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24/10/2017

SUBEM: serviços parados, gatos transferidos para o CCZ, veterinários sem pagamento - RJ

Ufa, que cansaço!!!! é tanta coisa que a gente fica derrubada...

No domingo foi divulgado nas redes sociais um banner mostrando uma gatinha que era do Campo de Santana e que foi para a Fazenda Modelo algum tempo atrás bem sadia. Só que que agora estaria com seu focinho todo comido por esporotricose e que não fora tratada devidamente.

30/09/2017

Criado o Grupo Técnico de Esporotricose no município do Rio de Janeiro

Foi criado na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro uma Resolução instituindo um Grupo técnico para resoluções referente a questão de esporotricose. Protetores que lidam com tratamento de gatos doentes devem ficar cientes e acompanhar os trabalhos.
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RESOLUÇÃO SMS Nº 3422 DE 28 DE SETEMBRO DE 2017

23/09/2017

Audiência conjunta discute combate a doença contagiosa que atinge animais domésticos

Olha, todos deveriam acompanhar o assunto porque fala diretamente das "decisões" que tomarão para solução deste problema. Apesar de nossa amada Dra. Carla Sassi ser uma das convidadas, penso que todos nós deveríamos assistir a audiência, pois, os gatos precisarão ser defendidos.  
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As comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Seguridade Social e Família realizam audiência pública, nesta terça-feira (26), sobre o tema “ Plano de Ação para Prevenção e Combate à Esporotricose".

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a esporotricose é uma micose causada por fungo universal que causa doenças especialmente em países de clima tropical e subtropical. Além de atingir seres humanos, a doença também acomete várias espécies de animais silvestres e

19/06/2017

Epidemia de esporotricose exige atenção de donos de animais de estimação

A conferir a informação da SUBEM. Alguém sabe dizer?
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RIO - Atenção, donos de animais de estimação: a Secretaria municipal de Saúde anunciou, desde o ano passado, que a cidade vive uma epidemia de esporotricose, com aumento de cerca de 400% dos casos de 2015 para 2016. A doença, que costuma vitimar gatos, embora também afete cães, é proveniente de um fungo, transmitida por arranhões ou mordidas, e é transmissível para humanos.

Supervisora veterinária da Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa), em Benfica, Raquel Lopes da Rocha (foto) explica que os donos devem estar atentos às feridas dos animais, principalmente, no focinho, nas pontas das orelhas e na cauda.

— A doença vai abrindo várias feridas, que podem levar o animal a óbito. Neste caso, eles devem ser cremados, e não enterrados. A esterilização dos animais ajuda, porque eles contraem a doença uns dos outros quando vão em busca de fêmeas no cio. É o momento em que brigam e um animal contaminado infecta um saudável. Nos humanos, os sintomas são os mesmos: as feridas. Quem tem gatos ou cães e está com esse sintoma, assim como os animais, deve procurar um médico — afirma.

A doença tem cura, mas o tratamento dura pelo menos seis meses. Subsecretária municipal de Defesa Animal, a veterinária Suzane Rizzo explica o que tem sido feito para minimizar os efeitos da epidemia.

— Temos uma parceria com o Instituto Jorge Vaistman (na Mangueira) para fazer os exames e diagnosticar a doença nos postos de castração, além de distribuir o medicamento para o tratamento. Já iniciamos este trabalho, com a distribuição para os animais do Campo de Santana, e já temos este tratamento também sendo feito na Fazenda Modelo. Diagnóstico e tratamento são oferecidos de forma gratuita pela prefeitura — afirma.

Fonte: O Globo
Foto: Analice Paron / Agência O Globo

01/06/2017

Ati­vis­tas ata­cam re­mo­ção de ga­tos pelo risco de micose que pode contaminar humanos

Pois é, o problema é delicado demais e não dá para achar que o gato é o culpado disto tudo.... Ele é uma vítima como qualquer um de nós que estamos fora de governos que roubam o dinheiro do povo ao invés de praticar políticas públicas pelos animais.
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De­fen­so­res de ani­mais con­tes­tam ame­a­ça da esporotricose e cri­ti­cam o que cha­mam de "po­lí­ti­ca de higienização" da Pre­fei­tu­ra de BH

Di­an­te do pla­no de ma­ne­jo anun­ci­a­do pe­la Pre­fei­tu­ra de Be­lo Ho­ri­zon­te pa­ra con­tro­lar a po­pu­la­ção de ga­tos no Par­que Mu­ni­ci­pal Amé­ri­co Ren­né Gi­a­net­ti, na Re­gi­ão Cen­tral da ci­da­de, sob jus­ti­fi­ca­ti­va de pre­ve­nir o ris­co de um sur­to de es­po­ro­tri­co­se (do­en­ça der­ma­to­ló­gi­ca que aco­me­te ga­tos e hu­ma­nos), gru­pos de de­fe­sa dos ani­mais reagiram.

