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24/06/2017

Acabar com testes em animais? São precisas oito milhões de assinaturas

Acho legal este movimento ser mundial.... É preciso que tomem conhecimento que somos uma força em ascensão. CLIQUE AQUI para participar da campanha.
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A regulação já está em vigor na Europa, mas a The Body Shop quer ajudar a acabar com os testes em animais, na indústria cosmética, de uma vez por todas.

Oito milhões de assinaturas para acabar com o teste de animais na indústria cosmética. É esta a petição que a Body Shop quer levar à Organização das Nações Unidas (ONU), para que o assunto seja discutido e se crie uma convenção internacional.

A petição foi lançada há duas semanas e junta até agora cerca de meio milhão de assinaturas. Pode ser assinada online ou nas lojas The Body Shop. A empresa tem um historial de sucesso neste tipo de iniciativas: em 2004 apresentaram quatro milhões de assinaturas à União Europeia – pela mesma causa –, e em 2009 lançaram uma petição contra o tráfico humano, que recolheu sete milhões de assinaturas.

A União Europeia já aprovou, em 2013, uma lei que proíbe a venda e importação de produtos e ingredientes testados em animais. No entanto, 80% dos países não têm leis que proíbam testes em animais na indústria cosmética, informa Jessie MacNeill, responsável pelas campanhas e responsabilidade social da The Body Shop, que esteve em Lisboa esta semana.

Algumas nações fora da União Europeia – um dos grandes mercados de cosmética a nível mundial – já seguiram os passos europeus ou estão em vias de o fazer, mas as leis são diferentes e muitas têm lacunas significativas. É por isso que se pretende que a petição seja apresentada à ONU – para que seja elaborada uma convenção internacional.

Já não há necessidade absolutamente nenhuma para, em 2017, continuar a testar em animais, garante Jessie MacNeill. "Sabemos que há alternativas, que são mais baratas e mais rápidas", continua. Alguns dos métodos que a The Body Shop utiliza, revela, incluem o teste em seres humanos, os modelos a computador – que agregam informação sobre os produtos, tornando por vezes redundantes novos testes –, e a utilização de EpiSkin, um tipo de pele artificial criada em laboratório. "São tão bons, senão melhores", conclui.

De acordo com dados da Comissão Europeia, a Europa investiu 238 milhões de euros na investigação de alternativas ao teste em animais, entre 2007 e 2011.

Um processo de mais de duas décadas
A adopção de uma directiva comunitária que bane totalmente o teste de cosméticos e ingredientes em animais ou a sua comercialização foi um longo processo, de mais de 20 anos. Na década de 1980 era obrigatório para qualquer empresa de cosmética testar os seus produtos em animais e em 1993 a União Europeia lançou as primeiras directivas para a proibição desta prática. O prazo que estabelecia era 1998, mas um ano antes a decisão foi adiada para 2000 –  na altura, por falta de alternativas viáveis.

O novo conjunto de directivas só chegou em 2003 e um ano mais tarde veio a primeira vitória – a proibição do teste de produtos acabados. Depois em 2009, proibiu-se também o teste de ingredientes em animais e a comercialização de produtos acabados. Finalmente, em 2013, entrou em vigor uma proibição total: neste momento não podem circular na União Europeia produtos de cosmética que tenham sido testados em animais ou que contenham ingredientes que tenham passado por esse processo.

Um momento de impulso
Jessie MacNeill diz que a empresa quer aproveitar o impulso que existe actualmente para "acabar de vez" com o teste em animais . "Sabemos que os clientes não querem isto", garante.

A petição da The Body Shop está integrada na campanha que acaba de lançar, Forever Against Animal Testing. "Não é um assunto sobre o qual decidimos agora começar a fazer campanha", aponta MacNeill. Já em 1989 a empresa começou a revoltar-se contra a crueldade animal na sua indústria – "usámos tudo o que podíamos, as nossas lojas, o nosso staff", para informar as pessoas, conta. Foi também membro fundador do Leaping Bunny, um selo que indica quais os produtos que não foram testados em animais.

