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27/09/2017

Temer decide revogar decreto de extinção da Renca

O exemplo que o povo brasileiro deu para a revogação deste decreto é que queria citar para convocar a proteção animal a se fazer presente em manifestações e petições onde o destino dos animais estejam envolvidos. Este comportamento das pessoas "curtirem" e colocar "carinhas" nas postagens não leva a nada. Ao menos "compartilhem"
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28/08/2017

Governo Federal extingue reserva ao Sul do Amapá para liberar exploração mineral

Este tal Presidente Temer, acusado de corrupção faz mais uma p´ra acabar com nosso país. Só achei um besteirol a jornalista da "Matéria 2" (abaixo) fazer paralelo com o governo militar que rolou há mais de 40 anos atrás e a realidade atual..... Fala sério!!!!! Agora, ao final temos a opinião de André Trigueiro, um jornalista que sabe o que fala sobre tudo do meio ambiente.
O mundo dos ambientalistas e das pessoas que se preocupam com o desmonte de regiões com bens naturais suficientes para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos humanos tremeu esta semana. Na quarta-feira (24), o presidente Michel Temer publicou um decreto que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), área de 47 mil quilômetros quadradosentre o Pará e o Amapá. Ou seja: no coração da Amazônia. Esta decisão estava tomada há tempos, quem sabe até mesmo desde quando Michel Temer começou a se empenhar em virar presidente. Em março, fez publicar no Diário Oficial sua intenção de leiloar terras da Renca, abrindo caminho para empresas interessadas em minerar ouro começarem a agir.

Em sua defesa, diante da avalanche de críticas que recebeu, Temer tuitou (à imagem e semelhança do presidente norte-americano e outros que resolveram usar as redes para se “comunicar” com os cidadãos comuns) dizendo que a Reserva não é nenhum paraíso e que seu decreto“não alterou nenhuma reserva ambiental da nossa Amazônia”.

Para o pessoal da ONG WWF Brasil, no entanto, não é bem assim. O decreto pode pôr em risco, sim, nove áreas protegidas na Amazônia, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas. A explicação é simples: basta que uma grande empresa de mineração decida atuar ali para haver, além da exploração demográfica, desmatamento, perda da biodiversidade e comprometimentos de recursos hídricos, acirrando também conflitos fundiários e ameaçando povos tradicionais da floresta.

A notícia repercutiu até fora do país. O jornal britânico “The Guardian”, que tem tido uma atuação forte em defesa do fim do uso dos combustíveis fósseis em prol da preservação do meio ambiente, publicou reportagem chamando a abolição da Renca de “maior ataque à Amazônia em 50 anos”.

Os ânimos acirrados são plenamente justificáveis, e é bom que se tenha informações precisas sobre o cenário. Em busca disso, entrevistei Adriana Ramos, coordenadora do Programa de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA),do Grupo de Trabalho de Florestas do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) e secretaria executiva do Fórum Amazônia Sustentável. Adriana conversou comigo por telefone hoje pela manhã, de Brasília. A entrevista segue abaixo:

Estamos assistindo, de verdade, ao desmonte da Amazônia?
Adriana Ramos – O cenário está confuso, é uma grande preocupação, mas a ação de revogação dessa figura jurídica da Renca nem é o problema em si. Trata-se de uma figura criada no Governo Militar para separar uma área mineral e dizer: “Não vamos minerar aí agora”. É esta figura que foi revogada. O que acontece é que enquanto essa figura (criada em 1984) durou, 95% da região (que tem 47 mil quilômetros quadrados) foramdestinados para áreas protegidas.

Isso quer dizer que nessas áreas protegidas não vai poder ter mineração?
Adriana Ramos – Não vai poder, é claro. São terras indígenas e unidades de conservação. Tem também as unidadesde uso sustentável, onde para haver mineração é preciso ter uma discussão jurídica.

Então qual a área que, de fato, estará pronta para receber empreendimentos estrangeiros?
Adriana Ramos – Há na Renca uma área de 5% que não está sob nenhuma proteção, e ali poderá haver exploração. Entendo que está todo mundo tão nervoso com esse governo, que isso fica confuso mesmo.

