta.
“Não só não tem problema, como trás muitos benefícios. A única vitamina, que é a B12, essa a gente não encontra nos produtos de origem vegetal”, comenta Luiz Felipe.
As toxinas presentes na carne vermelha estão associadas ao desenvolvimento de alguns cânceres. Mas por outro lado ela é muito rica em creatina e vitamina B12, tanto que alguns vegetarianos e veganos precisam de suplementação desses nutrientes.
Entre as principais substituições para se obter proteína estão os grãos, sementes e leguminosas — feijões, lentilha, grão de bico, cereais integrais, como quinoa e aveia, sementes de abóbora e chia e ainda as oleaginosas, como castanhas, nozes e amêndoas.
Entre as principais nomenclaturas das tribos que não comem carne estão: ovolactovegetarianos (excluem todas as carnes, mas consomem ovos, leite e derivados), lactovegetarianos (exclui carnes e ovos, mas consomem leite e seus derivados), vegetariano restrivo ou vegano (não consome nenhum alimento de origem animal).
Uma atitude bem pessoal e intuitiva
Seja por influência de um amigo, pensando na saúde ou por questões éticas mesmo, cada um tem uma motivação para deixar de comer carne.
A empresária Raquel Jácome, 33 anos, está a quase dois anos sem a iguaria em suas refeições.
Foi a partir de um curso de meditação e respiração que os questionamentos surgiram. Nas aulas, ela teve que passar quatro dias sem comer carne. Ela gostou e decidiu levar para a sua vida.
Foi a partir de um curso de meditação e respiração que os questionamentos surgiram. Nas aulas, ela teve que passar quatro dias sem comer carne. Ela gostou e decidiu levar para a sua vida.
“Acho que o momento é agora. Eu já tinha essa vontade dentro de mim.
Na época da faculdade, eu já tinha ficado um ano e meio sem comer carne vermelha e frango; só comia frutos do mar. E aí, por um deslize, acabei voltando a comer carne vermelha. Naquele momento eu era super imatura. Então, eu achei que só por um deslize tinha que jogar fora todo um ano e meio que eu tinha passado sem comer”, comenta Raquel, vendo no curso a oportunidade de recomeçar.
Na época da faculdade, eu já tinha ficado um ano e meio sem comer carne vermelha e frango; só comia frutos do mar. E aí, por um deslize, acabei voltando a comer carne vermelha. Naquele momento eu era super imatura. Então, eu achei que só por um deslize tinha que jogar fora todo um ano e meio que eu tinha passado sem comer”, comenta Raquel, vendo no curso a oportunidade de recomeçar.
Dona de restaurante, Raquel tem que ver carne todos os dias. Comer ou não era uma opção. “ Eu coloquei na minha cabeça que não estava proibida de comer carne.”
Atualmente, ela enfrenta o desafio de passar de vegetariana para vegana, e não está sendo muito fácil.
Abandonar alguns derivados de leite, principalmente o queijo. “Leite, eu já não tomava; ovos, eu já não comia. Mas o queijo, que é base para vários tipos de alimentos, o creme de leite. Tudo tem queijo... nisso, eu sinto um pouco de dificuldade”, confessa a empresária, que diz sentir-se bem melhor e mais normal em termos de saúde. “Eu não adoeço; e se adoeço, tenho forças para trabalhar.”
Abandonar alguns derivados de leite, principalmente o queijo. “Leite, eu já não tomava; ovos, eu já não comia. Mas o queijo, que é base para vários tipos de alimentos, o creme de leite. Tudo tem queijo... nisso, eu sinto um pouco de dificuldade”, confessa a empresária, que diz sentir-se bem melhor e mais normal em termos de saúde. “Eu não adoeço; e se adoeço, tenho forças para trabalhar.”
Mais radical
Foi cuidando de três gatos resgatados das ruas que a advogada e empresária Aline Maraschin, 31 anos, passou a se questionar por que comia alguns animais e outros não.
A leitura de um livro sobre o hábito dos chineses de comer carne de cachorro também a despertou o desejo de deixar de comer carne. “Senti-me hipócrita por precisar de outras pessoas para matar um animal para que eu pudesse comer. Foi uma mudança de perspectiva, foi muito intuitivo, e eu decidi não fazer mais parte desse circo todo que envolve a morte dos animais para se ter carne”, revela Aline.
