Como adoro lagartixa, este tipo de animal acaba me causando enorme curiosidade.
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Cientistas descobriram uma espécie de lagarto-monitor que vive na ilha de Massau há mais de um milhão de anos. Desde 1990 que não era encontrada uma nova espécie na Papua-Nova Guiné
A Ilha de Mussau é uma das ilhas mais a norte da Papua-Nova Guiné. Não há muitos animais nem seres humanos que consigam sobreviver ali, incluindo os biólogos. É por isso que este lagarto-monitor povoa a
ilha há pelo menos um milhão de anos, sem que alguém tivesse dado por ele.
Varanus semotus, é assim que chamaram a esta nova espécie que pode atingir três metros de comprimento. Apresenta uma garganta predominantemente branca, tem um tronco preto com manchas amarelas e alaranjadas e uma língua amarela pálida, com características partilhadas por apenas mais três lagartos do Pacífico. Os adultos apresentam caudas que vão do azul-turquesa ao azul. É o principal predador desta ilha remota, alimentando-se principalmente de outros répteis, caranguejos, pequenos pássaros e ovos.
Valter Weijola, o cientista da Universidade de Turku, na Finlândia, que descobriu o lagarto, apelidou-o de "esquisitice biogeográfica." O lagarto foi isolado das espécies mais próximas durante aproximadamente dois milhões de anos. De acordo com estudos genéticos realizados por dois coautores do estudo, esta espécie de lagartos pode preencher uma importante função ecológica, tornando-se de particular interesse a sua conservação.
Os cientistas ainda teorizam sobre como este lagarto, separado por mais de 160 km da espécie mais próxima à sua, foi parar às ilhas da Papua-Nova Guiné.
"Estas ilhas estão cheias de criaturas únicas, muitas vezes restritas na distribuição para apenas uma ilha ou grupo de ilhas", disse Weijola. "No entanto, sabemos relativamente pouco sobre elas. Mesmo as grandes espécies de répteis e mamíferos são regularmente descobertos, para não mencionar anfíbios e invertebrados. Isto é o que torna esta região com um valor biológico tão elevado, e muito fascinante”.
Varanus semotus foi encontrado nas áreas costeiras das ilhas de São Matias, mas os investigadores acreditam que também possam existir nas partes mais internas da floresta do arquipélago.
"Normalmente, estes lagartos-monitor comem qualquer coisa que consigam capturar e matar, como carcaças e ovos de tartarugas”, afirme Weijola. "Mas enquanto são jovens, estes lagartos são altamente impercetíveis e subsistem principalmente de insetos e outros pequenos animais."
O Varanus semotus é um lagarto-monitor da mesma família de lagartos que incluem o famoso dragão de Komodo. Os detalhes sobre a nova espécie foi publicado por Valter Weijola, Stephen Donnellan e Christer Lindqvist na revista ZooKeys.
Até agora a nova espécie só foi encontrada em Mussau, uma ilha de 414 km2 no norte do Mar de Bismarck. De acordo com alguns dos moradores de Mussau, os lagartos-monitor não se encontram em Emirau, a segunda maior ilha do arquipélago de São Matias.
A Ilha de Mussau é uma das ilhas mais a norte da Papua-Nova Guiné. Não há muitos animais nem seres humanos que consigam sobreviver ali, incluindo os biólogos. É por isso que este lagarto-monitor povoa a
ilha há pelo menos um milhão de anos, sem que alguém tivesse dado por ele.
Varanus semotus, é assim que chamaram a esta nova espécie que pode atingir três metros de comprimento. Apresenta uma garganta predominantemente branca, tem um tronco preto com manchas amarelas e alaranjadas e uma língua amarela pálida, com características partilhadas por apenas mais três lagartos do Pacífico. Os adultos apresentam caudas que vão do azul-turquesa ao azul. É o principal predador desta ilha remota, alimentando-se principalmente de outros répteis, caranguejos, pequenos pássaros e ovos.
Valter Weijola, o cientista da Universidade de Turku, na Finlândia, que descobriu o lagarto, apelidou-o de "esquisitice biogeográfica." O lagarto foi isolado das espécies mais próximas durante aproximadamente dois milhões de anos. De acordo com estudos genéticos realizados por dois coautores do estudo, esta espécie de lagartos pode preencher uma importante função ecológica, tornando-se de particular interesse a sua conservação.
Os cientistas ainda teorizam sobre como este lagarto, separado por mais de 160 km da espécie mais próxima à sua, foi parar às ilhas da Papua-Nova Guiné.
"Estas ilhas estão cheias de criaturas únicas, muitas vezes restritas na distribuição para apenas uma ilha ou grupo de ilhas", disse Weijola. "No entanto, sabemos relativamente pouco sobre elas. Mesmo as grandes espécies de répteis e mamíferos são regularmente descobertos, para não mencionar anfíbios e invertebrados. Isto é o que torna esta região com um valor biológico tão elevado, e muito fascinante”.
Varanus semotus foi encontrado nas áreas costeiras das ilhas de São Matias, mas os investigadores acreditam que também possam existir nas partes mais internas da floresta do arquipélago.
"Normalmente, estes lagartos-monitor comem qualquer coisa que consigam capturar e matar, como carcaças e ovos de tartarugas”, afirme Weijola. "Mas enquanto são jovens, estes lagartos são altamente impercetíveis e subsistem principalmente de insetos e outros pequenos animais."
O Varanus semotus é um lagarto-monitor da mesma família de lagartos que incluem o famoso dragão de Komodo. Os detalhes sobre a nova espécie foi publicado por Valter Weijola, Stephen Donnellan e Christer Lindqvist na revista ZooKeys.
Até agora a nova espécie só foi encontrada em Mussau, uma ilha de 414 km2 no norte do Mar de Bismarck. De acordo com alguns dos moradores de Mussau, os lagartos-monitor não se encontram em Emirau, a segunda maior ilha do arquipélago de São Matias.
Basta ser descoberto para ser extinto.
ResponderExcluirMuito interessante. Só não entendi o que um réptil de 3 metros tem de semelhante com uma minuscula lagartixa (KKK).
ResponderExcluirkkkkk a diferença está no tamanho.
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