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09/04/2017

Estudo inédito mapeia casos de acumulação compulsiva em Curitiba - PR

Ainda bem que a coisa está se profissionalizando. Isto é caso de tratamento e não de polícia como é defendido por um certo inspetor da policia civil aqui do Rio.
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A maior parte das pessoas classificadas como acumuladoras de animais e/ou objetos em Curitiba é formada por mulheres, idosas, com baixa renda e pouca escolaridade e que vivem sozinhas. Os dados fazem parte de um estudo epidemiológico inédito, realizado pela doutoranda Graziela Ribeiro da Cunha, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da UFPR, em parceria com as secretarias municipais da Saúde, Meio Ambiente e Assistência Social. O trabalho serve de base para a elaboração de um guia destinado a capacitar profissionais do serviço público para o atendimento de acumuladores.

O acúmulo compulsivo é uma dificuldade persistente de se desfazer de objetos ou animais, independente de seu valor real. Ele pode representar um grave problema de saúde pública, colocando em risco a saúde, a segurança e o bem-estar dos envolvidos e da comunidade em seu entorno.

“A acumulação compulsiva é movida por uma necessidade de salvar os animais ou objetos e angústia em separar-se deles”, explica Graziela. “O acúmulo congestiona e obstrui áreas de convivência internas e externas, ameaçando toda a comunidade devido ao risco de desabamentos, incêndios e problemas de ordem sanitária. Os casos de acúmulo compulsivo que envolvem animais são também caracterizados pela incapacidade de fornecer os padrões mínimo de saneamento, espaço, alimentação e cuidados veterinários.”

O estudo compilou e analisou denúncias a respeito de acumuladores de animais e/ou objetos recebidas pelas secretarias de Meio Ambiente, Saúde e Assistência Social de Curitiba no período de setembro de 2013 a abril de 2015. Foram confirmados 113 casos, dos quais 69 foram completamente avaliados. Desses, 62,32% envolviam mulheres e 37,68%, homens. A idade dos acumuladores variou de 33 a 84 anos, mas a maior parte (57,97%) são idosos. Grande parte deles (76,81%) relatou problemas de saúde.

Outras características predominantes: 63,76% dos acumuladores estudaram até o ensino médio; 50,72% recebiam até um salário mínimo por mês e 39,13%disseram que viviam sozinhos.

O estudo também constatou que em 88,4% dos casos havia no ambiente risco de proliferação de vetores e em 65,21% havia odor desagradável no local. Risco de incêndio e desabamento foi relatado em 34,78% dos casos e de desabamento, em 13,04%.

Em relação à localização, o estudo revelou maior concentração de casos na região norte da cidade – mas, como é uma região mais urbanizada, existe a suspeita de que pode na verdade ter havido mais denúncias nessa região.

Protocolo
O levantamento de dados realizado para o estudo tem o objetivo de obter subsídios para o estabelecimento de um protocolo de atenção específico, multidisciplinar e intersetorial para a abordagem dos casos. “O mapeamento permitiu a identificação de áreas consideradas prioritárias para a aplicação das estratégias de intervenção pelo poder público, além da criação do grupo de trabalho que contribuiu na difusão do conhecimento sobre o tema”, comenta Graziela. Ela ressalta a importância da participação de profissionais médicos veterinários como parte desse grupo de trabalho.

O projeto resultou no desenvolvimento do “Guia de Orientação – Abordagem de indivíduos com comportamento de Acumulação de objetos e/ou animais”, material que está em fase final de elaboração e deverá ser lançado em breve. Trata-se de um guia realizado em parceria com a Prefeitura de Curitiba e que propõe as bases para a criação de uma Linha de Cuidado aos indivíduos que apresentam o comportamento de acumulação compulsiva. “A complexidade e gravidade dos casos exige a implementação de ações específicas e um plano de cuidado integral para a condução dos casos sob uma perspectiva de saúde única, ou seja, da saúde humana, animal e ambiental”, explica Graziela.

