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31/07/2017

O poder dos novos amigos de quatro patas


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Vistos até pouco tempo atrás como guardiões de residências e protetores de famílias, os cães passaram a ter um espaço especial nos lares. Da mesma forma, os gatos que antes ficavam nos galpões agora encontram o aconchego das moradias e deixam de lado o instinto da caça.

Mais do que lugares confortáveis e donos amorosos, os bichinhos de estimação conquistaram poder na sociedade. Influenciam a economia, com despesas que vão desde a saúde ao lazer, e lutam por seus direitos, através de políticos que abraçam a causa animal.

Embora os casos de maus-tratos e abandono ainda sejam recorrentes, a movimentação em torno do cuidado também é percebida, o que reflete uma mudança no comportamento dos humanos. A cada dia, as pessoas se conscientizam mais sobre a responsabilidade de ter um amigo de quatro patas. Há dez anos trabalhando na área, a proprietária da Pet Boulevard, veterinária Manuela Oliveira Hammes, observa essas transformações. Mas, para ela, a dedicação com gatos é ainda mais notável. “Antigamente, havia aquele pensamento de que ‘gato se cria’. As pessoas tinham os animais, porém não procuravam o veterinário”, comenta. “Hoje, a população está mais esclarecida sobre a necessidade de fazer exames e vacinas”, acrescenta.

Segundo a veterinária, em sua clínica a maioria dos atendimentos é de cães de pequeno porte. No entanto, ela afirma que os grandalhões ainda são zelados. “Não é o pastor alemão que só cuida do pátio. É um pastor mimoso, que tem uma casinha boa, dorme com paninhos na garagem e tem uma vida confortável”, explica. E mesmo em tempos que tanto se fala de crise financeira, o amor e o cuidado prevalecem. “Tem gente que inclui todas as despesas no orçamento da casa. Os donos podem estar até um pouco contidos e dar algum banho em casa quando conseguem, mas mantêm as rações de qualidade e os exames em dia”, conta.

Em sua empresa, Manuela também presta os serviços de creche e hospedagem. A médica comenta que alguns clientes que residem em apartamento deixam seus pets para passar algumas horas do dia no pátio da clínica, onde podem ter a companhia do Bidu, o recreacionista adotado – como define Manuela – que não deixa nenhum cachorrinho parado. Nos períodos de fim de ano e férias, a intensa procura pela hospedagem do estabelecimento mostra um fator importante: os donos até podem ficar longe dos bichinhos, mas somente com a garantia de que estarão bem cuidados. E o motivo para toda essa proteção e apego é simples para Manuela. “As pessoas estão mais ocupadas, os dias mais corridos. Então, muitas vezes preferem ter um cachorro ou um gato do que um filho”.

Quando fazem parte da família
A fotografia de Fabiane Carine Hoff com o marido Felipe Köpp e as cachorrinhas mostra a razão de tantos mimos com Layla, a shitzu de 7 anos, e a filhote Safira, a doberman de apenas três meses. As duas fazem parte da família, segundo a contadora. A mais velha foi adquirida pela santa-cruzense para fazer companhia dentro de casa. Vai no pet toda semana, ganha banho, ossinho e ração de qualidade. Foi acostumada assim e é dessa forma que deve continuar, conforme Fabiana. “A doberman nós pegamos para a segurança porque fomos assaltados há pouco tempo. A gente pensava em ter um cão feroz, porém carinhoso. Mas a Safira é tão apaixonante que acabamos tratando igual à Layla”. comenta.


Cidade pode ter hospital e curso
Santa Cruz poderá contar em breve com um hospital público veterinário. No mês passado, o prefeito Telmo Kirst visitou as dependências de uma instituição privada de Florianópolis, reconhecida no País pela excelência dos serviços. No local, o chefe do Executivo pôde buscar referências para a construção. Telmo sinalizou durante a visita que uma das áreas cogitadas para receber o empreendimento é a da antiga Escola Murilo Braga, no Bairro Independência. Por enquanto, o projeto está apenas na fase de estudos.

Outra novidade que pode chegar à região é a implantação do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Há cerca de dois anos, a instituição anunciou que pretendia criar a opção no campus de Venâncio Aires. A universidade foi procurada pela Gazeta do Sul, mas não quis se manifestar sobre o andamento da proposta tendo em vista que ainda não há definições referentes ao assunto.

