Não sou uma expert, mas, posso dizer que aqui em casa tenho uma pequenina que é a dominante tanto para os outros cachorros quanto para quem entra aqui em casa..... Não se metam comigo, ela fala nas atitudes.... kakakaka..... Agora, o que sempre falo é que entre cães só diferencia o tamanho da mordida, né mesmo?
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Para pesquisadores, adaptação psicológica de indivíduos mais baixos que a média não é amplamente distinguível de outros, seja na infância, adolescência ou vida adulta.
Em um simples passeio por um parque, é comum ver donos de cachorros sendo puxados para todas as direções. E nem sempre o "culpado" é algum cão das famosas raças grandes, como um dinamarquês - mas sim um pequeno terrier.
Ou talvez você já tenha visto vídeos de cães grandes correndo, assustados, de colegas pequeninos.
Com base nessa percepção geral, perguntamos aos nossos leitores se eles veem as raças menores como mais agressivas. Entre as respostas afirmativas, estava a convicção de que cachorros menores sofrem de uma espécie de complexo canino de inferioridade que os torna mais defensivos.
Esse sentimento tem equivalência humana no Complexo de Napoleão, aquele em que alguém de estatura diminutiva compensa isso com a adoção de um comportamento dominador. Faz sentido, mas pesquisas sugerem que se trata de um fenômeno anedótico.
David Sandberg, da Universidade de Búfalo (EUA), e Linda Voss, da Peninsula Medical School, em Plymouth (Reino Unido), estudaram as evidências sobre o Complexo de Napoleão e publicaram suas conclusões em 2002.
Para eles, a adaptação psicológica de indivíduos mais baixos que a média não é amplamente distinguível de outros, seja na infância, adolescência ou vida adulta.
A realidade no mundo animal
Mas o que serve para humanos nem sempre se aplica a animais.
Em 2012, um estudo de Andreas Svensson, da Universidade de Linnaeus, na Suécia, analisou o comportamento do peixe de água fresca conhecido comoChlamydogobius eremius. Os machos defendem os ninhos, então pesquisadores introduziram intrusos para enfrentar os residentes.
Resultado: a equipe de Svensson descobriu que machos menores atacavam mais cedo e com mais intensidade que os maiores.
Se isso acontece com peixes, pode ser o mesmo com cachorros?
Em um estudo de 2013, Paul McGreevy, da Universidade de Sydney (Austrália), e sua equipe avaliaram se as características externas de cães são relacionadas a seu comportamento.
Cães, segundo McGreevy, são uma boa espécie para estudar esse tipo de coisa porque formatos de crânio e corpo são bastante diversos entre as raças.
Os cientistas descobriram que cães menores demonstravam mais agressividade relação ao dono, pedidos de comida, uso de urina para marcar território e necessidade de atenção.
Em outras palavras, cães menores são realmente mais agressivos em algumas circunstâncias. Mas os dados não mostram nada sobre o porquê.
A conclusão é que era impossível determinar o quanto o comportamento observado era influenciado pela genética ou o ambiente.
É certamente possível que cães menores tenham tendência natural para a agressão, mas pode haver muitas outras explicações, a maioria delas relacionada a como tratamos os cachorros.
O estudo de McGreevy apenas mostrou uma correlação entre tamanho e agressividade, não uma ligação absoluta, como explica Daniel Mills, da Universidade de Lincoln, no Reino Unido. "Tamanho pode ter uma influência, mas não significa que todo cachorrinho é agressivo."
Também não há boas informações sobre qual raça ataca mais. "Pesquisas sugerem que as pessoas tendem a relatar mais uma mordida de um pastor do que a de um Jack Russell, porque é uma lesão mais severa. Há uma grande falta de confiabilidade nas informações disponíveis."
Mills acredita que humanos podem, inconscientemente, estar forçando alguns comportamentos. "As pessoas veem cachorros pequenos como símbolos de status, carregando-os nas bolsas. Eles não gostam disso, o que afeta seu desenvolvimento comportamental."
Ele diz haver muitas maneiras de afetar o comportamento canino. "Se um certo comportamento é esperado de um cachorro, ele pode ser tolerado."
Humanos podem também não perceber os sinais.
"Com cachorros pequenos, podemos estar menos atentos a sinais prematuros de agressão, como olhares fixos, do que com um cachorro maior. Sendo assim, o primeiro sinal de agressão que vimos em pequenos cachorros é um latido, o que nos faz pensar que eles são mais agressivos que o cachorro maior. Ambos estão apenas dizendo 'me deixe em paz'".
O que temos, então? Há evidência de que cachorros menores tendem a ser mais "tensos" que os maiores, mas essa diferença pode ser influência humana, seja pela criação diferenciada deles ou pela interpretação errada de suas ações.
Melhor ter isso em mente da próxima vez em que você brincar com um lulu da Pomerânia.
ñ acho que seja questões de tamanho, acho que deve ser do instinto mesmo, e da reação a qual o animal se comporta c agrecividade.
ResponderExcluirEm meus muitos anos trabalhando com resgates aprendi que após feito o devido trabalho de aproximação/aceite vc pode confiar num cachorro de porte grande (logicamente sempre com o devido cuidado) enqto que de um animal pequeno deve ficar bem atento para não ser mordido. Pessoalnente penso que o animal naior sabe que pode ficar no comando da situacao se for preciso enqto que o pequeno se sente mais vulnerável e por isso ataca antes de "ser atacado"
ResponderExcluirTenho um baixinho, vira lata, preto e branco aqui em casa que nossa! As pessoas riem da valentia do Pequeno Madiba, mas ele põe qualquer um pra correr. Ele nunca andou em sacola, na verdade foi deixado no meu portão, carregado de pulgas e carrapatos. É tão pequeno e fofinho que cheguei a procurar o dono porque achei que estivesse perdido, mas acho mesmo que foi abandonado por ser uma ferinha. Ele é o líder da matilha.
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