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30/07/2017

Em Seropédica, animais passam por reabilitação antes de voltarem à natureza

Olha, fico muito feliz em saber que o CETAS aqui do RJ está bem. Depois que fiquei doente, nunca mais pude acompanhar in loco as condições daquele Centro. Que bom saber que tudo está indo como deve porque ali já teve tráfico e falta de alimentação para os animais. Os devotados biólogos, veterinários e técnicos de apoio mantiveram comida para eles à duras penas. Lá no final vejam a comprovação em nossas postagens.
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Nem um único bater de asas no aviário de Seropédica, perto do Rio de Janeiro. A razão: araras e outros papagaios estão aqui para "treinar". Devem reaprender a voar depois de terem sido resgatados das garras de contrabandistas de aves.

Ao lado, macacos, tartarugas, jiboias e até mesmo jacarés se recuperam em um centro de tratamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

O organismo estatal tem, entre outras missões, a de tratar de animais selvagens que foram caçados, feridos, ou domesticados, e colocá-los em condições para que retornem a seu hábitat natural.

Entre os papagaios, alguns carregam as cicatrizes de maus-tratos, outros dizem "Olá" - sinal de que foram domesticados.

Para fortificar suas asas atrofiadas por anos de vida em gaiolas, Taciana Sherlock, veterinária do centro, faz com que se exercitem, colocando-os em seu braço e sacudindo-os de baixo para cima.

A bela arara azul e amarela abre suas frágeis asas, cujas penas foram cortadas no cativeiro para limitar sua mobilidade, mas ainda não parece pronta para decolar.

As aves também são incentivadas a voar por dois poleiros distantes um do outro, com comida em ambos os lados.

"Aqui é a escola para reaprender a voar! Nós os treinamos para que estejam prontos para a vida em liberdade. Também devemos prepará-los para que possam identificar predadores e encontrar comida", explica a veterinário do centro.

- Cortar as asas -
Aos poucos, a equipe do Ibama, que recebe cerca de 7.000 animais por ano, espaça os contatos com as aves até que se desacostumem com os seres humanos.

Em seguida, serão levados e libertados em sua região de origem - muitas vezes em florestas de outros estados, como, por exemplo, na Amazônia.

"É cruel o que eles têm que suportar e é terrível vê-los chegar em tal estado, mas a recompensa é vê-los partir para a liberdade. Na semana passada, nós libertamos 20 araras e tucanos que conseguiam voar no estado de Goiás!", comemora.

A venda de animais silvestres é proibida, mas amplamente praticada no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, onde a maior floresta urbana do mundo está localizada. As espécies nativas ainda vivem na região e, por vezes, na cidade. Em alguns mercados, é fácil encontrar tucanos, cobras, macacos.

O Ibama estima que cerca de 38 milhões de animais são capturados na natureza a cada ano. Desses, quatro milhões são revendidos. Este comércio geraria cerca de 2,2 bilhões de euros por ano.

O negócio mais lucrativo é o de pequenos pássaros, especialmente aqueles que cantam. Ter um pássaro em uma gaiola em casa é quase uma tradição nos bairros populares do Rio, e as competições de canto são organizadas clandestinamente.

A fim de vendê-los mais facilmente para uso doméstico, alguns traficantes não hesitam em cortar-lhes algumas asas, ou quebrar seus ossos: o sofrimento os paralisa e os torna mais "doces".

Mais de 300 dessas aves foram trazidas em meados de julho para o centro de recuperação por um grupo de policiais especializados em meio ambiente. Roched Seba, fundador da ONG Instituto Vida Livre (que trabalha em parceria com o Ibama), mostra as dezenas de pequenas gaiolas no chão.

"Às vezes, colocam três por minicompartimento. Por isso, inevitavelmente, alguns sequer sobrevivem ao transporte quando os caçadores os trazem da floresta para a cidade", lamenta.

- Guaxinim cego -
"No Brasil, temos a maior biodiversidade do planeta, mas as pessoas não conhecem os animais e querem domesticar animais selvagens. Temos que mudar mentalidades através da melhoria da informação", afirma esse ambientalista de 31 anos.

Roched Seba abraçou a missão de libertar todos esses animais silvestres que vivem em cativeiro.

