Com referência a esta publicação da Secretaria Especial de Promoção e Defesa Animal - SEPDA, Nota sobre o futuro gatil do Jockey Club Brasileiro, a ONG Oito Vidas divulgou este comunicado:
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Prezados,
Tomei conhecimento hoje que a SEPDA reproduziu e publicou no seu site partes da mesma resposta que vergonhosamente apresentou no Inquérito Civil instaurado pela OITO VIDAS junto ao Ministério Público, que contém declarações que os gatos que habitam o Jockey Club não são animais comunitários.
Claramente, vocês não tem qualquer vergonha ou receio do posicionamento que tomam contra os animais desta cidade.
A Lei 4956, de 03/12/2008, define animal comunitário como “aquele que, apesar de não ter proprietário definido e único, estabeleceu com membros da população do local onde vive vínculos de afeto, dependência e manutenção”. O conceito de que animais comunitários não podem estar em propriedade privada é criação da incompetência jurídica e da incompetência de atuação de vocês. É mais cômodo dizer que o animal não é comunitário, pois assim vocês se colocam numa posição também cômoda do NADA TEMOS A FAZER.
Saibam vocês que a ONG OITO VIDAS tem firmado vários acordos com Condomínios, Clubes e Shoppings para a proteção dos animais comunitários que habitam esses locais.
Mesmo que venhamos a admitir que os animais que habitam o Jockey Club não são animais comunitários, história da carochinha contada pelos dirigentes do Jockey que somente a SEPDA (leia-se Sr. Luiz leite e Sr. Leonardo Peçanha) poderia acreditar, eles não estão livres para serem maltratados como foram no passado e vocês, que estão dentro de uma Secretaria Especial criada somente para a defesa de animais, sendo pagos com o dinheiro do contribuinte, não estão livres para deixar isso acontecer.
Outra coisa, a nota publicada por vocês contém informações inverídicas e errôneas que podem levar terceiros a acreditar que a ONG OITO VIDAS endossa o que está sendo feito no Jockey e que a reunião foi marcada por iniciativa pura do Jockey, o que JAMAIS aconteceu. Ela é neste ato por mim repudiada e deve ser objeto de retratação. Portanto, o parágrafo 4º da dita nota deve ser corrigido para conter a seguinte redação:
Em fevereiro de 2012, o gatil do Jockey estava começando a ser reativado, e, por conta de uma denúncia feita pela ONG OITO VIDAS cujo objeto foi a re-ativação do gatil, o Dr. George França, Sub-Secretário Técnico da Sepda, através do veterinário Alceu Cardoso, Coordenador Técnico na Prefeitura do Rio de Janeiro, que freqüenta o Hipódromo da Gávea, marcou uma reunião com o então presidente do Jockey, Luiz Eduardo, e a representante da ONG OITO VIDAS, Cristina Palmer. Como o Sr. Luiz Eduardo não tinha conhecimento que a OITO VIDAS estaria presente à dita reunião, ao constatar a presença da sua representante, o Sr. Luiz Eduardo, de maneira deselegante, mal educada e autoritária, manifestou a sua total desaprovação com a presença da representante da ONG OITO VIDAS. Durante a reunião, os assuntos tratados foram (a) a denúncia da reativação do gatil e; (b) legislação animal.
Com a Lei da Transparência agora em vigor, solicito que também seja publicado no site da SEPDA o salário de cada um dos seus secretários, subsecretários e todos os demais, para que possa ficar bem claro quanto custa ao contribuinte toda essa atuação vergonhosa, totalmente contrária aos direitos dos animais.
Atenciosamente.
Cristina Palmer
ONG OITO VIDAS
www.oitovidas.org.br
é isso aí! maravilha! ong oito vidas mandando ver.
ResponderExcluirPeraí...será q. entendi?..A SEPDA inventou essa de q. esses animais não são comunitários para tirar o corpo fora? se liberar da responsabilidade?.
ResponderExcluirEssa foi demais...Agora vamos refletir: supondo-se q. esses animais TODOS fossem de propriedade do Jockey...não seria obrigação do poder público intervir por conta dos maus tratos como diz a Lei?..