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A regulação já está em vigor na Europa, mas a The Body Shop quer ajudar a acabar com os testes em animais, na indústria cosmética, de uma vez por todas.
Oito milhões de assinaturas para acabar com o teste de animais na indústria cosmética. É esta a petição que a Body Shop quer levar à Organização das Nações Unidas (ONU), para que o assunto seja discutido e se crie uma convenção internacional.
A petição foi lançada há duas semanas e junta até agora cerca de meio milhão de assinaturas. Pode ser assinada online ou nas lojas The Body Shop. A empresa tem um historial de sucesso neste tipo de iniciativas: em 2004 apresentaram quatro milhões de assinaturas à União Europeia – pela mesma causa –, e em 2009 lançaram uma petição contra o tráfico humano, que recolheu sete milhões de assinaturas.
A União Europeia já aprovou, em 2013, uma lei que proíbe a venda e importação de produtos e ingredientes testados em animais. No entanto, 80% dos países não têm leis que proíbam testes em animais na indústria cosmética, informa Jessie MacNeill, responsável pelas campanhas e responsabilidade social da The Body Shop, que esteve em Lisboa esta semana.
Algumas nações fora da União Europeia – um dos grandes mercados de cosmética a nível mundial – já seguiram os passos europeus ou estão em vias de o fazer, mas as leis são diferentes e muitas têm lacunas significativas. É por isso que se pretende que a petição seja apresentada à ONU – para que seja elaborada uma convenção internacional.
Já não há necessidade absolutamente nenhuma para, em 2017, continuar a testar em animais, garante Jessie MacNeill. "Sabemos que há alternativas, que são mais baratas e mais rápidas", continua. Alguns dos métodos que a The Body Shop utiliza, revela, incluem o teste em seres humanos, os modelos a computador – que agregam informação sobre os produtos, tornando por vezes redundantes novos testes –, e a utilização de EpiSkin, um tipo de pele artificial criada em laboratório. "São tão bons, senão melhores", conclui.
De acordo com dados da Comissão Europeia, a Europa investiu 238 milhões de euros na investigação de alternativas ao teste em animais, entre 2007 e 2011.
Um processo de mais de duas décadas
A adopção de uma directiva comunitária que bane totalmente o teste de cosméticos e ingredientes em animais ou a sua comercialização foi um longo processo, de mais de 20 anos. Na década de 1980 era obrigatório para qualquer empresa de cosmética testar os seus produtos em animais e em 1993 a União Europeia lançou as primeiras directivas para a proibição desta prática. O prazo que estabelecia era 1998, mas um ano antes a decisão foi adiada para 2000 – na altura, por falta de alternativas viáveis.
O novo conjunto de directivas só chegou em 2003 e um ano mais tarde veio a primeira vitória – a proibição do teste de produtos acabados. Depois em 2009, proibiu-se também o teste de ingredientes em animais e a comercialização de produtos acabados. Finalmente, em 2013, entrou em vigor uma proibição total: neste momento não podem circular na União Europeia produtos de cosmética que tenham sido testados em animais ou que contenham ingredientes que tenham passado por esse processo.
Um momento de impulso
Jessie MacNeill diz que a empresa quer aproveitar o impulso que existe actualmente para "acabar de vez" com o teste em animais . "Sabemos que os clientes não querem isto", garante.
A petição da The Body Shop está integrada na campanha que acaba de lançar, Forever Against Animal Testing. "Não é um assunto sobre o qual decidimos agora começar a fazer campanha", aponta MacNeill. Já em 1989 a empresa começou a revoltar-se contra a crueldade animal na sua indústria – "usámos tudo o que podíamos, as nossas lojas, o nosso staff", para informar as pessoas, conta. Foi também membro fundador do Leaping Bunny, um selo que indica quais os produtos que não foram testados em animais.