Vozes que defendem os animais
Apesar da mudança do comportamento da sociedade, nem todos os animais são abençoados com uma família cuidadosa e um lar quentinho. Há aqueles que ainda sofrem pelo descaso e por agressões. E nem sempre a vontade de abrigar um bichinho abandonado é suficiente, já que a adoção também gera responsabilidades. Entretanto, o desejo de melhorar as condições de vida deles pode impactar diretamente no resultado de uma eleição. Foi o que aconteceu com a vereadora Bruna Molz (PTB), em Santa Cruz do Sul, e a deputada estadual Regina Becker Fortunati (REDE). Ambas são defensoras da causa e carregam a responsabilidade de proteger e lutar pelos direitos dos animais. Regina foi recentemente comentada na mídia por se mobilizar e garantir que a Prefeitura de Porto Alegre ficasse impedida de realizar a eutanásia de cães com leishmaniose na Capital.

Já Bruna ficou conhecida no meio após atuar à frente do Canil Municipal e trabalhar no resgate de animais vítimas de maus-tratos, como o Cabeção, cachorro adotado por ela depois de ser salvo. Eleita no ano passado, ela já aprovou o projeto que torna o 25 de março  Dia Municipal da Adoção, Proteção e Bem-Estar dos Animais, e recentemente um projeto que cria o programa Cachorródromo, um espaço público para cães.

A vereadora de Santa Cruz reconhece que sua vitória na disputa por uma cadeira na Câmara ocorreu por causa daqueles, que assim como ela, querem melhorar a realidade animal. “Os votos que recebi, com certeza, são de pessoas que acreditam que nos unindo em prol de um bem maior podemos fazer a diferença e que ter uma representante no Legislativo do município já é o primeiro passo”, observa. “A minha entrada no Legislativo se deve ao fato de que os amantes dos animais crescem a cada dia. Somos um exército de pessoas que têm animais em casa e amor por eles. Não conseguimos ver outro animal sofrendo e passando necessidades”, afirma.


Oportunidade de renda com roupinhas
De artesã e dona de casa, Gilda Atkinson da Silva, de 56 anos, também assumiu uma nova função: empresária. Na casa onde mora com o marido e os filhos, na Rua Santo Antônio, Bairro Goiás, montou o seu próprio negócio. As paredes da sala de entrada expõem roupas quentinhas e de diversos tamanhos, ideais para os amigos de quatro patas nesses dias mais gelados. As confecções começaram discretas, segundo Gilda, apenas para feiras de animais e exposições na praça do Centro. Entretanto, com a demanda que tinha, enxergou a possibilidade de expandir seu trabalho e abriu a loja na residência. A ideia foi bem aceita pela família, que não só apoiou Gilda como também auxilia na produção. “Meu sonho é ampliar uma empresa maior e sei que meus filhos vão me ajudar a manter, pois eles gostam muito do nosso trabalho”, revela.


Sentimento é gratidão
O que os tutores desses bichinhos ganham em troca vai além do amor: a gratidão. A professora aposentada Ana Luiza Wagner, de 52, que tem em casa dois felinos adotados garante que o carinho que recebe de Apolo e Zeus é imenso. O Zeus, de quatro anos, é o que mais retribui toda a atenção desprendida por Ana. “Peguei o Zeus na rua, era só pele, osso e pulga. Ele olhou para mim, veio no meu colo ronronando e eu comecei a chorar. Ele se aconchegou no meu colo de uma maneira que eu não tive mais coragem de largar. O Zeus tem uma coisa diferente comigo. Parece que ele me agradece todos os dias”.

No apartamento onde a aposentada mora com o marido e dois filhos, os gatos têm mais regalias, segundo conta. Mesmo com as artes dos filhos adotivos, não têm coragem de xingá-los. São os bebês da casa. “Eles têm caminha, brinquedinhos. Procuro dar uma ração melhor, que a veterinária indica. Fazem todas as vacinas e medicações. Sou dessa opinião: pega um bichinho de rua e cuida bem dele”.  A preocupação de Ana é tanta que ela não deixa os gatos saírem para rua e, para evitar qualquer descuido, chegou a adaptar o pátio da antiga moradia. “As pessoas têm a cultura da voltinha. Têm gatos e deixam eles passear. Eu nunca fiz isso. Na casa onde eu morava, montei toda uma infraestrutura para manter eles dentro do meu pátio”.