Ele vai regularmente ao centro veterinário de Seropédica com Taciana e, quase sempre, leva algum animal encontrado no Rio.

O dia em que o centro recebeu a equipe da AFP, ele chegou com um guaxinim cego encontrado em uma favela, provavelmente nativo da floresta tropical do Rio. O animal está assustado, ferido e quase completamente cego: jamais terá condições de retornar à natureza, de acordo Roched.

O guaxinim não vai ser o único a permanecer em cativeiro para o resto de sua vida. Alguns animais não serão libertados. Já muito acostumados à presença humana, eles correriam o risco de buscarem o contato a todo custo com humanos e de serem capturados novamente.

Um pequeno pássaro tropical todo verde acompanha os veterinários o tempo todo.

"Ele reaprendeu a voar aqui. É livre para partir, mas permanece conosco. Se tornou o mascote aqui!", afirma Roched.

FONTE: em.com
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Publicações em nosso blog:

07/06/2017

Donos de jegues revelam que animal vale bem mais do que pensa secretária de Seropédica - RJ

Que país é este? fala sério!!!! preciso tomar o próximo foguete para Júpiter..... Quem vai nesta?
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A sugestão da secretária de Educação, Cultura e Esporte e primeira-dama de Seropédica, na Baixada Fluminense, de mandar os professores da rede municipal irem trabalhar de jegue não causou revolta apenas na categoria. Na cidade, que faz parte da região de Itaguaí, muitos moradores acharam uma tremenda falta de respeito com os educadores. Mas até donos e criadores de jegues resolveram se manifestar. Além de acharem um absurdo o tratamento dado aos professores, eles dizem que a secretária Sônia Oliveira de Souza desvalorizou o animal, que chega a custar R$ 10 mil:

— Com uma única declaração, essa senhora conseguiu deixar os professores revoltados e os donos de jegues chateados. Um jegue ou uma mula minha não é vendido por menos de R$ 10 mil. Eu ando muito com os meus, mas só na roça. O bichinho não foi feito para ficar andando na cidade, não — comentou o operador de máquinas Hélio Paixão, de 65 anos.

O EXTRA perguntou a Hélio se ele daria uma carona para a secretária de Educação em seu jegue, mas o operador disse que só pessoas da confiança dele podem dar uma volta no lombo do animal.

— Aqui, o táxi é privado. Quem desrespeita professor não tem vez — brincou Paixão, brincando ao colocar a plaquinha no jegue.

Um cuidador de jegues e cavalos da Universidade Federal Rural do Rio, que também fica em Seropédica, disse que muitos animais são usados para o transporte de carga e alimentos em áreas rurais da região.

— O que essa secretária falou foi uma grande besteira. Mas se essas pessoas não respeitam nossos professores, o que esperar da atitude delas com animais? — comentou o funcionário que não quis se identificar.

A declaração da secretária foi feita no dia 18 de maio, durante uma reunião com diretores das escolas municipais. Ela disse que só teriam carona nos ônibus escolares os funcionários que auxiliassem as crianças: “Aquele que não quiser ajudar, não tem problema. Ele vai a pé! Ou então, ele aluga um jegue. Com R$ 200 você compra um”.

Ônibus escolar para unidades de difícil acesso em Seropédica Ônibus escolar para unidades de difícil acesso em Seropédica Foto: Alexandre Cassiano / Extra

Depois que o caso ganhou repercussão, a secretária de Educação reconheceu que foi infeliz na sua declaração. Ela disse que sua reação foi consequência da reclamação de pais insatisfeitos com o fato de professores estarem ocupando o ônibus escolar: “Foi quase uma brincadeira. Não tive a intenção de magoar ninguém”.

Prefeitura diz que funcionário sabe localização das escolas quando faz concurso
A Prefeitura de Seropédica, através da Secretaria de Comunicação, reconhece que o transporte para escolas rurais da cidade é precário, mas alegou que “o funcionário sabe a localização das escolas quando presta o concurso”.

