21/08/2015

Grave “doença de gatos”, transmitida para humanos, assusta o Rio com 824 casos em 6 meses

Gente, vejam que desserviço!!!!!! que mané doença dos gatos? esporotricose é conhecida como a doença do jardineiro, se é que é assim!!!!! mas, que inferno!!!! não bastasse a toxoplasmose agora é a esporotricose.....Coitado dos gatos!!!!!  No mínimo há 18 anos que ouço falar nesta epidemia da doença!!!! Pior que este papo todo veio daquela nova direção do IJV.... que decepção!!!!!! Se avaliarem a população do Rio ( 6,45 milhões) e dividirem com  os casos, verão que estatisticamente não pode nem ser considerado!!!! que inferno!!!!!
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Nas últimas semanas, o Rio de Janeiro tem sofrido com uma doença que atinge grande parte dos gatos da cidade. Grave “doença de gatos”, transmitida para humanos, assusta o Rio com 824 casos em 6 meses Foto: Reprodução

Conhecida como esporotricose, ela é transmitida por um grave tipo de fungo, chamado Sporothrix schenckii, podendo oferecer risco aos humanos por transmissão direta, na maioria das vezes por
falta de assistência veterinária e controle de profilaxia do animal.

Segundo a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, o Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho (CPDF) e a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (UJV) já registraram 824 casos em gatos na cidade, apenas de janeiro a julho deste ano, sendo a maioria das incidências na Zona Oeste. Uma campanha foi lançada na última semana para que o número de casos seja diminuído.

A condição é letal para os gatos, provocando graves lesões na pele. Apesar de representar riscos para os humanos, ao contrário do que acontece com os felinos, há tratamento disponível.

Quando um gato encosta suas garras em árvores, plantas, terra ou qualquer outro material orgânico que esteja em decomposição, ele pode se contaminar. Geralmente, o animal apresenta feridas profundas com pus no rosto e nos membros, que não cicatrizam e se espalham. Além dos sintomas visíveis, o gato pode emagrecer por conta da perda de apetite, isolamento, espirros frequentes e secreção em suas narinas. Há alguns poucos e raros casos de cães acometidos com a condição, portanto, é preciso ficar atento aos sinais na pele.

“Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos”, disse o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz, em comunicado.

A transmissão aos humanos acontece de forma direta, seja com contato com áreas lesionadas, mordidas ou arranhões. A maioria dos pacientes acometidos com a doença, apresentam uma saliência vermelha nos membros ou no rosto, geralmente virando ferida. Há incidência de febre alta ou baixa e fortes dores nas articulações, precisando de ajuda médica imediata. No caso dos animais, a saúde é muito mais debilitada e, na maioria dos casos, fatal. Porém, caso seja diagnosticada precocemente por um veterinário, é possível que o caso consiga ser revertido.

“É importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação esteja com esporotricose, procure um médico veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado”, recomenda o INI.

Antônio Carlos Francesconi-do-Valle, médico e pesquisador da Fiocruz, a doença é considerada um risco no Rio de Janeiro. Antigamente, ela era rara no estado, mas o Ipec constatou um alto número de gatos contaminados nos últimos anos.

"A equipe do Ipec verificou que cerca de 85% dos pacientes não contraíram a doença pela forma clássica e, sim, por meio de mordidas, arranhões ou outros contatos com gatos doentes. O dado chama a atenção, porque durante muito tempo a esporotricose felina foi considerada rara. Porém, nos últimos sete anos, foram diagnosticados mais de 1.500 gatos com esporotricose provenientes do Rio”, relatou Antônio em 2013, para a Agência Brasil. Desde então, o número cresceu em 50%.

Também é preciso tomar alguns cuidados higiênicos, de acordo com a INI, para que a quantidade de fungos possa ser dispersada. “É também importante não manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo”, completou o órgão.

No Rio de Janeiro, a CPDF e a UJV orientam que uma consulta deve ser agendada no centro de zoonoses através do telefone 1746. A unidade de medicina veterinária está situada na Avenida Bartolomeu de Gusmão, nº 1.120, São Cristóvão.

Pessoas em outras partes do Brasil, podem procurar a zoonese mais próxima para tirar dúvidas e obter maiores orientações.