Fora os cuidados com os dois gatinhos que possui, Ana também ajuda ONGs de proteção. Para ela, é o conhecimento que vai ajudar a reduzir os casos de maus-tratos e abandono. “É o conhecimento que vai te levar a ter a consciência de que precisa cuidar, que é uma vida que está ali. Não está escrito em nenhum lugar que a minha vida tem que ser melhor que a vida deles. Eles não tem a função de te servir. Se está  com eles é por amor mesmo”.


Ama de gato com muito amor
Quando é possível unir o útil ao agradável ou, melhor ainda, o trabalho ao amor, o resultado só pode ser positivo. Há cerca de cinco anos, Eloci Diva Rech, 50, presta o serviço de cat sitter em Santa Cruz. Tudo começou na época em que saiu do emprego e percebeu a dificuldade para reingressar no mercado. Mãe de seis felinos – além da Ana Paula – cuidava dos gatinhos da filha biológica quando ela viajava e, com a solicitação de amigas, acabou ampliando o serviço de babá. A partir de então, percebeu que poderia fazer desses favores uma forma de garantir sua renda.

Com a página Ama de Gato no Facebook, hoje Eloci conta com uma lista de cerca de 60 clientes e 150 gatos. De acordo com ela, o trabalho é cobrado por hora e o preço varia de R$ 20,00 a R$ 40,00, dependendo da localização. “O cliente agenda um horário, vou até a casa dele, dou a ração do gatinho e remédios quando necessário, e depois brinco com o gato. Geralmente sou contratada por pessoas que precisam viajar ou passar uns dias fora de casa”, conta. É assim que ela mantém uma agenda intensa em boa parte do ano e garante o dinheiro para arcar com suas despesas pessoais. “De novembro até março é muito corrido para mim. Festas de fim de ano, sextas, sábados, domingos e segundas, além dos feriadões, são de trabalho. Mas eu não me importo. Eu amo o que eu faço.”


FONTE: gaz

02/05/2017

Perdi o meu amigo de 4 patas

Lembro tanto do trabalho que fazia quando estava conveniada com a Prefeitura do Rio....
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Dez dicas para ajudar a gerir a dor relacionada com a morte de um animal

As famílias são, hoje em dia, muito diferentes daquilo que foram no passado. O núcleo central pai/mãe/filhos/avós foi, muitas vezes, substituído por núcleos monoparentais, com filhos únicos. A distância física em relação aos familiares mais próximos, sobretudo avós, leva à fragmentação da família clássica em pequenos pedaços desagregados e isolados, sem referências familiares.

O aumento progressivo do número de divórcios, o isolamento social de idosos e menos filhos por família leva a que os humanos se encontrem numa situação nova de solidão afetiva. Amar, dar e receber afetos, proteger e cuidar, fazem parte da natureza humana. Na realidade, estes relacionamentos afetivos direcionados a outros seres humanos têm vindo a ser substituídos ou complementados por relacionamentos inter-espécie, nos quais os animais de companhia têm assumido um papel cada vez mais importante. São incluídos na logística familiar, habitam o mesmo espaço, são-lhes facultados cuidados médicos preventivos e curativos de qualidade e cada vez mais sofisticados, são alimentados de forma cuidada e adaptada à espécie.

A carência afetiva promove o desenvolvimento de relações de dependência entre tutores e seus animais. Idosos solitários, reencontram desta forma a possibilidade de cuidar, mimar, dar e receber amor, para além de se voltarem a sentir necessários, importantes e ativos. Famílias desfeitas e reconstruídas encontram o elo de ligação entre os elementos antigos e os novos. Crianças, com ou sem necessidades especiais, beneficiam do seu convívio como forma de melhorarem a sua autoestima, promoverem relações sociais e desenvolverem o sentido de responsabilidade e consciência sobre o mundo que os rodeia. Adultos ativos redirecionam a sua natural necessidade de criar família, ou acrescentam elementos ao núcleo familiar já existente.