Qual o problema em si?
Adriana Ramos – A preocupação e a reação que o decreto causou são plenamente justificáveis porque esse governo já reduziu uma Unidade de Conservação com Medida Provisória (a de Jamanxim) e tem feito uma série de concessões à bancada ruralista. O governo está muito mais é pensando em se manter no governo do que qualquer outra coisa.E tem mandado sinais de que, de fato, não vê limites para alcançar o progresso e o desenvolvimento.

Revogar a Renca, então, é até pouco...
Adriana Ramos - Só para citar uma decisão que saiu agora, nesta mesma semana: a revogação da Portaria que criou uma reserva indígena em Jaraguá do Sul. É ainda mais grave porque cancela diretamente o direito dos povos indígenas (aqui tem mais informações). É uma terra antiga, praticamente urbana, onde agora se tem 700 índios vivendo numa terra de menos de 2 hectares. A ex-presidente Dilma Roussef assinou, já no fim de seu mandato, uma portaria declaratória de uma nova terra indígena para poder garantir a sobrevivência deles ali, e Michel Temer agora revogou. Isso já é uma medida direta de restrição dos direitos indígenas. E é inconstitucional.

Fico pensando se esse tipo de atitude, tirando o direito do índio à terra, vindo do governo federal, não é capaz de criar um certo lastro no campo, onde já há tanta violência justamente por pessoas que não respeitam isso...
Adriana Ramos – Sim, a gente acredita que essa sinalização que o governo dá, de não respeitar os direitos indígenas,influencia diretamente no aumento da violência no campo. Já vimos – e há registro até em vídeo – parlamentares estimulando que os homens do campo se armem, protejam suas terras, façam o que for possível para impedir a entrada de índios.

Bem, mas digamos que nesses 5% da área da Renca que não são protegidos, as mineradoras consigam explorar. Teríamos como evitar desastres como aconteceu em Mariana, por exemplo? Temos leis rígidas para isso?
Adriana Ramos - A lei do licenciamento tende a fragilizar todo o sistema de gestão ambiental no geral, vai olhar também para uma série de outras questões que não tem outra forma de controle. O grande problema da mineração é ter uma atividade que tem uma regulação numa lógica de interesse publico e que se coloca isso na perspectiva do interesse privado de outros países. Todo um interesse nacional subordinado a um interesse de mercado. Se a lógica de exploração da Amazônia for pautada exclusivamente sob o potencial econômico de empresas estrangeiras, qualquer perspectiva de preservar a floresta e pessoas fica para trás.

Tem muita gente que está comparando essas atitudes de Michel Temer, de descaso com o meio ambiente, ao governo dos militares. Você vê semelhança?
Adriana Ramos – Ambos os governos pensavam em desenvolvimento e progresso à frente de qualquer coisa, atropelando qualquer outra questão. Mas os militares não tinham essa relação com os mercados estrangeiros porque a lógica da soberania nacional não permitia. O que temos hoje é uma oposição fraca porque a lógica eleitoral tende a achar que é melhor deixá-lo lá, a sangrar, do que tentar mudar o governante.

Fonte: G1
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Matéria 3 - Jornalista André Trigueiro

29/06/2015

Caso Dalva: Condenada por morte de cães e gatos tem prisão revogada em SP

Como falei em nossa postagem anterior, era óbvio que qualquer advogado furreca ia conseguir a revogação da prisão. Olha o que escrevi: A probabilidade do advogado dela recorrer e ganhar é grande. Não me iludo porque conheço um pouquinho de leis brasileiras. O próprio advogado de acusação falou que era uma sentença inédita no mundo. Agora, com certeza quase que absoluta, não será mantida tal penalidade mesmo que tal condenação tenha sido por porte de psicotrópico.  
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A Justiça revogou a prisão da mulher condenada a 12 anos e seis meses de reclusão por matar cães e gatos em São Paulo. Segundo a acusação, Dalva Lina da Silva cometeu crimes contra 37 animais em janeiro de 2012.

A desembargadora Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida, da 10ª Câmara de Direito Criminal do

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