Será que a tal evolução das espécies está certa mesmo?
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Animais marinhos estão ficando maiores, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pela revista Science nesta sexta-feira. Os estudos analisaram as medidas de 17.208 animais, a maioria dos quais registradas em um tratado de 50 volumes sobre Paleontologia dos Invertebrados. As informações são do Daily Mail.
O time de cientistas da Universidade de Standford, na Califórnia, disse que na maioria dos casos, o tamanho do corpo pode prever a evolução da espécie. Este é um dos estudos mais completos sobre a evolução do tamanho do corpo, que se apoia na regra de Cope, uma teoria que afirma que as linhagens de animais tendem a evoluir para tamanhos maiores ao longo do tempo.
“Nós sabemos que os maiores organismos vivos hoje são ainda maiores que aqueles maiores que viviam nos períodos originários da vida ou nas primeiras fases de evolução”, afirmou o paleobiólogo, Jonathan Payne.
O estudo publicado revela que ao longo dos últimos 542 milhões de anos, o tamanho médio de animais marinhos aumentou 150 vezes.
O que não ficou claro, no entanto, é se o tamanho médio dos animais foi mudando ao longo do tempo e, em caso afirmativo, se isso reflete uma tendência ou direção sobre evolução do tamanho do corpo. “Não é algo que você pode saber por apenas estudando os organismos vivos ou extrapolando o que você vê em escalas curtas de tempo. Se você fizer isso, você com certeza estará errado sobre a taxa, e, possivelmente, também a direção”, disse Payne.
Outra questão ainda estudada é sobre outras espécies em relação ao tamanho: os cientistas tentam testar a regra de Cope em diferentes grupos, e têm obtido resultados mistos, pois nem todas as espécies apresentaram um crescimento – tais como pássaros e insetos.
De qualquer maneira, a equipe acredita que a sua vasta base de dados vai ajudar para o estudo de outras questões relacionadas ao tamanho do corpo; por exemplo, se os organismos perto do equador são, em média, maiores ou menores do que aqueles que vivem em latitudes mais altas.