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26/04/2017

Terapeuta Martha Follain explica sobre Alzheimer em animais

Artigo imperdível da Martha. Eu adooooro ler sobre este tipo de coisa....
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Pesquisadores das Universidades de Edimburgo, St. Andrews, Bristol e Califórnia, identificaram a presença da proteína que forma os emaranhados resultantes nas placas características de Alzheimer, em gatos e cães.

O estudo, conduzido em gatos, foi publicado no periódico “Journal of Feline Medicine and Surgery”. O nome correto é “Síndrome de Disfunção Cognitiva em Animais”.

A capacidade cognitiva, ou seja, de aprendizado e percepção da vida cotidiana, vai diminuindo, e a doença ficou mais conhecida como Doença de Alzheimer em Animais. Há pesquisas indicando que 28% dos felinos entre 11 e 14 anos de idade apresentam pelo menos alguma alteração comportamental relacionada com a velhice. Acima dos 15 anos, a proporção ultrapassa 50%. Tudo indica que, com os cães, é da mesma forma.

Em humanos, a Doença de Alzheimer é a demência. É uma doença degenerativa do cérebro, produzindo a atrofia deste. Até o momento é incurável, e foi descrita em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. Seu início é mais frequente após os 65 anos, e causa perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, afetando as áreas da linguagem e produzindo alterações no comportamento.

O Alzheimer, muito provavelmente, não tem uma única causa, sendo devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O fator de risco mais conhecido e aceito universalmente, é a idade. Ou seja, à medida que a idade avança, maior é a sua probabilidade de ocorrência.

Nos animais, (cães, gatos e ratos), acontece exatamente da mesma forma. Com expectativa de vida maior, os bichos também vêm apresentando a Síndrome de Disfunção Cognitiva. A partir dos 7 anos começa a 3ª idade em cães e gatos. O cérebro sofre alterações e os animais, com a idade, passam a ser cada vez menos flexíveis a novas rotinas e aprendizados. Mudar de residência, mudança do local de seus comedouro e/ou bebedouro, de ambiente ou de tutor podem deixar o animal estressado ou desorientado. Mesmo estando num lugar que conheça, o animal pode se desorientar e cair de uma laje, por exemplo.

Quais são os sintomas?
A visão, a audição e o olfato ficam diminuídos; podem ocorrer “esquecimentos” – por exemplo, onde deve fazer suas necessidades; latidos a esmo; choramingos; depressão; distúrbios do sono; comportamentos repetitivos; transtornos compulsivos (lamber a pata, etc.); aumento ou diminuição do apetite; irritabilidade; agressão sem motivo; excesso de limpeza corporal; voltar ao comportamento de filhote; esquecer o que aprendeu; muitas vezes, deixar de interagir com seus tutores; desorientação; descontrole das funções fisiológicas; o animal sente mais as variações de temperatura; o animal pode tornar-se desobediente por causa da perda dos reflexos condicionados de reação de estímulos ao meio ambiente; o animal pode tornar-se destruidor, devido à ansiedade.

Para fazer o diagnóstico, o médico veterinário necessita pedir exames de sangue, ultrassom, ECG (eletrocardiograma), etc.. Segundo a Drª Luelyn Jockymann, médica veterinária brasileira, “existe uma droga aprovada pela FDA americana para o uso em cães que tem se mostrado bastante eficiente em gatos. Trata-se do Selegeline, que basicamente diminui a produção de radicais livres, protegendo o metabolismo dos neurotransmissores. Nicergolina é outra droga que está sendo testada em gatos com bons resultados.”

Algumas rações superpremium possuem antioxidantes que ajudam a melhorar os sinais de disfunção cognitiva.

Há prevenção?
Há cuidados que se deve ter, com o animal que está entrando na 3ª idade:
– Levar ao veterinário, pelo menos, 2 vezes ao ano;
– Limpeza e cuidados com os dentes;
– Vermifugação e vacinas;
– Carinho e atenção;
– Paciência e compreensão.

Além de estimulação, exercício e alimentação, controlar certos fatores de risco ajuda muito na prevenção da Disfunção Cognitiva: controle da pressão arterial, controle do estresse, minimizar mudanças, etc. O animal deve ser estimulado com passeios diários, brincadeiras, companhia. Nos passeios, mudança de trajeto, mudar rotinas, obrigando o cérebro do animal a mudar padrões – na estimulação, o animal deverá estar sempre acompanhado.

As terapias não convencionais podem oferecer: complementos alimentares, ômega 3, cogumelo do sol, levedo de cerveja, além de essências florais adequadas ao temperamento do animal.

