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16/07/2017

Morte de cadela após constatação de abuso causa revolta nas redes sociais - RJ

Não dá para aceitar o seguinte: os donos ouviam barulho no terraço onde a pobrezinha ficava e não iam ver? Quantas vezes Anita foi seviciada por conta desta negligencia? Encontrar o autor? alguém acha que a polícia que não tem carro p´ra sair do distrito vai apurar? Fala sério... o RJ tem que ser interditado.....
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Veterinária que atendeu dálmata de um ano e meio, em Cantagalo (RJ), identificou lesão e afirma violência: 'Tenho certeza absoluta que ela foi estuprada'.

A morte de uma cadela da raça dálmata em Cantagalo, na Região Serrana do Rio, causou comoção e repercussão nas redes sociais nesta quinta-feira (13). A suspeita é que Anita, de apenas um ano e meio, tenha sido violentada sexualmente, segundo a veterinária Josiane Leitão Abreu.

A médica explicou que o cachorro morreu um dia após realizar uma cirurgia em sua clínica para tentar reverter o quadro clínico. Ela informou que a cachorrinha chegou à veterinária com o útero para fora e sem urinar. “Eu tenho certeza absoluta que ela foi estuprada. Caso outro objeto tivesse sido introduzido nela, as lesões seriam diferentes”, disse a profissional, lembrando que este é o segundo caso que chega ao seu consultório com as mesmas características.

A médica também falou sobre o histórico das agressões. “Pelo o que os donos me falaram, a Anita vinha aparecendo com ferimentos há cerca de dois meses. Eles falaram que ela ficava presa no terraço durante a noite e, às vezes, escutavam barulhos mas nunca foram ver o que era. Eles estranhavam que ela aparecia fora da coleira e com ferimentos”, contou Josiane, acrescentando que a cadela também começou a apresentar comportamento estranho e medo na presença de vizinhos e outras pessoas.

Na internet, centenas de pessoas reagiram à publicação com comentários de revolta e indignação. A postagem da veterinária em uma rede social teve mais de 600 curtidas e 200 compartilhamentos, ao relatar a história de Anita.

“Que horror, que covardia. Meu Deus, onde vamos parar com tanta monstruosidade. Tadinha desta cachorra, que sofrimento este bichinho passou”, comentou uma mulher. “Muito triste, infelizmente esses covardes não são gente”, disse outra.

De acordo com a veterinária, foi constatada que a bexiga do animal estava necrosada, o que desencadeou uma doença renal grave, com paralisia dos rins. “Ela estava urinando sangue. Passou bem pela cirurgia na quarta-feira, mas ontem teve duas paradas cardiorrespiratórias”, lamentou Josiane.

Ainda segundo a veterinária, os donos da Anita não quiseram registrar o caso na delegacia por medo de represália. O G1 entrou em contato com a presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB de Nova Friburgo. Monique Malhard informou que abuso de animais é crime previsto no artigo 32 da lei de Crimes Ambientais e a pena pode ser agravada quando os atos praticados causam a morte do animal.

"Infelizmente esse tipo de caso é mais comum do que se imagina e os donos ficam medo de registrar. Nós vamos procurá-los e conversar, tentar encorajar e dar suporte a eles. Quem tem que ter medo não são os donos, e sim, quem fez", afirmou a advogada. A reportagem tenta contato com os donos do animal morto.

15/07/2017

Cadelas roubadas na Dutra são encontradas - RJ

Gente do Céu!!!! ninguém aqui está conseguindo viver com esta violência instalada no Rio de Janeiro. Minha amiga Áurea vai morar em uma cidade pequena lá em Portugal. Estou pensando seriamente em me mandar do país..... tá russo!!!!!! Se eu tivesse menos 15 anos já estava lá.... Ainda bem que os cachorrinhos foram encontrados , mas, em que condições.....
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Segundo a professora Teresa Cristina, dona dos animais, veículo também foi recuperado na madrugada desta sexta-feira

Rio - Duas cadelas que foram roubadas na Rodovia Presidente Dutra foram encontradas, na madrugada desta sexta-feira. A informação foi confirmada pela professora Teresa Cristina, dona dos animais. Meg, de 10 anos, e Sasha, de 8 anos, haviam sido levadas por criminosos durante um arrastão, na manhã desta quinta-feira, na altura de Jardim América.