A leitura de um livro sobre o hábito dos chineses de comer carne de cachorro também a despertou o desejo de deixar de comer carne. “Senti-me hipócrita por precisar de outras pessoas para matar um animal para que eu pudesse comer. Foi uma mudança de perspectiva, foi muito intuitivo, e eu decidi não fazer mais parte desse circo todo que envolve a morte dos animais para se ter carne”, revela Aline.
Logo de início, deixou de comer carne vermelha e frango. Depois foram largados peixes e frutos do mar. “Eu criei uma aversão à carne porque de repente eu passei a ver um animal e não mais um pedaço de uma comida.”
De início, ela era ovo lacto vegetariana — não come carne de nenhum tipo, mas consome ovo, leite e derivados. Mas depois de muito pesquisar sobre o assunto, viu que ainda não era suficiente para ela. Resolveu radicalizar cada vez mais. Em menos de um ano se tornou vegana.
Ela considera ter abandonado a carne uma das melhores coisas que já fez na vida. “É maravilhoso! “Senti uma leveza de alma mesmo, de espírito; de não ter mais sangue, não ter mais morte, dentro da minha casa, dentro do meu corpo, que é minha casa principal.”
Sem receio de ter recaídas, ela segue pesquisando e radicalizando. Hoje ela já se dedica ao crudiveganismo, linha ainda mais radical que consome alimentos crus, tem restrições à temperatura deles, conservantes, ingredientes artificiais.
- É difícil parar de comer carne?
As pessoas, desde criança, já são acostumadas, no próprio colégio, quando fala em proteína e ferro se fala sempre em carne. Então, todo mundo já cresce com essa mentalidade de que se não comer carne vai ficar fraco, vai ficar anêmico e ignora totalmente os vegetais terem ferro e proteína. Porque nos artigos científicos, o que mostra é que os vegetarianos não têm essa tendência maior a ter anemia. Eles têm uma tendência a ter uma reserva menor de ferro em alguns casos, mas que é saudável também porque o ferro é muito oxidativo para o corpo; e pode estar relacionado também o consumo de carne a um índice maior de diabetes, de câncer de intestino, de doenças cardio-vasculares. Então as pessoas ficam com medo de ter uma alimentação vegetariana quando, na verdade, os artigos mostram que a alimentação vegetariana previne muitas doenças.
- As pessoas conhecem outras fontes de proteína? Pode citar algumas?
As pessoas de um modo em geral, pelo menos eu percebo em consultório, não têm percepção de o quanto o alimento atinge o corpo dela. Às vezes ela passa anos com algum tipo de doença ou sintoma, e nunca relaciona à alimentação. Então, quando você fala em reduzir carne, leite e derivados, para ela é um absurdo, porque ela já relacionava a consumir carne a melhorar de alguma doença; ou consumir leite a ficar mais forte, mais bem nutrido. Os vegetais, de um modo em geral, têm proteína, mas tem aqueles que têm mais, e são os que a gente substitui, que são os feijões, principalmente — um pouco menos o feijão verde, que é mais pobre em proteína e em ferro; tem o grão de bico, a lentilha, todos os grupos da castanha, tem o tofu, que é o queijo da soja, que é riquíssimo em cálcio, tem ferro, tem zinco. Quando a gente tira a carne de um prato, estamos tirando uma fonte de proteína, de ferro, de zinco e de B12. Então, para compensar isso a gente tem que pensar nos alimentos fontes de proteína também vegetal, e nunca carboidrato. Isso é um problema que eu vejo nos vegetarianos e veganos de um modo em geral, são aqueles que vão substituir a carne por outra fonte alimentar que seja fonte de carboidrato e não de proteína.
- Alguma dica?
Um dica importante é em todas as refeições e lanches ter sempre uma fonte proteica, seja uma semente de abóbora, de girassol, um tofu. O próprio feijão é um alimento que pode virar um monte de receitas doces e salgadas.
FONTE: tribunadonorte
11/04/2017
A carne do futuro poderá ser 100% carne e 0% animal. Servido?