E é a pé que funcionários da Escola Municipal Professor Paulo Freire, no bairro Sol da Manhã, na zona rural de Seropédica, vão para o trabalho. Cercada por mato e com acesso por estrada de terra batida, sem qualquer proximidade de transporte público, a unidade sobrevive pela dedicação da equipe. — Levo uma hora e meia andando de casa até aqui. E trago meu filho de 7 anos, porque o ônibus escolar não passa mais perto da minha casa — contou uma funcionária.

Segundo moradores, a região nunca teve acesso aos ônibus da cidade. A Escola Paulo Freire costuma ser rejeitada por professores convocados por concurso.
— Os R$ 160 do adicional de acesso que a prefeitura dá não são nada. Só um mototáxi do Centro da cidade até a escola custa R$ 20 — reclamou uma pessoa, sem se identificar. Por causa da desistência de parte do corpo docente concursado, a escola recebeu professoras contratadas. Sem direito ao auxílio para transporte, elas pegam carona no ônibus escolar.

Este ano, um dos dois ônibus escolares quebrou e ainda não houve reposição. Além disso, o novo corpo docente está sendo contratado em regime de 22h30 semanais, o que acabou com as aulas em período integral. A aproximadamente 9km da antiga Estrada Rio-São Paulo (BR-465), que dá acesso a Seropédica, a Escola Municipal Bananal tem apenas um ônibus que liga o bairro ao Centro da cidade.

Duas cozinheiras da escola que moram na Baixada pegam duas conduções e levam uma hora e meia para chegar. Elas precisam descer na Via Dutra e caminhar por 15 minutos.— Gasto R$ 16 todos os dias, com Bilhete Único. O adicional de acesso não dura dez dias. E andar a pé aqui é perigoso — reclamou uma delas.

Fonte: EXTRA

29/03/2017

Mulher muito pobre cria 115 cachorros em Seropédica

Gente, lá é pertinho da Universidade Rural. Será que ninguém conhece nem um aluno de Veterinária que possa dar uma força para ela?
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É triste ver uma mulher com mais de 80 anos criando sozinha 115 cachorros em uma área de 350 m², onde os animais fazem suas necessidades em todo lugar, o cheiro é insuportável.

A Sra. Maria Tereza, conhecida como Olga Gaúcha, morava em uma residência com portas janelas e telhado. Mas devido a ela gostar de recolher cachorros da rua, os vizinhos a expulsaram, por causa do mau cheiro dos cachorros. Saindo de sua casa ela fez um barraco ao lado da ex-fabrica de Parafuso na Rua 1, mudou-se levando consigo os animais que ela tanto ama.

Ela perdeu todo seu conforto e vive misturada com os animais que usam seu barraco para se protegerem da chuva e do frio. Todo dia alguém traz mais um cachorro para ela tratar de doenças e criar. Muitos veem, cheios de pulgas, carrapatos e até com sarna.

Olga como é chamada, sai todo dia para pedir ração para dar a seus cachorros, esquecendo de cuidar de si própria. Pelas fotos vocês terão ideia do sofrimento dessa mulher, que já salvou a vida de milhares de cachorros que foram entregues a ela.
Quem puder ajudar, Olga Gaúcha reside na Rua 1 nº 2200, Rua da Pedreira, atrás da Fábrica Fusal (Fabrica de Parafuso). 




12/09/2016

Suspeito de traficar animais é preso em flagrante em Seropédica, RJ

Gente, p´ra quem não sabe, o CETAS aqui do Rio de Janeiro nunca foi seguro para os animais. Há anos atrás, eu denunciei a Polícia Federal o que acontecia lá, pois, quem fazia a "segurança local" era a PM. O delegado que aceitou minha denúncia e ia investigar, foi transferido e aí ninguém mais quis saber do assunto. Taí, depois de tantos anos, mais uma comprovação da patifaria que sempre rolou lá por causa da tal "segurança".....
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Homem foi multado pelo Ibama e preso pela Polícia Federal.
Com ele foram apreendidos 60 pássaros silvestres.

