15/03/2014

Animais Com Necessidades Especiais – Gatos Cegos

Mais uma colaboração da Martha Follain
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Rita Gorette
Gatos cegos podem ter cegueira desde o nascimento, má nutrição, doenças, crueldade humana, etc. Mas uma coisa, que todos os gatos e outros animais com necessidades especiais possuem, é o fato que podem ser amados, são ativos, e desafiam o que nós, humanos, consideramos “deficiências”.
A visão dos gatos é superior à dos humanos, mas os bichanos também são suscetíveis a muitas condições que afetam sua visão. Para o diagnóstico de qualquer doença dos olhos em animais, consulte o veterinário oftalmologista:
Catarata:
Os problemas de catarata são relativamente raros nos gatos e são relacionados geralmente às complicações do diabetes Algumas raças herdam uma tendência genética :  birmaneses, himalaios,  persas e shorthairs britânicos. Pode começar com a opacidade do olho aumentada, ou mudança no tamanho da pupila. A catarata pode ser resolvida com cirurgia;

Glaucoma:
Aumento da pressão intra ocular - é uma doença que ocorre tanto em cães quanto em gatos, É consequência do aumento da pressão interna do globo ocular. Pode ocorrer em um ou nos dois olhos. É uma das maiores causas de cegueira em gatos, e o quanto antes for diagnosticada, melhores chances de tratamento. Em casos mais avançados, cirurgia pode ser recomendada;

Tumores:
Tumores, incluindo melanoma da iris, etc. A cirurgia de remoção do tumor é frequentemente necessária. Outra causa de glaucoma pode ser um tumor;

Atrofia  Progressiva da Retina:
A doença consiste em um processo lento e irreversível de degeneração do tecido  da retina. É um processo gradual, mas que pode levar à cegueira. A doença não é dolorosa, e por causa da sua natureza, os gatos aprendem a lidar  com a diminuição da capacidade de enxergar;

Lesão, Ferimento:
Lesão é uma situação emergencial: quedas, atropelamento, ataques de outros animais etc., e o gato precisa ser levado, imediatamente, ao veterinário;

Conjuntivite:
É a inflamação da conjuntiva, a parte rosada do olho que cobre a parte branca chamada de esclera. Algumas doenças podem ser  fonte de conjuntivites, como o herpes vírus, por isso é muito importante que o animal sempre tome todas as vacinas;

Hipertensão Felina Não Tratada:
A hipertensão, geralmente, acontece devido a outras doenças: diabetes, insuficiência renal crônica, hipertireoidismo, etc..

Marina Renata e Rita Gorette
Como ajudar o gato cego:
Ver um gato tornar-se cego, gradual ou subitamente, pode ser uma experiência terrível, pois tendemos a comparar a perda da visão em gatos com a cegueira humana. Porém, seus outros sentidos são muito mais desenvolvidos – o olfato, a audição e o tato (patas, bigodes, etc.), e ele terá uma vida absolutamente normal, com alguns cuidados:
- manter a rotina do gato. Comedouro, bebedouro, cama e bandeja sanitária devem ficar nos mesmos lugares;
- evitar mudar de lugar a mobília. E, evite deixar obstáculos no “caminho”, como almofadas, cadeiras, etc.;
- alertá-lo de sua aproximação, falando com ele, ou batendo palmas, embora ele sinta a vibração dos seus passos (na maioria dos pisos);
- e o mais importante: relaxe e aproveite a vida com seu gato. Sendo cego ou não, uma coisa nunca vai mudar – o amor que ele sente por você.

Corina Lúcia (à esquerda) e Rita Gorette
As fotos que ilustram o artigo, são de minha gatinha Rita Gorette (e suas irmãs: gata Corina Lúcia e cadela Marina Renata). Ela é cega e tem pouca audição. Algum ser sem coração e sem alma, jogou essa bichinha no lixo, com menos de 1 mês de nascida (suposição feita pela veterinária). Está conosco desde o dia 1º de abril, de 2010. Agora tem, em torno de 5 meses. Estava num estado muito severo de fraqueza, fome, etc. Depois de um rigoroso tratamento, agora é uma criaturinha feliz, linda, extremamente carinhosa,  vive brincando com sua bolinha de guizo, come muito bem – adora queijo, brinca de luta com seus irmãos gatos e irmãos cachorros, e está ensaiando seus primeiros pulos e suas primeiras “artes” – já alcançou a estante e fez uma bagunça com os livros! Com certeza, ela é muito amada por toda a família, e vibramos com cada progresso de nossa filhotinha.
Agora, em 2013 ela é uma maravilhosa gata de 3 anos de pelo sedoso!

TEXTO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL – DIREITOS AUTORAIS
Martha Follain: Formação em Direito, Neurolinguística, Hipnose e Regressão.
Terapia Floral de Bach, Aromaterapia, Terapia Floral de Minas, Fitoterapia Brasileira, Cromoterapia, Cristaloterapia, Terapia Ortomolecular, Bioeletrografia, Terapia de Integração Craniossacral - para animais humanos e animais não humanos. Consultora da “Phytoterápica”.

CURSOS À DISTÂNCIA – via INTERNET – criados e ministrados por Martha Follain: 
Curso de Aromaterapia para Uso em Animais;
Curso de Aromaterapia para Uso em Humanos;
Curso de Florais de Bach para Uso em Animais;
Curso de Florais de Bach para Uso em Humanos.
Curso de Cromoterapia para Uso em Animais:
Curso de Fitoterapia para Uso em Humanos;
Curso de Fitoterapia para Uso em Animais;
Curso de Cristaloterapia para Uso em Humanos.

INFORMAÇÕES:
www.floraisecia.com.br
mfollain@terra.com.br  

3 comentários:

  1. Há realmente uma tendência a comparar a cegueira animal à cegueira humana.Nunca tive um gatinho cego mas o meu lindo Beethoven ,um cocker de aproximadamente 12 anos,começou a perder a visão aos poucos e hoje está totalmente cego. É duro de se ver,mas ao mesmo tempo observá-lo descobrindo os espaços pelo faro e pela audição nos dá uma certa tranquilidade. Cegueira não é bom para ninguém,mas eles se adaptam muito rapidamente. O Beethoven ainda está um pouco inseguro,mas com "barulhos" que faço para guiá-lo e seu próprio faro está se movimentando muito bem. Vai atá latir no portão seguindo as 6 fêmeas.

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  2. Eu tenho uma gata siamesa cega, já nasceu com doença ocular, pra desgraçar mais ainda a vida dessas infelizes vítimas da existência. Recém nascida e com o resquício do cordão umbilical, foi encontrada agonizando na enxurrada. Foi resgatada para ter uma morte decente, pelo menos aquecida e alimentada, mas GRAÇAS AO MEU FILHO com seu amoroso cuidado fez com que ela sobrevivesse e se tornasse uma linda felina; forte, saudável e com autonomia para movimentar-se por todos os lugares da casa e quintal. Está comigo até hoje, desde de 2003, portanto 11 anos. Cuido de bichos estropiados desde que me conheço por gente, e pelo visto isso é 'congênito', meus filhos também.

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  3. Não preciso desejar - pois certamente já o é -, mas assim mesmo o farei: que Deus a abençoe, Sellen!

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