Agora, vejam mais uma das revelações sobre o famoso exoesqueleto. Claro que este cara aí da matéria deve ter ferrado com muitos macacos, mas, ficamos sabendo mais sobre os porões da pesquisa... É a maldita "CORRIDA HIGH TECH"....pobres animais... são usados e abusados em massa....
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Chip no cérebro faz tetraplégico mover a mão
Um chip de eletrodos implantado diretamente no cérebro de um paciente tetraplégico conseguiu fazê-lo mover a mão. A tecnologia, criada por cientistas do Instituto Batelle, de Columbus (EUA), usa um bracelete especial que estimula os músculos do braço do paciente.
Num experimento realizado há dez dias, feito em colaboração com a Universidade do Estado do Ohio, o voluntário Ian Burkhart, 23, conseguiu mover dedos individualmente e flexionar o punho de sua mão direita para frente e para trás.
Na prática, foi a primeira vez que um chip foi conectado diretamente ao córtex motor, a área do cérebro
que comanda movimentos, para acionar um dispositivo protético com precisão.
que comanda movimentos, para acionar um dispositivo protético com precisão.
O experimento usou a mesma técnica que, originalmente, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis pretendia desenvolver para a abertura da Copa do Mundo.
No entanto, Juliano Pinto, 29, o brasileiro que vestia um exoesqueleto para dar o pontapé inicial da competição, usou eletroencefalografia (EEG), técnica não invasiva, mas imprecisa.
"Muitos pesquisadores -incluindo nós mesmos- tentaram usar EEG por duas décadas, mas ainda é um desafio obter resolução suficiente para o controle de movimentos", disse à Folha Chad Bouton, líder do projeto Neurobrigde, que coordenou o experimento.
"Continua sendo um desafio fazer alguém pensar em cinco ou dez movimentos diferentes e fazer o EEG distinguir esses movimentos", diz.
O próprio Nicolelis, ainda no ano passado, criticava tentativas de desenvolver próteses robóticas controladas por eletroencefalografia. Poucos meses antes da abertura da Copa, porém, sem permissão de autoridades sanitárias para fazer a cirurgia que implantaria um chip de eletrodos no cérebro de pacientes, o brasileiro resolveu usar o EEG.
A Folha procurou Nicolelis para comentar o projeto de Bouton, mas ele disse que não iria se manifestar. O cientista continua desenvolvendo a tecnologia de chips cerebrais e detém o atual recorde de leitura de neurônios do córtex -500 de uma vez só- em um experimento com macacos com chip implantado.
CORRIDA HIGH TECH
Na corrida para desenvolver uma tecnologia que culmine em um produto prático que consiga devolver os movimentos a pessoas paralisadas, Bouton também disse acreditar que está na frente quando se leva em conta a tecnologia de mobilidade.
O cientista diz que desistiu de usar exoesqueletos ou próteses robóticas por considerá-las "volumosas demais", "desajeitadas" e "estranhas".
"Nosso objetivo é reconectar o cérebro ao corpo e permitir a alguém retomar o controle das mãos pelos próprios músculos", diz Bouton. "No futuro, queremos também enviar sinais sensoriais de volta ao cérebro, criando um feedback para o paciente."
Ian Burkhart, o primeiro paciente a testar a tecnologia, se diz empolgado com a participação no projeto, mesmo que ele mesmo não se beneficie da tecnologia, caso ela demore muito para se tornar um produto para o dia a dia.
"Quando disse a alguns amigos que eu faria o procedimento, eles me olharam torto, pois me voluntariei para uma cirurgia cerebral da qual eu não precisava", disse Burkhart à Folha, por telefone. "A maior motivação para mim era saber que, se houvesse um teste similar em outro lugar, em outro tempo, eu sei que alguém sacrificaria seu tempo para que isso pudesse me beneficiar."
O chip cerebral que o permite movimentar a mão em sessões de laboratório, porém, não ficará implantado lá para sempre.
Ali Rezai, o neurocirurgião do projeto, diz que o dispositivo deve ser retirado em seis meses, quando se encerra o experimento. Manter um cabo conectado ao cérebro, diz, não seria a melhor maneira de desenvolver a tecnologia. "Avaliamos a possibilidade de usar um dispositivo sem fio no futuro."
Bouton deve conduzir testes em mais quatro voluntários, mas não arrisca dizer em quanto tempo a tecnologia pode chegar ao mercado. "Estamos avançando", diz.
A pesquisa básica é sobre interface cérebro-máquina e poderá ser usada para outros propósitos (para o bem ou para o mal) mas as reportagens só consideram o benefício de fazer um paraplégico andar ou um tetraplégico mover as mãos e braços. Existem outras questões éticas a serem consideradas neste desenvolvimento como a questão dos produtos que podem vir a ser desenvolvidos, além do sofrimento dos animais é claro !
ResponderExcluirPara os paraplégicos a boa notícia é que o exoesqueleto ReWalk já está sendo comercializado nos EUA
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/exoesqueleto-para-paraplegicos-comeca-a-ser-vendido-nos-eua
Só não consegui descobrir ainda se para o desenvolvimento deste houve o uso de animais na pesquisa.
OBSERVEI NA REPORTAGEM QUE ELE USA MACACOS PARA ANDAREM NESSE PROTÓTIPO, MAS O MACACO NÃO TEM PROBLEMA DE MOBILIDADE , ENTÃO ACHO INUTIL FAZER ESSA TAL EXPERIENCIA COM O ANIMAL
ExcluirALGUÉM JÁ VIU ALGUM MACACO QUE ELE USA NAS EXPERIÊNCIAS? claro que não, senão haveria uma revolta total.
ResponderExcluirÉtico e moral seria se todo experimento tivesse a concordância voluntária da cobaia, mas sendo óbvio que nenhum animal caminha com as próprias pernas para ser manipulado, espetado, eletrocutado, cortado ou torturado, somente o animal humano poderia e/ou deveria em tese se sacrificar pela ciência, doando-se espontaneamente para testes científicos. Com animais arrastados contra a vontade não é brinquedo não, é crime de maus tratos mesmo mas infelizmente a teoria na prática é bem outra; para “eles” ainda não raiou a liberdade e tudo indica que não vai, tão cedo.
ResponderExcluirEm algum momento do ano passado, assisti uma reportagem sobre um tal exoesqueleto que esta sendo desenvolvido para ajudar soldados americanos a carregar mochilas pesadas por quilômetros em locais inacessíveis a carros e outros transportes. Ninguém citou paraplégicos na matéria! Só não lembro em que mês e se foi na Rede Globo ou Bandeirantes que assisti a tal reportagem.
ResponderExcluirIsso tudo é uma tremenda cretinice. Querem testar? Testem em humanos. Os animais não têm que ser sacrificados por nossas mazelas. Quando foi que um humano fez algum teste para descobrir algo de bom para um animalzinho? Haja!
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