Eu tinha um programa dentro da Prefeitura do Rio para atendimento às pessoas que sofriam pela doença e perda de seus animais.... Era incrível!!!! Por que roubaram meu trabalho pioneiro dentro da causa, meu Deus!!!!!
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A dor pela perda de um animal de estimação é enorme, mas é preciso superar o luto e seguir adiante.
Lidar com a morte não é uma tarefa fácil e isso não é diferente no caso dos animais de estimação. Embora cada pessoa encare o luto de um jeito, os pets são parte da família e, quando eles vão embora, deixam um grande vazio. Porém, por mais doloroso que seja o processo, é necessário superá-lo para seguir em frente.
A perda pode acontecer por vários motivos, alguns mais agressivos do que os outros, mas se despedir de um pet nunca é simples. “Quando o óbito acontece por uma doença e o animal já estava passando por algum tratamento, vemos que a aceitação acaba sendo mais rápida. Principalmente nos casos em que o quadro do paciente evolui de forma crítica e o prognóstico vai deixando de ser favorável”, conta Marina Bueno, veterinária da Animal Place. “Nesse caso, há certo preparo emocional, mas a morte não é menos dolorida”, ressalta Rachel Rebouças, psicóloga da All Clinik, do Rio de Janeiro.
Quando morre um animal de estimação, é possível que a estrutura familiar seja afetada. Isso ocorre especialmente nos casos em que o mascote estava presente em várias atividades do dia a dia e era uma grande companhia para os membros da família. “Então, o ideal é que a rotina familiar seja readaptada”, aconselha Rachel.
Algumas crianças podem sofrer bastante com a situação, especialmente as que já têm idade para entender que o animal se foi. “Elas criam uma relação muito próxima com o pet. Na maioria das vezes, ele ajuda os pequenos a se relacionarem com o mundo. Por isso, eles podem sentir muito”, explica Juliana Germinari, psicóloga e psicanalista parceira da Kiddo. “Esse pode ser o momento ideal para introduzir o assunto ‘morte’ no universo da criança, que deve ser abordado à medida que ela esboçar curiosidade sobre o tema”, sugere Rachel.
E não são só os humanos que sofrem, não! Os outros animais da casa também sentem falta daquele que partiu. “Quando a Funny morreu, ainda filhote, o meu filho ficou bem triste. Mas não só ele: a minha outra cachorra, a Brisa, também sentiu muito aquela situação. Ela começou a se coçar muito e a ter queda dos pelos”, relata Tatiane Zuniga, veterinária da Animal Place.
Muitos adultos se sentem reprimidos durante o momento do luto pelo julgamento alheio. Isso porque grande parte da sociedade ainda acha que a aflição do tutor é “exagero” ou “frescura”.
“O mais importante é poder viver esse sofrimento sem medo ou vergonha. O luto tem que ser vivido para que ele possa chegar ao fim. Se a pessoa tenta preencher esse vazio com alguma coisa, ela não vai conseguir encarar de frente a situação, que vai acabar durando mais tempo. Pode parecer estranho, mas, para a dor passar, ela tem que ser sentida. Converse com pessoas próximas que compreendem a relação que você tinha com o pet e que não julgariam você. Só entende esse sofrimento quem já passou por ele”, indica Juliana.
“É preciso viver o luto em toda a sua dimensão. Você deve priorizar o seu emocional e se respeitar, não levando em consideração o que os outros estão pensando ou comentando, principalmente nesse momento de angústia. Enquanto isso, as pessoas ao redor podem ajudar, tornando-se disponíveis e respeitando o seu tempo”, ensina Rachel.
De acordo com as especialistas, quando a perda estiver insuportável, o ideal é buscar ajuda profissional. Isso é indispensável quando você perceber que está muito difícil superar a dor sozinha, quando o sofrimento estiver se prolongando por muito tempo e/ou quando a situação estiver atrapalhando as atividades do dia a dia, por exemplo.
Adotar um novo animal de estimação pode funcionar para algumas famílias superarem suas perdas, mas não é sempre que dá certo. “Para alguns, pode ser um conforto. Para outros, pode soar como ofensa a tentativa de ‘substituir’ o pet perdido”, aponta Rachel. “Quando passei por isso, a princípio, eu não quis outro animal, mas depois percebi que era um complemento importante para mim. Vi também que estaria dando a oportunidade de outro pet ser amado, tanto quanto aquele que morreu”, desabafa Patrícia Andrioli, veterinária da Animal Place, lembrando um pouco sobre a sua experiência pessoal.
Segundo Juliana, o momento ideal para se desfazer dos pertences do mascote é aquele em que a pessoa se sentir preparada para isso. “Ela deve perceber que os objetos em questão já não são tão importantes”, orienta.
Há também os óbitos causados por doenças infecciosas. “Nessa situação, o recomendado é se desfazer imediatamente das coisas e realizar uma boa desinfecção do ambiente, evitando manter animais no mesmo local por um período. Em outros casos, quando o tutor estiver preparado, pode aproveitar alguns itens e doá-los… Serão sempre aceitos com carinho!”, completa Marina.