FONTE: 24horasnews

10 comentários:

  1. Engraçado!!!!Só vejo os humanos se queixarem de q os animais, q são os doentes, q transmitem doenças aos humanos.Q ñ acredito!!!!!Acredito sim!!!!Q o q tem mais é humanos destruindo uns aos outros, tipo: Cigarros,poluiem, Carros, tb poluem, industrias piorou,lixos nos rios,mares,terra, etc.Fogos de artifícios tb transmitem doenças devido a quimica, e o tem mais é isto, isso n o Planeta Terra.Pecuárias, Granjas,Aviários.ÉEEEEEEEEEEE, disso, disto, ñ se fala, ñ se comenta, e ñ dizem nada.Qta.Hipocrisia dos humanos.

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  2. Eu adotei uma gatinha com esporotricose. Levei ao veterinário e a tratei durante três meses e ela ficou curada. Hoje está super bem e saudável.

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  3. Se existe um problema desse " porte" não seria a hora da prefeitura fazer sua parte?
    Ser menos alarmista e mais ativista
    Fazer o controle populacional, através de campanhas de castracoes.
    O esclarecimento responsável à população, sobre posse responsável.
    E não deixar toda responsabilidade para a população

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  4. Nós tivemos no condomínio em que morávamos ai no Rio um gato abandonado, que dois veterinários, incluindo uma do Jorge Vaitsman, logo de cara disseram estar com esporotricose, mas ele foi testado duas vezes (uma nesse hospital, pois eu apresentei o primeiro laudo particular) e deu negativo em ambos! Quantos tb não são erroneamente diagnosticados só no bater de olhos?! Agora, praticar jardinagem sem proteção pode ne?!

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  5. Seres humanos degradantes, idiotas, mesquinhos. Raça FDP. Muitos deveriam ficar enjaulados. Me sentindo enojada.

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  6. Acredito sim no laudo do exame laboratorial, só de olhar não tem como saber se é ou não, além disso tem tratamento, portanto quem cuida bem não deve ter medo, eu tenho gatos à 15 anos e nunca tive nenhuma "doença" relacionada à eles nos meus exames anuais.

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  7. Olá, gostaria muito de compartilhar esses dados que recebi por email que considerei muito importante. É de Crstina Palme. Obrigada www.protetoresindependentes.com
    A ESPOROTRICOSE NÃO É "A DOENÇA DO GATO" - POR FAVOR, DIVULGUEM!
    A ESPOROTRICOSE NÃO É "A DOENÇA DO GATO" - O governo da cidade do Rio de Janeiro lançou uma campanha ontem, dia 05 de agosto de 2015, contra a esporotricose, denominando-a de DOENÇA DO GATO (vejam publicação no DO do Municipio em anexo). Enquanto a doença deve ser combatida, e a população alertada para os perigos da mesma, a sua referência como DOENÇA DO GATO mostra o despreparo e a ignorância do governo desta cidade, além de uma postura tendenciosa e preconceituosa contra Felinos, através de um órgão público que deveria, teoricamente, ser conhecedor de zoonoses!.
    A ESPOROTRICOSE NÃO É DOENÇA DO GATO. A esporotricose é uma infecção causada por um fungo chamado SPOROTHRIX SCHENCKII. De acordo com informação do Center for Disease Control and Prevention nos Estados Unidos, esse fungo vive no solo, nas plantas e em vegetação em decomposição. A forma mais comum de adquirir a doença é através da manipulação de plantas contaminadas quando se tem um corte na pele. E é assim que o gato se contamina com esse fungo (fonte:http://www.cdc.gov/fungal/diseases/sporotrichosis/).
    Nos Estados Unidos a doença também é conhecida como ROSE GARDENER'S DISEASE (fonte: (https://en.wikipedia.org/wiki/Sporotrichosis). A doença está atingindo os gatos em número maior na cidade do Rio de Janeiro porque o governo da cidade do Rio de Janeiro faz MUITO pouco para controlar o abandono e a população de felinos na cidade de maneira correta e dentro da legalidade! O gato é um animal que naturalmente se esfrega nas vegetações contaminadas.
    Portanto, senhores doutores que trabalham na Vigilância Sanitária - VAMOS NOS EDUCAR antes de passar essas informações mentirosas e TENDENCIOSAS à população!!!!!