Seja qual for o motivo, a realidade indiscutível é a de que os animais de companhia assumem, hoje em dia, um papel importantíssimo na estabilidade emocional dos humanos, papel esse que não deve ser desvalorizado nem desmerecido. Perante a certeza da existência de um vinculo emocional forte, não será difícil compreender que a morte de um animal de estimação poderá ser dramática e deixar marcas em todos os envolvidos. A dor da perda é compreendida e aceite por toda a sociedade, que se comporta de forma empática com a mesma.

O culto fúnebre está enraizado nas sociedades humanas e é um ritual social, em que todos os amigos e conhecidos se envolvem. Mas a dor da perda, quando relacionada com um animal de companhia, não só não é bem compreendida, como não é aceite pela sociedade em geral. Nesta sequência, os humanos envolvidos deparam-se com falta de empatia e desvalorização da intensidade e veracidade dos seus sentimentos, o que contribui para piorar o estado de verdadeiro sofrimento psicológico. Se podermos partilhar os nossos sentimentos e obtivemos compreensão dos nossos congéneres, a dor será mais fácil de suportar.

Caso contrário viveremos uma dor escondida, bastante mais difícil de ultrapassar. Como seres sociais que somos, precisamos da aprovação e inclusão pelos nossos semelhantes. Quanto mais cedo a sociedade se consciencializar e aceitar que a dor da perda de um animal é real, mais fácil será ultrapassar um momento tão devastador na vida dos tutores.

Não sou psicóloga nem pretendo imiscuir-me numa área que não me pertence. Os meus conselhos provêm da minha experiência pessoal e da vivência de anos a acompanhar humanos que sofrem com a perda dos seus amigos animais. Gostaria que este artigo ajudasse, de alguma forma, a gerir uma emoção tão forte, quanto negativa, mas completamente natural.

1 - ACEITE A DOR!
O primeiro passo para lidar com a dor da perda é aceitar que ela existe e que é natural senti-la. Não a minimize ou desvalorize. Cada pessoa é diferente e tudo acontece a um ritmo próprio. Não há um tempo de cura comum a todos. A forma como cada pessoa lida com o sofrimento depende de muito fatores psicológicos e físicos, bem como das experiências vividas ao longo da vida. A intensidade do vínculo afetivo com o animal, assim com a forma como morreu (se foi subitamente ou existiu uma doença progressiva, que fez prever o desfecho), também condicionam a intensidade da dor da perda, mas não de forma linear. Não existem fórmulas matemáticas ou certezas inquestionáveis. Cada caso é um caso e todos devem ser respeitados na sua individualidade. Não se atormente se não reagiu da mesma forma que o seu vizinho ou amigo. Respeite-se na sua diferença e permita-se sofrer, sem que isso signifique alimentar o sofrimento. Chore o que tiver vontade. Chorar lava a alma. Não é motivo de vergonha pessoal. Pelo contrário, mostra que é uma pessoa sensível e sentimental. Mas se, pelo contrário, não conseguir chorar, isso não significa que o seja menos. Simplesmente somos todos diferentes…

2 - EVITE A CULPABILIZAÇÃO E NEGAÇÃO!
O sentimento de culpa é inimigo da cura. Não se culpabilize por aquilo que poderia ter feito e não fez. Pare de pensar no que teria acontecido se tivesse feito algo de forma diferente. Quando existem dois caminhos e escolhemos seguir um deles, não saberemos o que teria acontecido se a nossa escolha fosse outra. Independentemente da causa da morte do seu animal, aceite-a. Não a questione ou negue. Esta é a única verdade inquestionável. Contra isso nada poderá fazer. Evite, também, culpabilizar terceiros. Atribuir responsabilidades não vai trazer o seu amigo de volta, acaba por fragilizar todas as partes envolvidas, estragar relacionamentos e afastar quem poderia ser uma valiosa ajuda na gestão dos sentimentos negativos, relacionados com a perda. Culpar o motorista que atropelou o animal, ou o veterinário que não o conseguiu salvar, ou o parente que o deixou fugir, não o trará de volta. Sentimentos negativos atraem sentimentos negativos e ao invés de se sentir aliviado no seu sofrimento, será assolado por acessos de frustração e raiva interior, que em vez de amenizar a dor, a potenciam ao máximo.

