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18/04/2017

Cosméticos sem ativos de origem animal ganham as prateleiras do Brasil

Entro em estado de graça quando leio matérias como estas!!!!! jamais imaginaria alcançar este avanço..... Já repararam o boom dos restaurantes veganos? Inacreditável!!!!!
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Produtos de beleza "veganos" são aqueles que, além de não terem ativos de origem animal nas suas composições, também não testam em animais. Produtos "cruelty-free" são aqueles que não fazem testes em animais

O veganismo, movimento que preza pelo não-consumo de carne e de produtos derivados de animais, foi além da nutrição alimentar e fincou os pés na indústria da beleza. Os chamados cosméticos veganos são aqueles que, além de não carregarem em sua composição ingredientes de origem animal, também não testam os seus produtos em animais. 

Ao lado da cosmética vegana, há também uma outra faceta sendo descoberta aos poucos, que é a dos produtos “cruelty-free” (em português “livre de crueldade”). Tais produtos não testam em animais, mas podem conter ativos de origem animal em suas fórmulas. Embora sejam diferentes, tanto os cosméticos veganos quanto os cosméticos “cruelty-free” têm ganhado espaço, devido à preocupação de seus usuários em não consumir produtos que causem impacto à vida animal. 

Atualmente, algumas marcas de beleza estão fazendo a transição total de seus produtos com fórmulas de origem animal para as fórmulas de origem vegetal. Outras marcas, por sua vez, estão lançando linhas voltadas para fórmulas de origem vegetal, mas continuam mantendo algunsprodutos com ativos de origem animal. As marcas voltadas para a beleza capilar são as mais impactadas pelo pensamento vegano.

Ativos substituíveis
De acordo com a médica tricologista Roberta Moretti, ativos como a queratina, alantoína, aminoácidos e aminoácidos da seda, esqualeno e tutano de boi são extraídos de animais. “A queratina é extraída da pele, pena, juba e chifres de diferentes animais. A alantoína é o acido úrico de bovinos e outros animais. Aminoácidos são extraídos de qualquer tecido proteico animal, inclusive o próprio animal, como é o caso da seda”, coloca a médica. A tricologia é o ramo da medicina que trata os pêlos e cabelos.

O esqualeno é obtido por meio do óleo de fígado de tubarão e é muito usado em hidratantes e tintas de cabelo. Outro ativo animal muito popular é o tutano de boi, conhecido pelo poder de nutrição. Segundo a médica, cada um desses ativos animais tem os substitutos vegetais. “Queratina vegetal pode ser substituída por proteína de soja ou óleo de amla (uma fruta groselha indiana). A alantoína, pelo extrato de confrei. Os aminoácidos, pelas proteínas vegetais. O esqualeno, pelo azeite de oliva, e o tutano de boi, pelo óleo de coco”, declara Roberta.

De acordo com a tricologista, os ativos de origem vegetal possuem tantos benefícios quanto os de origem animal. “A questão é mais sobre a crueldade com os animais e todo o resíduo lançado no ambiente”, destaca ela. Alguns ativos de origem vegetal podem, porém, ser irritativos para a pele e o couro cabeludo. “Os extratos vegetais também podem causar irritações. Para minimizar o risco, deve-se usar extratos puros e de boa qualidade e procedência, para uma menor chance de causar alergias”, pondera.

Algumas marcas e linhas veganas





FONTE: acritica

21/03/2017

Produtos de beleza podem ser ecologicamente conscientes


Estes produtos tem sempre que serem divulgados, né mesmo? 
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RIO - Há alguns anos, Dione Vasconcellos observava a filha e achava curiosa sua preocupação com o meio ambiente. De mera observadora, passou a praticante. Virou vegana e passou a não consumir nenhum produto de origem animal. Foi além: decidiu transformar também toda a sua marca de produtos para cabelos, a Lola Cosmetics, em vegana.

— Não dava para ser diferente, é a minha filosofia de vida — resume.

Nos cerca de 80 produtos que fazem parte de seu portfólio, só há ingredientes de origem vegetal e não testados em animais. Há ainda outras preocupações. Um dos campeões de venda, o creme de pentear “Meu cacho minha vida”, por exemplo, é livre também de glúten, sulfatos, corantes sintéticos, parafina, silicone insolúvel, parabenos, entre outros.

— Todo esse cuidado faz com que nossos produtos sejam muito mais complicados de elaborar. Precisamos fazer uma centena de testes diferentes, enquanto aqueles que levam ingredientes de origem animal e mineral são mais simples nesse sentido da fabricação — explica Dione.

Produtos ecologicamente conscientes e sustentáveis não são só uma ideia de empresários que adotam essa filosofia em suas vidas. São também uma demanda do público. Há três anos, o serviço de atendimento ao consumidor da Dermage registrava que de 2% a 3% das usuárias perguntavam sobre ingredientes de origem animal, testes em animais, ativos orgânicos ou uso de conservantes. Hoje são 40%.