Oito milhões de assinaturas para acabar com o teste de animais na indústria cosmética. É esta a petição que a Body Shop quer levar à Organização das Nações Unidas (ONU), para que o assunto seja discutido e se crie uma convenção internacional.
A petição foi lançada há duas semanas e junta até agora cerca de meio milhão de assinaturas. Pode ser assinada online ou nas lojas The Body Shop. A empresa tem um historial de sucesso neste tipo de iniciativas: em 2004 apresentaram quatro milhões de assinaturas à União Europeia – pela mesma causa –, e em 2009 lançaram uma petição contra o tráfico humano, que recolheu sete milhões de assinaturas.
A União Europeia já aprovou, em 2013, uma lei que proíbe a venda e importação de produtos e ingredientes testados em animais. No entanto, 80% dos países não têm leis que proíbam testes em animais na indústria cosmética, informa Jessie MacNeill, responsável pelas campanhas e responsabilidade social da The Body Shop, que esteve em Lisboa esta semana.
Algumas nações fora da União Europeia – um dos grandes mercados de cosmética a nível mundial – já seguiram os passos europeus ou estão em vias de o fazer, mas as leis são diferentes e muitas têm lacunas significativas. É por isso que se pretende que a petição seja apresentada à ONU – para que seja elaborada uma convenção internacional.
Já não há necessidade absolutamente nenhuma para, em 2017, continuar a testar em animais, garante Jessie MacNeill. "Sabemos que há alternativas, que são mais baratas e mais rápidas", continua. Alguns dos métodos que a The Body Shop utiliza, revela, incluem o teste em seres humanos, os modelos a computador – que agregam informação sobre os produtos, tornando por vezes redundantes novos testes –, e a utilização de EpiSkin, um tipo de pele artificial criada em laboratório. "São tão bons, senão melhores", conclui.
De acordo com dados da Comissão Europeia, a Europa investiu 238 milhões de euros na investigação de alternativas ao teste em animais, entre 2007 e 2011.
Um processo de mais de duas décadas
A adopção de uma directiva comunitária que bane totalmente o teste de cosméticos e ingredientes em animais ou a sua comercialização foi um longo processo, de mais de 20 anos. Na década de 1980 era obrigatório para qualquer empresa de cosmética testar os seus produtos em animais e em 1993 a União Europeia lançou as primeiras directivas para a proibição desta prática. O prazo que estabelecia era 1998, mas um ano antes a decisão foi adiada para 2000 – na altura, por falta de alternativas viáveis.
O novo conjunto de directivas só chegou em 2003 e um ano mais tarde veio a primeira vitória – a proibição do teste de produtos acabados. Depois em 2009, proibiu-se também o teste de ingredientes em animais e a comercialização de produtos acabados. Finalmente, em 2013, entrou em vigor uma proibição total: neste momento não podem circular na União Europeia produtos de cosmética que tenham sido testados em animais ou que contenham ingredientes que tenham passado por esse processo.
Um momento de impulso
Jessie MacNeill diz que a empresa quer aproveitar o impulso que existe actualmente para "acabar de vez" com o teste em animais . "Sabemos que os clientes não querem isto", garante.
A petição da The Body Shop está integrada na campanha que acaba de lançar, Forever Against Animal Testing. "Não é um assunto sobre o qual decidimos agora começar a fazer campanha", aponta MacNeill. Já em 1989 a empresa começou a revoltar-se contra a crueldade animal na sua indústria – "usámos tudo o que podíamos, as nossas lojas, o nosso staff", para informar as pessoas, conta. Foi também membro fundador do Leaping Bunny, um selo que indica quais os produtos que não foram testados em animais.
FONTE: publico.pt
Assinado e compartilhado.
ResponderExcluirAssinado e compartilhado
ResponderExcluirSheila, assinado & compartilhado na rede bjos
ResponderExcluirFico revoltada quando dizem que petições de nada servem. Como assim, poderiam explicar?
ResponderExcluirPetição é o primeiro passo, o resto vem depois.