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19/08/2017

Há quem espalhe barcos de papel para denunciar o transporte de animais vivos

Amigos, Portugal está fazendo o dever de casa para por um fim nesta desgraceira que é o transporte de animais vivos para países que os matam da forma mais bárbara possível não só em matadouros como em rituais ditos "religiosos".... Assinem a PETIÇÃO para ajudar.
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Movimento cívico português quer pôr um fim à exportação de animais para fora da União Europeia. Avizinha-se uma luta longa e há barcos de papel para ajudar

Há um movimento cívico que está a incentivar pessoas a construir barquinhos de papel e a espalhá-los por todo o lado — e até disponibilizou um tutorial para que seja mais fácil. O objectivo é claro: a "abolição do transporte por via marítima de animais vivos que ocorre, desde 2015, de Portugal para o Médio Oriente e Norte de África". Há animais que chegam a passar mais de 200 horas num barco.

Falamos da Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos (PATAV), criada por Constança Carvalho em Fevereiro de 2017. “Tive conhecimento deste negócio deplorável e senti que tinha de fazer alguma coisa. Assim, contactei pessoas conhecidas que sabia que partilhavam da minha preocupação face a este assunto e decidimos agir”, conta, por e-mail, ao P3. E assim foi. O passa-palavra resultou e, meio ano depois, o movimento cresceu e formulou uma petição pública que conta já com mais de 5000 subscritores.

"O transporte é, reconhecidamente, um problema grave de bem-estar animal e estes animais enfrentam, em média, dois dias de transporte rodoviário e, no mínimo, seis de transporte marítimo", pode ler-se na petição pública. No entender da plataforma, "no transporte marítimo os animais são tratados como mercadoria, como “coisas””.

E embora o novo estatuto jurídico dos animais os reconheça como seres vivos dotados de sensibilidade e objecto de protecção jurídica, existe, no entender do movimento "uma incoerência legal ao nível desta protecção jurídica, uma vez que, por exemplo, a criminalização dos maus-tratos exclui os animais de pecuária".

Uma viagem por mares agitados
Segundo dados da organização Israel Against Life Shipments, em 2016 saíram dos portos de Setúbal e Sines, em direcção a Israel, cerca de 44.000 bezerros e 24.000 cordeiros. O que significa que, em média, naquele ano, 121 bezerros e 65 cordeiros foram exportados por dia em condições que não respeitam as leis europeias. A tendência, defende a PATAV, é que estes números aumentem. Com base em dados da Direcção-Geral de Animais e Veterinária (DGAV), a plataforma estima que entre Janeiro e Maio de 2017 já tenham saído para Israel 65.000 animais.

"Na prática, é impossível que barcos com milhares de animais confinados respeitem a legislação europeia no que diz respeito ao bem-estar animal, condições de higiene e impacto ambiental conforme os ditames da convenção MARPOL [Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios]”, afirma Constança Carvalho, para quem os barquinhos origami não são a única forma de sensibilização para o problema.

“Sentimos que a maioria da população não está ao corrente desta realidade e acreditamos que se soubessem também a condenariam”, afirma a responsável. Desta forma, o movimento tem incentivado o envio de cartas a entidades do Governo português, tendo inclusive reunido com o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, no passado dia 8 de Agosto. Constança Carvalho saiu da reunião com a garantia de que, caso se verifiquem situações como aquelas que ocorrem no Egipto — onde os tendões dos animais são cortados antes do abate para efeitos de imobilização —, a exportação para países com estas práticas será travada.

Trazer mais gente a bordo
A plataforma assume-se como “apartidária” e reúne pessoas de vários quadrantes políticos. Quando questionada acerca de uma aproximação ideológica ao PAN (Pessoas-Animais-Natureza), a resposta de Constança é clara: "Temos estado em contacto com o PAN, bem como com outros partidos que têm enviado pedidos de esclarecimento à DGAV".

Através de um comunicado, o PAN solidarizou-se com o movimento e reforçou o pedido da PATAV para que passe a ser obrigatória a presença de um médico-veterinário no processo de exportação, isto é, no embarque, viagem, desembarque e, finalmente, no abate dos animais.

A finalidade do movimento é acabar com a exportação de animais vivos para fora da União Europeia. Pelo caminho, existem outras metas. Uma delas prende-se com a diferenciação entre seres vivos. “Esta questão do transporte de animais vivos ilustra bem a diferenciação que ainda fazemos, na nossa sociedade, entre animais com níveis de consciência e senciência equivalentes."