Um homem foi preso em flagrante nesta sexta-feira (2) em Seropédica, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro suspeito de tráfico de animais silvestres. Com ele, foram apreendido pelo menos 60 pássaros. Segundo o Ibama, ele também é um dos suspeitos de receptação de parte dos 41 pássaros furtados em agosto durante uma invasão ao Centro de

03/05/2016

Polícia recolhe cavalo pintado de zebra na Baixada Fluminense - RJ

A única coisa que lamento é que o animal poderia ter sido levado para a Fazenda Modelo e não para onde foi, pois, lá será negociado e vendido.
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Um cavalo pintado como zebra, que estava solto na Estrada Rio d'Ouro, na altura de Belford Roxo, foi recolhido por policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária (PBRv) na tarde desta sexta-feira.
A polícia não sabe como ou porque o animal

29/10/2013

Polícia prende quadrilha que vendia animais silvestres em feira na Tijuca (RJ)

Pois é, será que as aves foram levados para o CETAS do Ibama em Seropédica? preciso saber como anda aquilo lá já que os animais estavam sem comida e tratador.... é dose segurar estas pontas!!!!!

RJ no Ar - Rede Record - 28/10/13

16/10/2012

Rodeio de Seropédica rolou sem problemas, pelo jeito....


Às vezes não falo as coisas porque posso parecer pessimista, mas, infelizmente
O RODEIO DE SEROPÉDICA ROLOU TRANQUILAMENTE...
Não sei com que argumentação porque a Bianca Turano e todos que atuaram na tentativa de impedí-lo ainda não se dignaram nem a contar para nós que o raio do evento rolou "sem problemas" no sábado e domingo. 


Acontece que conheço bem as Companhias de Rodeio que atuam no Rio e sei que não "brincam" em serviço. Levei fé na iniciativa da Bianca, embora, quando fiz a postagem tivesse apagado a possibilidade de rolar o rodeio sem problemas... 

Já contei aqui e vou recontar para quem ainda não leu sobre o preço que paguei  por minha atuação neste segmento:

13/10/2012

Notícias sobre o rodeio de Seropédica


Gente, esta questão do rodeio em Seropédica, tem mais pessoas envolvidas. A saber: Grupo Katumbaia e a Frente Abolicionista de Rodeio do Estado do Rio de Janeiro - FARO.
Não sabíamos e não citamos porque foi a Bianca que nos prestigiou dando a informação do fato. Estamos a disposição de todos os ativistas para publicar todas as informações que alegraram muito os mais de 5 mil leitores que nos visitaram ontem para saber sobre este rodeio. Aliás, veja o e-mail dela nos dando conta como foi a noite de ontem do evento:


Sent: Saturday, October 13, 2012 11:32 AM
Subject: Re: descumprimento de decisão?
 
Querida Sheila, 
 
acredita que ontem passei o dia falando com sargentos e tenentes da PM? Os organizadores do evento colocaram os animais na pista, uma chuva danada..Acho que eles estavam prestes a desobedecer a ordem judicial, não sei se queriam medir força e colocaram os animais na pista...Foi muito moroso fazer com que a polícia chegasse ao local. Parte dos ativistas foram à delegacia policial mais próxima, não tinha delegado de plantão e o inspetor não queria lavrar o Termo. Parece que tudo é trabalhoso, você tem de insistir, perseverar, ser um tanto quanto autoritária até.
 
Dois dos ativistas conseguiram se infiltrar em um dos camarotes e escutaram a conversa dos peões com uma mulher, que sabia perfeitamente das minhas duas ações judiciais em detalhes e que estava mandando que eles recolhessem os animais, se não iriam - desculpe o termo - "se fuder".
 
Parece que os animais pernoitaram em um curral descoberto e com muita lama. Colocaram uma proteção em volta dele para que ficasse difícil de ser olhado.
VAmos ver o que acontece hoje...

23/05/2012

A patifaria contra o CETAS do IBAMA/RJ é inominável!!!! No Amapá, parece que a coisa vai bem!

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Estou botando o dedo nesta ferida.... Tem alguém com disposição de ir comigo lá no Centro de Triagem para ver isto de perto? Vou pagar o transporte, claro! 
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"Unidade do Ibama deixa de receber animais em Seropédica"
Cliquem na imagem para ler a matéria do Jornal O Globo que nos dá 
conta da patifaria que fizeram com o CETAS - RJ


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Enquanto isto, no Amapá....

"Centro de reabilitação do Amapá cuida de animais silvestres"


Globo Rural - Rede Globo - 23/05/12

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