3 - LIBERTE A RAIVA!
A raiva e frustração são dos sentimentos mais comuns, quando perdemos alguém a quem estamos afetivamente ligados. Mas são, também, das emoções mais negativas que se podem experienciar. O ressentimento e fúria em relação a tudo e todos, advêm do facto de não nos conseguirmos libertar deste tipo de emoções. A curto prazo pode ser um escape para a dor. Mas a médio e longo prazo só trará prejuízos emocionais, uma vez que não permite a cura o “seguir em frente”, mantendo-nos prisioneiros de um estado emocional psicologicamente degradante. Liberte a raiva de forma saudável, com exercício físico frequente e passeios ao ar livre. Mas se se sentir muito angustiado, grite em plenos pulmões, esmurre um saco de boxe, ou dê uma corrida pelo bairro. Nunca reaja de forma agressiva em relação a terceiros. Só conseguirá sentir-se ainda pior consigo mesmo e perder o valioso apoio dos visados.

4 - FALE COM AMIGOS!
Como em tudo na vida, os amigos são imprescindíveis. Sentir o apoio e compreensão de alguém é meio caminho andado para nos sentir-mos melhor. Fale dos seus sentimentos, explique os seus anseios, comunique as suas decisões. Não precisa de opiniões. Só de ser ouvido e compreendido. Mesmo que não lhe apeteça estar com ninguém, aceite a visita ou o convite para um passeio. Alguns familiares e amigos podem não compreender a dimensão da sua perda, simplesmente porque não compreendem que sentimentos semelhantes sejam nutridos por um animal. Mas terão, com certeza, uma palavra de conforto, um gesto de carinho, uma atitude de solidariedade, que será reconfortante e ajudará a apaziguar a dor.

5 - COMUNIQUE COM AQUELES QUE PASSARAM POR EXPERIÊNCIA SEMELHANTE!
Falar com alguém que passou por uma experiência semelhante pode ser de extrema importância. Sentir que não somos os únicos a viver uma tal provação, ajuda muito à gestão emocional. Saber que aquela ou aquelas pessoas compreendem exatamente o que está a sentir, facilita a comunicação, a partilha de emoções e cria um vínculo emocional com as mesmas. Pode não ser fácil encontrar um grupo de apoio relacionado com a perda de um animal, à semelhança do que acontece com outro tipo de luto. Sobretudo em cidades pequenas, longe dos grandes centros urbanos. Mas hoje em dia, com o acesso fácil ao mundo virtual, poderá encontrar fóruns on-line, nos quais poderá partilhar os seus anseios, dúvidas, emoções e opiniões, sabendo que será compreendido em toda a dimensão da sua dor.

6 - MANTENHA-SE OCUPADO!
Por muito que lhe apeteça fechar-se em casa, sem ver ninguém, lute contra esse sentimento. Não se permita entrar numa espiral de emoções negativas, que poderão levar à depressão. Tente manter-se ocupado, equilibrando o tempo que passa sozinho e com os outros. Mime-se, desenvolvendo atividades prazerosas, como tomar um banho de espuma, fazer uma massagem, ler um livro que gosta, ver um filme interessante, cozinhar uma refeição deliciosa. Mas escolha, também, atividades em grupo, como ir jantar fora com amigos, ir ao cinema ou à praia, dar longos passeios ao ar livre, inscrever-se no ginásio ou em aulas de valorização pessoal (pintura, musica, culinária, etc.). Estar ativo, sentir-se ocupado, fazer coisas que dão prazer, melhora a autoestima, o humor e o estado de espírito. Consequentemente fará com que se sinta melhor e será mais fácil ultrapassar esta fase dolorosa.

