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17/06/2017

Brasil ganha 1º cachorro sintético

Quando se quer, tudo se resolve. Este negócio de usar animais em pesquisa só não acabou ainda porque não querem. A tecnologia nos permite realizar coisas inimagináveis.... Quando penso na tal impressora 3D fico baratinada!!!! o troço é genial!!!!!
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Estudar simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades em um cachorro sintético é a nova tendência mundial para eliminar o sacrifício e o uso de animais em salas de aulas. O curso de medicina veterinária da Faculdade das Américas (FAM) é o primeiro no Brasil, de acordo com a assessoria de imprensa, a utilizar o modelo canino sintético para aulas de anatomia. 

O exemplar foi fornecido pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional. Conhecido como Syndaver Canine, ele é desenvolvido com textura e densidade similares às estruturas anatômicas reais e contém todos os sistemas e órgãos do corpo canino, permitindo a realização de cirurgias, dissecações, entubações e demais procedimentos veterinários. 

Detalhados
O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo canino, o qual permite aos alunos realizar dissecações virtuais e ter acesso a locais que dificilmente teriam em um cadáver real. 

O simulador 3D possui ainda uma ferramenta de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos estudantes a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de animais, uma vez que permite aos professores converterem tomografias e ressonâncias magnéticas em 3D, com acesso total e irrestrito a anatomia real. 

A tecnologia foi desenvolvida com o objetivo de reduzir o número de sacrifícios de animais para o ensino – todos os anos milhares de animais são sacrificados para esse cenário. A plataforma também pode ser utilizada para médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas.

11/05/2017

‘Órgãos em chip’ em vez de animais

O que me dá uma raiva danada é esta gente bolorenta da pesquisa que insiste em dizer que os os animais são indispensáveis.... A tecnologia dá um banho enquanto eles mantem suas mentes embotadas....
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Avanços evitam crueldade contra bichinhos em testes científicos, enquanto projetos de lei engatinham

Há quase quatro anos, ativistas invadiram o Instituto Royal, no interior de São Paulo, acusado de maus-tratos contra animais (cães da raça beagle, coelhos e camundongo) que eram usados em pesquisas e testes de produtos farmacêuticos. O episódio abriu a discussão sobre os animais de experimentação no país, mas projetos de lei que tentam estabelecer regras mais rígidas, abolir essas práticas e fazer valer métodos alternativos tramitam lentamente no Congresso Nacional.

No Brasil, o próprio Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) reconheceu, pela publicação de duas Resoluções Normativas (RN 18 e RN 31), 31 métodos alternativos que não fazem uso de animais. Essas medidas foram aceitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente existem outros meios para testar se um produto provoca a corrosão em células, por exemplo. “O desenvolvimento de pele artificial permite a aplicação de muitos testes sem a utilização de animais”, garante a titular do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IBUSP) e representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Lucile Maria Floeter.

Peles e tecidos humanos desenvolvidos em laboratório e “minicérebros” usados na investigação do zika vírus são algumas das principais novidades. Outra promessa são os “órgãos em chip” – dispositivos que imitam tecidos e órgãos do corpo para a realização de ensaios toxicológicos. Com esse instrumento, pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da USP, criaram um ambiente similar ao dos vasos sanguíneos para cultivar células humanas e estudar os efeitos das nanopartículas de dióxido de titânio, usadas em protetores solares e cosméticos.

Projeto. A proibição do uso de animais em atividades de ensino, pesquisa e testes laboratoriais de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes, além da venda de mercadorias testadas em animais, está prevista no PLC 70/2014, do deputado Ricardo Izar (PP-SP), aprovado em março deste ano pela Comissão de Ciência e Tecnologia e que segue agora para votação na Comissão de Meio Ambiente.

O autor do projeto, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Animais no Congresso Nacional, diz que o objetivo é “melhorar a realidade dos animais no país”. Ele reconhece, no entanto, que a “a esfera legislativa é um cabo de guerra de pressões e influências”.

De acordo com o gerente de campanha da ONG Humane Society International (HSI) no Brasil, Helder Constantino, impedimento semelhante ocorreu gradualmente na União Europeia entre 2011 e 2013. “Métodos alternativos já estão suficientemente desenvolvidos para permitir que as empresas inovem sem arriscar a saúde dos consumidores. No Brasil, mais de 1.300 empresas estão estabelecidas em Estados onde todos os testes cosméticos em animais estão proibidos. Isso representa mais da metade de todas as empresas do setor no país”, afirma.

