Mãe ensina filho a maltratar cachorro em condomínio Rossi Viva Porto Alegre
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CENAS FORTES
Publicado em 11/05/2013 - (com 10 minutos)
Mulher tortura cãozinho em Porto Alegre
Este fato ocorreu em Porto Alegre na data de 10/05/2013 (sexta-feira).
ATUALIZAÇÃO 12/05/13 1h35min - O cão apresentou uma grande melhora e inclusive já está na casa do homem que ajudou a salvá-lo, que é o mesmo que prontificou-se a adotar.
A mulher declara abertamente seu ódio por animais de estimação, enquanto o cachorro da raça poodle de porte pequeno chora ao fundo. Em seguida, a mesma declara crimes anteriores relacionados a gatos de estimação, ironizando a situação, continuando as agressões ao animal e declarando-se usuária de drogas, possuindo as mesmas guardadas na sua própria casa. Ela ensina e incentiva a criança presente no vídeo a agredir o mesmo e diz que animais não servem para ser amados, mas sim para serem agredidos e odiados (tudo isso também na presença de outra criança recém-nascida). A mulher ainda (demonstrando sua deficiência mental) compara-se a vilões de telenovelas. O cachorro chora e agoniza em um canto do espaço.
Na sequência, mostra o cachorro sendo arremessado e se isolando no mesmo canto onde se refugiou anteriormente, e acaba por defecar devido ao medo, estresse e choque.
Em seguida,o vídeo mostra a agressora limpando as fezes do animal e continuando as agressões ao mesmo.
A partir deste momento, as imagens são fortes, onde a agressora e a criança influenciada distribuem chutes ao animal. Logo após, o menino o arremessa no chão e ele recebe em seguida um chute da agressora novamente, ficando inconsciente. Após isso, ela recolhe o animal e o vídeo encerra-se.
Após isso (não possuo filmagem), a mesma corre em desespero pedindo ajuda aos porteiros do condomínio, colocando-se como vítima na situação. Logo após, deixa seu apartamento com os filhos e o cachorro na sacada, agonizando. Juntei-me com outros moradores, pegamos o cachorro e o medicamos, fazendo-o recuperar a consciência. Um tempo depois a agressora retorna ao apartamento, exige a devolução do animal e continua a expressar-se como vítima, sem saber que possuo provas que a incriminam.
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ENDEREÇO DO LOCAL INDICADO NOS COMENTÁRIOS:
Condomínio Rossi Viva, Porto Alegre,
Avenida Protásio Alves,
Rua Ney da Gama Ahrends, 295 - Protásio Alves - Porto Alegre - RS
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Matéria do G1
Vizinhos gravam vídeo e denunciam maus-tratos a cão em Porto Alegre
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Matéria completa do ZERO HORA
Vídeo mostra agressão de cachorro em Porto Alegre
Compilados em 10 minutos e 36 segundos de gravação, quatro vídeos postados na internet no sábado chocam pelo conteúdo: com uma criança no colo, uma mulher agride o cachorro da família e estimula o filho a fazer o mesmo, a pontapés, na sacada de um condomínio da Zona Norte de Porto Alegre.
As imagens foram feitas por um vizinho da agressora na sexta-feira. Intrigado com o choro incessante do poodle toy filhote adotado pela família dias antes, ele usou o celular para registrar as agressões.
— Cheguei em casa por volta do meio dia. A primeira gravação foi pouco depois das 13h. A cada meia hora, ele começava a chorar de novo. Fui bem cauteloso para conseguir filmar sem que ela me visse. A última gravação foi feita pelas 16h, quando ela deixou o cachorro desacordado na sacada e foi pedir ajuda — conta.
Durante as gravações, ouve-se a voz da mulher ironizando o gosto por animais e expulsando o cão de dentro de casa — algumas agressões reproduzidas pelo filho mais velho, que aparece atirando o filhote no chão e o chutando contra a parede.
Por duas vezes, o cachorro surge deslizando da porta de casa até o muro da sacada. Pouco após sete minutos da gravação postada na internet, a mulher diz para o filho:
— Todos os cachorros, todos os bichos que tu vê na rua, a gente não trata bem, a gente vai lá e bate. Escutou?
Segundo vizinhos, após a agressão, a mulher saiu com as duas crianças do apartamento e dirigiu-se à portaria do prédio pedindo socorro. Chorando, teria relatado estar preocupada com o estado de saúde do cachorro.
Preocupados com o animal, três moradores do condomínio o retiraram da sacada da mulher. O cão foi devolvido à família até a chegada do síndico, que convenceu o marido da agressora a entregá-lo.
Dono de uma clínica veterinária, o síndico ficou com o animal na noite de sexta-feira e o levou para exames no dia seguinte. De acordo com o empresário, o animal passa bem.
— O dono entendeu que a mulher não tinha condições de ficar com o animal. Teve um ato consciente, entregou o cachorro com carteirinha de vacinação, inclusive. Apesar das imagens fortes, ele não tinha fraturas externas, nem internas. Fizemos os exames e o deixamos ele em observação durante todo o dia — conta.
Depois de passar o dia na clínica veterinária, o cachorro foi adotado pelo subsíndico do prédio. O caso foi levado à Polícia Civil e à Secretaria Especial de Direitos Animais (Seda).
A secretária especial de Direitos Animais, Regina Becker, diante da presença das crianças no vídeo, o Conselho Tutelar foi acionado para verificar a possibilidade de afastamento do convívio de mãe e filhos.
— O que mais preocupa são as crianças. Relatos dos vizinhos dizem que esta senhora tem um comportamento violento com os filhos. A questão com os animais é um processo educativo. Quem é estimulado a agredir animais na infância normalmente se torna um adulto agressivo com outras pessoas também. Quanto ao animal, sabemos que passa bem e está em processo de adoção.
De acordo com a secretária, somente em abril foram encaminhadas 8 mil fiscalizações por denúncias de maus-tratos a animais em Porto Alegre. É possível denunciar através do 156 Fala Porto Alegre.
Procurada por ZH, a agressora não foi encontrada no condomínio. Segundo relato de uma vizinha, a mulher deixou o apartamento de cabeça coberta, com duas malas, o marido e os dois filhos por volta das 18h.
Um dia depois de ser eleito subsíndico do condomínio onde ocorreram os maus-tratos, o morador que adotou o cachorro deixava o prédio no começo da noite quando falou a ZH. Ele recolheu o animal da sacada da vizinha para prestar socorro.
— No momento em que eu vi o filhote, não agi como síndico. Foi impulso. Quando o marido dela resolveu se desfazer, me ofereci na hora para ficar com ele _ lembra.
Dono de outros dois cachorros _ hospedados na casa de parentes próximos _, e pai de uma menina de um ano e três meses, conta conta que já pensava em adotar outro para crescer com a filha.
— Quero que ela se acostume desde cedo a conviver com animais. O cachorro é manhoso, quietinho. Mas já comeu e brincou. Agora está tudo bem.
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