Na ocasião do crime, Teresa e seu marido estavam viajando para Minas Gerais, quando foram abordados por assaltantes. Os bandidos levaram também o carro e as roupas do casal. Segundo a professora, o veículo e as cadelas foram encontradas na Dutra nesta madrugada. "Estávamos com o emocional muito abalado por causa disso. Graças a Deus as encontramos. Elas [as cadelas] fazem tudo com a gente", comemorou.

Teresa ressaltou que apenas as roupas não foram recuperadas. Ela afirmou que, apesar do susto, a viagem para Minas foi mantida. "O resto a gente recupera com o tempo. Não vamos deixar de viajar", completou.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela 39ª DP (Pavuna). De acordo com a polícia, as investigações ainda estão em andamento para identificar e prender os suspeitos do crime. 

Fonte: O Dia

22/06/2017

Micos-leões-dourados são soltos em parque estadual após surgirem debilitados no RJ

Gente, os bichinhos saem tão rápido que quase não dá para ver.... Mas, o importante é saber que tem gente trabalhando para que continuem a existir....
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Duas fêmeas de mico-leão-dourado foram soltas no Parque Estadual da Costa do Sol na tarde desta terça-feira (21). Os primatas foram soltos em uma área de mata entre o Peró, em Cabo Frio, e Tucuns, em Armação dos Búzios. Eles haviam sido resgatados em Unamar e passaram por 20 dias de tratamento até terem condições de voltar à natureza.

"Fêmeas são mais fáceis de serem devolvidas aos seus habitáts pois, os bandos, ou melhor, os alfas destas famílias selvagens costumam ser mais receptivos a elas. Outro fator importante nesta operação foram as baterias de exames que garantem que estes estejam saudáveis. Isso garante a integridade dos animais que vão recebê-las em seus bandos",disse Leonardo Sandre, presidente da Associação de Guarda-Parques do Rio de Janeiro.

Segundo os guarda-parques, os animais foram resgatados por uma ONG perto de casas em Unamar, bairro de Tamoios, distrito de Cabo Frio, no início de junho. Eles receberam cuidados e alimentação adequada, foram medicados e passaram por exames para saber poderiam voltar à natureza.

"Quando doente, é muito comum o animal selvagem buscar ajuda ou abrigo próximo aos humanos, eles sabem ou sentem a nossa capacidade de intervir ajudando", declarou Leonardo Sandre.

Fonte: G1

06/06/2017

Gatos mantidos presos para servir de comida a falcões são resgatados pela polícia - RJ

Que nojento!!!! claro que os caras foram soltos na hora... nossa lei é uma porcaria!
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Gatos eram mantidos para servirem de comida a falcões, segundo investigação 
Cinco gatos foram resgatados por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) em Bangu, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira, depois de uma denúncia relatando o desaparecimento destes animais na região.

Segundo investigações da DPMA, os gatos eram furtados e mantidos presos em um banheiro para servir de comida a falcões, também criados pelos envolvidos no crime.

Os bichanos recuperados serão entregues aos seus donos, que se dirigiram à especializada, informou a Polícia Civil.

Gatos resgatados serão devolvidos aos donos Gatos resgatados serão 
devolvidos aos donos Foto: Divulgação / Polícia Civil

Durante a operação da delegacia, os agentes encontraram também dez aves canoras, duas araras - sendo uma Canindé e uma vermelha -, dois tucanos e um papagaio.