Eles clas­si­fi­cam a ini­ci­a­ti­va co­mo “po­lí­ti­ca de hi­gi­e­ni­za­ção”, e afir­mam que a re­ti­ra­da dos fe­li­nos se­rá inócua. Or­ga­ni­za­çõ­es não go­ver­na­men­tais (ON­Gs) de­fen­dem que não há ga­tos com a do­en­ça no es­pa­ço, e que re­ti­rá-los, por si só, não tra­rá re­sul­ta­do sem a efe­ti­va apli­ca­ção de pro­gra­mas per­ma­nen­tes de edu­ca­ção (e não so­men­te cam­pa­nhas tem­po­rá­ri­as), fis­ca­li­za­ção con­tra o aban­do­no e apli­ca­ção da lei que pu­ne quem aban­do­na animais. 

A PBH ain­da tra­ba­lha pa­ra de­fi­nir as di­re­tri­zes do ma­ne­jo e ga­ran­te que gru­pos de­fen­so­res de ani­mais e da so­ci­e­da­de ci­vil es­tão par­ti­ci­pan­do do trabalho. Mas ad­mi­te que não há con­fir­ma­ção de ani­mais do­en­tes no par­que e que, até ho­je, ne­nhu­ma mul­ta foi apli­ca­da por aban­do­no de fe­li­nos no parque.

A pre­o­cu­pa­ção re­la­ta­da pe­la PBH é que a es­po­ro­tri­co­se, que cau­sou epi­de­mia na ci­da­de do Rio de Ja­nei­ro e que tam­bém é re­gis­tra­da em BH, se alas­tre com o cres­ci­men­to da po­pu­la­ção felina. Nos ga­tos, os si­nais mais ob­ser­va­dos são fe­ri­das pro­fun­das na pe­le, ge­ral­men­te purulentas. Em pes­so­as, a mi­co­se que po­de pro­vo­car le­sõ­es graves. Pa­ra am­bos há tra­ta­men­to e a saí­da não é aban­do­nar ou sa­cri­fi­car o animal. 

Em no­ta, a Se­cre­ta­ria Mu­ni­ci­pal de Meio Am­bi­en­te des­ta­cou a pro­ba­bi­li­da­de de ris­co à saú­de pú­bli­ca e a ame­a­ça de que a es­po­ro­tri­co­se, nas con­di­çõ­es atu­ais do par­que, se alas­tre sem controle. A Se­cre­ta­ria Mu­ni­ci­pal de Saú­de in­for­mou que ado­ta “me­di­das pre­ven­ti­vas pa­ra que não ha­ja uma ex­plo­são do nú­me­ro de ca­sos” e que ini­ciou tra­ba­lhos nes­se sen­ti­do, com mo­ni­to­ra­men­to e es­te­ri­li­za­ção dos animais. Reu­ni­õ­es se­ma­nais es­tão sen­do or­ga­ni­za­das pe­las du­as se­cre­ta­ri­as pa­ra dis­cu­tir o tema.

Mas, pa­ra ati­vis­tas, o tra­ta­men­to da­do a ga­tos do Par­que Mu­ni­ci­pal no pas­sa­do mos­tra a ine­fi­ci­ên­cia da pla­no da PBH. De acor­do com a di­re­to­ra da ONG Bi­chos Ge­rais, He­le­ni­ce Ma­cha­do Men­des, a en­ti­da­de fez a re­ti­ra­da de 300 ga­tos do lo­cal por meio de uma par­ce­ria com a pre­fei­tu­ra, que se com­pro­me­teu à épo­ca a de­sen­vol­ver um pro­gra­ma de cons­ci­en­ti­za­ção e de vi­gi­lân­cia, pa­ra coi­bir o abandono. “Le­va­mos os ga­tos pa­ra um lo­cal on­de eles vi­vem até ho­je e são mui­to bem tratados. Mas a pre­fei­tu­ra não cum­priu a par­te de­la e tu­do vol­tou à es­ta­ca ze­ro, por­que mais ga­tos fo­ram aban­do­na­dos no parque. Ago­ra es­tão com o mes­mo dis­cur­so, que não vai dar em na­da se não hou­ver su­por­te”, afirma. A ONG Bi­chos Ge­rais tem en­tra­da fran­que­a­da no mu­ni­ci­pal pa­ra ali­men­ta­ção, tra­ta­men­to e cas­tra­ção dos gatos. E, se­gun­do a di­re­to­ra, “nun­ca foi en­con­tra­do ne­nhum ga­to se­quer com sus­pei­ta da do­en­ça”.

