Acho legal este estudo porque vai definir a diferença, se existir, de acumuladores de outros locais no mundo.
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Um trabalho ainda inédito no Brasil, traçar o perfil de acumuladores de animais, foi iniciado nesta sexta-feira, 3, com as primeiras visitas da investigação científica realizada pela Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), coordenadas pela professora Tatiana Irigaray.
As ações serão executadas em parceria com o Ministério Público (MP-RS), por meio das
Promotorias de Defesa do Meio Ambiente e de Direitos Humanos de Porto Alegre, com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda).
As ações serão executadas em parceria com o Ministério Público (MP-RS), por meio das
Promotorias de Defesa do Meio Ambiente e de Direitos Humanos de Porto Alegre, com o apoio da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda).
“Neste primeiro contato, já conseguimos observar alguns aspectos psicológicos, como quadros depressivos, por exemplo. O que nos motiva é justamente essa busca por entender o que os leva a chegarem nestes quadros”, explica Tatiana, doutora em gerontologia biomédica e especialista em neuropsicologia e avaliação psicológica.
Na próxima semana, o mesmo grupo voltará a reunir-se para definir o cronograma, possivelmente até o final do ano, das futuras visitas e entrevistas com os acumuladores indicados pela Seda. “Inicialmente estamos nos apresentando e nestes dois contatos iniciais fomos bem recebidos. Queremos ajudar e isso deixamos bem claro, desde o início”, afirma Tatiana.
A promotora de Justiça Annelise Monteiro Steigleider, que atua na Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, explica a importância de resolver conflitos gerados tanto no ponto de vista de bem estar animal, sempre em condições precárias, quanto do humano. Segundo ela, a pesquisa permitirá também uma atuação preventiva, evitando a judicilização destes casos.
A Seda acompanhou as duas visitas, com o fiscal Luciano Cardoso, a médica-veterinária Daniele Meurer e a diretora jurídica da Seda, Fabiane Borba Tomazi. “Não temos notícias de casos de acumuladores que sejam resolvidos definitivamente. Eles entregam seus animais, mas em pouco tempo voltam o repetir o mesmo processo. Por isso a importância deste trabalho de pesquisa novo e recente e o reconhecimento como doença do transtorno de acúmulo de animais”, afirmou Fabiane.
Projeto – A pesquisa será realizada pela pós-graduação da Faculdade de Psicologia da PUC-RS, com objetivo de traçar o perfil de acumuladores, apurando transtornos de personalidade e psicopatológicos e identificar o tipo de atendimento psicológico e/ou psiquiátrico necessário.
A proposta é buscar um protocolo de identificação, intervenção e tratamento que contemple a prevenção de recaídas após o atendimento e identificar sintomas potenciais que possam contribuir para o indivíduo se tornar um acumulador de animais. Para viabilizar o projeto, caberá ao MP repasse à PUC-RS de recursos oriundos de Termo de Ajustamento de Conduta firmado com a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital.
FONTE: Portal Alegre
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