Um problema de cada vez. Para já, a luta da PATAV faz-se com cartas e barcos de papel. É lá que cabe a carga pesada da mensagem que querem entregar.

Fonte: P3

21/06/2017

Pelo fim das exportações de gado vivo

Tenho algumas diferenças quanto às diretrizes do Fórum Animal, inclusive sobre o provável destino da causa animal equivocadamente incluída no PL do Código Penal. Isto será um desastre total se continuar com a tendência do Senado em transformar o crime contra os animais em um simples processo administrativo. Sou, também, uma crítica do Fórum pelo apoio à condução errônea das ações contra as vaquejadas. E outras coisinhas mais.

Bem, mas, inegavelmente, está sendo a única ONG no país a tomar as rédeas de algo que venho noticiando há tempos. É sobre a questão da exportação de milhares de animais vivos para países que promovem barbáries com eles por conta de religião e desrespeito pela vida, alem da crueldade praticada durante este transporte.

Minha sequela de um AVC, como todos sabem, limita minhas ações para agir neste segmento dramático da causa de defesa animal. Portanto, nesta questão, estaremos enfileirados com o Fórum porque nossa causa é animal e não pessoal como muitos conduzem seu dia a dia..... Vejam a campanha que estão fazendo e não deixem de ler o RELATÓRIO citado para que saibam a realidade que precisamos modificar urgentemente com nosso empenho:

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Você sabia que o Brasil exporta centenas de milhares de animais vivos todos os anos para países muito distantes, como Líbano, Egito e Venezuela? Esses animais sofrem imensamente pois são submetidos a viagens extremamente longas - de até semanas - em navios onde não podem se movimentar e expressar muitos de seus comportamentos naturais.

Quando chegam em seus destinos no Oriente Médio, são abatidos pelo método Halal, que muitas vezes não permite que os animais sejam insensibilizados antes de serem  mortos. Ou seja: eles são degolados  quando ainda estão totalmente conscientes e morrem de uma forma  lenta e dolorosa.

E pior: acidentes horríveis têm  acontecido com esses animais. Em  2015, um navio afundou no Porto de  Pará e centenas de bois morreram  afogados ou abatidos no local (foto). Em 2012, o sistema de ventilação de  um desses navios parou de funcionar  em alto mar, e 2.750 bois morreram.

Esses acidentes são a prova absoluta  de que não existe maneira segura e  humana de se transportar animais  vivos por vias marítimas e em  percursos tão longos. Não podemos tolerar tamanha crueldade e estamos lutando pelo fim dessa prática.

PARCERIA INTERNATIONAL
Em 2016, o Fórum Animal deu início a suas ações contra o transporte de gado vivo  em parceria com a  Animals International (braço internacional da ONG Animals Australia).  Estivemos em Brasília em reunião com Sr. Rodrigo Padovani, Ponto Focal da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e especialista do Departamento de Quarentena e Trânsito Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para apresentar nossos argumentos contra a exportação de animais vivos do Brasil - comumente chamada de exportação de gado em pé.

Em março deste ano, a Secretaria de Defesa Agropecuária/MAPA submeteu à Consulta Pública o Projeto de Instrução Normativa Regulamento Técnico para Exportação de Bovinos, Bubalinos, Ovinos e Caprinos Vivos, Destinados ao Abate e Reprodução, para divulgá-lo e receber sugestões de órgãos, entidades e pessoas interessadas. O Fórum Animal enviou sua proposta, que pode ser visualizada aqui.

Em maio, a Deputada Estadual Regina Becker convocou a Audiência Pública “Transporte de animais vivos para abate e exportação no estado do Rio Grande do Sul”, na Assembleia Legislativa estadual, em  Porto Alegre, onde o Fórum Animal foi representado pela advogada Elisa Bernkopf, que entregou nossa posição oficial sobre o tema.

No mesmo mês, aconteceu a reunião técnica do MAPA no município do Rio Grande, para o qual o Fórum Animal foi convidado. Nessa ocasião, além de discussão sobre o tema, foi feita visita ao porto, um dos pontos de saída de gado vivo do Brasil.

