PM faz treinamento com cães para atuar nas Olimpíadas no Rio

Eles são explorados sim, mas, não parece que são maltratados....

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Animais fizeram atividade em estação de trem no Centro do Rio.
Tenente do BAC contou que criminosos tentam dificultar ação dos cães.

O Batalhão de Ação com Cães (BAC) da Polícia Militar do Rio realizou um treinamento nesta segunda-feira (11) nos trens e na estação Central da SuperVia, no Centro do Rio. O objetivo da ação é adaptar os cães a possíveis situações que poderão passar durante as Olimpíadas. O treinamento com os animais está sendo realizado diariamente e em lugares diversos para adaptar
os animais.

O chefe da equipe de faro do batalhão, Tenente Daniel Resende, afirmou que as ações serão constantes nas Olimpíadas. Além disso, locais como hotéis, museus e transportes públicos estão sendo usados para os testes.

"Acredito que será bem constante nosso trabalho durante as Olimpíadas. A gente vai ser acionado pelo Comando de Operações Especiais e eles vão nos direcionar. A gente pode fazer varreduras em hotéis, trens, museus. Vamos cumprir os trabalhos. A gente tem dois tipos de varredura: a preventiva e reativa. Na primeira, não existe a ameaça de um artefato explosivo, fazemos o trabalho preventivamente em algum local. Na reativa, já ocorreu a ameaça dentro de algum lugar e a gente faz a varredura", explicou o Tenente Daniel Resende.

Três cães do BAC fizeram buscas em um trem que hipoteticamente tinha um artefato explosivo. Os animais farejaram assentos, lixeiras e recuos do vagão. Ao sentir o odor, os animais sentavam e esperavam o comando do treinador. Durante os Jogos Olímpicos, a Supervia irá disponibilizar cerca de 3 milhões de assentos por dia para o público.

Traficantes e terroristas
Ainda de acordo com Resende, o canil do BAC possui mais de 80 cães treinados para atuar durante o evento. Ele afirmou que terroristas e traficantes tentam dificultar ao máximo a ação da polícia, mas que o índice de eficiência dos animais é de 100%.

"A gente apresenta diversas dificuldades pra eles. Porque o terrorista, assim como os traficantes, eles dificultam o máximo o nosso trabalho. Em operações, a gente vê diversas vezes o cão sinalizando para a parede. Mas como temos confiança no cão, a gente quebra a parede e a gente sabe que atrás dali tem alguma coisa. O índice de acerto dos cães é 100%. Das milhares de operações que eu fiz, todas as vezes quando eles sentavam tinha alguma coisa. Pode ser uma guimba até toneladas", disse.

FONTE: G1