12/12/2013

Por hobby, casal mantém 14 gatos 'gigantes' em apartamento de Santos - SP

Posso falar? que m.... Pronto, falei... tô aliviada!!!!!
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Maine Coon é a maior raça de gatos do mundo e a segunda mais popular.
Esta é a única espécie com uma associação especializada no Brasil.

O maior gato da raça Maine Coon
que o casal possui mede 1,1 metros
Foto: Rodrigo Martins/G1
Muitas pessoas gostam de ter animais de estimação em casa. Para a maioria, a companhia, seja de um gato, de um cachorro ou de qualquer outro bicho, é sempre agradável. Mas há quem torne isso um hobby. Esse é o caso do engenheiro químico Hugo Cavalheiro. Ao lado de sua esposa, ele cuida de 14 gatos da raça Maine Coon, a maior da espécie, no seu apartamento em Santos, no litoral de São Paulo.

Esta é a única raça com uma associação especializada no Brasil, e
a segunda mais criada no país. A Amacoon conta com 43 sócios e Hugo é o presidente da entidade.

A paixão do engenheiro pelos gatos se iniciou ainda muito cedo. “Desde criança, a minha família sempre teve animais, em especial gatos. Passei toda a minha infância convivendo com esses bichos. Depois de me tornar adulto e começar a namorar, não levei nenhum deles, pois minha mãe não deixou. Mas, como tinha um laço especial com o meu último gato, que se chamava Ted, um siamês sem pedigree, acabei indo atrás de um outro que tivesse o mesmo temperamento. E esse era o Maine Coon”, diz.

Casal mantém 14 gatos em apto de Santos
Foto: Rodrigo Martins/G1
Segundo Hugo, cujo maior gato que possui mede 1,1 metro, esse tipo de gato é muito dócil e de fácil adaptação ao ambiente doméstico. “Se fôssemos compará-lo com um cão, ele seria parecido com o labrador. Tem um porte de médio para grande, mas com um temperamento muito receptivo às brincadeiras. É um animal muito tolerante com crianças, também. Outra característica é que ele adora água, brinca com ela. Além disso, interage bastante, te segue pela casa e você pode carregá-lo de um lado para o outro, que não se incomoda”, conta.

Hugo lembra que, a princípio, a sua intenção não era ter uma criação de gatos em casa, atividade à qual se dedica há oito anos. Porém, com o passar do tempo, o destino se encarregou disso.

Mas para que isso acontecesse, a sua esposa, Kleyne Andrade, designer de moda, precisava aprovar a iniciativa. Hugo Cavalheiro lembra que, no começo, ela resistiu à ideia mas, depois, acabou cedendo. “Antes de casar, quando a gente namorava, a minha esposa não conhecia o que era um gato. Mas era muito mais por conta daquela cultura intrínseca no povo brasileiro, de que gato é sinônimo de coisa ruim. Por isso, para não ter problemas quando eu fosse me casar, já que sabia que iria querer um, lhe dei um filhote de presente. Ela mudou de opinião, completamente. Acredito, aliás, que ela se dedica mais aos gatos do que eu, atualmente. Se tornou uma paixão para ela, não uma obrigação”, comenta.

A esposa do engenheiro químico, aliás, virou uma referência na área. “Ela está acima de mim na ordem da gatofilia. Hoje, ela é presidente da Federação Felina Brasileira (FFB). É responsável pela emissão de todos os pedigrees. Para reconhecerem os pedigrees dos gatos, os clubes filiados precisam de sua aprovação. Ela é a autoridade maior e acumula também a função de representante da Federação Internacional Felina (FIFe) no Brasil”, destaca.

Maine Coon é a maior raça de gatos do mundo
Foto: Rodrigo Martins/G1
Sobre a criação de gatos, Hugo ressalta que manter este tipo de hobby pode não ser uma tarefa simples. “Com cada bicho, por mês, você gasta mais ou menos R$ 50. Claro que se ele ficar doente é mais complicado. Aí, você pode gastar um pouco mais. Mensalmente eu desembolso, em média, R$ 700. Não é uma fonte de sustento, nem de perto. Se você for levá-lo em uma exposição, gasta com transporte e banhos específicos, por exemplo. Vira um vício. Um criador que quer competir, viajar, deve saber que isso tudo vai ter custos”, afirma.