O Fórum Animal foi representado pelo diretor da Animals International, Luis Carlos Sarmiento, que apresentou relatório, traduzido para português pelo Fórum Animal. Tal documento é crucial na defesa animal, pois foi realizado pela médica veterinária Dra. Lynn Simpson, que navegou por mais de uma década no transporte de gado da Austrália a portos do hemisfério norte, e fotografou as péssimas condições dos animais, com total falta de bem-estar, intrínseca a jornadas de longo curso por via marítima.

Segundo o relatório:
Os assuntos realçados refletem os riscos e impactos potenciais para o bem-estar dos animais ao longo de todas as rotas internacionais. A evidência visual deste relatório mostra que as atuais consequências para a saúde e bem-estar animal e segurança alimentar nas embarcações utilizadas para transporte de animais são inaceitáveis pelos padrões da OIE, de médicos veterinários e da saúde pública.
O gado transportado por mar muitas vezes tem seu bem-estar comprometido. Muitos animais sofrem de problemas de saúde, incluindo e não limitado a disseminação de doenças, lesões e dor desnecessárias causadas pela infraestrutura, estresse e sofrimento por serem transportados por longos períodos de tempo.
As doenças contagiosas comumente encontradas são pneumonia (“febre de embarque”), Salmoneloses e Moraxella bovis (“olhos vermelhos”). Essas doenças se disseminam devido à natureza artificial do ambiente das embarcações, alta densidade, higiene deficiente e ventilação forçada, geralmente resultando em óbitos.
As “cinco liberdades” são muitas vezes comprometidas devido ao manejo, à infraestrutura e aos riscos inerentes a esse tipo de transporte, que inclui avarias mecânicas tais como danos na ventilação, falhas na distribuição de forragem ou de água, e lesões nos animais causadas por mar revolto pois são jogados de um lado para o outro contra paredes sólidas e grades dentro de seus reduzidos recintos.
Todo ano morrem muitos animais devido à sua má adaptação às rações dadas a bordo, ao estresse térmico causado pela deficiente aclimatação durante o trânsito por grande distância e mudanças climáticas sazonais. As doenças propagadas devido a higiene deficiente e alta densidade de animais exacerbam esses desafios assim como a capacidade do sistema de imunidade do animal para fazer face a seus efeitos.
Lesões são comuns, como membros quebrados e septicemia devido a abrasões prolongadas nas patas, causadas pelo piso duro e leitos insuficientes. Essas lesões exigem geralmente que animais sejam eutanasiados devido à duração e gravidade delas nesse ambiente artificial. Seus corpos são então jogados ao mar.

O Fórum Animal expôs, em seu posicionamento, as exigências mínimas vindicadas, num cenário hipotético em que normas públicas regulamentassem o transporte de ruminantes vivos e em que profissionais estivessem aptos a fiscalizar as condições de manejo e estrutura das embarcações e caminhões, até que este transporte seja totalmente proibido.

Em outubro, o Fórum Animal e a Animals International novamente participarão de reunião promovida pelo MAPA, desta vez no Pará, um dos estados de exportação por via marítima de animais vivos, do Brasil.

Fonte: Fórum Animal

18/08/2016

Como o gado vivo é tratado quando chega ao seu destino

A ONG Animals Austrália é uma das poucas a lutar pelo fim desta barbárie que acontece no transporte de gado vivo para países do oriente médio. Aqui no Brasil, até agora não vimos nenhum movimento e é preciso que alguma ONG se ponha a frente para que possamos todos ajudar. 

Infelizmente, todos sabem que estou impossibilitada pela saúde de levar adiante. Além do mais, isto é uma luta para quem é jovem e com disposição. Noutro dia publiquei aqui as palavras de uma protetora que disse assim: a proteção está saindo de moda.... agora todo mundo se diz vegano e acha que é o suficiente.... Eu acho que ela está certa, pois, vemos poucos se empenharem em alguma campanha de monta.... Espero que alguém desperte e caia dentro como nós, jurássicas, fizemos e ainda fazemos quando conseguimos driblar as dificuldades.....

Por favor, assinem esta PETIÇÃO para tentarmos por um fim no transporte de gado vivo na Austrália. Quem sabe, ainda consigamos fazer alguma coisa por aqui..... Queria divulgar o Facebook Israel Against Live Shipments, onde são apresentados vários vídeos sobre o sofrimento dos animais nestes navios currais quando chegam ao seu destino. A foto é deles.