A matéria é espetacular..... imperdível!!!!! Pena que não vou alcançar isto..... Acho que ainda vai demorar uns 20 anos para se consolidar..... Deus queira!!!!!!
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Uma nova onda de startups está reinventando o negócio bilionário da proteína, com promessa de mais sustentabilidade à mesa e livre de sofrimento animal
São Paulo – Se você se interessou por essa matéria, altas são as chances de: a) você ser um comedor “hardcore” de proteína animal; b) você ser um vegetariano ou ativista dos direitos dos animais; c) você ser uma pessoa atenta à alimentação, talvez um “flexitariano” em busca de hábitos mais balanceados à mesa (“nem só carne, nem só vegetal”), ou d) quem sabe apenas um curioso sobre inovações científicas preocupado com o futuro do planeta.
Independentemente da sua motivação, há uma microrrevolução em curso que pretende reinventar a produção e o consumo de proteína no mundo e, de quebra, agradar a todos os paladares. Sem matar, a carne do futuro poderá vir do laboratório, ao invés de fazendas e abatedouros.
Saca aquela picanha suculenta do churrasco ou aquelas almôndegas da macarronada de domingo? É o mesmo alimento, só que cultivado em um ambiente estéril e controlado, sem que nenhum animal tenha sido morto no processo, e sem os impactos ambientais comumente associados à agropecuária convencional.
Atentas às oportunidades de mercado, uma série de startups estão capitaneando essas inovações. Em março, a Memphis Meats, sediada em São Francisco, Califórnia, promoveu a degustação de suas primeiras tiras de frango e pato cultivadas em laboratório, apenas um ano depois de ter causado frisson com o lançamento das primeiras almôndegas “sem sofrimento”, em fevereiro de 2016.
Em Israel, onde 8% da população se diz vegetariana e 5% vegana (não comem carne, mas também evitam qualquer produto à base de animais, incluindo ovos, laticínios, mel e couro), a startup de biotecnologia Super Meat angariou, quase 230 mil dólares (cerca de 720 mil reais), no ano passado, em uma campanha de financiamento coletivo, o dobro do valor pleiteado para dar início ao seu projeto de cultura de carne de frango em laboratório.
O cofundador da startup, Koby Barak, ele próprio um vegano veterano e ativista dos direitos dos animais, afirmou que a carne cultivada da sua empresa será tanto kosher — preparada obedecendo aos requisitos da dieta judaica, que incluem a “não-crueldade” — e “vegan-friendly”.
Cultivando proteína animal
A ciência por trás desse processo já está bem avançada, graças à extensa pesquisa em engenharia de tecidos no campo médico. Ao invés de cultivar tecido humano para ser transplantado como um substituto para órgãos e partes do corpo doentes ou lesionadas, usa-se amostras de células para crescer gordura e músculo com fins alimentares.
Os especialistas da área dizem que o processo é indolor. Um pedaço de tecido menor que um grão de gergelim é retirado através de um pequeno procedimento de biópsia, sem que o animal sofra ou seja abatido. As células são então colocadas em uma solução com nutrientes químicos, onde vão crescer e se multiplicar, formando o mesmo tecido do animal.
Em agosto de 2013, o primeiro hambúrguer de cultura celular, criado pelo professor Mark Post na Universidade de Maastricht, na Holanda, foi preparado e degustado ao vivo em plena televisão inglesa. Dois anos depois, uma aceleradora investiu 50 mil dólares para que as pesquisas avançassem sobre um sistema completamente livre de animais, sem necessidade de usar soro fetal bovino para cultivar o hambúrguer, como Post fez no começo.
A expectativa é que os primeiros hambúrgueres da startup fundada pelo cientista, a Mosa Meats, cheguem aos supermercados em 2020, com sabores e texturas aos produtos convencionais e, principalmente, a preços competitivos.
Reduzir os custos envolvidos no processo é provavelmente o obstáculo mais crítico para a comercialização da carne de laboratório. Para colocar os desenvolvimentos dos últimos anos em perspectiva, o primeiro hambúrguer de Post custou 330 mil dólares para produzir, e em poucos anos, o custo caiu para pouco menos de 40 reais a unidade, um valor bem mais realista.