O pla­no de ma­ne­jo apre­sen­ta­do pe­la Se­cre­ta­ria de Meio Am­bi­en­te pa­ra os ga­tos do par­que in­clui cap­tu­ra pa­ra con­ta­gem, cas­tra­ção e mi­cro­chi­pa­gem dos ani­mais, que se­rão en­ca­mi­nha­dos a adoção. A se­cre­ta­ria in­for­mou ain­da que vai pro­mo­ver even­tos e pa­les­tras de cons­ci­en­ti­za­ção pa­ra ex­pli­car que aban­do­no é cri­me e que vai efe­ti­var uma po­lí­ti­ca de fis­ca­li­za­ção e pu­ni­ção, com mul­ta ou ser­vi­ços obri­ga­tó­ri­os, pa­ra quem dei­xar ga­tos no parque.

MAIS ABAN­DO­NOS A mé­di­ca ve­te­ri­ná­ria Flá­via Qua­dros, tam­bém ati­vis­ta em de­fe­sa dos ani­mais, ex­pli­ca por que, tec­ni­ca­men­te, a re­ti­ra­da não faz sen­ti­do sem açõ­es complementares. Se­gun­do ela, quan­to mais se re­ti­ra os ani­mais de um de­ter­mi­na­do lo­cal, mais se abre es­pa­ço pa­ra no­vos aban­do­nos e pa­ra a mul­ti­pli­ca­ção, pois quan­do há co­mi­da e dis­po­ni­bi­li­da­de de água e abri­go au­men­tam as chan­ces de re­pro­du­ção e con­se­quen­te­men­te cres­ce a população. Por ou­tro la­do, as pes­so­as vão vol­tar a aban­do­nar os ani­mais, co­mo já ocor­reu no passado. 

“A PBH há anos ne­gli­gen­cia o pro­ble­ma de aban­do­no de ga­tos não só no Par­que Mu­ni­ci­pal co­mo em ou­tros, a exem­plo do Par­que La­goa do Na­do, que tem uma po­pu­la­ção fe­li­na enor­me, e tam­bém em ce­mi­té­ri­os”, afirma. Além dis­so, ela ex­pli­ca que a ci­da­de não tem ofer­ta su­fi­ci­en­te de la­res res­pon­sá­veis pa­ra re­ce­ber ga­tos aban­do­na­dos, que se re­pro­du­zem aos mi­lha­res na cidade. Ela cri­ti­ca ain­da a po­lí­ti­ca de es­te­ri­li­za­ção da PBH, que não con­se­gue aten­der à de­man­da por castração.

Por meio de sua as­ses­so­ria de im­pren­sa, a Se­cre­ta­ria de Meio Am­bi­en­te in­for­mou que to­das as de­man­das em re­la­ção à pro­te­ção e me­lho­ria da qua­li­da­de de vi­da dos ga­tos no par­que es­tão sen­do dis­cu­ti­das, in­clu­si­ve com en­ti­da­des pro­te­to­ras de ani­mais, e que o for­ma­to do ma­ne­jo ain­da es­tá sen­do negociado. A se­cre­ta­ria anun­cia que vai im­ple­men­tar açõ­es de po­lí­ti­cas de cons­ci­en­ti­za­ção, além de fis­ca­li­za­ção e pu­ni­ção pa­ra ca­sos de des­cum­pri­men­to à lei que coí­be o aban­do­no de ani­mais no parque.

Já a Se­cre­ta­ria Mu­ni­ci­pal de Saú­de in­for­mou, em no­ta, que sua Ge­rên­cia de Zo­o­no­ses tra­ba­lha com uma es­tra­té­gia de pre­ven­ção de do­en­ças nos ani­mais em si­tu­a­ção de rua e que for­ma mais efi­caz de pre­ven­ção é a cas­tra­ção, va­ci­na­ção, ado­ção, edu­ca­ção, mu­dan­ça de com­por­ta­men­to das pes­so­as e es­tí­mu­lo à guar­da responsável.

