Não perco o filme de jeito e maneira....
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A história do cão Gucci é, infelizmente, muito familiar. Em 1994, ainda filhote e vítima de uma crueldade, Gucci foi pendurado pelo pescoço e lançado ao fogo por um grupo de homens. Após ouvir os gritos do cachorro de sua varanda, Doug James foi resgatá-lo e salvou a sua vida.
Sofrendo de severas queimaduras e de um trauma indescritível, era pouco provável que Gucci chegaria vivo ao dia seguinte, mas ele conseguiu. Desde aquele dia, Gucci e Doug James tornaram-se um par inseparável em uma missão pelo fim da crueldade no estado do Alabama e, é claro, um dia, em todo o mundo. As informações são do One Green Planet.
James trabalhou incansavelmente para que os agressores de Gucci fossem punidos por seus crimes. No entanto, uma vez que é dada muito pouca proteção aos animais de acordo com a lei, sendo eles considerados propriedades e não personalidades, a sentença para os ofensores atingiu pouco mais que “um puxão de orelha”.
Claramente, algo precisou ser feito para assegurar que nenhum outro animal jamais devesse sofrer o que passou Gucci com pouco mais de dois meses de idade. James procurou legisladores locais para fazer com que o abuso a animais domésticos passasse a ser tratado como crime. Chamada “Lei de Gucci”, o texto legislativo aprovado no ano 2000 revolucionou a maneira como o Alabama e o restante dos Estados Unidos iriam considerar o abuso animal daquele momento em diante.
A então nova lei determinava que atos de crueldade contra cães ou gatos poderiam gerar uma pena de até 10 anos de prisão, mais uma multa de U$5,000.
A história de Gucci cativou a opinião pública em meados dos anos 90, mas essa história brilhante ressurge agora graças ao cineasta Gorman Bechard.
O abuso a animais domésticos raramente era considerado um problema no passado. Mas os crimes continuam: estima-se que mais de um milhão de animais sejam abusados nos Estados Unidos a cada ano, apesar de haver sentenças incriminando tais atos em mais de cinquenta estados.
A história de Gucci e James é mais que um simples conto de um homem e seu amor por um cão; ela reflete a necessidade sempre presente dos humanos prestarem atenção ao modo como tratam os seus animais na sociedade e de serem responsabilizados pelos maus-tratos.
O abuso aos animais tem sido estreitamente relacionado a outras formas de abuso social, como a violência doméstica. Mudar a forma como se trata os animais pode transformar o modo como se entende a violência em toda a sociedade, e impulsionar uma real e positiva mudança para todos os seres vivos.
“A Dog Named Gucci” (“Um cão chamado Gucci”) é um documentário que analisa a história das leis contra o abuso a animais nos Estados Unidos. Olhando para essa importante questão através do enquadramento da história de Doug James e Gucci, Bechard escava entrevistas com veterinários que atenderam Gucci e muitos legisladores envolvidos na aprovação da “Lei de Gucci”. Ao refazer o percurso do homem simples que foi capaz de mudar as leis no Alabama – como a primeira peça de um jogo de dominó que desencadeou a mudança de todo um país – Bechard destaca o quão longe nós já chegamos, e também o quanto ainda temos para evoluir
O filme está na fase final de produção, e Bechard descreve que a recepção inicial foi altamente positiva. “Os que viram o primeiro corte do filme ficaram muito entusiasmados”, explica o diretor. “É um filme que toca extremamente o nosso emocional. Eu vi lágrimas, raiva, e pessoas relatando a vontade de abraçar o seu próprio cão”.
Para saber mais sobre o filme, visite a página no Facebook e o site.
Com a história de Gucci, fica a mensagem de que qualquer pessoa pode se tornar um agente transformador de cenário e de leis para ajudar os animais.
Gucci faleceu aos 16 anos de idade, no dia 28 de março de 2010, conforme publicado pela ANDA.
Assista ao vídeo / A DOG NAMED GUCCI - Trailer 1
Assista ao vídeo / A DOG NAMED GUCCI - Trailer 2
FONTE: ANDA
Incrível que um animal que foi vítima de uma atrocidade tenha uma expressão de tamanha alegria. Como o amor fez toda a diferença! A questão é: não basta existir a lei, ela deve ser aplicada. O filme é importante para que as pessoas se conscientizem disso.
ResponderExcluirQuando leio casos como esse, sinto o quanto temos que nos unir para endurecer as leis de proteção animal, punindo de forma exemplar os criminosos e fazendo-os servir de exemplo, impedindo assim que outros maltratem animais. Leis temos demais, o que falta é punição de verdade.
ResponderExcluirSe já temos as leis o q temos q fazer é combater a IMPUNIDADE.
ExcluirSe for para endurecê-las q não seja com aumento de pena e nem conversão de detenção para reclusão. Q seja com aumento das multas, revertidas para ONGs e Programas de Proteção Animal, e restrição a "posse" de outros animais.
Acredito q o caso da yorkshire Lana ainda tenha o potencial de ser um divisor de águas neste sentido, pela comoção q causou na época. Da nossa parte não podemos deixar cair no esquecimento!
Mas a própria matéria informa q nos EUA, apesar do esforço para o cumprimento da lei, ainda existem muitos animais sendo vítimas de maus tratos então não é só nesta frente q devemos trabalhar.
Castração para mim é a grande solução !
Nobre Sr. James.... ser de luz, iluminado ! Que categoria de ser humano ! E o cineasta então!
ResponderExcluirNão vou perder o filme e vou torcer muito para ser um sucesso de bilheteria ! Que este filme toque a todos que o assistir, ajudando a conscientizar e apontando para que tenhamos iniciativas diante de abusos e maus tratos
É insuportável pra mim ver o tempo passando e me sentir impotente pra mudar a situação dos animais...não tenho mais forças...
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