23/05/2016

Professora defende tese sobre sexo com animais

Na hora não entendi bem o título, mas, está certo. A matéria é muito boa.
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Professora de pós-graduação e gerente acadêmica da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em Santo André, Renata Almeida de Souza Aranha e Silva defende nesta terça-feira (17/5) tese de doutorado sobre zoofilia – transtorno caracterizado pelo desejo ou prática sexual com animais. É o primeiro trabalho acadêmico brasileiro em nível de doutorado com foco no mapeamento de comorbidades e aspectos psicossociais de indivíduos zoófilos e o terceiro realizado no mundo. A tese tem como orientador o psiquiatra e coordenador do Ambulatório de
Transtornos da sexualidade da FMABC (ABSex), Dr. Danilo Baltieri.

De natureza exploratória, o estudo realizado na FMABC avaliou 106 indivíduos que acessam sites, seguem blogs relacionados à zoofilia e frequentam chats em provedores brasileiros. Todos foram entrevistados via questionário on-line, com instrumentos específicos para análise de aspectos psicossociais, sintomas depressivos, consumo de substâncias psicoativas, consumo de pornografia e impulsividade sexual. O questionário também investigou aspectos relacionados à sexualidade dos indivíduos, como a idade de início do desejo sexual atípico e do início de acesso a sites e blogs dedicados ao assunto, assim como a ocorrência de abuso sexual na infância.

Pesquisa
Após análises estatísticas, identificou-se perfil socioeconômico com similaridades dos aspectos registrados por autores que pesquisaram a zoofilia. Características relacionam o desejo e a prática sexual com animais em uma população predominantemente masculina, solteira, heterossexual, com mais de sete anos de estudo. “Abuso sexual na infância, interesse sexual anômalo precoce, maior impulsividade sexual e preferência por animal macho são fatores significativamente associados aos sujeitos que referem mais intenso interesse sexual por animais”, descreve Renata de Souza Aranha.

A pesquisa não confirmou dados de que a população com maior interesse sexual em animais tivesse nível inferior de ensino e tampouco mais problemas com consumo de álcool e outras drogas ou níveis mais elevados de depressão. Em contrapartida, o estudo confirmou nível mais elevado de impulsividade sexual.

“Eventos ocorridos na infância, como o abuso sexual, estão relacionados com a depressão, força do interesse sexual em animais e a impulsividade sexual. Os participantes que demonstraram maior interesse zoofílico tiveram história mais frequente de abuso sexual na infância, com início mais precoce de interesse sexual em animais. Esse grupo também escolhe animais machos com mais frequência do que o grupo com menor interesse zoofílico”, detalha Renata.

Além do orientador Dr. Danilo Baltieri, compõem a banca examinadora os doutores Arthur Guerra de Andrade, Bianca Alves Vieira Bianco, Margareth de Mello Ferreira dos Reis e Janaína Conceição Paschoal.

FONTE: reporterdiario

3 comentários:

  1. Não sei até que ponto creio nessa tese. No interior deste país, a prática da zoofilia é bem disseminada. Quando criança - e eu nem sabia do que se tratava - ouvia muitas histórias de casos ocorridos aqui e ali entre moradores, principalmente, na zona rural de pequenas cidades. Os indivíduos vão crescendo, entram na adolescência e veem os animais copulando...O ser humano é bestial por natureza, então podemos imaginar o que ocorre com animais indefesos e até crianças menores...tudo isso é um horror, mas perfeitamente previsível em se tratando de nossa espécie.

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  2. Melhor seria a "dra" ocupar deu tempo protegendo os bichos desta "coisa doente". Posso ser meio burra mas... para que servem pesquisas que não agem diretamente no problema?

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    Respostas
    1. Pelo que entendi o estudo visa definir um perfil dos zoófilos e as prováveis causas desses distúrbios. Para mim este já é um passo importante para combater, prevenir e tratar os indivíduos. Mas o mais importante é uma legislação que proteja os animais e puna os violentadores.

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