Por esse motivo, o engenheiro pensa que as pessoas devem ponderar bastante antes de adquirir um gato ou iniciar um processo de criação da espécie. “Os amantes dos gatos, independentemente da raça que forem adquirir, precisam pesquisar antes. É uma decisão de grande responsabilidade. Além disso, você deve ter um ambiente que proporcione segurança ao animal. Um fator essencial é que o animal não tenha acesso à rua. É necessário dar boas condições médicas ao gato, uma ração de boa qualidade. Das 24 horas do dia, ele dorme a maior parte, fica em torno de seis horas acordado. Você deve ter pelo menos uma hora do dia para dar carinho ao animal e escolher uma raça que combine com você. Até porque, não dá para se arrepender depois, doar o animal ou abandoná-lo na rua. Não se deve comprar por impulso”, conclui.

Por hobby, casal mantém 14 gatos 'gigantes'
em apartamento de Santos, SP
Foto: Rodrigo Martins/G1
FONTE: G1

9 comentários:

  1. São maravilhosos, um sonho em ter um,mas ao mesmo tempo temos muitos abandonados precisando de um lar,se um dia tiver um com certeza recompensarei na adoção.

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  2. Exibicionismos à parte, o animal que "combina" comigo é simplesmente um ser vivo que precisa de alguém para sobreviver no mundo em que estes animais são excluídos por não terem padrões para serem comercializados.
    Nada contra animais de raça, mas...
    Maldito comércio!
    Como diz a Sheilinha, ô nojo!!!

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    1. Eu também! Nada contra, mas meu apelo é para os excluídos, que vivem no abandono.....

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    2. Esta é a luta de quase toda minha vida...
      Mas parece que estou perdendo, tem muita gente que só pensa em pedigree...
      "Adquirir" um animal???
      Vale ressaltar que animais com algum "defeito" são desprezados por criadores por não darem lucro!!!
      Vamos educar as crianças ensinando o respeito pela vida, o valor da vida.
      Os excluídos, sejam eles quem forem, merecem uma oportunidade.
      E só a terão se existir um olhar através do qual as pessoas realmente enxerguem o quanto é importante estender a mão a todos.

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  3. Eles são muito dóceis e inteligentes. Minha vet tem um e, quando algum dos meus morria na clínica e eu me desabava em choro, ele se aproximava de mim oferecendo sua cabeça para eu acariciar. Aí, quando eu parava de chorar e dava atenção a ele, sentia que sua"missão" estava cumprida e voltava pra cima do armário. Ele sempre me recebe com carinho, dispensa minutos de sua atenção comigo. Tenho poucos gatos de raça que foram abandonados e resgatei. A maioria dos meus filhos é 100% SRD. Diz um amigo que eles têm até pedigree de tão vira-latas que são kkkk. E eu os amo muito!!!!

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  4. Se fossem SRD, eles não teriam espaço no apartamento, certo?!

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    1. Logicamente que não!!!
      Já me chamaram de louco ao tentar convencer uma pessoa que tem um persa a adotar um dos meus resgatadinhos...

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  5. São bonitos , mas prefiro os meus " viralatinhas " que resgatei das ruas ..... São lindos e eu os adoro !
    Nadja Mesko

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  6. Cristina Calixto14/12/2013, 18:51

    Sinceramente? Nem sei o porquê desse assunto aqui. Enfim, os Maine Coon não têm culpa de serem de raça, serem adoráveis, etc. Mas, eu não estimulo absolutamente nada que se refira a comércio de animais. Mesmo que esse casal sejam conscientes. Abandonados tem de raça e sem raça. Abandono é abandono. Pessoas que pagam para ter um animal normalmente o tratarão como propriedade, enjoarão na primeira dificuldade, etc. Por mais que se conscientize.

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