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Animal estava no quintal de casa em Nova Mamoré (RO). Após as picadas, cachorra morreu em menos de dois minutos, segundo a dona.
Uma cachorra da raça pit bull morreu esta semana após ser atacada por um enxame de abelhas africanas no quintal de uma residência em Nova Mamoré (RO), a aproximadamente 300 quilômetros de Porto Velho. Segundo a professora Analice Noberto de Oliveira, que era a dona da 'Pandora', o animal recebeu mais de 2 mil ferroadas e morreu em menos de dois minutos.
A educadora disse que a cadela era o 'xodó' da família. Ela tinha um ano e dois meses e estava presa em uma coleira debaixo de um pé de manga, onde tinha um sofá velho no quintal. Segundo ela, as abelhas fizeram um grande enxame no interior do móvel e ficaram agressivas quando a cachorra tentou se abrigar perto do sofá para se proteger do frio. Neste momento, o ataque aconteceu.
“Moro com meu filho de 14 anos e mais seis cachorros, inclusive dois deles também foram atacados pelas abelhas, mas quando percebemos o ataque corremos para dentro de casa para nos proteger e trouxemos todos os animais, menos a Pandora, que estava presa e já estava sendo atacada. Não pudemos trazer ela junto, eu tentei sair várias vezes para socorrê-la, mas as abelhas estavam muito agressivas”, relata.
Analice conta ainda que chegou a ligar para instituições militares, mas não conseguiu ser atendida. Para resolver o problema, ela recorreu a um apicultor, que é especialista na remoção de enxames e criação de abelhas.
“Liguei várias vezes para a PM e os bombeiros, mas não tive suporte de ninguém, não sabia mais a quem recorrer. Pedi ajuda de um apicultor que já é acostumado a lidar com esse tipo de situação. Ele veio no meu quintal e removeu o sofá do local e também exterminou todas as abelhas com um lança-chamas. É muito perigoso, as abelhas realmente podem matar”, disse a servidora.
Cuidados
O G1 conversou também com o apicultor Carlos Amaecing, trabalha no ramo da criação de abelhas há 27 anos em Guajará-Mirim (RO), cidade situada a cerca de 40 quilômetros de Nova Mamoré. Ele falou sobre os riscos que as abelhas oferecem.
O profissional explica que um enxame pode chegar a ter mais de 150 mil abelhas, o que oferece um grande risco para o ser humano e também para qualquer animal, já que as picadas em grandes quantidades podem matar.
"Se houver algum tipo de alergia, apenas uma picada é o suficiente para matar. A cachorra não tinha como se defender e foi atacada por milhares de abelhas ao mesmo tempo. As toxinas dos ferrões são nocivas ao organismo. Por ter recebido uma quantidade tão grande de ferroadas, o animal acabou não resistindo e as abelhas não iam parar o ataque, é uma avalanche de picadas”, analisa Amaecing.
O criador de abelhas também deu orientações de como agir nesse tipo de situação e evitar um possível ataque.
"Geralmente as abelhas perseguem o alvo em uma distância de até 100 metros, por isso a orientação é correr e se afastar do local do ataque o mais rápido possível. É importante não mexer no enxame e evitar chamar a atenção das abelhas, pois se a colmeia tiver mel, elas vão atacar ainda mais agressivas”, conclui.
FONTE: G1
Maldita mil vezes, pra que ter um cachorro amarrado no quintal? Aurea Abrantes
ResponderExcluirTomara que essa tutora tenha entendido que não se deve deixar NENHUM animal preso. Isso é tortura. E ainda diz que é o xodo da família, imagine se não fosse. Ta aí o resultado.
ResponderExcluirAs abelhas deveriam ter atacado a mulher, imbecil, que deixou a cachorra acorrentada. Coitada dessa cachorra. Que morte estúpida! Essa senhora tem que ir pro inferno!
ResponderExcluirSe o animal não estivesse preso, talvez pudesse ter se salvado... lamentável.
ResponderExcluirQuer dizer que a pobre cadela vivia presa a uma corrente debaixo de uma árvore? Se não estivesse presa, teria chance de se salvar, certo?!
ResponderExcluirAdivinha quem é a culpada pela morte da cadela? As abelhas não, a dona irresponsável!