12/11/2014

Número de cães com leishmaniose preocupa autoridades em Lavras, MG

A leishmaniose é um problema sério e bastaria boa vontade governamental para resolvê-lo ...
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Número de cães com leishmaniose preocupa autoridades em Lavras, MG (Foto: Reprodução EPTV)
Testes estão sendo feitos em toda a cidade para identificar casos.
Em um único bairro, 42 animais foram diagnosticados com a doença.

O alto número de cães infectados com leishmaniose em Lavras (MG) fez com que o setor de saúde da prefeitura fizesse uma parceria com a Ufla para fazer o teste nos cães da cidade. Só no bairro Jardim Glória, 42 animais foram diagnosticados com a doença. Número que deixou a vigilância ambiental em estado de atenção, determinando que a pesquisa fosse realizada em todo o município.

A campanha começou no ano passado e até o final deve examinar cerca
de sete mil animais. O primeiro caso de leishmaniose foi confirmado em outubro de 2013. De lá para cá, cerca de 1,3 mil casos foram investigados e em 84 deles o resultado foi positivo. A doença não tem cura em cães, que devem ser sacrificados. Já em pessoas, a leishmaniose tem cura, mas pode causar a morte em crianças, pacientes soropositivos e idosos.

"O Ministério da Saúde não indica outra opção a não ser a eutanásia do animal para o controle da leishmaniose. Se a doença não for diagnosticada em tempo em humanos ela pode se tornar grave e causar até o óbito", explica a professora de veterinária da Ufla Joziana Muniz de Paiva.

A leishmaniose visceral é uma doença grave transmitida pelo mosquito conhecido por palha ou birigui. A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado. Uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para o ser humano, mas passa a ser um reservatório da doença. Desta forma, uma pessoa só pode ser infectada se for picada por um mosquito.

Apesar dos números, a secretaria de Saúde afirmou que a cidade não passa por um surto da doença.


FONTE: G1

6 comentários:

  1. Coisa típica de país subdesenvolvido. Ao invés de cuidar de saneamento básico para evitar a proliferação de pragas, prefere o extermínio de animais, porque é mais fácil e chama a atenção, mas na verdade é um placebo porque não acaba de forma alguma com a proliferação da doença.
    Esse massacres são feitos a décadas, e a situação da Leishmaniose só piora. Prova de que a morte dos animais não está ajudando em nada.
    Além disso já houveram inúmeros casos de exames com resultados errados, inclusive onde ou tutores conseguiram reparação por danos morais, em virtude de laudos errados. Os exames laudos errados tem sido extremamente comuns. Mais uma prova da incompetência do poder público em lidar com essa situação.
    Tratar os animais doentes e trabalhar por um melhor saneamento público é a solução. Não só para essa doença, como para outras inúmeras também em epidemia neste pais, e que são transmitidas por mosquitos.

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  2. Um dos problemas mais graves no Brasil é a falta de higiene básica. Imaginem que certa vez quando comentava com uma senhora sobre o TOC, ela virou-se e disse-me o seguinte: _ Ah, TOC? Eu sei... é àquela doença que faz às pessoas lavarem as mãos a todo momento, né? Ninguém merece os seres humanos deste País!

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  3. Fico indignada com esta atitude aqui no Brasil. Porque assassinar os cães e não acabar com os mosquitos transmissores? Concordo com tudo que a Vera Lúcia escreveu aí. É bem típico de país subdesenvolvido. Só querem assassinar os cães, mas tentar eliminar os mosquitos dá muito trabalho...

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  4. Sheila, continuo torcendo pelo seu restabelecimento. Também continuo colocando o seu nome na irradiação para que você receba sempre bons fluidos.

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  5. É verdade que o tratamento do cão quando feito tem que ser sigiloso?

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  6. No Brasil não há boa vontade pra nada, à não ser quando se trata de desvio público.

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