Fonte: EM 

01/04/2017

Protetores de animais reclamam de falta de remédio para gatos com esporotricose - RJ

A matéria está bem esclarecedora, mas, a população sempre vê nos animais o problema. Daí, matam ou abandonam os pobres coitados. Gatos são vítimas como nós.... Aliás, é o mesmo problema dos macacos com referência a febre amarela.....
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Segundo relatos, comprimido que é usado no combate à doença, não está sendo distribuído pela prefeitura desde o fim de 2016

RIO - A falta de medicamento para animais com esporotricose, em sua maioria gatos, vem preocupando protetores de animais no município do Rio. A doença, causada pelo fungo Sporothrix schenckii, é transmitida pelos felinos aos humanos e também para cachorros e pode ser fatal para os bichos se não tiver tratamento, que é feito com antifúngico e dura, em média, de 4 a 6 meses. Não é necessário sacrificar o animal. O comprimido itraconazol, que é usado no combate à doença nos animais, não está sendo distribuído pela prefeitura no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, em São Cristóvão, segundo a cuidadora Nataile Bougleux.

A estudante de veterinária, que cuida de 24 felinos com esporotricose resgatados de várias colonias do Rio, afirmou que a última vez que conseguiu pegar o medicamento, na unidade de São Cristóvão, foi em novembro. Ela disse que voltou ao local nesta quarta-feira e não teve sucesso.
— Estive quarta-feira no posto e avisei que peguei medicamento só até o fim do ano passado e que esse ano não teve mais medicação. Lá, uma mulher me informou que foi feita a compra de 100 mil comprimidos, mas que não tinha precisão de quando chegaria. “Pode chegar hoje, pode chegar amanhã, infelizmente não tenho uma previsão para te passar”. Ela me falou dessa forma. Já tinha ligado outro dia e, na ocasião, me disseram que havia chegado fazia uns 15 dias, mas que já havia acabado novamente — afirmou.

Nataile contou que, em novembro — última vez que conseguiu pegar o medicamento na unidade, foi informada por uma veterinária de lá que haveria remédios só até dezembro. Desde então não conseguiu mais nada:
— Tenho comprado através de uma farmácia de São Paulo, que vende num preço mais em conta. Tenho um gasto de quase R$ 1 mil por mês. Bem ou mal, eu ainda estou conseguindo comprar os remédios. Mas tem gente que não tem condições mesmo de pagar e não está conseguindo pegar o medicamento. Com isso, muita gente acaba abandonando os animais. É muito triste.

Ela ressalta que a esporotricose está mal interpretada e falta informação, inclusive da prefeitura sobre a causa da doença ter disseminado tanto:
— Por exemplo, se um gatinho com esporotricose morre, ele não pode ser enterrado em qualquer lugar, pois o local fica com o fungo. Isso não é divulgado. As pessoas abandonam os animais doentes. Ele é uma vítima, assim como nós. Eles têm que ser tratados. Abandoná-los não resolve o problema, pelo contrário, dissemina ainda mais a doença, assim como outras.

Para a veterinária Andrea Lambert, da ONG Anida (Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais), a doença é tratada pela prefeitura como epidemia apenas na teoria, mas não na prática.
— Antes, a gente tinha o Programa de Proteção ao Animais Comunitários. Era fornecido medicamentos para os protetores que cuidavam dessas colonias. Há uns três meses, esses medicamentos não estão mais sendo repassados. Vive faltando medicamento nesses locais. Se é uma epidemia, deveria ter remédios suficientes, mais postos de atendimento, principalmente em áreas mais carentes, onde acontecem mais casos de abandono de animais. Além do controle com medicamentos, tem que ter uma campanha de castração, o que também ajuda a prevenir muitas doenças. São duas falhas, a do medicamento e a da castração — destaca Andrea.

Procurada pelo GLOBO nesta quinta-feira, a assessoria da Vigilância Sanitária disse apenas que os remédios já chegaram.

ENTENDA A ESPOROROTRICOSE
Em humanos, a infecção tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Não há vacina ou qualquer medicamento preventivo contra a esporotricose. A transmissão para o homem acontece por meio de arranhões e mordidas do gato.