Atualmente, meio quilo de carne de frango da Memphis Meat não sai por menos de 9.000 dólares [sim, 9 mil dólares], mas esse custo está caindo rapidamente a cada novo lote, disse ao site Gizmodo Steve Myrick, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da empresa. A expectativa é de que, quando as carnes sem abate da marca chegarem às lojas até 2021, o custo coincidirá com o da carne regular encontrada hoje nos mercados.
“À medida que o número de empresas produtoras de carne vegetal e ‘limpa’ aumenta e as empresas crescem, as economias de escala rapidamente reduzirão os custos desses novos produtos. Eles se tornarão mais baratos do que a carne de base animal com rapidez”, diz a EXAME.com Bruce Friedrich.
Friedrich é fundador da New Crop Capital, fundo de investimento por trás do frango da Memphis Meat, e diretor executivo do The Good Food Institute (GFI), instituição que promove alternativas à carne convencional, ovos e produtos lácteos.
Segundo ele, dentro de algumas gerações, o abate de animais para alimentação será extremamente raro no mundo desenvolvido. No lugar, entraria em cena a “carne limpa”, termo cunhado para designar a proteína cultivada em laboratório.
Qualquer semelhança com o termo “energia limpa” não é mera coincidência, na medida em que comunica as principais características da tecnologia — tanto os benefícios ambientais como a diminuição dos agentes patogênicos e dos resíduos de fármacos aplicados na criação de animais em massa.
Só no ano passado, a New Crop Capital investiu 5 milhões de dólares nessa seara. Este ano, até agora, foram mais 1,6 milhão de dólares e, daqui para frente, a meta do fundo é investir ao menos 5 milhões de dólares por ano em novas startups.
Friedrich não está sozinho em seu otimismo sobre a carne high tech. O bilionário Bill Gates, da Microsoft, já investiu nesse mercado e Eric Schmidt, presidente executivo da Alphabet (empresa-mãe do Google), considera os substitutos da carne umas das mais importantes tendências tecnológicas do momento. Não é de se espantar que o Vale do Silício abrigue uma lista crescente de startups empolgadas com as possibilidades desse novo mercado.
No jogo para expandir as fronteiras da fabricação de alimentos, as carnes cultivadas em laboratório não estão sozinhas. A ascensão dos “sangrentos” hambúrgueres a base de vegetais das empresas Beyond Meat e Impossible Foods é prova disso. Engana-se quem pensa que o mercado vegetariano e vegano é o público alvo.
O objetivo de ambas é produzir um alimento similar em gosto, aroma e textura às opções convencionais para conquistar especialmente os comedores de carne. Para atrair a atenção do consumidor, elas adotaram abordagens radicalmente diferentes.
A Beyond Meat está empenhada em entrar nas prateleiras dos supermercados —especialmente na seção de carnes — para ficar à vista de milhares de carrinhos de compras de clientes que provavelmente nunca viram ou procuraram um hambúrguer vegetal na vida.
Seu hambúrguer é praticamente indistinguível no visual e no sabor em relação à versão bovina, exceto por ser feito de proteína de ervilha, extrato de levedura e óleo de coco. Ah, e ele também sangra, mas o sangue é de beterraba.
Já a Impossible Foods está usando os meios de comunicação social e chefs famosos para chamar a atenção. “Hoje eu provei o futuro e ele é vegano: este hambúrguer é suculento, sangrento e tem textura real como a carne, delicioso e é muito melhor para o planeta”, escreveu o badalado chef nova-iorquino David Chang, fundador do Momofuku em um post no Facebook. “Eu realmente não consigo compreender seu impacto ainda…mas eu acho que isso pode mudar o jogo inteiro”, acrescentou.
A Impossible Foods diz que a produção de um de seus hambúrgueres exige apenas um quarto da água e 5 por cento da terra necessária para produzir um hambúrguer convencional, e que o processo emite apenas 13% dos gases de efeito estufa emitidos pela produção convencional.
Seu grande diferencial é o molho secreto, que contém uma substância natural chamada leghemoglobina, ou “heme” para abreviar. Heme é o que torna o sangue animal vermelho, e é encontrado em todos os seres vivos, incluindo plantas. A empresa é a primeira do ramo de alimentos a adicionar heme aos seus produtos veganos em um esforço para replicar o sabor, cor e aroma da carne animal.