7 - CONSULTE UM PSICÓLOGO!
A ajuda de um terapeuta poderá ser indispensável. Alguém que simplesmente, ouça sem criticar ou julgar. Se possível encontre um psicólogo especialista em luto. Sobretudo se se sentir impotente e incapaz de realizar as tarefas básicas do quotidiano, como cozinhar, arrumar, conduzir, trabalhar. Cada um possui uma forma própria de gerir momentos de crise, dependendo muito das vivências que teve, da estrutura psicológica, do grau de ocupação e da envolvência familiar. Mas sobretudo nunca se deve esperar que o problema se agrave de tal forma, que seja muito mais difícil de resolver. Procure ajuda o mais cedo possível no processo de luto. Já existem instituições que facultam este serviço, com psicólogos especialistas em luto, direcionado para a perda de um animal. Mesmo alguns hospitais e clinicas veterinárias já dispõem de um gabinete de apoio ao luto. Se a morte for programada (eutanásia dos doentes em estado terminal), os terapeutas acompanham o tutor na preparação para a o dia em que esta acontecerá, no momento em que acontece e depois de consumada. Infelizmente este não é o cenário mais comum e só alguns privilegiados poderão recorrer a estes serviços. Limitações económicas, geográficas e culturais, impedem esta tão valiosa ajuda. Informe-se com o seu veterinário, se conhece algum local ou alguém a quem recorrer, em caso de necessidade.

8 - ORGANIZE UMA CERIMÓNIA EM MEMÓRIA!
Organizar uma pequena cerimónia de despedida, ou em memória do companheiro perdido, poderá ajudar muito a interiorizar e aceitar a morte, para além de ajudar a processar as emoções. Apesar de não ser bem aceite pelo resto da sociedade, faça aquilo que achar que o pode ajudar a ultrapassar mais facilmente a dor. Rodeie-se de amigos que o compreendam e que participem. Caso contrário faça-o você mesmo. Poderá plantar uma flor, acender uma vela ou escrever uma mensagem de despedida. Tantas possibilidades, simples, mas tão cheias de significado. Poderá, também, reunir todos os objetos que lhe pertenciam, guardar um ou outro que considere mais significativo e doar o restante a uma instituição ou a um amigo. Conseguirá o conforto psicológico de que o enorme valor da vida, não terminou com a morte. Algum outro animal beneficiará do privilégio de usufruir de um pouco do seu legado.

9 - NÃO DESCURE O CUIDADO DOS OUTROS ANIMAIS DA CASA ASSIM COMO DO RESTO DA FAMÍLIA!
Faça tudo o que estiver ao seu alcance para manter a rotina diária de toda a família. Apesar de ser muito difícil concentrar-se, todos estão atentar adaptar-se a uma nova realidade, com maior ou menor dificuldade. Para um animal, qualquer alteração na rotina pode ser stressante. A perda de um companheiro, só por si, pode ser dramática. Quanto menores forem as mudanças, mais fácil será ultrapassar a perda. Sobretudo os animais e as crianças precisam de rotinas e o seu bem estar pode depender, em grande parte, da manutenção de hábitos. Manter a maior normalidade possível, dentro do funcionamento da logística familiar, pode ser um grande desafio para quem sofre da dor da perda, mas também pode ser uma forma de se distrair deste mesmo sofrimento. Se se tornar demasiado difícil concretizar tais tarefas, não hesite em pedir ajuda a um amigo ou familiar. Aos poucos conseguirá voltar a assumir a responsabilidade e tudo voltará lentamente ao normal.

10 - CONSIDERE A ADOÇÃO DE UM NOVO ANIMAL!
Depois da perda de um animal, a casa parecerá vazia e os dias intermináveis. O ânimo, para cumprir as tarefas diárias e para conviver com familiares e amigos será muito pouco ou mesmo inexistente. A adoção de um novo companheiro poderá ser um passo importante, não para substituir o anterior, mas para preencher um espaço emocional, ocupado exclusivamente pela dor da perda. A necessidade de voltar a cuidar de um ser vulnerável e dependente poderá ajudar a ultrapassar o luto, de uma forma positiva. Para além de que a boa disposição inerente à condição canina ou felina, pode ser contagiante e melhorar grandemente a disposição dos seu tutores. Mas esta mesma adoção deverá ser bem ponderada, uma vez que será grande a tendência para esperar que o novo animal seja uma espécie de clone do anterior, advindo a desilusão quando isso não acontece. Por vezes, na sequência de o recém adotado não corresponder ás expectativas, desenvolvem-se sentimentos de rejeição, que poderão complicar o processo de cura. Para além de que a paciência estará muito limitada e o animal poderá acabar por ser negligenciado. Assim sendo, pondere cuidadosamente o assunto, visite um abrigo para animais ou uma ninhada de um amigo. Se não se sentir preparado, deverá esperar algum tempo. Provavelmente, mais tarde ou mais cedo, surgirá o momento em que sentirá que está emocionalmente preparado para uma nova aventura como tutor. Na maioria dos casos a oportunidade surge quando menos se espera e um novo animal cruza o seu caminho, sem se fazer anunciar. Nesse momento quebra-se o bloqueio emocional e voltará a sentir a capacidade de amar um novo companheiro, sem que isso signifique que o anterior tenha deixado de ter lugar no seu coração.