Os sinais de contaminação em humanos aparecem, na maioria das vezes, em forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho e podem evoluir para uma ferida. Geralmente, surgem nos braços, nas pernas e no rosto, formando uma fileira de caroços ou feridas. Nesses casos, donos de animais infectados devem procurar imediatamente o dermatologista.

O diagnóstico nos bichos é feito por um veterinário, por meio de análise clínica. O fungo pode ser encontrado em terra úmida e, para evitar o contágio, as pessoas devem usar luvas ao manusear a terra.

Para prevenir a contaminação do gato, o ideal é manter o animal restrito, em casa ou no quintal, sem acesso à rua, onde ele pode ter contato com felinos infectados. A castração, nesse caso, ajuda bastante, pois castrados, os bichanos saem menos de casa.

Os animais contaminados espirram com frequência e têm feridas, principalmente na cabeça. Mas os machucados podem surgir também nas patas e no rabo. As lesões são profundas, não cicatrizam, têm pus e se espalham para o restante do corpo. O bicho perde apetite, fica apático e pode ter secreção nasal.

AUMENTO DE 400% NO NÚMERO CASOS
Em 2016, a Vigilância Sanitária registrou aumento de 400% no número de animais diagnosticados com esporotricose, em sua maioria gatos. Foram feitos 13.536 atendimentos, 10.283 a mais do que em 2015, quando foram registrado 580 casos em humanos. O registro era de 516 pacientes com a infecção na pele em 2015; e 327 casos em 2014.

As unidades da prefeitura para tratamentos dos animais são o Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (Avenida Bartolomeu de Gusmão 1.120, em São Cristóvão); e o Instituto Paulo Dacorso Filho (Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz).

ONDE COMUNICAR OS CASOS DE ESPOROTRICOSE
Casos de esporotricose precisam ser comunicados ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. No Rio, o telefone é (21) 3395-1595. Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site: www.1746.rio.gov.br.

Na luta contra a doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio de Janeiro (SBDRJ) criou uma campanha online para orientar a população e médicos sobre o processo de notificação aos órgãos públicos. A cartilha está disponível no site da sociedade de dermatologia.

Quais são os sintomas
Os gatos apresentam feridas, principalmente no rosto. Mas as lesões podem aparecer nas patas. Os ferimentos são profundos, não cicatrizam, têm pus e se espalham para o restante do corpo. O animal perde apetite, fica apático e pode ter secreção nasal.

16/03/2017

Matérias sobre o problema da Esporotricose no Rio de Janeiro





Gosto muito desta veterinária Rita Ericson. Transmite confiança e falou direitinho.
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Grande incidência de esporotricose no Rio de Janeiro preocupa donos de gatos

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Doença fatal para gatos se espalha pelo Rio de Janeiro
Rede Record - Publicado em 14 de mar de 2017
A cidade do Rio de Janeiro passa por uma epidemia de esporotricose, uma doença causada por um fungo resistente, que vive no solo, nas plantas e nos vegetais decomposição. Pouco conhecida no Brasil, a esporotricose representa um perigo, principalmente, para os gatos. Em 2016, o número de animais diagnosticados no Rio cresceu 400%. Em humanos, a doença que pode ser transmitida por um arranhão, tem cura, mesmo assim, veterinários trabalharam para que os felinos não sejam apontados como os vilões da história.


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Rio de Janeiro tem epidemia de Esporotricose
G1 há 16 horas                 

Casos de esporotricose cresceram em 400%, no Rio
RJTV 2ª Edição 03/02/2017 19h33                 

Casos de esporotricose cresceram em 400%, no Rio
RJTV 2ª Edição 03/02/2017 19h33                 

Casos de esporotricose cresceram em 400%, no Rio
RJTV 2ª Edição 03/02/2017 19h33                 

Rio alerta para o aumento de casos de Esporotricose em humanos
G1 09/12/2016 11h06                 

Documentário da Fiocruz explica o que é a esporotricose
Bem Estar 11/10/2016 11h00                 

É da família: Saiba o que é a esporotricose e como cuidar da do...
JPB 1ª Edição 09/12/2016 15h58                 

Rio passa por epidemia de esporotricose, mas muitas pessoas não...
Bom Dia Rio 09/12/2016 07h20                 

Médico veterinário tira dúvidas sobre a esporotricose
RJTV 1ª Edição - TV Rio Sul 07/06/2016 14h03                 