Até agora, o “Impossible Burger” só é encontrado em oito restaurantes nos Estados Unidos, porém a empresa anunciou que pretende abrir 1.000 restaurantes da marca até o final do ano. Para isso, está abrindo uma fábrica para produzir pelo menos 500 toneladas de hambúrgueres de carne vegetal por mês.
O fim de um império ou sua reinvenção?
Além da tecnologia de ponta, o que une as novas startups de “carne limpa” e de proteína vegetal é a preocupação com o meio ambiente. Números conservadores da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) indicam que a agropecuária é responsável por 15% das emissões de carbono do mundo e uma das principais fontes de degradação da terra e da água.
Considerando que a demanda global por produtos pecuários deverá aumentar em 70% até 2050 para alimentar uma população estimada em 9,6 bilhões, dá para ter uma ideia de que a conta ambiental será desastrosa se mantidos os atuais padrões de produção e consumo.
Isso não significa que o fim da carne está próximo, mas a indústria global de proteína animal, que movimenta quase 700 bilhões de dólares por ano, vai precisar se diversificar, seja para se adequar aos limites planetários, seja para atender às novas demandas do consumidor. E o tabuleiro já começou a girar.
Em entrevista à rede americana Fox Business News no mês passado, Tom Hayes, CEO da Tyson Foods Inc., segunda maior processadora de carnes do mundo atrás apenas da brasileira JBS, afirmou que vê a proteína de origem vegetal como uma grande parte do futuro da indústria de alimentos. A empresa, que possui 5% das ações da Beyond Meat, lançou recentemente um fundo de capital de risco para investir 150 milhões de dólares em startups de alimentos que busquem proteínas alternativas.
Se depender dos consumidores, esse mercado promete esquentar. A demanda por substitutos de proteína animal é projetada para chegar a 5,9 bilhões de dólares até 2022, com uma taxa de crescimento anual composta de 6,6% a partir de 2016, de acordo com a empresa de pesquisa Markets and Markets.
É fácil digerir essa mudança. Nunca a proteína esteve tanto no centro das atenções como agora. Ela é fundamental para a saúde humana, mas a forma como a cultivamos e consumimos está colocando uma pesada pressão sobre a saúde do planeta e de nossos corpos.
Em grande medida, as inovações no setor de alimentos são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais urgentes de nosso tempo: como é possível alimentar uma população que vai chegar a nove bilhões de pessoas em 2050 de maneira acessível, saudável e boa para o ambiente?
As respostas não são simples e uma coalizão única de empresas, acadêmicos, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais também está tentando encontrá-las através da iniciativa batizada de Protein Challenge 2040 (ou Desafio da Proteína 2040), orquestrada pela organização internacional sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável Forum For The Future.
Em entrevista a EXAME.com, Simon Billing, principal assessor de sustentabilidade em alimentos do Forum For The Future afirma que há uma desigualdade da distribuição e acesso à proteína no sistema alimentar global.
“Vivemos em um mundo onde mais de 50% de plantas de boa qualidade, como trigo e soja, é cultivada para alimentar animais, ao invés de ir diretamente para a mesa das pessoas. Enquanto isso, alguns comem mais proteína do que o necessário, enquanto outros enfrentam a desnutrição”, disse.
Segundo Billing, o que está em questão aqui não é a carne, mas as fontes de proteína como um todo.
“Existe uma cultura que associa proteína apenas a derivado animal, que acaba virando a estrela do prato. Mas existem outras fontes maravilhosas e diversas. As proteínas vegetais podem proporcionar uma ótima experiência à mesa, além de trazerem benefícios à saúde e ao Planeta. É urgente que a sustentabilidade e as questões da nutrição caminhem de mãos dadas e uma dieta mais balanceada é um caminho para isso”, defende.
A parte mais excitante de tudo isso é que, até o momento, nós só exploramos cerca de 8% das proteínas vegetais do mundo como potenciais substitutas da carne, segundo levantamento do Instituto Bill & Melinda Gate.
Para Jade Perry, analista da área de inteligência da agência de publicidade multinacional J. Walter Thompson, as regras do jogo já foram dadas e que cabe às marcas de alimentos se inspirar nessas iniciativas e colocar a ética e a sustentabilidade na vanguarda do que fazem.