FONTE: publico.pt

04/05/2017

Austrália proíbe venda de cosméticos testados em animais

A crueldade praticada em animais de laboratório é inominável..... Além de queimar as córneas dos coelhos, eles ficam impedidos de se mexer..... E olha que quem pratica esta barbárie são pessoas consideradas "do Bem".... Jesus me eletrifica, por favor!!!! não dá para aceitar isto!!!!!!
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A comercialização de cosméticos, perfumes, maquilhagens e até pastas de dentes que tenham sido testadas em animais ou possuam componentes de origem animal será proibida, a partir de Julho, na Austrália

Mais uma boa notícia para os animais: o Governo australiano aprovou uma lei que vai proibir a venda de qualquer cosméticos que tenha sido previamente testado em animais ou que contenha algum produto de origem animal.

Em 2015, a Nova Zelândia baniu por completo as experiências com cosméticos em animais e, agora, a Austrália está a trabalhar numa lei similar que será implementada em Julho deste ano. A nação australiana irá, assim, juntar-se a vários países da União Europeia que também pretendem efectivar as medidas de proibição de testes de cosméticos em animais, como a Noruega, a Turquia e Israel.

Devido à insistência de diversos grupos comunitários e da campanha #BeCrueltyFree (Sê livre de crueldade), todos os cosméticos testados em animais serão banidos. A realidade é que ainda são várias as marcas que usam animais para testar os seus produtos e, por esse motivo, a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) criou uma lista de todas as marcas “cruelty free”, ou seja, marcas que não usam animais nas suas experiências.

A Sociedade Internacional Humana declara que o Governo liberal da Austrália atraiu o apoio de quase todo o país com esta reforma legislativa. O ministro adjunto de saúde australiano, Ken Wyatt, anunciou a medida em Junho de 2016 e declarou que testar produtos cosméticos em animais não se revela uma necessidade e, inclusivamente, “muitos países, incluindo a União Europeia, já proibiram o uso de produtos testados em animais”.

Esta nova lei terá algum impacto e deve afectar grandes marcas e variadas gamas, como é o caso da L’Oreal, Avon, Chanel, Shiseido, Colgate, Estée Lauder e Johnson & Johnson.

No entanto, produtos que já se encontram à venda nos estabelecimentos comerciais não poderão ser retirados do mercado. A lei irá fiscalizar, apenas, os novos produtos e, tal como o governo australiano garantiu, a fiscalização será de extremo rigor. O objectivo é que a exclusão no mercado se dê de forma progressiva.

A lei representa um grande avanço, ainda que os testes em animais, quando se trata de desenvolver medicamentos, continuem a ser permitidos. Segundo estatíticas relativas a 2015 do Animals Australia, estima-se que cerca de 10.27 milhões de cobaias sejam, anualmente, usadas na Austrália para testes de produtos cosméticos. Mundialmente falando, o número de animais utilizados neste género de experimentações é avassalador, segundo dados do site Cruelty Free Internacional — no mínimo, 115 milhões. Pesquisas apontam ainda que os países que mais recorrem ao uso de animais como cobaias são, por ordem, os Estados Unidos da América, Japão, China, Austrália, França, Canáda, Reino Unido, Alemanha, Taiwan e Brasil.

Em Portugal, tal como o P3 escreveu no ano passado, a ANIMAL (organização não-governamental) criou uma campanha para acabar com a experimentação animal, apelidada de "Pat-ição". Até ao momento, 68.143 pessoas assinaram, mas continua a não ser o suficiente.

FONTE: p3.publico.pt

02/01/2016

Grupo Boticário desenvolve pele 3D no Brasil

E agora, qual a desculpa que os psicopatas da pesquisa vão dar? Quando eu falo.... A tecnologia tem tudo para tirar os animais da pesquisa agora....
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O Grupo Boticário, empresa que controla as unidades de negócio O Boticário, Eudora, quem disse, berenice? e The Beauty Box, acaba de se tornar a primeira companhia a desenvolver a pele humana em laboratório no Brasil. A pesquisa e o desenvolvimento do material foram realizados pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, localizado na planta de São José dos Pinhais (PR).

O material já é utilizado para o teste de matérias-primas e produtos acabados (cremes, loções e maquiagens), tanto para a escolha de ingredientes que serão usados nas formulações, quanto na

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