A ideia é boa, mas, será preciso uma fiscalização rigorosa já que, em se tratando de humano, todo cuidado é pouco, né mesmo?
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Hospedaria faz primeira doação de animais resgatados na cidade de Pelotas RS.
Pelotas - Desde 2010 o trabalho da Hospedaria de Grandes Animais da Prefeitura é resgatar animais deste perfil em situações de risco e abandono. Por mês, o órgão apreende cerca de 30 equinos, bovinos, caprinos e suínos no município, mas a demanda maior é com relação
aos cavalos. Estes são levados ao local, que fica ao lado do Canil, na BR -392, e por lá ganham tratamento e alimentação. O problema é que grande parte deles não é procurada por seus donos justamente por isso, o que agrava as despesas e diminui o espaço para os novos resgates. Porém, com a lei municipal número 6.144 em vigor, 12 cavalos foram destinados a uma doação responsável na tarde de ontem, após mais de 30 dias à espera de um lar. Os animais ficaram sob a responsabilidade de produtores rurais cadastrados, a fim de garantir a qualidade de vida aos equinos.
Antes da lei entrar em vigor, muitos problemas eram enfrentados. De acordo com o Veterinário responsável pela Hospedaria, José Carlos Bunselmeyer, os donos deixavam seus animais sob os cuidados do local durante todo o inverno e buscavam quando o momento era oportuno, o que aumentava a despesa. "Seis meses de ração custam em média, R$ 60 mil reais. Ainda tem mais aluguel do caminhão de apreensão, que é terceirizado, e pagamento dos funcionários", salientou. Realidade que muda a partir das doações que devem acontecer mais vezes.
Para presentear a neta de sete anos, Aldaci e Paulo foram buscar o primeiro cavalo de Evellin, moradora de Canguçu, e com vontade de aprender a andar a cavalo e conviver com o animal. A menina escolheu um com 3 anos de vida que aos poucos ganhava um carinho tímido.
O resgate
As denúncias são feitas através do (53) 3271-9244 e, a partir dela, a equipe - disponível 24 horas- se dirige até o local com o caminhão e faz o recolhimento. Lá o animal é tratado e alimentado. Para recuperar o animal, o dono deve pagar uma Unidade de Referência Municipal (URM) que atualmente é R$ 93,25. Com a nova lei, se não houver procura em um período de 30 dias, ele pode ser colocado para doação e deve ser utilizado para lazer.
FONTE: Blastingnews
Também fico inquieta com essa situação. Não gosto da palavra "doação". Doar significa dar, mas animais não têm dono - são livres por natureza e não são coisas para serem presenteados. Humanos, hunff!
ResponderExcluirImpossível fiscalizar estas doações, mas ainda assim, acredito que essa lei é melhor do que a situação anterior.
ResponderExcluirFoi uma solução para o grande nº de cavalos que vivem na hospedaria, quem vive em Pelotas sabe que vivemos o caos se tratando da exploração dos cavalos. o nº de charretes é muito grande, os charreteiros não seguem nenhuma lei, menores guiam, eles andam livremente qualquer horário e por toda a cidade. É muito triste viver em Pelotas e ter que conviver com tantas charretes. O poder público não enfrenta o problema como deveria, os charreteiros são muitos e organizados, é difícil conseguir fazer qualquer coisa pelo fim da tração animal, vai demorar para vermos evolução mas, não vamos desistir até que os cavalos sejam livres!!
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