Olha gente, eu não conheço a protetora em questão, mas, seria bom seus conhecidos endossarem o pedido dela que parece ser justo.
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Deuzenice Matos foi notificada pela direção do condomínio em que mora, em Sobradinho, por perturbação da ordem causada pelos cães e gatos
Responsável pela criação de 100 animais em sua residência, a protetora Deuzenice Matos teme que os bichos sejam sacrificados após sofrer denúncia anônima de uma das moradoras do condomínio em que vive, o Serra Azul, no Setor de Mansões de Sobradinho.
A reclamação da moradora que a denunciou é sobre o barulho que os animais fazem durante o dia. Deuzenice foi notificada pela direção do condomínio e luta para que os cães e os gatos, quase em sua totalidade com algum dano físico ou mental, não sejam sacrificados. “Estou abalada e sem rumo. Espero conseguir resolver logo essa situação. Tenho fé disso”, comenta Deuzenice.
A protetora luta para arrecadar fundos e transferir toda a família de bichos para uma chácara na Fercal, em um espaço maior do que o atual. De um total de R$ 130 mil necessários para comprar a chácara, já adaptada para receber os animais, ela precisa arrecadar R$ 50 mil. Amigos de Deuzenice criaram uma página para angariar fundos.
No Distrito Federal, não existe uma lei específica que limite o número de animais criados em residências. O Centro de Controle de Zoonoses, no entanto, age para encontrar bichos em situações de maus-tratos, encaminhá-los para a adoção, identificar os contaminados com leishmaniose e também sacrificá-los, quando necessário.
De acordo com Deuzenice, os animais estão castrados e são vacinados regularmente. Ela diz gastar mensalmente entre R$ 15 mil e 20 mil para cuidar dos bichinhos, com ração, fraldas e demais itens. Caso consiga o abrigo, ela promete dar o nome para o lar de “Recanto dos Anjos de Pelos e Patas”.
Até a última atualização dessa matéria, a reportagem não havia localizado os responsáveis pelo condomínio para comentar a notificação.
Conhecer o limite
Diretora-geral do ProAnima, ONG pró-direitos dos animais, Valéria Sokal acredita que o bom senso deve ser levado em conta. “É importante conhecer seu limite financeiro, de tempo e psicológico. Acredito que o número de 100 animais é alto. Adotar mais animais não ajuda, acaba piorando a situação deles”, explica.
Vejam o depoimento desesperador da protetora no vídeo abaixo:
Fonte: Metrópolis