“Eles devem reconhecer que os valores em torno de alimentos estão mudando e que há um maior interesse em alternativas sem carne e sustentabilidade como um todo”, escreveu em um comunicado ao mercado.
Agradar a todos os paladares não será tarefa fácil, é verdade. “O comedor de carne é motivado em grande medida pelo preço, gosto e conveniência”, diz a EXAME.com Gustavo Guadagnini, representante no Brasil do The Good Food Institute. Um dos seus trabalhos é fazer com que as empresas brasileiras importem produtos de proteína alternativa.
“Há um desafio psicológico grande, muitos homens se sentem fragilizados quando dizem que não comem carne. A educação precisa mudar também, ensinar a comer de forma mais balanceada e melhor”, pontua.
O caminho para mudança de comportamento certamente será longo, mas sem dúvida é mais realista do que esperar que o mundo inteiro se torne vegetariano.
Quem sabe, à luz dos sinais de mudança, talvez seja possível encontrar um meio termo para preservar o churrasco da família, reduzir a pressão sobre o planeta, alimentar toda a galera em 2050 e ainda poupar a vida de 60 bilhões de animais abatidos anualmente.
Afinal, todo mundo tem o garfo e a faca nas mãos.
FONTE: exame.abril
10/04/2017
Frigorífico é interditado e duas pessoas são presas em Lavras do Sul
Interditado porque matava de forma cruel? chega ser piada......
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Um frigorífico foi interditado e duas pessoas foram presas por abate ilegal de animais em Lavras do Sul, na Região Central do Rio Grande do Sul. A ação ocorreu na quarta-feira (5). O local não tinha registro no Serviço de Inspeção Municipal e os animais eram mortos de forma cruel.
Durante a força-tarefa do Programa Segurança Alimentar, do Ministério Público, foram encontradas carcaças de animais mortos com marretadas na cabeça, o que é irregular e caracteriza o crime de maus tratos. Também foi encontrado no local um carimbo da veterinária, sem que ela estivesse presente.
Foram presos em flagrante o dono do frigorífico Leonardo Kriger Remedi e a veterinária do município Wanda Berenice Munhoz.
Em 2013, uma ONG da cidade já havia denunciado as más condições do frigorífico. Na época, a prefeitura de Lavras do Sul deu um prazo de dois meses para que os problemas no abate dos animais e no transporte das carnes fosse resolvido.
A promotora de Justiça de São Sepé, Bárbara Pinto e Silva, disse que foi aberto um inquérito para investigar a ação da Vigilância Sanitária do município, que seria responsável por fiscalizar o abatedouro. Também será investigada a responsabilidade civil e criminal do dono do frigorífico e da veterinária do município.
O dono do frigorífico disse que o local tem licença para funcionar e que os animais são abatidos com pistolas de pressão conforme determina a legislação. O prefeito de Lavras do Sul Savio Prestes disse que não tinha conhecimento dos problemas no frigorífico. Ele acreditava que a fiscalização era feita pela Vigilância Sanitária Estadual.
Já a veterinária do município entrou com uma licença por motivos de saúde. A prefeitura deve abrir uma sindicância para apurar a atuação da profissional.
Na mesma ação, foram inspecionados outros três estabelecimentos comerciais na cidade: o Açougue & Mercearia Costa, o Açougue e Mercearia Querência e a Mercearia Bitencourt. Nenhum foi interditado, mas foram recolhidas aproximadamente 6,2 toneladas de alimentos.
FONTE: G1
29/03/2017
Condições de clima e solo ajudam Brasil a ser maior exportador de carne do mundo
Minha Santa das Cabeças com Caraminholas! pode me largar na estrada, mas, responde antes se o moço que aparece encostado na parede está "normal"..... eu, hein? Rezando antes de matar? Tira o tubo, rápido!!!!
Matéria imperdível porque fornece muita informação!!!! O pais mata só num abatedouro, 200 milhões de frangos por dia!!!! Deus meu!!!!!
Matéria imperdível porque fornece muita informação!!!! O pais mata só num abatedouro, 200 milhões de frangos por dia!!!! Deus meu!!!!!
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24/03/2017
Orgulho ou vergonha?