— As pessoas estão muito mais preocupadas com esse tipo de conduta das empresas, especialmente o consumidor de produtos dermatológicos — ressalta a gerente de marketing da marca, Viviane Soares.
A linha Delifresh Organics, da Dermage: feita com ingredientes orgânicos - Divulgação

No fim do ano passado, quando a Dermage lançou a Delifresh Organics, uma linha de sabonetes, máscaras, cremes e hidratantes formulada com ingredientes orgânicos certificados, a produção feita para os primeiros três meses durou apenas um.

— A procura foi ainda maior do que esperávamos. Esses produtos são feitos com extratos orgânicos de gojiberry, chia, lichia e linhaça, e nutrem a pele de uma maneira saudável — diz Viviane. — Nenhum ativo é de origem animal, eles não têm álcool, nem propileno. Os insumos são oriundos da agricultura orgânica, ou seja, foram cultivados sem utilização de pesticidas ou agrotóxicos.

Neta de um cabeleireiro naturalista que nos anos 1920 já se preocupava com a saúde dos fios e uma das sócias do salão Laces and Hair, em São Paulo, a cosmetóloga Cris Dios criou uma marca própria com produtos à base de matéria-prima orgânica, a Cris Dios Organics. Na linha Day by Day, por exemplo, que inclui xampu, condicionador e leave-in, alecrim, abacate, lavanda e capim-limão estão entre os principais ingredientes.

— Não adianta nada ter cabelos com a cor ou com o corte da moda, mas que estejam sem saúde. Oleosidade excessiva, pontas duplas e outros problemas nos fios são causados pela perda de nutrientes, uma consequência dos maus hábitos das pessoas com os cabelos — afirma Cris.

A cosmetóloga passou ainda cinco anos na criação de uma coloração de cabelos composta somente por combinações de ervas e plantas.

— Estudei o que a natureza teria de benefícios para dar, ao mesmo tempo, cor e saúde. O resultado é uma coloração vegetal feita 100% com plantas, sem adição de nenhum pigmento sintético. A pessoa colore o cabelo e ainda conta com benefícios como encorpamento da fibra capilar e vitaminas — conta Cris, ressaltando que a formulação desse produto para o consumidor final ainda é um plano, já que hoje ele só está disponível nas unidades do Laces and Hair.

Recém-chegada ao Brasil, a tradicional marca francesa Phyto tem produtos cuja margem de ingredientes de origem vegetal vai de 95% a 100%.

— Os produtos são botânicos, ou seja, feitos com matéria-prima proveniente de diversas partes de plantas, como caule, folha, flor, semente — enumera Leticia Roselli, diretora de educação da marca.

Um dos mais procurados é o Phytopolléine, que tem composição 100% botânica. Com ingredientes como alecrim, limão, cipreste e eucalipto, ele equilibra o ecossistema capilar, tonifica os vasos sanguíneos e o bulbo.

FONTE: oglobo

04/08/2016

EUA: 100 médicos levam faixa para a frente da Casa Branca e pedem o fim do consumo de carne

Isto é incrível!!!! maravilhoso!!!!!!! esta é a unica saída que temos!!!! educar é fazer pensar!!!!
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Médicos incentivando a alimentação sem nada de origem animal.

O médico norte-americano Dr. Neal Barnard, presidente do Physicians Committee for Responsible Medicine (Comitê de Médicos por Uma Medicina Responsável), levou 100 colegas de profissão à Casa Branca, em Washington (EUA), no último sábado (30).

28/03/2016

ONU diz que 70% das doenças modernas são de origem animal

Agora, mesmo todo mundo sabendo disto, ainda somos obrigados a ver comerciais nojento estimulando a compra de carne de animais..... Deveria haver um mecanismo obrigatório para a imprensa ser obrigado a publicar informações deste tipo ao invés de se vender para o agronegócios...
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Sete em cada dez doenças que apareceram nas últimas décadas, provem de produtos de origem animal. Carne de frango, porco, boi, peixes e derivados como lacticínios estão entre os vilões da saúde segundo um estudo publicado pelas Nações Unidas. O relatório da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) alertou que a busca por mais alimentos de origem animal tem deixado nossa sociedade mais doente.

“O aumento da população, a expansão agrícola e a existência de cada vez mais cadeias de abastecimento alimentar globais alteraram dramaticamente a forma como as doenças emergem, como passam de uma espécie para outra e como se espalham.” – diz o texto. A globalização facilita que um novo vírus se espalhe, como já aconteceu com as gripes aviária e suína. Criações intensivas como as de frango e porco são grandes celeiros de novas doenças, uma vez que a proximidade dos animais colaboram para a proliferação de doenças.

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