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29/06/2017

Cientistas defendem ideia que estrelas podem ter consciência

Achei pertinente esta matéria porque fala de consciência de estrelas, mas, ninguém avalia a consciência dos animais? 
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O que é a consciência e de onde ela vem são questões que mantêm grandes mentes ocupadas no mundo todo desde o desenvolvimento da habilidade de especular. No mundo atual, este é um tema estudado cada vez mais por físicos, cientistas cognitivos e neurocientistas.

Há algumas teorias prevalecentes sobre a consciência. A primeira envolve o materialismo. Esta é a noção que a consciência emana da matéria, ou em nosso caso, da atividade de neurônios em nosso cérebro. Tire o cérebro deste cenário e consciência não existe. Tradicionalmente, cientistas são materialistas. Mas isso faz com que eles se deparem com os limites do materialismo.

Uma segunda teoria é o dualismo corpo-mente. Isso costuma ser mais reconhecido no campo espiritual. Aqui, a consciência é separada da matéria. Essa é uma parte de outro aspecto do indivíduo, que em algumas religiões costuma ser chamado de alma.

Há uma terceira opção que está ganhando campo em alguns círculos científicos, o pampsiquismo. Neste ponto de vista, o universo todo é habitado pela consciência. Apesar de mais cientistas estarem aceitando esta ideia, ela ainda gera grandes debates, principalmente pela similaridade com conceitos do budismo de que a consciência é considerada a única coisa que realmente existe.

Cientistas apoiadores do pampsiquismo
Na mecânica quântica, partículas não têm formato ou localização precisa até que sejam observadas ou medidas. Seria este um tipo de proto-consciência? De acordo com o cientista e filósofo estadunidense John Archibald Wheeler (1911-2008), a resposta para esta pergunta é “sim”. Para ele, cada pedacinho de matéria contém um pouco de consciência, que é absorvida deste campo da proto-consciência. Ele chama sua teoria de “princípio antrópico participativo”, em que um observador humano é necessário para o processo. “Somos participantes que trazem não apenas o “aqui e agora”, mas também o “distante e passado”.

Outro apoiador do pampsiquismo, o neurologista Christof Koch do Instituto Allen de Ciência Cerebral (EUA), diz que a única teoria que temos sobre a consciência é que ela é o nível de ciência sobre si mesmo e sobre o mundo. Organismos biológicos são conscientes porque quando eles se aproximam de uma nova situação, eles podem alterar seu comportamento para navegá-la.

Para tentar medir o nível de consciência em organismos, Koch está fazendo alguns experimentos em animais. Em um deles, ele planeja unir o cérebro de dois ratos para saber se a informação será compartilhada entre os dois e se a consciência irá se fundir.

Já o físico britânico Sir Roger Penrose propôs nos anos 1980 que a consciência está presente no nível quântico e reside nas sinapses do cérebro. Ele não chega a se autodenominar pamfísico. Segundo ele, “as leis da física produzem sistemas complexos, e esses sistemas complexos acabam gerando a consciência, que por sua vez produz matemática, que pode codificar de forma sucinta as leis da física”.

O físico veterano Gregory Matloff da College of Technology de Nova York (EUA) diz que evidências preliminares mostram que, no mínimo, o pampsiquismo não é impossível. “Tudo é especulativo, mas é algo que podemos checar e considerar válido ou falso”, afirmou ele ao NBC News.

Estrelas têm consciência?
Matloff se uniu a um físico teórico alemão chamado Bernard Haisch, que em 2006 propôs que a consciência é produzida e transmitida através do vácuo quântico. Qualquer sistema com complexidade suficiente e que cria um certo nível de energia poderia gerar a consciência. Juntos, os dois planejaram um estudo de observação para testar esta hipótese.

Eles examinaram a descontinuidade de Parenago. Estrelas menos quentes, como o nosso Sol, giram ao redor do centro da Via Láctea com maior velocidade que estrelas mais quentes. Alguns cientistas atribuem este fato à interação com nuvens de gás. Matloff tem opinião diferente. Ele a publicou na revista Journal of Consciousness Exploration and Research. Ele diz que ao contrário de suas irmãs mais quentes, as estrelas frias podem se mover mais rapidamente por conta de um “jato uni-direcional” semelhante ao jato de energia emitido quando elas são criadas. Matloff sugere que esta seja uma forma da estrela se manipular de forma consciente, para ganhar velocidade.

