Estou com esta matéria guardada desde dezembro para publicar. Estes estudos sobre algo que sabemos sem precisar grandes pesquisas é, realmente, uma fonte de grana. Imagina se na hora de enfiar estes animais num laboratório vão lembrar disto....
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Grande parte das pesquisas científicas prova que, sim, os chimpanzés são os parentes mais próximos dos seres humanos. Os primatas são capazes de reproduzir boa parte do que nós fazemos sem grandes dificuldades.
Porém, uma nova descoberta nos aproxima ainda mais desses animais: eles são capazes de reconhecer outros chimpanzés pelo traseiro da mesma maneira que nós, humanos, reconhecemos os rostos dos nossos entes queridos.
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Grande parte das pesquisas científicas prova que, sim, os chimpanzés são os parentes mais próximos dos seres humanos. Os primatas são capazes de reproduzir boa parte do que nós fazemos sem grandes dificuldades.
Porém, uma nova descoberta nos aproxima ainda mais desses animais: eles são capazes de reconhecer outros chimpanzés pelo traseiro da mesma maneira que nós, humanos, reconhecemos os rostos dos nossos entes queridos.
Pesquisadores da Universidade de Leiden, na Holanda, publicaram um estudo em que sugerem que o mesmo processo de identificação que os humanos utilizam, o "efeito de inversão de rostos", é utilizado pelos chimpanzés. Quando olhamos para alguma imagem com diversos objetos, tendemos a reconhecer, em primeiro lugar, um rosto, mas o tempo de reconhecimento diminui quando a imagem é invertida.
"Nós vemos rostos com tanta frequência que nosso cérebro criou uma espécie de atalho para que essa categoria seja reconhecida de maneira mais efetiva e rápida, mas isso só funciona se elas não estiverem invertidas", diz Mariska Kret, neuropsicologista e coordenadora da pesquisa.
Os cientistas descobriram que o fenômeno é aplicado pelos chimpanzés quando eles olham para os bumbuns de seus amigos, que levam mais tempo para reconhecê-los quando estão invertidos, do que quando estão na posição normal. Essa demora indicaria que essa região tem prioridade sobre as outras, afirmam os pesquisadores.
FONTE: extra.globo