Gente, a ONG Anjos de Patas lá de Alfenas que está a frente do caso está sendo ameaçada pelas pessoas que não querem que o zoo acabe. LEIA AQUI.
Agora, vamos assinar o abaixo assinado que ela fez pedindo o fim da exploração animal naquela espelunca. Quem não tem competência não se estabeleça. Não tem como garantir a segurança dos animais, então, fecha. Clique em PETIÇÃO.
Agora, vamos assinar o abaixo assinado que ela fez pedindo o fim da exploração animal naquela espelunca. Quem não tem competência não se estabeleça. Não tem como garantir a segurança dos animais, então, fecha. Clique em PETIÇÃO.
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Animal foi encontrado morto em jaula e corpo foi levado por criminosos na terça-feira (4).
A morte do jacaré no Zoológico de Alfenas (MG) na terça-feira (4) acendeu o debate sobre a necessidade de um zoológico na cidade. Uma ONG de proteção animal afirma que os bichos deveriam ser levados para reservas ecológicas, e na área, deveria ser criado um parque municipal. Já os responsáveis pelo zoológico afirmam que nem todos os animais podem ser soltos na natureza.
O jacaré, da espécie papo amarelo, foi encontrado morto na manhã da terça-feira. Ele já estava no parque há cerca de 15 anos. Segundo a polícia, a suspeita é que o animal tenha sido morto a machadadas. Ele foi decapitado e o corpo foi levado.
Após o ocorrido, a ONG Anjos de Patas iniciou um abaixo-assinado para discutir o funcionamento do parque de Alfenas. “Animais silvestres e selvagens não servem pra entretenimento humano, eles nasceram pra viver livres na natureza”, explica Renata Santinelli, presidente da ONG.
A proposta da ONG é devolver os animais pra reservas ambientais e quer levar o debate pra sociedade. “O objetivo é a gente observar os anseios da população sobre o fechamento do zoológico, se a população concorda ou não em fechar o zoológico”, completa Renata.
Zoológico de Alfenas está fechado há 2 meses para reformas (Foto: Reprodução EPTV)
O zoológico de Alfenas abriga cerca de 100 animas e alguns, inclusive, de espécies ameaçadas de extinção. A médica veterinária do zoológico, Andrea Aparecida Alves Brandão, afirma que nem todos podem voltar pra natureza.
“O animal, pra ser solto, ele tem que passar por um processo de reabilitação e ele tem que ter as características pra poder ser solto. Não é simplesmente só o médico veterinário que vai avaliar.”
Muitos animais que chegam ao zoológico foram encaminhados pelas polícias Florestal, Ambiental, Corpo de Bombeiros ou Ibama. O parque só recebe animais machucados ou desamparados pelas mães.
Um deles, um macaco bugiu, chegou ao local com 15 dias depois que a mãe foi atropelada. Para o zoólogo Humberto Fonseca Mendes, animais como este não podem ser soltos na natureza. “[São] animais muito mansos e que são socializados, e por conta disso, ao invés deles fugirem de gente, eles viriam até as pessoas e poderiam ser mortos, caçados, ou coisas do tipo.”
Ainda segundo ele, no zoológico é feita a reprodução, que ajuda na manutenção da espécie. “Já que a gente entende que os pais não podem ser soltos, e a gente fica um tanto quanto ferido com essa ideia, os filhotes sim, eles podem ser habilitados, porque eles não teriam problemas físicos, e aí então é feito um programa de reabilitação e podem ser soltos.”
O zoológico de Alfenas está fechado há dois meses para o público. A prefeitura quer fazer a manutenção do local, como pintura e limpeza, pra só assim voltar a receber os visitantes. A médica veterinária e voluntária do parque Ana Cristina Terra se preocupa com o destino dos animais.
“Os animais selvagens estão perdendo o habitat deles, pela degradação ambiental que nós mesmos provocamos, então a função de um zoológico não é só manter os animais impossibilitados de estarem soltos para exposição.”
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Alfenas afirmou que, depois que o jacaré foi morto no zoológico, a segurança foi reforçada. A assessoria disse ainda que as secretarias municipais de educação e de meio ambiente firmaram um convênio para transformar a área do zoológico em parque de educação ambiental, com o objetivo de promover aulas e pesquisas para os estudantes, inclusive com a parceria de universidades. O espaço seria aberto também à população.
Na semana da segunda-feira (10) deve haver uma reunião para tratar do encaminhamento dos animais para outros locais que possam acolhê-los de forma mais adequada. A previsão pra que tudo isso se concretize é de um mês.
Fonte: G1 - EPTV - 07/07/17
Fonte: G1 - EPTV - 07/07/17