Segundo a pesquisadora líder da Universidade de Edimburgo, Danielle Gunn-Moore: “Se o tutor brinca com o animal, isso é bom tanto para o humano quanto para o animal. Uma boa dieta, enriquecida com antioxidantes, também é útil na prevenção da demência, de modo que o tutor que partilha com seu mascote refeições saudáveis, estará beneficiando ambos”.

FONTE: vetanimal

15/12/2014

Polvos, solitários e muito inteligentes – por Martha Follain

http://www.infoescola.com/moluscos/polvo/
Polvos são classificados como  moluscos e moluscos podem ser encontrados em água doce, no mar. e em terra.  Além dos polvos essa classe inclui animais como: mexilhões, lesmas, ostras, caramujos, caracóis e lulas. Há mais de 100 mil espécies de moluscos e mais de 300 espécies de polvos.  Polvos são moluscos marinhos e respiram através de brânquias. Vivem no fundo do mar em qualquer profundidade.

Esses animais são também chamados de octópodes, por causa de seus 8 tentáculos que saem da cabeça, usados para sua locomoção e outras funções. Alguns estudiosos preferem usar o termo

19/08/2014

Compaixão pelos animais - artigo de Martha Follain

Mais um artigo bem interessante da nossa Martha...
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COMPAIXÃO PELOS ANIMAIS

“Mas no entanto (consegues acreditar?) eu tenho visto o próprio homem que se gaba da sua ternura, a devorar de uma só vez a carne de seis animais diferentes num fricassé. Estranha contradição de conduta! Têm piedade, e comem os objetos da sua compaixão!”.  Oliver Goldsmith  (1730 – 1774), escritor inglês

Segundo o Dicionário Online de Português, o significado de compaixão é: s.f. Sentimento de pesar que nos causam os males alheios, bem como uma

14/05/2014

Morcegos não são malvados - por Martha Follain

Mais um artigo da Marta ...
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Apesar de tudo que dizem contra eles por causa de filmes que os associaram a seres folclóricos noturnos (os vampiros), morcegos são animais extraordinários, importantes e úteis na natureza.  Enquanto o conde Drácula aterroriza o imaginário mundial, há  um super-herói inspirado no morcego que é o Batman, símbolo de generosidade, solidariedade e justiça.

Morcegos são sagrados em Tonga (Oceania – Polinésia) e na África Ocidental. Representam longevidade e felicidade na China, Polônia, Macedônia e Arábia Saudita. Em alguns países asiáticos consome-se morcegos, e esse  consumo  vem sendo proibido pelas

21/04/2014

Guerra (limpa) aos insetos por Martha Follain




Esses insetos que se multiplicam nas nossas casas, especialmente no verão, são inofensivos. Mas os venenos para combatê-los, não. Antes de passar para a artilharia pesada, tente espantar os hóspedes indesejados com soluções naturais, que não ameaçam a saúde das crianças ou dos animais domésticos.

09/04/2014

Bichos preguiça estão morrendo, por Martha Follain

Esses simpáticos mamíferos que parecem estar sempre sorrindo, bichos preguiça ou preguiças, dividem-se em 2 famílias: os de 3 dedos e os de 2 dedos (*). Os dedos têm longas garras, com 5 a 6 cm, que permitem que eles se pendurem nos galhos de altas árvores de cabeça para baixo.

Os espécimes das  2 famílias,  apesar de terem aparência semelhante, não são parentes próximos e dificilmente ocupam a mesma área. As preguiças ocorrem em florestas tropicais da América Central e América do Sul e  são parentes dos tatus  e tamanduás.

15/03/2014

Animais Com Necessidades Especiais – Gatos Cegos

Mais uma colaboração da Martha Follain
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Rita Gorette
Gatos cegos podem ter cegueira desde o nascimento, má nutrição, doenças, crueldade humana, etc. Mas uma coisa, que todos os gatos e outros animais com necessidades especiais possuem, é o fato que podem ser amados, são ativos, e desafiam o que nós, humanos, consideramos “deficiências”.
A visão dos gatos é superior à dos humanos, mas os bichanos também são suscetíveis a muitas condições que afetam sua visão. Para o diagnóstico de qualquer doença dos olhos em animais, consulte o veterinário oftalmologista:

12/12/2013

Animais cometem suicídio? por Martha Follain


Achei bem interessante este material... gostaria muito que lessem ... 
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johnrivercartoon
Tema que divide e confronta opiniões. No mundo inteiro, ovelhas, baleias, pinguins, lemingues, cabras, gansos, etc., morrem voluntariamente. Seria suicídio? O animal teria a intenção de acabar com a própria vida premeditadamente? Segundo a grande maioria dos etólogos (estudiosos do comportamento animal) a resposta é não. De uma forma geral animais não põem fim, intencionalmente, à vida. Pesquisadores ponderam que, segundo Charles Darwin (1809–1882), a própria seleção natural prepara e escolhe os indivíduos que tenham mecanismos de

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