30/11/2015

CPI que apura maus-tratos a animais visita comércio no Mercado Central

Parece que o bicho pegou no Mercadão Central.... Continuo dando crédito a esta CPI embora não entenda bem como funciona e qual será o objetivo final. Estou publicando duas matérias que se completam.
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Lojas terão que fazer adequações; prazo vai ser definido. Vistoria ocorreu um dia após protesto que pediu liberdade dos bichos.


Deputados da comissão nacional que apura maus-tratos a animais estiveram no Mercado Central de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (29), com o objetivo de fiscalizar o comércio de aves, cães,
gatos e outras espécies. A visita gerou incômodo entre lojistas, que terão que fazer adequações no espaço onde os animais são acomodados. Um prazo ainda não foi definido.

De acordo com a assessoria do deputado federal Laudívio Carvalho (PMDB-MG), a intenção foi verificar a situação dos animais. Policiais federais, civis e militares acompanharam a vistoria, que ocorreu de forma rápida. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Maus-Tratos de Animais é presidida por Ricardo Izar (PSD-SP) e foi criada em julho deste ano. 

“A CPI está dando prazo pra o Mercado Central se adequar. Esse prazo será discutido. Pode ser 40 dias, 60 dias, 30 dias. Isso ainda vai depender de uma conversa que teremos com a direção do mercado. O certo é que essa adequação vai acontecer. [..] Nós não estamos querendo proibir a venda de animais, a venda é legal, é legitima. O acondicionamento é que nós entendemos que não está perfeito”, disse Carvalho.
A partir da vistoria, uma veterinária da Polícia Civil vai listar as adequações que serão necessárias.

O presidente do Mercado Central, José Agostinho de Oliveira Quadros, negou que ocorra maus-tratos e disse que vai cumprir o que for recomendado. “Nós queremos adequar tudo que for determinado no prazo legal, não pode ser de um dia para o outro. Tudo que a legislação pede nós estamos cumprindo”, afirmou.

Neste sábado (28), um grupo com cerca de 80 manifestantes ocupou a entrada da avenida amazonas com cartazes que pediam a liberdade dos bichos e o fim dos maus-tratos. Eles gritaram contra a comercialização dos animais dentro do Mercado Central e pediram apoio aos motoristas que paravam no semáforo.

Fonte: G1

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CPI dos Maus-Tratos de Animais e PF fiscalizam comercialização no Mercado Central 
Peritos encontraram irregularidades, como espécies diferentes dividindo gaiolas, e comerciantes terão prazo para se adequar após laudo técnico ficar pronto


CPI dos Maus-Tratos de Animais e PF fiscalizam... por portaluai

Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos de Animais fizeram uma diligência no Mercado Central de Belo Horizonte, na manhã deste domingo, para investigar denúncia recebida em Brasília sobre irregularidade na comercialização. O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais e da CPI dos Maus-Tratos, deputado federal Ricardo Izar (PSD/SP), e o vice-presidente da CPI, deputado federal Laudívio Carvalho (PMDB/MG), foram acompanhados por peritos criminais da Polícia Civil de Minas Geral e da Polícia Federal.

Após os laudos, será definido um prazo para os comerciantes se adequarem as regras da legislação. Segundo a veterinária e perita da Polícia Civil Gláucia de Carvalho, as principais irregularidades são na forma de acondicionamento dos bichos: há muitos animais e espécies diferentes nas mesmas gaiolas. Segundo Laudívio, o objetivo não era multar ou apreender os animais, até porque o Ibama alega não ter espaço para recebê-los. "Nosso objetivo é adequar a comercialização de animais no Mercado Central. Não queremos proibir a venda. Ela é legítima. O acondicionamento que não está adequado", alegou.

A administração do Mercado Central discorda da denúncia de maus tratos, mas segundo o deputado estadual Noraldino Júnior (PSC), que encaminhou um laudo técnico sobre a venda dos animais no Mercado Central, esse conceito mudou. "No passado, maus tratos era machucar, ferir um animal. Essa ideia evoluiu. Também se configura maus tratos o fato de um animal não ter condições adequadas para viver, como por exemplo uma ave não ter espaço para abrir as asas", alegou. A CPI dos Maus-Tratos, que termina semana que vem, apura perto de 400 denúncias em todo o Brasil, incluindo a de venda irregular de animais no Mercado Central de Belo Horizonte que motivou a deligência. Ontem, um grupo em defesa dos direitos animais já tinha se manifestado em frente ao Mercado Central.

4 comentários:

  1. Não gostei do resultado. A intenção dos protetores era de acabar com esse comércio cruel.
    Que adequação pode existir diante de uma situação cristalina de maus tratos ? E os animais silvestres vendidos ilegalmente ? Como assim, não foram apreendidos por que o IBAMA esta lotado ? Decepcionante !!!!!!

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  2. O Deputado Laudívio Carvalho defendeu "adequar" o comércio de animais no MC. Escrevi no perfil dele e enviei inbox:
    "Caro deputado, o senhor já leu a Resolução 1.069 do CFMV e Lei municipal 7.852/99?
    Desafio qualquer pessoa de bom senso a "adequar" o comércio de animais no Mercado Central às exigências da Resolução CFMV 1.069/14 e à Lei municipal de BH número 7.852/99!"
    Quem quiser cópia das principais exigências é só pedir q envio.

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  3. É muita cara de pau a desses cafetões de animais. Se fosse permitido, eles fariam o mesmo com as crianças.

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  4. Eu quero, Brito, por gentileza. Na Cobasi aqui, da Giovanny Gonchi, os pássaros ficam até tarde debaixo de luz quando já deveriam estar dormindo. Tenho uma piedade enorme desses bichinhos vendidos nesses pets, mercados e em toda a sorte de locais, pois TODOS são maltratados. Por que eles não experimentam as condições em que esses pobrezinhos ficam por horas, dias, semanas, meses, para avaliarem como sofrem? Detesto esses hipócritas e a polícia vai fazer misancene, nada mais. Ridículos!

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