Lidar com a morte não é uma tarefa fácil e isso não é diferente no caso dos animais de estimação. Embora cada pessoa encare o luto de um jeito, os pets são parte da família e, quando eles vão embora, deixam um grande vazio. Porém, por mais doloroso que seja o processo, é necessário superá-lo para seguir em frente.
A perda pode acontecer por vários motivos, alguns mais agressivos do que os outros, mas se despedir de um pet nunca é simples. “Quando o óbito acontece por uma doença e o animal já estava passando por algum tratamento, vemos que a aceitação acaba sendo mais rápida. Principalmente nos casos em que o quadro do paciente evolui de forma crítica e o prognóstico vai deixando de ser favorável”, conta Marina Bueno, veterinária da Animal Place. “Nesse caso, há certo preparo emocional, mas a morte não é menos dolorida”, ressalta Rachel Rebouças, psicóloga da All Clinik, do Rio de Janeiro.
Quando morre um animal de estimação, é possível que a estrutura familiar seja afetada. Isso ocorre especialmente nos casos em que o mascote estava presente em várias atividades do dia a dia e era uma grande companhia para os membros da família. “Então, o ideal é que a rotina familiar seja readaptada”, aconselha Rachel.
Algumas crianças podem sofrer bastante com a situação, especialmente as que já têm idade para entender que o animal se foi. “Elas criam uma relação muito próxima com o pet. Na maioria das vezes, ele ajuda os pequenos a se relacionarem com o mundo. Por isso, eles podem sentir muito”, explica Juliana Germinari, psicóloga e psicanalista parceira da Kiddo. “Esse pode ser o momento ideal para introduzir o assunto ‘morte’ no universo da criança, que deve ser abordado à medida que ela esboçar curiosidade sobre o tema”, sugere Rachel.
E não são só os humanos que sofrem, não! Os outros animais da casa também sentem falta daquele que partiu. “Quando a Funny morreu, ainda filhote, o meu filho ficou bem triste. Mas não só ele: a minha outra cachorra, a Brisa, também sentiu muito aquela situação. Ela começou a se coçar muito e a ter queda dos pelos”, relata Tatiane Zuniga, veterinária da Animal Place.
Muitos adultos se sentem reprimidos durante o momento do luto pelo julgamento alheio. Isso porque grande parte da sociedade ainda acha que a aflição do tutor é “exagero” ou “frescura”.
“O mais importante é poder viver esse sofrimento sem medo ou vergonha. O luto tem que ser vivido para que ele possa chegar ao fim. Se a pessoa tenta preencher esse vazio com alguma coisa, ela não vai conseguir encarar de frente a situação, que vai acabar durando mais tempo. Pode parecer estranho, mas, para a dor passar, ela tem que ser sentida. Converse com pessoas próximas que compreendem a relação que você tinha com o pet e que não julgariam você. Só entende esse sofrimento quem já passou por ele”, indica Juliana.
“É preciso viver o luto em toda a sua dimensão. Você deve priorizar o seu emocional e se respeitar, não levando em consideração o que os outros estão pensando ou comentando, principalmente nesse momento de angústia. Enquanto isso, as pessoas ao redor podem ajudar, tornando-se disponíveis e respeitando o seu tempo”, ensina Rachel.
De acordo com as especialistas, quando a perda estiver insuportável, o ideal é buscar ajuda profissional. Isso é indispensável quando você perceber que está muito difícil superar a dor sozinha, quando o sofrimento estiver se prolongando por muito tempo e/ou quando a situação estiver atrapalhando as atividades do dia a dia, por exemplo.
Adotar um novo animal de estimação pode funcionar para algumas famílias superarem suas perdas, mas não é sempre que dá certo. “Para alguns, pode ser um conforto. Para outros, pode soar como ofensa a tentativa de ‘substituir’ o pet perdido”, aponta Rachel. “Quando passei por isso, a princípio, eu não quis outro animal, mas depois percebi que era um complemento importante para mim. Vi também que estaria dando a oportunidade de outro pet ser amado, tanto quanto aquele que morreu”, desabafa Patrícia Andrioli, veterinária da Animal Place, lembrando um pouco sobre a sua experiência pessoal.
Segundo Juliana, o momento ideal para se desfazer dos pertences do mascote é aquele em que a pessoa se sentir preparada para isso. “Ela deve perceber que os objetos em questão já não são tão importantes”, orienta.
Há também os óbitos causados por doenças infecciosas. “Nessa situação, o recomendado é se desfazer imediatamente das coisas e realizar uma boa desinfecção do ambiente, evitando manter animais no mesmo local por um período. Em outros casos, quando o tutor estiver preparado, pode aproveitar alguns itens e doá-los… Serão sempre aceitos com carinho!”, completa Marina.
FONTE: mdemulher