Conheça Gibor. Esta foi a luta da sua vida.
Depois de sobreviver semanas do inferno em um navio de exportação, ele fez algo que fez nossos

06/04/2015

Gato viaja quase 5 mil km após se esconder em contêiner de navio

Um gato viajou quase 5 mil quilômetros após se esconder em um contêiner de um navio e fazer uma viagem entre o Egito e a Inglaterra. O felino, que sobreviveu 17 dias sem comida e água, foi descoberto quando a embarcação chegou a porto inglês.

O gato, que ganhou o apelido de Sinbad, foi encontrado por funcionários da empresa Mediterranean Linens no porto de Moreton-on-Lugg. Eles ouviram miados vindos de dentro de contêiner recém desembarcado.

Os funcionários avisaram a Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade aos Animais (RSPCA). Após ser resgatado, Sinbad foi levado para uma clínica veterinária em Whitecross. Agora, o felino será mantido em quarentena.

FONTE: Paraiba

01/07/2014

Crescem os embarques de boi em pé pelo porto de São Sebastião - SP



Sinto falta que aqui no país não tenhamos uma ONG com condições de peitar uma situação desta. É preciso ter um povo com cultura suficiente para bancar as despesas de um trabalho como este. Precisamos nos tornar profissionais na defesa animal como as grandes ONGs como PETA, Animals Austrália, SPCA e outras tantas.... Chegamos lá um dia....
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Crescem os embarques de boi em pé pelo porto de São Sebastião  © 2000 – 2014. Todos os direitos reservados ao Valor Econômico S.A. . Verifique nossos Termos de Uso em http://www.valor.com.br/termos-de-uso. Este material não pode ser publicado, reescrito, redistribuído ou transmitido por broadcast sem autorização do Valor Econômico.   Leia mais em:  http://www.valor.com.br/agro/3588558/crescem-os-embarques-de-boi-em-pe-pelo-porto-de-sao-sebastiao#ixzz3615RLK5z
As exportações de boi em pé têm crescido no porto de São Sebastião, em São Paulo. Segundo a Wilson Sons Agência, a demanda está sendo puxada pela valorização do dólar. 

De acordo com a empresa, o primeiro embarque do ano, realizado no mês passado, exportou 1.973 cabeças de búfalo, tendo como destino o porto de Puerto Cabello, em Carabobo, na Venezuela.

O próximo embarque, de 2 mil cabeças, é previsto para o dia 24 deste mês. A expectativa da filial é de

28/12/2013

Nos bastidores de embarques de vidas - transporte de animais entre Austrália e Israel

O Anonymous de Israel  divulgou este vídeo mostrando o que as principais empresas de carne não querem que saibamos sobre o transporte de animal vivo. Eles pedem que divulguem para que muita gente fique a par de tal situação e se rebele contra. IMAGENS FORTES




Publicado em 2013/07/30
Investigação revela a rotina de sofrimento de bezerros e cordeiros no embarque e transporte para Israel. Os animais são oriundos da Austrália. As imagens feitas por uma pesquisador Anônimo monitoraram a documentação, a quarentena, instalações, alimentação e os abusos que os animais são submetidos durante a trágica viagem até chegar nos abatedouros de Israel.  

08/03/2012

ANIMALS AUSTRALIA PEDE O FIM DO TRANSPORTE DE GADO VIVO NA AUSTRÁLIA

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Gente de Deus, não podemos ficar parados!!!!! 
Nossa correspondente em Londres, Aurea Abrantes,  tem nos municiado com informações
preciosas, além da tradução de todo material que publicamos ontem e este aqui. 
Valeu, amiga!

1 - este é o vídeo "A BLOODY BUSINESS" ("Um negócio de sangue"), resultado da investigação minuciosa da ONG ANIMALS AUSTRALIA levado ao ar no Programa "FOUR CORNERS" pela ABC1 em 30/05/2011. O documentário completo tem 43 minutos e relata o sofrimento imposto aos animais no comércio de gado "EM PÉ" exportados para o oriente e Ásia (Indonésia) para produção de carne Halal. Imagens fortes.



2 - podemos ajudar a acabar com isto, muito embora, nosso objetivo maior é que todos os humanos se tornem, ao menos, vegetarianos neste planeta de meu Deus!!! Temos que lutar com as armas que temos no momento e trabalhar a evolução do "serumano". Não sou de ficar "sentada no toco" esperando que este milagre aconteça. Uso qualquer arma para defender qualquer animal.

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