Duas pessoas foram detidas como suspeitas de manter os animais presos ilegalmente. Se condenadas, elas poderão pegar até cinco anos de prisão por crime ambiental.

Fonte: EXTRA

05/06/2017

Cadelinha foge de clínica veterinária, no Leme, e é atropelada - RJ

Meu Deus!!!!! e agora? Nossa, não gosto nem de imaginar os sentimentos da senhora em questão....
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Uma senhorinha de 80 anos internou, sábado passado, sua cadelinha, uma dachshund (o popular “salsicha”), de 5 anos, na Clínica Veterinária AnimaLeme, no Leme, na Zona Sul do Rio. Passadas algumas horas, alguém da clínica ligou: a cachorrinha fugiu, foi atropelada e... morreu.

A senhorinha está inconsolável.

02/06/2017

Homem que espancou cachorro até a morte tem prisão decretada por estupro

O vídeo original foi retirado do ar. Nossa postagem anterior sobre o caso foi refeita com algumas cenas.
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Com a prisão preventiva decretada pela Justiça por estupro e crimes contra o meio ambiente, Alexandre Soares Eguchi, de 42 anos, foi flagrado no dia 17 de maio espancando um cachorro até a morte no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste, está foragido. A delegada Márcia Julião, titular da 42ªDP (Recreio), disse que o advogado de Alexander entrou em contato e disse que o seu cliente vai se entregar nesta sexta-feira.

Segundo a delegada, antes de matar o cachorro da família, Alexander Eguchi tentou agarrar a filha de 21 anos — ele não é pai biológico, mas a criou desde pequena e registrou como filha. A jovem teria gritado por socorro e o cachorro, da raça chow chow, correu atrás dela e mordeu Alexander.

Com raiva, segundo a denúncia, ele pegou o animal, amarrou em um poste e espancou o cachorro. Toda a ação foi gravada em vídeo por um vizinho. As imagens foram publicadas nas redes sociais e revoltaram os vizinhos e internautas. A filha de Alexander Eguchi foi ouvida na delegacia e confirmou que ele a agarrou e a ameaçou.

Na decisão, o juiz Manoel Tavares Cavalcanti, do VII Juizado da Violência Doméstica, diz que a prisão cautelar de Alexandre é necessária porque a “liberdade do denunciado atinge a manutenção da ordem pública, ameaça o normal desenvolvimento e julgamento da ação e prejudica a aplicação da lei penal”.

Fonte: EXTRA

01/04/2017

Protetores de animais reclamam de falta de remédio para gatos com esporotricose - RJ

A matéria está bem esclarecedora, mas, a população sempre vê nos animais o problema. Daí, matam ou abandonam os pobres coitados. Gatos são vítimas como nós.... Aliás, é o mesmo problema dos macacos com referência a febre amarela.....
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Segundo relatos, comprimido que é usado no combate à doença, não está sendo distribuído pela prefeitura desde o fim de 2016

RIO - A falta de medicamento para animais com esporotricose, em sua maioria gatos, vem preocupando protetores de animais no município do Rio. A doença, causada pelo fungo Sporothrix schenckii, é transmitida pelos felinos aos humanos e também para cachorros e pode ser fatal para os bichos se não tiver tratamento, que é feito com antifúngico e dura, em média, de 4 a 6 meses. Não é necessário sacrificar o animal. O comprimido itraconazol, que é usado no combate à doença nos animais, não está sendo distribuído pela prefeitura no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, em São Cristóvão, segundo a cuidadora Nataile Bougleux.

