05/10/2017

Costureira adota filhotes de gambá que perderam mãe em incêndio em MG

É preciso muita paciência e dedicação..... Que bom que os filhotinhos encontraram a Andréia. Agora, o Ibama já dar seus pitacos é dose..... Será que ele teria recebido os filhotes e cuidado ou ia passar a régua em todos? hein? 
------------
Seis filhotes fugiram com a mãe do incêndio na Serra do Caracol, em Andradas (MG). A mãe morreu e o grupo agora é cuidado por
uma moradora.

Dar leite na mamadeira pode ser normal para crianças ou alguns filhotes de animais. Mas foi uma família de gambás que recebeu o carinho e acolhimento de uma costureira de Andradas (MG). A mulher foi responsável por adotar seis filhotes que perderam a mãe durante a fuga de um incêndio que destruiu 40 hectares da Serra do Caracol.

A mãe e os filhotes foram encontrados por um grupo da cidade. “Eles estavam perdidos. Sem a mãe, a mãe morta. Eles entravam e saíam da barriga. Pra quem não sabe, ela tem uma bolsa quase igual um canguru e carrega eles quando bebês”, conta a costureira Andreia da Silva.


E a rotina de amamentar os pequenos filhotes, que medem 15 centímetros, foi igual à de mãe de recém-nascidos. “Eu levantava 4h30, 5h da manhã para tratar de seis. E agora, graças a Deus, já estão comendo”.

Agora, os gambás já abandonaram as mamadeiras e comem frutas picadas preparadas pela tutora. A adoção dos gambás por Andreia é temporária, já que o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) autorizou que os animais voltem à natureza. O instituto informou que o gambá é um animal silvestre e não pode ser criado em casa.


Segundo Andreia, a espera para devolver os filhotes à natureza é para que o tempo melhore e os bichos possam ser soltos com segurança. Tudo deve ser acompanhado por órgãos do meio ambiente.

Para o veterinário Marco Túlio do Prado, a atitude da costureira salvou a vida dos animais. “Ela fez um grande ato de ajuda à natureza salvando esses filhotes que, com certeza, morreriam no fogo”. Já Andreia sente que a missão de mãe adotiva foi cumprida. “Pra mim não há trabalho nenhum mais. O meu trabalho já foi feito de amamentá-los com a ajuda de uma pessoa que emprestou a mamadeira, outra pessoa que emprestou o viveiro onde eles estão, outra pessoa que emprestou o transporte. Uma ação conjunta faz com que tudo dê certo”.


Fonte: G1 - EPTV

EM DESTAQUE


RECEBA NOSSOS BOLETINS DIÁRIOS

Licença Creative Commons

"O GRITO DO BICHO"

é licenciado sob uma Licença

Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas

 

SAIBA MAIS


Copyright 2007 © Fala Bicho

▪ All rights reserved ▪