15/03/2017

Zoonoses e animais negligenciados são tema de seminário


Muito bom!!!!! Ah, se eu pudesse ir..... Agora, quem for, por favor, não deixe de pedir para eles explicarem bem o que é zooantroponoses (doenças que transmitimos aos animais), antropozoonoses (doenças de animais que podem ser transmitidas aos humanos) e zoonoses (doenças comuns entre humanos e animais com transmissão vice-versa)
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por André Bezerra
10/03/2017

Das redes sociais a conversas do dia a dia, o bem estar animal é um assunto que vem ganhando atenção por parte da sociedade. Páginas e comunidades mostram que vem crescendo entre as pessoas a preocupação pela criação responsável de animais de estimação como cães e gatos, inclusive com mobilização ativa de grupos, coletivos e instituições. Contudo, quando o assunto é saúde pública, ainda falta conscientização. Doenças como raiva, esporotricose e leishmaniose ainda são consideradas negligenciadas no país e, muitas vezes, seus riscos e efeitos são desconhecidos pela população.

Diante desse contexto, o Centro de Estudos do Icict/Fiocruz propõe um amplo debate sobre o assunto, visando mobilizar a comunidade científica e atores da sociedade interessados pela pauta e contribuir para uma maior participação social no campo da saúde pública e do bem estar animal. O seminário ‘Zoonoses e animais negligenciados’ será realizado em 23 de março, das 9h30 às 16h30, no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, situada no campus da Fiocruz, em Manguinhos.

“O objetivo principal é chamar atenção para o problema que nós temos de zoonoses hoje no país, principalmente os casos de leishmaniose e esporotricose, em que a gente tem observado um número crescente, em algumas cidades em maior quantidade. No último ano, foram 157 casos de leishmaniose visceral, que são números muito significativos”, explica o pesquisador do Icict Paulo Abílio Varela Lisboa, que também é coordenador substituto do Centro de Estudos.

Além dessas zoonoses, também será abordada a raiva, que, mundialmente é responsável por um elevado número de mortes, principalmente em países pobres. “Apesar de termos uma vigilância eficiente, observa-se que há novas notificações de raiva no Brasil. Por isso, é importante agora avaliar qual é o cenário dessa zoonose, o que temos de informação a respeito e novas pesquisas, para que não se torne um problema de saúde pública no país”, explica Paulo Abílio.

Animais abandonados e negligenciados
Além das palestras com especialistas em zoonoses, a programação inclui outro ponto importante para essa discussão, que é a questão do bem estar animal nas grandes cidades. “O abandono de animais é um problema de saúde pública, pois quando são abandonados e passam a viver nas ruas, essas populações são mais vulneráveis a doenças, o que também se tornam um risco às pessoas, avalia o pesquisador.

Para ele, as doenças transmitidas por animais ou doenças transmitidas por vetores, como a leishmaniose, em que os cães infectados a partir do mosquito podem vir a infectar uma pessoa, estão diretamente associados ao problema de abandono dos animais de rua, animais errantes e animais de colônia, por isso deve-se discutir questões de posse responsável.

Nesse sentido, a programação irá tratar, pela primeira vez no âmbito da Fiocruz, a questão dos animais domésticos abandonados no entorno dos campi da fundação. Uma mesa redonda promoverá um debate com representantes de outras instituições como Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB/RJ. A Subsecretária de Defesa e Bem Estar Animal da Prefeitura do Rio de Janeiro também irá apresentar a nova visão sobre o tema adotada pela esfera municipal.


“O problema maior das zoonoses não é para o animal que tem guarda, que tem dono, porque nesses casos muitas vezes o proprietário busca ou pode bancar um tratamento. Por outro lado, a gente tem uma população de animais de rua, aqui mesmo, por exemplo, no entorno do campus da Fiocruz, que suscitam uma série de questões. Quem cuida desses animais? Qual o papel das esferas públicas?”, indaga o organizador do evento.

A participação no evento é gratuita e serão oferecidos certificados de participação àqueles que se inscreverem previamente pelo site eventos.icict.fiocruz.br.