A estudante de veterinária, que cuida de 24 felinos com esporotricose resgatados de várias colonias do Rio, afirmou que a última vez que conseguiu pegar o medicamento, na unidade de São Cristóvão, foi em novembro. Ela disse que voltou ao local nesta quarta-feira e não teve sucesso.
— Estive quarta-feira no posto e avisei que peguei medicamento só até o fim do ano passado e que esse ano não teve mais medicação. Lá, uma mulher me informou que foi feita a compra de 100 mil comprimidos, mas que não tinha precisão de quando chegaria. “Pode chegar hoje, pode chegar amanhã, infelizmente não tenho uma previsão para te passar”. Ela me falou dessa forma. Já tinha ligado outro dia e, na ocasião, me disseram que havia chegado fazia uns 15 dias, mas que já havia acabado novamente — afirmou.

Nataile contou que, em novembro — última vez que conseguiu pegar o medicamento na unidade, foi informada por uma veterinária de lá que haveria remédios só até dezembro. Desde então não conseguiu mais nada:
— Tenho comprado através de uma farmácia de São Paulo, que vende num preço mais em conta. Tenho um gasto de quase R$ 1 mil por mês. Bem ou mal, eu ainda estou conseguindo comprar os remédios. Mas tem gente que não tem condições mesmo de pagar e não está conseguindo pegar o medicamento. Com isso, muita gente acaba abandonando os animais. É muito triste.

Ela ressalta que a esporotricose está mal interpretada e falta informação, inclusive da prefeitura sobre a causa da doença ter disseminado tanto:
— Por exemplo, se um gatinho com esporotricose morre, ele não pode ser enterrado em qualquer lugar, pois o local fica com o fungo. Isso não é divulgado. As pessoas abandonam os animais doentes. Ele é uma vítima, assim como nós. Eles têm que ser tratados. Abandoná-los não resolve o problema, pelo contrário, dissemina ainda mais a doença, assim como outras.

Para a veterinária Andrea Lambert, da ONG Anida (Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais), a doença é tratada pela prefeitura como epidemia apenas na teoria, mas não na prática.
— Antes, a gente tinha o Programa de Proteção ao Animais Comunitários. Era fornecido medicamentos para os protetores que cuidavam dessas colonias. Há uns três meses, esses medicamentos não estão mais sendo repassados. Vive faltando medicamento nesses locais. Se é uma epidemia, deveria ter remédios suficientes, mais postos de atendimento, principalmente em áreas mais carentes, onde acontecem mais casos de abandono de animais. Além do controle com medicamentos, tem que ter uma campanha de castração, o que também ajuda a prevenir muitas doenças. São duas falhas, a do medicamento e a da castração — destaca Andrea.

Procurada pelo GLOBO nesta quinta-feira, a assessoria da Vigilância Sanitária disse apenas que os remédios já chegaram.

ENTENDA A ESPOROROTRICOSE
Em humanos, a infecção tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Não há vacina ou qualquer medicamento preventivo contra a esporotricose. A transmissão para o homem acontece por meio de arranhões e mordidas do gato.

Os sinais de contaminação em humanos aparecem, na maioria das vezes, em forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho e podem evoluir para uma ferida. Geralmente, surgem nos braços, nas pernas e no rosto, formando uma fileira de caroços ou feridas. Nesses casos, donos de animais infectados devem procurar imediatamente o dermatologista.

O diagnóstico nos bichos é feito por um veterinário, por meio de análise clínica. O fungo pode ser encontrado em terra úmida e, para evitar o contágio, as pessoas devem usar luvas ao manusear a terra.

Para prevenir a contaminação do gato, o ideal é manter o animal restrito, em casa ou no quintal, sem acesso à rua, onde ele pode ter contato com felinos infectados. A castração, nesse caso, ajuda bastante, pois castrados, os bichanos saem menos de casa.

Os animais contaminados espirram com frequência e têm feridas, principalmente na cabeça. Mas os machucados podem surgir também nas patas e no rabo. As lesões são profundas, não cicatrizam, têm pus e se espalham para o restante do corpo. O bicho perde apetite, fica apático e pode ter secreção nasal.