20/02/2017

Cadela recusa ser adotada sem que seu amigo seja levado também

Que coisinhas mais lindas....
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Os cachorros Lucy e Sully são inseparáveis. Não exatamente como mãe e filhote, mas certamente como irmã mais velha e irmão mais novo. A ligação entre os dois é tão grande que quando uma pessoa chegou para adotar Lucy, ela não deixou o abrigo sem que Sully fosse levado junto. 

29/03/2016

O pato que se tornou o melhor amigo e guardião deste garotinho - Texas - EUA

Que coisinha mais bonitinha.... olha isto.....
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A amizade entre o pato “Beaker”, ou Bee, e o garotinho Tyler começou quando os dois eram bem novinhos.

“Quando Tyler tinha cerca de 9 meses, meu marido estava comprando comida para os pato e viu o Beaker”, contou a mãe de Tyler, Jennifer. A família vive no Texas (EUA). Desde então, Bee está

24/06/2015

Cláudia Leite e os pintinhos na sua festa de casamento

Claudia Leite esteve no Programa da Fátima Bernardes nesta segunda feira, dia 22/06/15, e contou que houve um fato inusitado em seu casamento quando um amigo seu soltou um monte de pintinhos no salão. Disse que no princípio foi engraçado, mas, depois que os pintos começaram a ser pisoteados a coisa mudou de figura.
Bem, na minha opinião, ela fez uma enorme besteira de ter contado isto e omitido o que foi feito com os animais naquele tal momento. Agora, ela está pagando o preço, pois, todas as redes sociais estão esculhambando ela.....
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Fonte: https://www.facebook.com/raul.gonzalez.946/videos/879203135494369/?fref=nf

18/06/2015

Morador registra cão há dois dias ao lado de 'amigo' que morreu atropelado - Ocauçu - SP

Aposto que foram abandonados sim.... pobrezinhos... ainda bem que o sobrevivente foi adotado e o outro, finalmente, enterrado.... Que belo humano socorreu ele, não? Acho que tem muita gente boa ainda neste mundo de meu Deus!!!!!!
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O morador de Ocauçu (SP), Antônio Carlos Rochitte, registrou uma cena curiosa em uma vicinal da BR-153 em Ocauçu (SP). Dois cães estavam há dois dias no local e um deles acabou sendo atropelado e, apesar do risco de ficar às margens da rodovia, o ‘amigo’ que sobreviveu não saiu do lado do companheiro atropelado. As fotos dos cães foram enviadas pelo aplicativo TEM Você.

Antônio contou que viu os cães andando pela

27/05/2015

Cão "Amigo" recebe homenagem em Santa Maria

Nosso leitor Carlos Bruno nos enviou a notícia. Valeu!!!! Agora, gente, já fui defensora do cão comunitário, mas, depois de sentir o quanto a espécie humana anda se esmerando na maldade, prefiro eles dentro de casa mesmo..... Mas, que bom que o "Amigo" foi homenageado.... Alguém tem foto dele?
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Conhecido cão comunitário ganhou placa que ficará exposta na Praça dos Bombeiros

Cão "Amigo" recebe homenagem em Santa Maria Mariana Fontana/Agência RBS
Foto: Mariana Fontana / Agência RBS

A manhã deste domingo foi marcada por uma homenagem um tanto diferente, em Santa Maria. Amigo, um cão comunitário que, por 20 anos, viveu perambulando pelas ruas da cidade, agora está

08/01/2015

Cachorro vela 'amigo' morto após abandono no Centro de Vitória

O que me impressionou mesmo foi a demora em atender o animal. Eles estavam lá há 3 dias.... Como a matéria foi ao ar no dia 6 e iam pegar os dois ontem, alguém sabe dizer alguma coisa? Será que tem alguma ONG ou algum protetor lá por perto?
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ESTV 2ª Edição - 07/01/2015

Animais foram deixados em canteiro na Vila Rubim, no sábado (3). Cão não deixou ninguém chegar perto do animal que morreu.

