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13/05/2017

Criação de grilos é mais sustentável que outras proteínas animais

Pior que será a alternativa para o mundo... 
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Estudo mostra como insetos podem ajudar a garantir a segurança e o futuro da produção de alimentos

RIO – Os insetos há algum tempo têm sido apontados como os alimentos do futuro, e agora um novo estudo mediu pela primeira vem o impacto ambiental de sua criação com fins comerciais. A pesquisa, que comparou as criações de grilos com as de frangos na Tailândia, mostrou que as primeiras são um meio mais sustentável de produzir proteína animal que outras opções.

No estudo, os pesquisadores analisaram 15 diferentes impactos ambientais das criações, incluindo seu potencial de aumentar o aquecimento global, o consumo de recursos naturais e os riscos de eutroficação (fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando um aumento excessivo na reprodução de algas que pode abalar a cadeia alimentar). Segundo eles, a principal razão que leva ao menor impacto das criações de grilos advém do fato de que a conversão das rações em proteína animal neste caso é muito mais eficiente. A produção de rações é uma das principais variáveis de impacto ambiental tanto das criações de insetos quanto as de animais tradicionais como frangos e bois.

- Esta pesquisa é muito oportuna já que há muitos atores interessados na criação de insetos – diz Afton Halloran, estudante de doutorado do Departamento de Nutrição, Exercícios e Esportes da Universidade de Copenhague e líder do estudo. - Muitas pessoas veem os insetos como uma maneira de reduzir o fardo ambiental da criação animal. E os insetos, em muitos casos, são comparáveis às carnes e peixes em termos de valor nutritivo. O fato de termos demonstrado que eles podem ser produzidos de uma maneira mais sustentável que a carne significa que eles trazem um potencial maciço de diminuir o impacto da produção de alimentos.

O estudo apontou ainda que a criação de insetos para fins comerciais pode se tornar ainda mais sustentável com a busca por maneiras alternativas de alimentar os grilos.

- Embora os grilos consumam plantas na natureza, os criadores começaram a usar ração para frangos por verem que assim os insetos crescem mais rápido – destaca Halloran. - Infelizmente, a produção dos ingredientes das rações, como milho e soja, tem efeitos prejudiciais ao meio ambiente. Mas felizmente nossos colegas no Departamento de Entomologia na Universidade de Khon Kaen (Tailândia) estão procurando por outras fontes de rações para as criações de grilos, como diferentes tipos de plantas e produtos vindos de rejeitos.

Na Tailândia, a criação de grilos já tem cerca de 20 anos, com 20 mil fazendas espalhadas pelo Nordeste e Norte do país. No mundo inteiro há mais de 2 mil espécies de insetos que são comidas regularmente. Muitas delas são capturadas na natureza, mas nove já são criadas tanto para alimentação quanto para produção de rações.

FONTE: oglobo

24/04/2017

Pesquisadores desenvolvem insetos para uso na alimentação humana

Existe um estudo para usarem, também, insetos na alimentação dos cães e gatos. O que acham deste tipo de alimentação para substituir os bois, porcos e outros animais?
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Pesquisadores desenvolvem insetos para uso na alimentação humana
Pizza com recheio de baratas, bolo com baratas e grilos caramelizados são alguns dos alimentos preparados no laboratório em MS.

O uso de insetos na alimentação humana é uma realidade em muitos países. Existe até uma recomendação da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, para o consumo de insetos por se tratar de uma rica fonte de proteínas.



Esse tipo de consumo não está regulamentado no Brasil, mas já existem pesquisas sobre o assunto. Um dos trabalhos está sendo desenvolvido em Mato Grosso do Sul.

O professor, biólogo e agrônomo Ramon de Minas coordena no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, em Coxim, uma pesquisa para explorar o potencial dos insetos na alimentação humana. A intimidade com os bichos começou quando o professor trabalhava no controle de pragas nas lavouras.

“O interesse por alimentação surgiu depois que eu comecei a ler os trabalhos e principalmente depois da resolução da ONU e da FAO que indica que deve ser incorporado na alimentação humana devido a demanda que vamos ter nos próximos anos”, diz Minas.