AUMENTO DE 400% NO NÚMERO CASOS
Em 2016, a Vigilância Sanitária registrou aumento de 400% no número de animais diagnosticados com esporotricose, em sua maioria gatos. Foram feitos 13.536 atendimentos, 10.283 a mais do que em 2015, quando foram registrado 580 casos em humanos. O registro era de 516 pacientes com a infecção na pele em 2015; e 327 casos em 2014.

As unidades da prefeitura para tratamentos dos animais são o Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (Avenida Bartolomeu de Gusmão 1.120, em São Cristóvão); e o Instituto Paulo Dacorso Filho (Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz).

ONDE COMUNICAR OS CASOS DE ESPOROTRICOSE
Casos de esporotricose precisam ser comunicados ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. No Rio, o telefone é (21) 3395-1595. Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site: www.1746.rio.gov.br.

Na luta contra a doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio de Janeiro (SBDRJ) criou uma campanha online para orientar a população e médicos sobre o processo de notificação aos órgãos públicos. A cartilha está disponível no site da sociedade de dermatologia.

Quais são os sintomas
Os gatos apresentam feridas, principalmente no rosto. Mas as lesões podem aparecer nas patas. Os ferimentos são profundos, não cicatrizam, têm pus e se espalham para o restante do corpo. O animal perde apetite, fica apático e pode ter secreção nasal.

24/03/2017

Como onças-pardas 'perderam o medo' de vizinhos humanos no Rio

A contínua despreocupação com a super população humana está levando à esta invasão do ambiente natural dos animais que precisam de grandes áreas para sobreviverem.... Pior é que estes animais são mortos por nenhuma culpa.....
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A primeira reação de Marcos Ramos ao se deparar com o cadáver de um de seus cães em sua casa em Araras, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, foi imaginar que o animal morrera em uma briga com outros que ele cria em seu sítio. No entanto, ao examinar a carcaça mais de perto, o engenheiro teve um sobressalto.

"O bicho tinha sido dilacerado. Não era algo que um dos cachorros que tenho poderia ter feito", conta o engenheiro. O episódio ocorreu no final de 2016. Um veterinário analisou as feridas e disse acreditar que pudesse ter sido um ataque de felino de grande porte. No caso da região serrana do Rio, só poderia ser uma onça-parda.

Dias mais tarde, ao ouvir os cães latindo na madrugada, Ramos foi ao quintal e flagrou uma onça a poucos metros de distância. O felino fugiu para o mato depois de o engenheiro gritar e fazer barulho, além de atirar uma escada e tijolos ao chão.

O sítio de Ramos fica em uma parte relativamente urbanizada de Araras, e nas proximidades de uma reserva biológica. Ele continua alimentando os cachorros à noite, mas já não caminha pelo sítio sem ao menos dois ou três animais.

"Eu não a vi mais depois, mas estou totalmente ressabiado desde o encontro. Isso porque a onça agiu calmamente, até na hora de ir embora."

Mais perto

É um encontro ainda raro, mas que tende a se tornar corriqueiro. Biólogos e ambientalistas alertam que as distâncias separando mata e ocupações humanas na região têm diminuído e poderão tornar os avistamentos de onças mais comuns, a exemplo do que ocorre em outros pontos do país e do mundo.

"A onça-parda é o que chamamos de bicho vagabundo. Pode resistir mais a alterações em seu habitat do que outros bichos, como a onça-pintada. Ela foi muito caçada, mas mostra uma capacidade de ressurgimento impressionante. E vai se atrevendo se recebe espaço. Nos subúrbios de Los Angeles, por exemplo, onças-pardas, que nos EUA são chamadas de pumas, já foram vistas revirando latas de lixo e atacando animais domésticos", explica o paraense Carlos Peres, professor de Ciências Ambientais da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.

Perigoso? Sim. Mas muito mais para os animais, segundo os especialistas.