    Cristina Palmer
    ONG OITO VIDAS
    www.oitovidas.org.br

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  8. Outro comentário que gostaria de deixar é sobre algumas informações do IPEC em janeiro em site www.fiocruz.br
    Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman também pode contribuir com informações. O IJV fica na Avenida Bartolomeu Gusmão 1.120, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. O contato é: ijv@rio.rj.gov.br .
    Sugerimos ainda o contato com a Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais:
    Telefone geral: (21) 3402-0388 (Centro de Proteção Animal);
    Ouvidoria de atendimento: 3402-5417;
    Administração no Centro Administrativo São Sebastião (CASS): 2292-6516;
    Prefeitura: 1746;
    Unidade Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (UJV): ijv@rio.rj.gov.br
    E o atendimento às pessoas, onde é feito?
    A população pode procurar clínicas e ambulatórios de dermatologia. O Ipec/Fiocruz atende pessoas com doenças infecciosas e parasitárias, inclusive da pele. Porém, para ser atendido é necessário comparecer ao ambulatório portando um encaminhamento médico que especifique a razão do atendimento.
    Se há alguma lesão, o paciente pode comparecer até as 10h no Ambulatório do Ipec (às terças, quartas e quintas-feiras) e, tendo vaga, haverá atendimento.
    Informamos ainda que os dias de atendimento podem variar de acordo com o período de férias dos médicos, desta forma sugerimos que ligue antes para o número (21) 3865-9506.
    Para qual órgão devo comunicar que existem casos de esporotricose na região onde moro?
    Ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. No Rio de Janeiro, o telefone é (21) 3395-1595. Caso não exista um setor como esse no seu município, sugerimos que comunique o caso à Secretaria de Saúde, pois é uma doença que pode contaminar os seres humanos.
    Outro contato pode ser feito com a Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, pelo telefone 1746 ou no site http://www.1746.rio.gov.br/servicos.php.
    Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?
    O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico itraconazol. A dose a ser administrada deve ser avaliada pelo veterinário, de acordo com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados.
    Como conseguir o medicamento? A Fiocruz oferece gratuitamente?
    É possível comprá-lo em farmácias de todo o país. O fornecimento de medicamentos pela Fiocruz é restrito àqueles pacientes que estão regularmente matriculados, bem como aos animais que estão em acompanhamento no Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos.
    Onde posso conseguir o medicamento por um preço reduzido?
    Pesquisadores do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos citaram a Ultrafarma (www.ultrafarma.com.br), que tem como foco a venda de medicamentos genéricos, como alternativa no mercado. Entre em contato com a empresa para verificar a disponibilidade do medicamento.
    Quanto tempo dura o tratamento?
    Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.
    É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?
    A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.
    Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?
    Não existe vacina contra esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.
    Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?
    Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.
    Para mais informações, localização e contato:
    Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas
    Avenida Brasil 4.365 - Manguinhos, Rio de Janeiro
    Contatos:
    Atendimento Pessoas: (21) 3865-9506
    Fax: (21) 2290-4532
    http://www.ipec.fiocruz.br
    fonte:

    https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/esporotricose-0
    http://www.protetoresindependentes.com/2014/01/esporotricose-pesquisadores-esclarecem.html?showComment=1440364736346#c2423789590147842062

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  9. Já tive febre alta e dor nas junta em novembro, fiquei andando curvada de tanta dor, e fiquei cinco meses com dor, dai a médica disse qui era chicungunya, a "nova" dengue. e a médica nem cogitou a hipótese dessa doença. Só fui saber o que era exporotricosi agora oO mas não era isso não, mas acho que exporotricosi deve ser horrível ainda mais com médicos tão mal informados. Médicos negligentes não acertam nem o diagnóstico de doenças re-emergentes!

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  10. Tive gatos durante toda a minha vida, desde bebê. Conheço bem o comportamento dos felinos e creio que eles contraem a doença por: 1- São naturalmente curiosos;
    2- Usam locais limpos e longe das vistas para fazerem suas necessidades fisiológicas;
    3- Precisam comer ervas para o intestino devido a ingestão de pelos.
    Os gatos, ao contrário dos cães, são animais que não defecam em qualquer lugar e cobrem suas necessidades. Então, para poderem fazer isso com tranquilidade, usam locais onde há vegetação e se contaminam. Também gostam de ingerir ervas que auxiliam a expelir os pelos que engolem quando se lamber. Por que as pessoas têm tanto pavor de doenças em animais e não pensam em ter um mínimo de asseio consigo mesmas cometendo toda a sorte de atos vis e nojentos que podem fazê-las contrair doenças que são incuráveis - entre elas mesmas - e lhes causar a morte? Felinos não transmitem o HIV e nem o Papiloma Vírus.

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