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07/01/2011

ZAZÁ, MINHA GATINHA COM CARA DE MALVADA, SE FOI...

Encontrei Zazá debaixo do carro de um vizinho. Achei que era a volta de uma gatinha branca que fora levada por alguém que amava gatos ou por achar que ela estava perdida, apesar de sua coleira de veludo com stras.

Procurei por 3 longos meses a Branquinha através de cartazes, bilhetes na vizinhança, carro de som... até o dia que soube que um morador do fim da rua teria visto um casal passar com uma gata branca no colo, linda, de olhos azuis e uma coleira azul marinho com pedrinhas brilhantes. Daí, parei e rezei pela sorte dela.

Quatro meses depois, vendo aquela gata branca passando de relançe e se escondendo debaixo do carro, fez minhas esperanças surgirem: Branquinha voltou!!!! Mas não, era apenas uma gatinha maaaagra, de olho amarelo, grávida e com uma cara de malvada. Entrou para o bando, claro!


Esquisitona por gostar de cantinhos, e, apesar daquela cara de malvada, era um doce. Não se metia com ninguém e qualquer encrenca, corria para trás do fogão ou da geladeira. A cozinha era seu point. Ficava esperando eu deixar cair alguma coisa gostosinha. Sua graça principal era parar e erguer uma das patinhas. Ficava assim por horas.

Quando eu acordava, era uma das que estava no bando do acordar... É porque existe um outro bando que vai para cama quando vou dormir. Só Flavinha, é que fica nos dois porque é subserviente a qualquer um dos felinos da casa...


Zazá tinha um troço esquisito: de vez em quando ela ficava com a
boca suja de sangue e ao tomar um antinflamatório, melhorava. Até que o vet diagnosticou dentes infeccionados e fez a retirada dos mesmos. Isto foi dia 25 de novembro ultimo. De lá p´ra cá, sua imunidade foi caindo, caindo e ontem ela se foi no meu colo, claro!

Eram 14:38h quando deu seu ultimo suspiro... hora marcada na tela do computador.... Nestas horas, procuro desviar a atenção em alguma coisa para não desmoronar de vez.... tenho tantas outras vidas ainda para zelar...


Bem, conheçam Zazá, que ficou comigo 14 anos.... e, engraçado, eu chorei por ela... Pela Rebeca não chorei, não sinto vontade de chorar e ela continua por aqui. É, eu não viveria sem compartilhar minha existência com os animais... Não concebo outra forma!!!!

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