Dados de observação mostram um padrão confiável sempre que a descontinuidade de Parenago é observada. Se fosse questão de interação com nuvens de gás, conforme dita a teoria atual, cada nuvem deveria ter uma composição química diferente que faria a estrela operar de forma diferente. Então porque todas elas agem exatamente da mesma forma?

A missão espacial Gaia da Agência Especial Europeia pode ajudar os pesquisadores neste trabalho. Gaia foi lançado em 2003 e está compilando um catálogo de aproximadamente um bilhão de estrelas para criar uma mapa tridimensional de estrelas na Via Láctea e galáxias além.

Matloff também propõe que a teoria da proto-consciência poderia substituir a matéria negra. A matéria negra compõe cerca de 95% do universo, mas cientistas não conseguem encontra-la.

Medindo a consciência
O neurocientistas Giulio Tononi, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), propõe uma visão levemente diferente do pampsiquismo, chamada Teoria da Informação Integrada. Aqui, a consciência seria uma manifestação com uma localização física real, em algum lugar no universo que ainda não foi encontrado. É possível que este corpo irradie consciência da mesma forma que o Sol irradia calor e luz.

Tononi criou uma métrica para medir a quantidade de consciência de um corpo. A unidade de medição é chamada “phi”. Ela se traduz a quanto controle um ser tem sobre si mesmo e sobre os objetos ao seu redor. A teoria separa a inteligência da consciência, que algumas pessoas consideram ser a mesma coisa.

Veja a inteligência artificial, por exemplo. Ela já pode vencer humanos em muitas tarefas, mas não tem vontade própria. Um supercomputador que pode alterar o mundo além das configurações que lhe foram dadas pelos comandos do programador teria consciência. Muitos futuristas como Ray Kurzweil e Elon Musk acreditam que este dia está chegando, talvez na próxima década, e que a humanidade deve se preparar para isso. 

FONTE: hypescience

29/12/2015

Estudo diz que cães têm consciência de si mesmos

caes autoconsciencia
Achei a matéria bem interessante.... se bem que a gente tá véia de saber disto....

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Estudo diz que cães (e provavelmente outros animais) têm consciência de si mesmos

Cães têm autoconsciência? Muitos acreditam que sim, mas a ciência até agora não tinha conseguido provar isso. Um novo estudo da Tomsk State University, na Rússia, reclama ter demonstrado, no entanto, que cães – e provavelmente muitos outros animais – possuem uma ideia de si mesmos e sabem se reconhecer.

A autoconsciência tem sido estudada principalmente através da análise das respostas de animais e crianças a seus reflexos no espelho. A prova final de consciência do seu próprio corpo e identidade é

02/09/2014

Grupo de cientistas afirma que animais não devem ser tratados como objetos

Gente, vocês não imaginam a felicidade de saber que muita gente está no caminho para conquistar metas muito boas para os animais. Sinto falta de lideranças, de pessoas mais conhecedoras do tema, de maior responsabilidade, de idealistas, etc. Mas, inegavelmente, tem pessoas trabalhando seja pouquinho ou muito.... E isto, para quem está deixando a vida, é maravilhoso..... Muito bom.... Olha isto:
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Um grupo de cientistas renomados, como o canadense Philip Low e a brasileira Carla Molento, assinou na última semana uma declaração afirmando que os animais são seres com consciência, capazes de sentir dor e prazer e, por isso, não podem ser tratados como coisas.

O documento, chamado de Declaração de Curitiba e criado durante o III Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal - evento organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em agosto - aprofunda o entendimento científico sobre questões éticas envolvendo o uso de animais em experimentações, na produção de alimentos e até mesmo no entretenimento.

Um dos signatários e apoiadores do documento é o médico veterinário e presidente do CFMV, Benedito Fortes de Arruda. Para ele a declaração pode ser considerada uma extensão da Declaração de Cambridge,

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