Parte da lista de espécies ameaçadas, a onça-parda ( Puma concolor ), também conhecida no Brasil como suçuarana, habita praticamente todo o território nacional. Adapta-se até a ambientes mais impactados pela ação humana, como plantações - canaviais, pela presença de ratos, são áreas atraentes.

Mas o felino tem medo do homem, e os casos de ataques a humanos são raros. As pardas têm porte menor do que a temida onça-pintada, essa, sim, robusta o suficiente para "encarar" humanos - a pintada pode medir até 2,10 m de comprimento e pesa 150 kg, quase duas vezes maior que a parda.

"Em 14 anos de profissão, eu nunca fui informada de ataques de suçuarana a humanos. Elas não têm porte para atacar adultos, a não ser que se sintam acuadas. Alimentam-se de animais como cotias e pacas. Na verdade, as onças-pardas é que correm o maior perigo nesses encontros", explica Cecília Cronemberger, bióloga e analista ambiental do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Teresópolis (RJ).

Especialistas estimam que a população de onças-pardas no Brasil gire em torno de 30 mil a 40 mil indivíduos. É difícil dizer com precisão porque, além da dificuldade em rastrear espécies, as suçuaranas não apresentam diferenças marcantes entre si, ao contrário das onças-pintadas, cujo padrão de manchas é único individualmente. Outra dificuldade é que suçuaranas têm atividades noturnas e circulando por áreas extensas - seu território pode chegar aos 200 km².

Isolamento

Apesar de os números ainda não conferirem à parda o status de animal perigosamente ameaçado de extinção, especialistas se preocupam com outro efeito da redução de território das onças - o isolamento de grupos populacionais.

A longo prazo, isso reduz a troca de material genético entre as populações e afeta a capacidade da espécie de se reproduzir, algo complicado diante do fato de que as onças-pardas têm reposição de indivíduos lenta.

Um estudo publicado em 2013 pelo Instituto Chico Mendes, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lista uma série de ameaças para as onças-pardas, como expansão agropecuária e atropelamentos.

Mas a lista inclui uma causa mortis que vem à mente de ambientalistas todas as vezes em que há notificação de um avistamento - a retaliação humana.

"É comum ouvirmos falar de uma onça-parda sendo avistada e depois nunca mais dando sinal de vida. Isso é sempre um mau sinal, especialmente em áreas rurais, pois o animal pode ter sido morto depois de ataques a rebanhos, apesar de ser crime ambiental. Também enfrentamos o problema da caça ilegal", diz Cronemberger.

As estatísticas mostram uma disparidade nos ataques: nos EUA, por exemplo, houve menos de cem ataques desses felinos a humanos desde 1890, e não mais que 20 mortes. Apenas em um Estado americano, o Colorado, estima-se que 467 onças sejam mortas anualmente.

À vontade

Peter Crawshaw, um dos mais conceituados especialistas em felinos no Brasil, afirma que o principal problema é a redução da disponibilidade de alimento, que vem junto com a perda de terreno.

"As onças estão se habituando a viver mais próximas às pessoas, o que é a resposta de um animal inteligente à perda ou alteração do seu habitat para poder sobreviver."

Isso ajuda a explicar por que o fotógrafo Antônio Carlos Barros se deparou com uma suçuarana no meio da rua em Petrópolis, em 2014. A câmera que ele levara para fotografar a caminhada acabou registrando um flagrante - tremido, por razões compreensíveis - de um felino caminhando pelo piso de paralelepípedos.

"O que mais me chamou a atenção é que a onça estava totalmente à vontade. Parecia despreocupada. Ela caminhou em minha direção e eu entrei no carro para fotografá-la. Na época, disseram que queimadas e obras de construção de uma nova estrada explicavam a aparição. Espero que ela não tenha sido morta", diz Barros.

Existem conselhos para situações deste tipo. Cecília Cronemberger, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, diz que a principal dica é levantar os braços e dar a impressão de maior altura ao animal, além de gritar e atirar objetos - não se deve correr ou fingir de morto.