26/07/2013

Condenados por crimes ambientais, terão de ajudar projeto de cães-guia

A ideia é ótima, ou seja, prestar serviços ou pagar despesas de entidades envolvidas com animais. Neste caso aí, há controvérsias: isto não é exploração animal? além de tudo é difícil aceitar a colocação da mulher entrevistada que fala da criação de cães com objetivo de selecionar aqueles que poderão servir para guias... diz ela que tem "duas matrizes" para procriação.... que nojo!!!!

DF Record - 24/07/13

30/04/2013

Na América Latina 67% preferem animal de estimação ao melhor amigo

O que é incontestável é que: não é só na América Latina e a preferência é sentida porque os animais são seres muito melhores que a espécie humana....Tô errada, galera? 

BUENOS AIRES, 30 Abr 2013 (AFP) - Sessenta e sete por cento das pessoas admitiram preferir o animal de estimação ao melhor amigo, segundo uma pesquisa online feita esta segunda-feira pelo site argentino Taringa!, da qual participaram pessoas de vários países da América Latina.
Segundo a pesquisa, 37% disseram sentir mais afeto por seu animal de estimação do que pela família e 35% preferem o bichinho ao seu parceiro.
A pesquisa, feita entre 24 e 27 de abril, incluiu opiniões de 2.000 pessoas (60% deles residentes na Argentina) que declararam ter um mascote em seu lar e ficou a cargo da empresa de pesquisas Moiguer.
O estudo também revelou que os donos de animais de estimação dedicam até 3,6 horas diárias aos seus cuidados e asseio e que 65% permitem que durmam em sua cama. Quanto às preferências, 86% se inclinaram por cães e 14% por gatos, com uma incidência marginal de peixes, aves e tartarugas. No estudo, divulgado em ocasião da celebração do Dia do Animal na Argentina, participaram 65% de homens e 35% de mulheres com idades de 11 a 60 anos.

Fonte: G1

08/01/2013

01/01/2012

DALMO NOS PRESENTEIA UM VÍDEO DE NEY MATOGROSSO

Depois vocês não querem que eu fique besta demais da conta...
Nosso amigo e grande colaborador nos vídeos, Dalmo, me manda este presente de final de ano!!!! kakakaka... é demais da conta!!!! Olha o que ele escreveu lá no YouTube:

"Enviado por fullgas em 31/12/2011
Esse video é de 2010 se não me engano. Estou colocando ele aqui por que minha amiga Sheila é muito fã do Ney. Me desculpem pela má qualidade do video. Isso é do tempo que eu assistia 'Estrelas' pela minha parabolica artesanal de 1,2m apenas."

Agora, se não sabem porque amo de paixão o Ney Matogrosso, veja o vídeo. Além de tudo, ele tem uma reserva florestal só por causa dos bichos.... Jesus amado, como gosto deste carinha!!!!! quando eu morrer, no meu enterro quero que alguém ponha os discos dele para tocar e depois pode ir embora.... não quero ninguém chorando no meu buraco!!!! kakakaka.... se tiver bicho na área pode deixar, mas, humanos, não precisa não.... sei em vida quem gosta de mim!!!!

Valeu amigo Dalmo, fiquei super feliz no primeiro dia do ano!!!!!!


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24/11/2011

PERDÃO, MIL VEZES PERDÃO PELO PALAVRÃO... A QUESTÃO É O "AMIGO".... KAKAKA...

Gente, queria pedir mil perdões pelo palavrão no quadrinho, mas, o Danilo Veiga, leitor nosso, nos enviou depois de termos trocado dois dedos de prosa sobre esta questão de amizade... kakaka... não é que ele tem razão?

Sou deste tipo, ou seja, ajudo e ainda dou porrada em quem feriu a pessoa que considerava amiga.... O drama todo é que descobri, há pouco tempo, que quem eu supunha "amigo" respondeu diante do meu questionamento de trocar beijos com quem havia lhe feito tanto mal: "eu não pedi nada p´ra você" .... é mole? kakakaka.... fiquei, depois disto, morrida na farofa, como diz nossa outra leitora Mari .....


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