Os insetos são ricos, principalmente, em proteínas. Por exemplo: a cada 100 gramas de barata da espécie cinéria, 60 gramas são de proteína. Em 100 gramas de grilo há 48 de proteína. Já no caso de 100 gamas de boi ou frango, há 20 gramas de proteína. E no porco são 18 gramas de proteína. Mas os insetos precisam passar por um rígido controle de criação para servir de alimento.

Entre os animais pesquisados está o tenébrio. Conhecido como besouro da farinha, ele é considerado uma praga nos armazéns de grãos. No laboratório, o tenébrio é usado na fase de larva, que, segundo o professor, tem um sabor mais suave do que o besouro adulto. Os tenébrios são criados no meio da ração, à base de trigo, milho, vitaminas e minerais.

Já as baratas são criadas em caixas de ovos sobrepostas e amarradas com barbante. A estrutura fica dentro de uma vasilha onde tem comida e água à disposição. O professor trabalha com três espécies de baratas caseiras, que as pessoas estão acostumadas a ver. Pelo menos duas vezes por semana, as caixas onde elas são criadas passam por uma limpeza. No mesmo sistema de produção das baratas estão os grilos.

No Brasil, o uso de insetos na alimentação humana ainda não é regulamentado pelo Ministério da Agricultura. Por isso, não há produção comercial. Hoje, um quilo de barata pode custar até R$ 350,00.

Os insetos viram alimento de fato na cozinha experimental. Os insetos ficam 48 horas só com água e sem comida, para que todos os excrementos sejam eliminados. Depois desse processo, os bichos são abatidos. A morte é feita por congelamento. Os insetos já mortos são fervidos e desidratados em estufa. Amostras dos insetos desidratados são trituradas e viram uma farinha, que é analisada no laboratório de química. O critério são as normas de qualidade exigidas nos alimentos em geral. Só depois de aprovados no laboratório os insetos podem ser usados na alimentação.

Em muitos países é comum comer insetos. A FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, estima que dois bilhões de pessoas no mundo consomem algum tipo desses animais. Na Ásia, nos Estados Unidos, os insetos estão no cardápio ou misturados a outros alimentos.

Em algumas partes do Brasil é comum comer bundinha da formiga tanajura, a saúva ou um tipo de cupim. Ingredientes que hoje já são utilizados em receitas de grandes chefes.

Os pesquisadores usam muita criatividade no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Os alunos do curso de tecnologia em alimentos preparam uma série de pratos com insetos. No cardápio há pizza, hambúrguer, patê e bolo.

“No bolo nós utilizamos uma massa tradicional de bolo. A única diferença é que nós vamos enriquecer com a farinha dos insetos, com tenébrio, barata de Madagáscar e grilo triturados”, diz a aluna.

No patê, os insetos também vão em forma de farinha, mas no hambúrguer e na pizza são usados inteiros. Os alunos vão se familiarizando aos poucos com a ideia.

A degustação faz parte das palestras do professor para a comunidade. A plateia tem a chance de experimentar alguns insetos no auditório. No final, é servido o banquete de insetos.

14/09/2013

Príncipe William escuta sons de animais em seu iPhone para se acalmar

Só quem não te conhece te compra.... Espero que o pessoal desavisado não se "encante" com esta papagaiada.... Para quem é um caçador contumaz, se acalmar  olhando um búfalo e um grilo no iPhone dele, é forte demais p´ra mim. Eu li que ele vai deixar as forças armadas inglesa e vai se dedicar somente aos projetos sociais....vali lutar pelos animais perseguidos como os elefantes da África.... Que bom!!!!! só não vale nos finais de semana ir para Irlanda caçar veados e raposas nas fazendas dos amiguinhos da corte, né? vê se pode....
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Em documentário a CNN, que vai ser transmitido no próximo domingo (15), ele disse que a paternidade aproximou-o ainda mais da África

PRÍNCIPE WILLIAM (FOTO: CNN)
Em uma entrevista para um documentário sobre suas atividades na África, o príncipe William disse que o nascimento de seu primeiro filho, George, em 22 de julho passado, mudou sua vida. Entre as transformações, William revelou que a paternidade aumentou mais ainda sua sintonia com a África.

"A vida silvestre é incrivelmente vulnerável e sinto um instinto totalmente de proteção, mais agora que sou pai, razão pela qual me emociono tanto. Quero proteger os mais vulneráveis e aqueles que necessitam de

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