Recebi esta imagem de um grupo de protetores como tendo sido publicado no Jornal O Globo no dia 23/03/17. O texto é de uma simplicidade e gravidade que me tocou profundamente. Reflitam e compartilhem.....
21/03/2017
Brasil se assusta com carne que chega à mesa, mas fecha os olhos para forma do abate
A proteção animal do pais tinha que estar organizada para numa hora destas acender a luz na cabeça de muita gente.....
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Operação Carne Fraca da Polícia Federal expõe qualidade da carne, mas ainda falta questionar como o animal chega à mesa
Enquanto a operação Carne Fraca assusta os brasileiros sobre a péssima qualidade da carne que chega a sua mesa, alguém questiona a forma como os animais são abatidos neste processo? Em geral, se a criação e o abate seguem ou não a Lei de Proteção Animal e se o gado sofre ou não maus-tratos não são preocupações que costumam passar pela cabeça dos consumidores.
No entanto, quando o tema é o abate de animais em rituais religiosos, as reclamações chegam até o Supremo Tribunal Federal. É na Corte que, sob a proteção de um crucifixo no plenário, os ministros vão decidir se o uso de animais em ritos de matriz africana viola a Constituição, que em seu artigo 225 coíbe a crueldade contra animais. Como a Carta também garante o livre exercício de cultos religiosos, a discussão reacende o debate sobrecerceamento de uma religião por parte do Estado.
“O que eu diria é que a opinião pública jamais associa o abate comercial a maus-tratos e a intolerância faz com que se associe o abate religioso ao sacrifício. Para acabar com o abate religioso, teria que acabar com qualquer tipo de abate”, comenta Hédio Silva Jr., jurista que participou de uma comitiva composta por representantes das religiões de matriz africana que levou ao ministro Marco Aurélio Mello – relator da ação – um parecer técnico para auxiliar no julgamento do caso.
O método utilizado no abate religioso é o da degola, catalogada pelo Ministério da Agricultura como método humanitário. De acordo com a Lei de Proteção Animal, não dar morte rápida, livre de sofrimento prolongado do animal cuja a morte é necessária para consumo ou não é o que caracteriza o mau-trato.
“No abate religioso, o animal não sofre maus-tratos. Nós sacralizamos o animal, e depois ele é consumido como alimento. A gente não faz sacrifício, quem sacrifica é a Friboi”, afirma o babalorixá Ivanir de Santos, que é interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa. O abate faz parte de um preceito litúrgico do candomblé e de alguns segmentos da umbanda, que consomem parte da carne como alimento .
Ainda sem data para julgamento, a ação no STF diz respeito a uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. O texto pede a anulação de uma lei estadual que exime as religiões de matriz africana de processos por maus-tratos a animais e da proibição do sacrifício animal religioso.
A decisão, se entender que a lei gaúcha é inconstitucional, vai ferir o artigo Vda Constituição Federal, que garante a liberdade de crença e das cultos religiosos. Ela seria um retrocesso, um retorno ao tempo em que as religiões chamadas espíritas no Brasil – incluindo o Kardecismo – tinham seus cultos interrompidos pela polícia. Ou ainda, indo um pouco mais atrás, quando os escravos eram proibidos de cultuar seus orixás.
Em 1993, uma discussão semelhante chegou à Suprema Corte norte-americana. O abate religioso na Santeria (religião levada ao país por cubanos) tinha sido proibido na Flórida. Por lá, prevaleceu a Constituição e a tolerância religiosa.
Com a benção do agronegócio
Assim como as religiões de matriz africana, muçulmanos e judeus, naalimentação kosher (judaica) e halal (islâmica), seguem rituais de abate. A diferença é que, por aqui, quando se trata das outras duas religiões, a questão é vista com bons olhos e passa longe do STF.
Setores do agronegócio brasileiro até mesmo se especializaram no abate religioso para garantir o mercado de exportação para os países que seguem essas religiões. A Friboi é a maior exportadora de carne halal do país – os animais são abatidos por degola, com dizeres do alcorão e voltados para Meca. A BR Foods já tem 25% da sua produção voltada para o mercado islâmico – mesmo com denúncias de que a degola não é feita dentro dos preceitos da religião. Ambas são alvos da operação Carne Fraca.
