Nosso amado Thales Tréz fez uma lavada de alma de muita gente ao revelar um enfoque que pouca gente percebe no dia a dia.
Particularmente, venho falando sobre o tema faz muito tempo, inclusive na apresentação do ENAPA em outubro de 2013 (minutos 1:57 e 7:17), onde chamo a atenção deste gueto formado pelos chamados radicais veganos, ou pelos veganistas, assim interpretado por Thales.
Tenho inúmeras postagens chamando a atenção para o que tão brilhantemente colocou o autor do texto que publicamos abaixo para uma reflexão de nossos leitores.
E, graças a saber que uma mente tão revolucionária foi capaz de escrever todo este manifesto, vou tomar coragem para dizer com todas as letras: graças ao fanatísmo de "veganistas", Francione se tornou um chato....
Eu sempre li Desmond Morris (autor do livro Contrato Animal que mudou radicalmente minha cabeça), Tom Regan, Peter Singer, e outros tantos, com o devido respeito e absorvendo/adaptando tudo que é possível utilizar na nossa realidade. Mas, Francione, apesar de concordar com tudo que ele pensa, nos coloca num plano irreal e faz da vida de uns fanáticos um troço esquisito p´ro meu gosto, em se tratando em defesa animal.
É, porque não vejo veganos agindo, também, na linha de frente.... geralmente, atuam nas ações ideológicas, o que acharia MUITO BOM se não vivessem apontando o dedo para esta gente da proteção dedicada que deixa até de comer para alimentar seus bichos!!!!
Por isso que nunca falo se sou vegetariana, vegana, ovolactonãoseioque, carnívora, bemestarista e outras designações quaisquer.... Acho isto uma babaquice sem precedentes. Temos que avaliar trabalhos, independente de qualquer credo pessoal. Os arrogantes acham que o mundo está aí para ser consertado... Pretensionamente, trabalho, apenas, para melhorar o caos que os humanos estão provocando neste planeta.
Bem, mas, a palavra é do meu querido Thales .... o texto é um bom exercício reflexivo do que cada um de nós tem colaborado na grande causa dos animais.
4 de fevereiro · Editado
O MANIFESTO ANTIVEGANISTA
Antes de qualquer coisa, não tenho nada a perder. Nunca desejei ter qualquer status exponencial no movimento de direitos animais. Se de alguma forma posso ser considerados por muit*s como uma referência neste cenário, foi por conta de minhas atividades de pesquisa acadêmica sobre o tema da experimentação animal, que, por contingência, me levaram inevitavelmente ao cenário deste movimento. E é deste convívio, já de longa data, que este texto surge: como um parto espontâneo, sincero, e que talvez chova no molhado para alguns. Mas é a minha chuva.
Dito isso, vamos ao que realmente interessa.
Preciso de antemão distinguir dois personagens arquetípicos do movimento de libertação animal: o