"Quem tem animais em áreas urbanas deve ainda deixá-los protegidos, porque a onça-parda é oportunista e busca alimentos mais perto do ser humano se houcer necessidade. Mas é preciso termos consciência de que nós, humanos, é que estamos cada vez mais invadindo o espaço do animal. A região serrana cresceu tanto que hoje é quase parte da região metropolitana do Rio."

Avistamentos de suçuaranas também trazem certo alívio a biólogos. A presença dos animais indica que encontraram boas condições ambientais, em especial abrigo e alimento. É como uma espécie de atestado de equilíbrio do ecossistema local.

A onça-parda tem um papel importante na cadeia alimentar, pois controla espécies que estão abaixo dela. E que também podem causar transtornos se a população crescer muito.

"Nos EUA, há estudos mostrando que o impacto ambiental em áreas onde o Puma concolor teve presença reduzida foi visto até em aspectos como erosão de terrerno e assoareamento de rios", explica Carlos Peres.


FONTE: Terra

17/02/2017

SUIPA atende mais um cão baleado - RJ

Como sempre a SUIPA atendendo os animais vítimas desta desgraceira que se transformou a cidade do Rio de Janeiro. Por favor, doe um saco de ração para esta entidade que vive momentos difíceis para alimentar tantos bichos abandonados. Saiba como ajudar.
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Cherrie, uma Pinsher, foi levada, na manhã desta quinta-feira, na Suipa. O animal é do Complexo da Maré onde, desde a última quarta-feira, está havendo confrontos. Ela levou um tiro na pata traseira e está sendo atendida na instituição. Segundo o veterinário da Suipa, Luiz Eduardo Castro, Cherrie está estável.

Esse é o terceiro caso de cão beleado que a Suipa atende só esse ano. O confronto entre traficantes na Maré matou uma menina de 7 anos, que foi vítima de bala perdida ontem, à noite.  A menina estava na laje de casa quando foi atingida.

Fonte: O Dia

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Venham participar! Sábado 18/02 de 08 às 14 horas, a barraca da SUIPA estará em uma pracinha arborizada, no bairro do Flamengo, em frente à antiga TV Manchete.

04/02/2017

Casos de esporotricose cresceram em 400%, no Rio


Agora vejam, a preocupação é grande, né? só que a Fiocruz não atende mais e o IJV não tem mais o medicamento para doar à população..... E aí, mané? Pior que os gatos, já tão perseguidos, ainda levam a culpa de tudo....
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09/01/2017

Falta de infraestrutura prejudica canil de Três Rios - RJ

Que patifaria, gente!!!!! inauguraram, fizeram a firula e no dia seguinte tiraram os móveis todos..... Esta tal política é nojenta!!!! pior que o povo se acostuma e age cumpliciando com estes safados!!!!!
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Unidade foi inaugurada, mas obras não foram totalmente concluídas. 
Investimento foi de mais de R$ 300 mil.
O canil municipal de Três Rios, RJ, virou alvo de reclamação dos moradores. Segundo eles, o local foi inaugurado em dezembro, mas as obras não foram totalmente concluídas.


"Não tem estrutura de nada. Tinha móveis no dia da inauguração, no outro dia retiraram todos os móveis para inaugurar um posto de saúde", disse o diretor da ONG Patinha Amiga, Alessandro Maia

Comandante do 29º BPM é suspeito de maltratar animais no batalhão - Itaperuna - RJ

Gente, eu não chequei a notícia .... Publico porque a fonte me parece confiável. Caso algum leitor esteja a par do caso, entra em contato conosco, por favor.
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De acordo com a denúncia, o Comandante do 29º BPM contando com o apoio de seus principais subordinados, teria mandado trancar oito Cães em uma sala sem ventilação, onde sem água e sem comida ficaram deitados sobre suas próprias fezes e urina durante três dias.

