29/11/2014

Foco de raiva em animais é detectado em Caxias do Sul, RS

Aqui no Rio de Janeiro e em outros estados acontece de se identificar o virus em morcegos e até muares/bovinos/equinos. Porém, o que quero chamar a atenção é a esculhambação que o Ministério da Saúde vem tratando a vacinação contra raiva pelo país afora..... 

Porcaria de governo!!!!! lembra há dois anos atrás que compraram uma vacina que matou vários cães e gatos? pois é, não tem vergonha mesmo esta gente que está no poder deste país..... Olha, gente, ando muito   revoltada com tudo que tenho visto.....
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Raiva herbívora já matou 4 mil animais neste ano no Rio Grande do Sul. A Inspertoria Veterinária de Caxias do Sul,alerta para medidas a serem tomadas devido ao grande número de mortes de animais pela raiva herbívora. Segundo a Seapa, neste ano a doença já matou cerca de
4 mil animais no Rio Grande do Sul, onde foi detectado surto da doença na região Centro-Sul, nos municípios de São Lourenço do Sul, Cristal e Camaquã.

A raiva herbívora é transmitida apenas por morcegos hematófagos, conhecidos também como vampiros, que atacam bovinos, equinos e bubalinos.
Geralmente, o morcego volta a atacar o mesmo animal e a mesma lesão. O uso da pomada vampiricida deve ser em torno da lesão. A raiva nos herbívoros tem alta letalidade, pois é uma doença sem cura. A contaminação dos animais se dá através da lesão causada pelo morcego que contém vírus na saliva.

A doença tem um período de incubação de 80 dias, dessa forma, existe demora até que se manifeste no animal infectado.
- A prevenção se dá pelo uso da vacina antirábica que pode ser aplicada em bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, cães e gatos. Em áreas de ataques continuados, deve-se vacinar anualmente. Além disso, a revacinação de reforço aos 21 dias após a primeira aplicação deve ser feita em localidades e regiões com agressões de morcegos hematófagos em animais ou em regiões que já tiverem focos de raiva - informa a médica veterinária Luiza Virginia Caon, da Inspetoria Veterinária.

Confira abaixo algumas ações a serem desenvolvidas:
Pelos produtores - Comunicar à Inspetoria Veterinária quando há mordedura ou quando existe a suspeita de animais com raiva; comunicar a morte de animais com suspeita de raiva, apresentando os sintomas identificados; localizar refúgios de morcegos hematófagos em sua propriedade, como por exemplo, ocos de árvores, casas abandonadas, cavernas, fenda nos penhascos, forges, túneis e bueiros; não mexer na boca dos animais sem luvas e lavar bem as mãos com água e sabão após entrar em contato com animais doentes.

Pela Inspetoria Veterinária - Checar áreas com ataques de morcegos hematófago nos rebanhos; coletar o cérebro dos animais mortos com suspeita de raiva e enviar para o laboratório para que seja feito o diagnóstico de raiva; ações educativas e de esclarecimento, tais como, palestras, programas de rádio e televisão e jornais; convocar o serviço de um Núcleo de Comate ao Morcego Hematófago.

Quanto ao Núcleo de Combate ao Morcego Hematófago, cabe atuar nos refúgios, na captura/combate ao morcego, para reduzir a superpopulação e os níveis de agressões baixarem a um nível tolerável.

- Essas ações, conjuntamente realizadas, buscam reduzir os ataques a animais em propriedades rurais - explica a veterinária.


Bom dia Rio Grande - Rede Globo - 28/11/14


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