04/02/2017

Casos de esporotricose cresceram em 400%, no Rio


Agora vejam, a preocupação é grande, né? só que a Fiocruz não atende mais e o IJV não tem mais o medicamento para doar à população..... E aí, mané? Pior que os gatos, já tão perseguidos, ainda levam a culpa de tudo....
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07/10/2016

Cresce o número de casos de esporotricose em gatos

É revoltante, mas, jornalistas adoram fazer sensacionalismo.... esta doença é provocada por um fungo e a gente pode pegar em várias situações. Mas, do jeito que eles colocam, são os gatos os malvados da história. 
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No ano passado, registros de esporotricose subiram 20%

RIO - Uma doença de nome difícil: esporotricose. O mal, que é transmitido por gatos aos humanos, tem se espalhado pelo estado. Segundo a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, no ano passado foram feitas 982 notificações da doença, o que representou um aumento de 20% em relação a 2014, quando foram registrados 818

10/06/2016

Hospital especializado em tratamento de tuberculose é invadido por gatos - Niterói - RJ

Engraçado!!!!! o hospital cheio de problemas por incompetência humana e são os gatos que levam a culpa? é um inferno mesmo!!!!! A Presidente da SUIPA informou que atende aqueles animais, mas, devido a situação financeira da entidade, não está com pessoal suficiente para manter o trabalho. Olha o depoimento que ela enviou para o jornalismo da Record com todas as informações:



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O Hospital Estadual Ary Parreiras, em Niterói, região metropolitana do Rio, está infestado de gatos. A unidade especializada no tratamento de tuberculose também está repleta de sujeira. Os pacientes são obrigados a ficar em meio a fezes dos animais, que chegam a dormir nas camas do hospital e circulam livremente pelo local.

21/08/2015

Grave “doença de gatos”, transmitida para humanos, assusta o Rio com 824 casos em 6 meses

Gente, vejam que desserviço!!!!!! que mané doença dos gatos? esporotricose é conhecida como a doença do jardineiro, se é que é assim!!!!! mas, que inferno!!!! não bastasse a toxoplasmose agora é a esporotricose.....Coitado dos gatos!!!!!  No mínimo há 18 anos que ouço falar nesta epidemia da doença!!!! Pior que este papo todo veio daquela nova direção do IJV.... que decepção!!!!!! Se avaliarem a população do Rio ( 6,45 milhões) e dividirem com  os casos, verão que estatisticamente não pode nem ser considerado!!!! que inferno!!!!!
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Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro tem sofrido com uma doença que atinge grande parte dos gatos da cidade. Grave “doença de gatos”, transmitida para humanos, assusta o Rio com 824 casos em 6 meses Foto: Reprodução

Conhecida como esporotricose, ela é transmitida por um grave tipo de fungo, chamado Sporothrix schenckii, podendo oferecer risco aos humanos por transmissão direta, na maioria das vezes por

09/11/2013

Atendimento dos órgãos públicos aos animais do Rio de Janeiro e estatística da SEPDA

Gente do Céu!!!!!!
Tomei conhecimento desta nota que saiu na Coluna Gente Boa e cai em campo para apurar. 



A direção das Unidades questionadas pela proteção por terem sumido com os animais (CCZ e IJV) desconhecem a origem de tais informações. Mas, mesmo que sejam fidedignas, vamos cair na real e raciocinar:

1 - a estatística de animais abandonados informada na NOTA é de janeiro à setembro, ou seja, 9 meses. Se dividirmos o total informado de gatos, corresponderia a 39 gatos abandonados por mês. Com os cães seriam 21 cães abandonados/mês. Se considerarmos que o CCZ recebe cerca de 600 chamadas/mês para atendimento, recolhimento e avaliação, considero tais resultados como ínfimos

2 -  Vejam os motivos que o CCZ vai até o local para remoção de animais na cidade do Rio de Janeiro:

  • Remoção de Animais domésticos causadores de riscos e agravos à Saúde Pública:
Animais doentes (suspeitos de zoonoses)
Animais feridos, atropelados, etc
Animais agressores / agressivos (cães e gatos)
3 - luxuosamente, o CCZ tem até um serviço específico de atendimento aos casos de esporotricose.