A problemática desse tipo de acumulação é multidisciplinar e envolve questões sociais, sanitárias e ambientais, causando impacto na saúde das pessoas direta e indiretamente envolvidas, dos animais e do meio ambiente. Nesse sentido, é importante e necessário o envolvimento de profissionais de várias áreas para que possa ser discutido e pensado em um encaminhamento correto para os casos.

A primeira parte do estudo, que contém a frequência e distribuição espacial dos casos, pode ser conferida neste link. A segunda parte, que contém o levantamento das principais características dos casos de acumulação, foi submetida à revista BMC Public Health e está em processo de avaliação editorial.

Fonte: Bem Paraná

10/03/2016

Campinas tem mais de 140 casos de acumuladores de animais

Tinha que mandar este vídeo para a DPMA aqui do Rio que teria prometido acabar com todos os "acumuladores" retirando os animais deles. Não é bem assim que se resolve e Campinas está dando um belo exemplo. Quem sabe integrantes daquela Delegacia Policial, que eu um dia briguei para sua existência e continuidade, aprendessem um pouco, né mesmo?
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28/02/2015

Acúmulo de animais, um transtorno invisível

Sempre falei que este assunto é muito delicado. O problema não é o recolhimento dos animais e sim o relaxamento com a higiene.
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Maria Cristina Gomes começou a recolher cães da rua há dez anos: “Não tenho medo, pego até sarna deles”
Curitiba vai mapear pessoas que recolhem cães e gatos da rua, e vivem em condições precárias. Objetivo é subsidiar políticas públicas

O acúmulo de animais em casa, mais que um gesto de compaixão com cães e gatos abandonados, é um transtorno mental que desafia as autoridades públicas. A maior parte das pessoas que sofre desse mal é invisível aos olhos das políticas de saúde dos municípios. O problema afeta inclusive os animais, que acabam vivendo em espaços pequenos, com água e comida escassas.

Em Curitiba, uma iniciativa da prefeitura planeja mudar esse panorama de

22/05/2012

Polícia ambiental encontra grande quantidade de animais dentro de uma casa em Cianorte

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Ainda bem que não intitularam como protetora de animais.... é muito chato...
 a pessoa é uma maníaca compulsiva e precisa de tratamento, certo? 
Pena é que tem muitas que recolhem os animais por acharem que é "lixo",
na cabeça delas, claro...


Paraná TV - Rede Globo - 21/05/12

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19/10/2011

MAIS UM EPISÓDIO DA SÉRIE "ACUMULADORES DE ANIMAIS"

Bem, como falei na semana passada, não gostei da direção do programa. Agora confirmei. Ora, todos nós sabemos que os chamados "acumuladores" são pessoas que precisam de ajuda, mas, precisamos deixar bem claro que não são doentes todas as pessoas que tem muitos animais.

A doença é a compulsividade de acumular que pode ser latinhas, caixas, peças de metal, jornais, etc etc etc.... Realmente, quando há vidas na manifestação desta doença, o animal acaba sendo vítima de maus-tratos.

O que me incomoda é que o olhar do animal jamais é considerado e falam o tempo todo em "descartar, se livrar, desfazer, doar, etc" dos bichos como se objetos fossem. Mas, o mais grave mesmo é que eles reforçam um conceito errado de que quem tem muitos animais são pessoas imundas e que não ligam para a higiêne pessoal e da sua casa.

Bem, nosso querido amigo Dalmo gravou o episódio da ultima sexta-feira da série "Acumuladores de animais" e aqui está para todos avaliarem.





Animal Planet - 14/10/11
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14/10/2011

ACUMULADORES DE ANIMAIS NO ANIMAL PLANET

Nosso amigo Dalmo, mais uma vez, colabora conosco e nos envia os vídeos. Para quem não viu, aí está o primeiro capítulo da série "Acumuladores de Animais" exibida pelo Animal Planet, na sexta-feira dia 07/10/11. Particularmente, não gostei da edição e direção. Prefiro que vejam e opinem... Posso estar errada. Vamos ver a semana que vem.






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