Do mesmo lado, na bancada ruralista do Congresso, com a justificativa de proteger os rebanhos do agronegócio, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) apresentou o projeto de lei 6268/16, que libera a caça de animais silvestres. O texto permite o abate de animais exóticos que possam ameaçar plantações ou o gado, além de prever a criação de reservas privadas para a prática de caça desportiva.
Também por pressão da bancada ruralista, mesmo após decisão desfavorável do STF, a PEC da Vaquejada foi aprovada e a prática passou a ser considerada patrimônio imaterial do Brasil. A emenda ainda pode ganhar um adendo que visa liberar a rinha de galo.
“Não há paralelo possível entre a vaquejada, onde o animal fica confinado e tem seu saco escrotal amarrado, com o abate religioso, onde não existe sofrimento. E na rinha de galo muito vezes o galo perdedor vem a falecer. Nestes casos não há dúvidas de maus-tratos”, afirma Hédio Silva Jr.
Ao que parece o conceito de maus-tratos é relativo. O Brasil estaria mesmo preocupado com os animais nos ritos de matriz africana?
FONTE: brasildefato
25/01/2017
Uma discussão: como alimentaremos alguns animais quando o mundo se tornar vegano?
Noutro dia li algo que me assustou e que fez com que eu escrevesse esta postagem. A tendência do veganismo de levar as pessoas a pararem de comer carne vai produzir a morte de centenas de espécies animal.
Dizia a reportagem que em 2050 o consumo de carne seria de apenas 10% a continuar a tendência mundial de parar de comer carne. Daí eles questionam sobre o que os cães e gatos vão comer.... O que os animais em santuários ou zoológicos vão comer?
Fiquei motivada a trazer esta discussão, embora tivesse lido, também, que já existe algumas pesquisas para usar
17/12/2016
Animação impressionante sobre a criação de porcos
Todo mundo deveria assistir esta trabalho incrível.... excelente como material educacional.... Mande para todos seus amigos, vizinhos e parentes. Divulgue muito nas suas redes sociais.
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Onda Vegana - Direitos Animais no Litoral
Publicado em 18 de fev de 2016
Vídeo por Kyle Kellher
Música por Charlie Eglinton
Tradução e Locução por Andréa Machado
Vídeo por Kyle Kellher
Música por Charlie Eglinton
Tradução e Locução por Andréa Machado
02/12/2016
“Pensei que os meus amigos ficassem chateados por eu matar animais”
Caramba!!!!!!!! o Mark Zuckerberg está fazendo escola..... a criatura aí diz que é "carnívora ética".... o pai era caçador..... credooooooooooooooo!!!!!
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Louise Gray é uma jornalista britânica freelancer que já fez trabalhos para órgãos de comunicação social como a BBC, The Guardian, The Sunday Times, Country Life, The Spectator e Scottish Field. Filha de agricultores e especialista em temas ambientais, preocupa-se bastante com as alterações climáticas e sabe que a pecuária é uma das atividades mais poluentes em todo o mundo. Por isso, decidiu passar um ano inteiro a comer apenas animais que matava, para saber também
26/11/2016
Ativistas conscientizam sobre animais de consumo graças a Santa Internet....
Acho legal a Santa Internet existir porque permite que enviemos para muita gente estas campanhas que ativistas fazem pelo Facebook sobre a morte dos animais que são comidos no dia a dia por humanos. Mande para seus conhecidos..... eles precisam saber...... Aliás, em 2013 publicamos uma postagem falando sobre o quanto avançamos, embora, seja tão pouco perto do quanto é preciso:
Cresce ativismo pelos direitos animais na China. Vejam a seguir:
15/11/2016
Mercado vive conflito entre preço baixo e bem-estar animal
Achei o resultado da pesquisa feita pelo Instituto Akatu citada na matéria tão esquisita.... Tem gente que acha tão fácil conquistar coisinhas para nossa causa......
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A indústria alimentícia está mudando suas práticas de produção para diminuir a crueldade contra animais diante da pressão do consumidor, mas os custos ainda são um empecilho para que o país adote medidas para o bem-estar animal. Segundo uma pesquisa do Instituto Akatu, realizada em 2014, 87% dos brasileiros preferem que, na produção, animais não sejam maltratados
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