Para Constantino, mesmo com a existência da Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama) desde 2012 para ampliar o uso dessas técnicas, pouco se avançou. “As regulamentações da Anvisa e a legislação continuam a autorizar, enquanto já é possível inovar”, critica. Lucile também reconhece que ainda há necessidade de mais incentivos.

O maior gargalo para substituir os testes em animais é político? Seria possível estipular um prazo?

A resistência política é grande, mas ela é alimentada por quem está diretamente ligado e se beneficia dessas práticas, como integrantes da comunidade científica e de outros setores. O novo sempre assusta, envolve investimentos, quebra de paradigmas, abandono de uma zona de conforto. Isso, contudo, não é motivo para não mudar. O discurso da comunidade científica é o de que o Brasil tem carências estruturais que dificultam o emprego das metodologias substitutivas. Novamente, essa não é uma desculpa aceitável. Em cinco anos tudo isso poderia mudar.

Por que o Brasil ainda está tão atrás de outros países? 

Por razões orçamentárias e culturais. Há pouco investimento em ciência e inovação. O Brasil ainda vê animais como simples objetos, instrumentos, coisas. Tenho um Projeto de Lei (PL 6.799/2013) em tramitação na Câmara que visa alterar a natureza jurídica dos animais. Ainda temos um longo caminho pela frente.

A pressão da cadeia industrial ameaça o PLC?

Uma vez aprovado, a indústria precisará adequar-se. Estrategicamente, eu diria que a indústria já deve buscar adequar-se agora, porque essa é uma mudança iminente. O mundo todo clama pelo fim do uso de animais em testes para a indústria cosmética.

POSIÇÃO
Representante do Concea acredita que ‘proibição é irrelevante’

Qualquer produto, seja cosmético, de limpeza, agrotóxico, fármaco ou medicamento, antes de ser comercializado, precisa passar por testes para se verificar sua segurança e eficácia. Tradicionalmente, esses ensaios são feitos com animais, que podem ser porquinhos-da-índia, camundongos, coelhos, macacos, além de cachorros e até mesmo porcos.

Segundo a representante do Concea Lucile Maria Floeter, os testes para cosméticos e produtos de limpeza que fazem uso de animais representam menos de 2%. No último levantamento feito pelo órgão, os peixes apareciam como a maioria dos animais utilizados em pesquisa científica. As áreas de fármacos e medicamentos eram as mais “dependentes”. Como a proibição requer uma vigilância, e a maioria dos produtos cosméticos não faz mais uso de animais, Lucile acredita que “essa proibição se torna irrelevante”.

A diretora geral da marca inglesa de cosméticos veganos e vegetarianos Lush Brasil, Renata Pagliarussi, diz que a empresa acredita que nenhuma crueldade deveria estar envolvida no processo de produção de cosméticos. “Testes em animais, além de antiéticos e ultrapassados, não conseguem prever com precisão o impacto das substâncias nas pessoas”, diz.

Por isso, a empresa criou um prêmio anual para recompensar iniciativas que não utilizem nenhum animal ou derivado. O prêmio já forneceu mais de 1,5 milhão de libras para 76 vencedores em 26 países, entre eles dois biólogos brasileiros. São eles: Bianca Marigliani, que desenvolve pesquisa visando substituir o soro bovino fetal por um método alternativo in vitro capaz de avaliar o potencial de sensibilização de substâncias químicas usadas em cosméticos; e Róber Bachinski, premiado por sugerir ao governo brasileiro uma diretriz reconhecendo o direito dos estudantes de não usar animais em aulas práticas por meio da objeção de consciência. Ele mesmo, em 2006, processou a Universidade Federal do Rio Grande do Sul após um pedido institucional interno ter sido negado pela universidade.

FONTE: otempo

12/11/2015

Chips evitam testes com animais

Leitor me recomendou a leitura da Revista Scientific American Brasil deste mês. Não me perdoo ter perdido seu e-mail no meio dos meus milhares que guardo. Queria citar seu nome para agradecer. Como não achei a Revista no meu bairro e não tem pela internet, pedi a Iracema para ver se achava onde ela mora. Alem de achar, mandou para nós escaneado e daí divido com todos. A matéria está muito boa. Obrigado aos dois amigos que contribuíram com o nosso conhecimento.
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Edição brasileira da mais tradicional revista de divulgação científica do mundo, Scientific American Brasil colabora significativamente para a compreensão do impacto produzido pela ciência e pelas inovações tecnológicas no cotidiano e na construção de estratégias para o futuro. Desde sua criação nos Estados Unidos em 1845, ela vem antecipando todos os avanços da ciência em linguagem clara e acessível e tem entre seus colaboradores diversos ganhadores do prêmio Nobel.