  • Vigilância Epidemiológica da Esporotricose Felina :
Investigação e Busca Ativa de casos da doença em  felinos a partir de solicitações da população.
Ações de controle de foco de Esporotricose
4 - o atendimento, POR SOLICITAÇÃO ao tel. 1746  para qualquer animal com suspeita de zoonoses e os outros casos citados acima, é feito pelo CCZ única e exclusivamente. Não há possibilidade de terceirização. O problema é diagnosticado e, para os casos de esporotricose É OFERECIDO MEDICAMENTO GRATUITAMENTE PARA O TRATAMENTO. Ou seja, não procede a preocupação de alguns protetores de que aquela Unidade estaria matando os animais portadores de tal doença. Não teria lógica;

5 - outra coisa importante é que, em casos de esporo ou qualquer outra doença, o animal só é recolhido se o dono pedir e aí tem assinar documento de concordância. Sabemos que a população, diante da ignorância sobre doenças, quer mais é se livrar do animal. Aliás, tem até protetoras que, envergonhadas por não quererem tratar do animal, pedem para recolher o gato e depois mentem dizendo que o CCZ recolheu sem o seu consentimento. Só que fica a assinatura em documento. Daí é só conferir, certo? Houveram dois casos recentes.

6 - a direção do CCZ nos informou que existem vários felinos em tratamento naquela Unidade e que estão a disposição para visitação. Só são sacrificados aqueles em ultimo grau e em sofrimento.... isto é óbvio e se faz em qualquer consultório veterinário. Informaram que estes animais podem até ser adotados pelas protetoras preocupadas com os seus destinos;

7 - o Instituto Jorge Vaitsman NÃO VAI AO LOCAL PARA ATENDER ANIMAIS. O atendimento é UNICAMENTE ambulatorial na Unidade localizada na Mangueira;

8 - considero estas notícias muito desagradáveis porque não são apuradas antes. Insisti muito com jornalista desta Coluna Gente Boa para saber a fonte e não fui atendida. Se bem que na NOTA é feito apenas uma revelação estatística;

9 - queria dizer que temos um CCZ único em atendimentos positivos para os animais. O que seria 39 gatos recolhidos/mês (em situações diversas, mas, sempre a pedidos) diante do fato da cidade do Rio de Janeiro estar vivendo o maior surto de esporotricose NO MUNDO.... sabiam disto?

10 - é claro que a esporotricose é relativamente fácil de cuidar nas mãos de pessoas como nós, mas, será que todos estão capacitados a dar um comprimido ao gatinho sem levar um arranhão? lembrem-se do alto grau de contaminação desta doença.... Então, geralmente, os técnicos do CCZ ficam diante do pedido de recolhimento do animal e se não o fizer, o certo é que aquele animal terá um destino de abandono trágico, concordam?

10 - sinceramente, eu me impressiono com este tipo de precipitação de julgamento como se as pessoas que trabalhassem no CCZ e no IJV, aqui no Rio, fossem bandidos. Eu repito meu depoimento de anos: lá dentro encontrei mais protetores de animais do que aqui fora.... Acho que todos deveriam avaliar se temos, no Brasil inteiro, um CCZ que DOA ITRACONAZOL para tratamento de esporotricose, um CCZ que TEM PLANTÃO dia e noite, sábados, domingos, feriados para atendimentos de animais acidentados, que tem instalações melhores que qualquer abrigo, enfim, um CCZ com pessoas que tratam pacientemente tanta "paixão" injusta de protetores.... eu não teria, juro!!!!!

Bem, aqui está o link do CCZ da Cidade do Rio de Janeiro para avaliação do resto do nosso Brasil tão carente desta realidade. Vejam aí:



Bem, eu posso estar equivocada, mas, costumo antes de qualquer julgamento me cercar de informações. Todas que obtive, estão aqui publicadas.

A propósito de informação, pesquisando, achei esta estatística RECENTE de castrações e atendimentos da SEPDA para avaliação:

16/07/2013

Fiocruz provoca caça às bruxas contra os gatos por causa da esporotricose

Tem dias que me dá uma vontade enorme de me rasgar toda.... olha a caça às bruxas que o Jornal O Dia fez aos gatos..... é igualzinho a toxoplasmose que tem mil formas de contágio, mas, só aos gatos é imputado a transmissão.... é cansativo, não?
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Esporotricose, que começa como caroço avermelhado, tem cura difícil e se espalha pelo corpo

Rio - Um alerta da Fiocruz para quem tem contato com gatos: os casos de esporotricose, doença transmitida por animais infectados, vêm crescendo no Rio, principalmente na Baixada Fluminense. Segundo a infectologista Mônica Lima Bastos, da fundação, o sinal mais comum é um pequeno caroço avermelhado, que evolui para ferida grande, não cicatriza, cresce e se espalha. 

Dados da Fiocruz indicam que de 1997 a 2007 foram registrados 1.848 episódios

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