Depois disto foram levados por um homem que não é policial para serem soltos em uma mata distante do batalhão, onde poderiam ser até executados, quatro animais conseguiram escapar no momento em que eram levados para o carro que os transportaria e continuam vivendo no batalhão mas os outros ninguém sabe que fim tiveram, se foram abandonados ou se foram mortos

19/12/2016

Zoo do Rio reabre com casal de leões como novidade

A ideia de transformar o zoológico do Rio em Santuário não teve sucesso..... lamentável!!!!
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O zoológico do Rio reabre ao público nesta sexta-feira (16), após 11 meses fechado por falta de condições de funcionamento. A grande novidade após a reforma, segundo o Grupo Cataratas, que assumiu a administração, é a volta de leões ao espaço. Um casal do mamífero chegou ao zoo na semana passada e os nomes serão definidos pelo público.


 A concessionária, o Bom Dia Rio e o G1 fizeram uma enquete com seis opções para a escolha dos nomes para os novos moradores do mais antigo zoológico do Brasil. A votação ficará aberta até

15/12/2016

Capivaras invadem clube no Rio, e órgãos públicos fazem jogo de empurra

Capivara também sabe o que é bom!!!!! um banho de piscina neste calor do Rio é tudo que queremos.... E por que não elas não merecem? kakakakaka...
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Uma família bem diferente das que costumam frequentar o Marina Barra Clube, na Barra, tem chamado a atenção dos sócios. São 22 capivaras — 12 adultos e dez filhotes — que, nos últimos meses, vêm invadindo as instalações. Num

16/11/2016

Pesquisador diz ter encontrado jacarés mortos na região da Lagoa de Marapendi - RJ


Os bichos vivem num esgoto, comem de tudo que jogam p´ra eles e ainda querem que sobrevivam? 
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Na estimativa dos especialistas, pelo menos cinco mil jacarés vivem no complexo de lagoas de Jacarepaguá.



19/10/2016

Morre cachorro resgatado de canal em Niterói, no RJ



Que pena dá, meu Deus!!!!!! por que as pessoas fazem isto? jogar animais dentro de um canal para morrerem as poucos..... Não dá para entender o tal "serumano"!!!!!!

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17/10/2016

Arraia gigante fica presa em rede e é devolvida ao mar em Búzios - RJ

Caramba, a criatura é grandona mesmo!!!!!! graças a Deus, os caras devolveram....
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RIO - Uma arraia gigante ficou presa em um rede de pesca na praia da Tartaruga, em Búzios, na Região dos Lagos do Rio, na manhã deste sábado. Um vídeo de pouco mais de dois minutos mostra o momento em que pescadores se esforçavam para virar o animal e retirá-lo da rede para levá-lo de volta ao mar. De acordo com o Projeto Megafauna Marinha do Brasil, a espécie é uma raia manta gigante, maior cérebro entre os peixes dos oceanos, e encontra-se em alto nível de risco de extinção. Ainda segundo o projeto, a arraia é inofensiva e sem ferrões.

 

Fonte: EXTRA

07/10/2016

Mais de 30 animais são encontrados em canil ilegal em Rio das Ostras, - RJ

Que coisa mais nojenta....
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Entre os animais havia micos-leões-dourados e cães de raça. Um homem de 29 anos foi detido.
Micos-leões-dourados, cães de raça e outros animais foram encontrados pela Polícia Militar em condições de maus-tratos nesta quarta-feira (5) em Rio das Ostras, no interior do Rio. Os animais estavam em um canil clandestino e alguns foram encontrados mortos no local. Segundo a polícia, a ação que abordou o local aconteceu após a denúncia de uma ONG de proteção aos animais. Um homem de 29 anos foi detido.


Um vídeo mostrou as condições do local (assista ao lado). O canil ficava no bairro Reduto da Paz. Segundo a PM, 33 animais vivos estavam no local, além de três cachorros que

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