(confiram a sequência das folhas)

21/03/2015

R$ 16,7 milhões a favor de alternativas à experimentação animal

A notícia é muito boa... embora o certo mesmo seria comprovar, cientificamente, o quanto é inócuo o uso de animais em pesquisa.... É, mas, não se pode ficar tentando só uma frente... temos que atacar todas..... E o principal: a palavra não deveria ser alternativa e sim substitutiva, né mesmo?
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Congresso Nacional foi  parabenizado por confirmar R$ 16,7 milhões a favor de alternativas à experimentação animal - Orçamento anual de 2015 multiplica investimentos em métodos alternativos por oito.

BRASÍLIA (18 março 2015) - O Congresso Nacional votou ontem para incluir R$ 16,7 milhões em verba para a Rede Nacional de Métodos Alternativos (RENAMA) no orçamento de 2015, uma decisão aplaudida pela Humane Society International (HSI). Os fundos foram disponibilizados graças a uma série de emendas

01/04/2014

LNBio recebe propostas de testes alternativos ao uso animal

Sempre avançando... precisamos trabalhar, gente!!!!!
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O Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) recebe até sexta-feira (28) propostas de teste in silico para medicamentos e cosméticos. Esses procedimentos computacionais são uma alternativa ou complemento ao uso de animais em laboratório, pois excluem do processo de pesquisa moléculas pouco viáveis no desenvolvimento de determinado fármaco.

Assim, quanto mais substâncias foram testadas in silico menos experimentos em animais serão necessários.

A alternativa também reduz o tempo e os investimentos para criação de produtos, pois é feita a partir de um banco de dados mundial sobre estruturas químicas. Os métodos aplicados nos testes in silico

30/10/2013

Experimentação Animal: ocupa São Roque - Instituto Royal - 11




Depois das audiências Publicas em Brasília e São Paulo, acreditamos que a mídia vá diminuir o interesse pelo assunto, a não ser que alguma novidade apareça. Caberá a nós a cobrança aos órgãos públicos, autoridades e políticos decisões para o caso.


1 - Matérias, editoriais e artigos

26/08/2011

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: ANVISA APROVA PARCERIA COM INCQS PARA EXCLUIR ANIMAIS DE PESQUISA

A notícia já tem alguns dias, mas, só hoje está sendo possível publicar e comentar:

Um segmento de cientistas buscam a substituição dos animais em pesquisa, através de técnicas novas. Acontece que tais técnicas tem que serem validadas, ou seja, alguma instituição tem que "provar" que a técnica substitutiva é real e tem utilidade científica.

Já que no Brasil não havia tal instituição, foi criado O Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM) , o que considero um grande avanço. Conheço pessoalmente alguns pesquisadores da FIOCRUZ que se propuseram a trabalhar com "métodos substitutivos ao uso de animais", lembrando que não é fácil para eles baterem de frente com aqueles colegas que mantêm a premissa que animais não podem ser substituídos. Eu imagino a quantidade de conflitos para a comunidade científica ao ter que encarar esta nova realidade, vitoriosa para nós.

O reconhecimento da ANVISA deste setor, é um avanço inimaginável!!!! Parabéns aquela galera de pesquisadores do INCQS!!!! Do jeito que nossa luta tem caminhado, prevejo que em menos de 10 anos, nenhum animal será usado em pesquisas. Bem, isto se o Calendário Maia estiver errado ao afirmar que o mundo se acaba em 21/12/2012... kakakaka...

Cliquem no ratinho para ler o publicado no próprio site da ANVISA


CLIQUE AQUI PARA LER OUTRA MATÉRIA A RESPEITO
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27/11/2010

EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL: IIº EMALT

Usando a capacidade que temos de raciocinar de forma inteligente, devemos apoiar fortemente estes encontros realizados por pesquisadores/cientistas que querem a substituição de animais na experimentação. Este é o segundo encontro que estão realizando.

Vou lá sim prestigiar estes profissionais que querem fazer parte de um processo evolutivo dentro da ciência. Apoiarei totalmente a iniciativa que este segmento quer realizar no país que é a criação de um centro de validação de métodos substitutivos ao uso de animais.

Vou dar um jeito de incluir mais duas horas ao meu dia de 57 horas (risos!!!!) para tentar ajudar, humildemente, à esta turma realizar seus objetivos. É mais uma frente de trabalho para direção final e não podemos ignorá-la. Cliquem na imagem para informações do Evento e aviso que não há mais vagas para participação, o que achei maravilhoso!!!!! Demonstra interesse dos profissionais, não?


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