29/11/2014

Como ajudar abrigos de animais sem gastar dinheiro?

A matéria está bem interessante... gostei muito!!!!!!!
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Muitos abrigos precisam de doações, mas para quem não está com dinheiro sobrando, existem outras formas de ajudar

Quando um animal é resgatado das ruas, geralmente é por alguém que tem ou trabalha em um abrigo. Então, este animal fica esperando pela adoção, mas até lá, precisa de cuidados como alimentação, medicação, higiene, etc. Essas tarefas geram gastos, mas nem sempre o abrigo pode arcar com tudo, por isso, é comum que eles peçam doações. Se você quer ajudar um abrigo, mas está com pouco dinheiro, veja algumas
dicas para fazer um serviço voluntário de forma eficiente:

• Conheça as necessidades do abrigo
Informe-se sobre a rotina do lugar, o tamanho da equipe, o que eles têm e do que precisam. Assim você pode planejar um meio de providenciar o que falta.

• Faça propaganda
Compartilhe a página do abrigo e as fotos dos animais para adoção nas redes sociais; distribua folhetos (de preferência feitos em papel reciclado) em pet shops, clínicas veterinárias e outros locais, de modo que possam chegar a pessoas que gostam de animais; leve seus amigos para conhecer o abrigo pessoalmente e crie mais formas de tornar o local conhecido.

• Transporte os animais
Muitas vezes os animais precisam ser levados ao veterinário, mas o abrigo não tem um transporte adequado para eles e o “táxi-dog” é caro. Você pode se oferecer para levá-los, caso tenha tempo livre.

• Leve os animais para socializar
Um animal com medo de desconhecidos pode fugir ou ser agressivo, ou seja, ter atitudes indesejadas. Brincar com ele e levá-lo para passear são formas de apresentar coisas novas para que ele possa se acostumar e se comportar bem diante de situações pelas quais ele passará no futuro, como a convivência com crianças e outros animais.

• Ajude a coletar doações
De campanhas virtuais a pedidos em fábricas, você pode criar meios de ganhar coisas que o abrigo precisa, como ração, toalhas, entre outras. Organizar um mutirão por meio de grupos em redes sociais pode ser um bom caminho. Uma fábrica pode doar objetos com pequenos defeitos, como uma caminha com o tecido manchado, um brinquedo que saiu “torto”, enfim, coisas que não poderiam ser vendidas por estarem fora do padrão e acabariam no lixo. Basta procurar e você encontrará pessoas dispostas a ajudar.

• Use seu talento
Ajude com os bazares beneficentes fazendo upcycle de objetos que não servem mais e transformando em coisas legais pelas quais as pessoas podem se interessar. Você também pode oferecer serviços (gratuitamente) de acordo com sua profissão, por exemplo: um advogado pode auxiliar a rever contratos; um economista pode sugerir formas de organizar as doações; um fotógrafo pode montar calendários para vender e arrecadar fundos para o abrigo. Existem muitos serviços que podem ajudar.

• Aproveite eventos para arrecadar fundos
Em seu aniversário, você pode pedir doações de presente. Se for casar, converse com seu(a) noivo(a) sobre pedir doações para o abrigo como presente de casamento. Você também pode dar outras festas e pedir a colaboração dos convidados. No trabalho, veja se é possível deixar um pote em um lugar onde as pessoas deixem pequenas doações de vez em quando. Na escola, peça para a professora falar para a turma sobre a importância de ajudar os animais abandonados e falar sobre o abrigo (só não é permitido pedir doações diretamente às crianças. A ideia aqui é que elas falem sobre o assunto em casa e os pais decidam colaborar).

FONTE: ecycle

4 comentários:

  1. Bom se todo mundo pelo menos uma vez por semana, ou no mês, que seja, se doasse ou doasse um pouco do seu tempo para ajudar algum abrigo ou ong, infelizmente a maioria das pessoas só lembram desses lugares quando é para pedir que vá resgatar algum animal perto da sua casa :/ De 10 pessoas que entram em contato com a Associação na qual sou voluntaria, somente 1 é para oferecer ajuda os demais é só para cobrar a resolução dos problemas que na verdade é de responsabilidade de todos nós.. governo e sociedade :/
    Cuidar dos animais é um trabalho sem fim, mts vezes solitário mas gratificante e se for fazer tem que ser de coração.
    Simone

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  2. A maioria das ONGs que conheço não faz nada (nem mesmo dá uma informação, isso quando atendem o telefone). Os animais que já vi para adoção (e são vários), não pertencem a nenhuma ONG ou pessoas que nelas trabalham. Faz mais ou menos dois anos que comecei a ajudar animais através da Net e, até agora, não obtive auxílio de nenhuma ONG - creio que a má fama que elas têm é merecida. Meu conselho: doe apenas quando tiver ABSOLUTA certeza de que esse diheiro irá para os animais. Conheço apenas UMA ONG que presta contas do que gasta é a "Cats of Necropolis".

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    Respostas
    1. Cara colega Marcia, não sei quais Ong´s vc conhece mas aqui onde moro no Litoral Sul de SP existem pelo menos umas 5 entidades muito sérias, eu mesma sou voluntaria de uma ja há 4 anos. Aqui não temos ajuda nenhuma do município dependemos apenas de algumas raras doações, no mais, cuidados dos animais com a aposentadoria de professora da fundadora, não temos mais sede (por falta de verba) e temos menos de 1 ano para providenciar novo local para nossos cães. Acredito que se vc não conseguiu auxilio de nenhuma Ong foi porque, como a grande maioria, esta super lotada sem condições de receber mais nenhum animal, isso acontece muito, o trabalho de protetores e ativistas não terminada nunca, estamos literalmente enxugando gelo, então acho que antes de criticar tente ir até o local e ver o porque não obteve auxilio (se for uma ong realmente seria ela ira te receber). E te convido a vir conhecer a Aipa Itanhaem da qual faço parte (caso esteja no litoral) e mais outras que existem por aqui e verá nosso drama de perto e entenderá pq muitas não conseguem e não podem mais receber animais, infelizmente é a verdade. Nós aqui ajudamos como podemos alguns animais na rua mesmo, fazemos casinhas para cães comunitários,vacinamos e castramos alguns, tudo isso arrecadando dinheiro com brechós e bingos e do próprio bolso. Enfim, fica o convite, fique na paz.
      Att.
      Simone Mazza

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  3. Gostei da matéria.
    Algumas ONGs têm pessoa(s) em condição de atender ao telefone e fazer “o social” da entidade. A quase totalidade, porém, NÃO tem gente suficiente sequer para atendimento aos animais.
    TODAS as entidades de que tenho noticias necessitam de voluntários, de pessoas com condição emocional de entrar e “por a mão na massa”, ou seja, cuidar fisicamente dos animais abrigados.
    Sou uma das pessoas que NÃO têm essa condição emocional: costumo dizer que se entro ninguém será capaz de “me juntar” para tirar de lá de dentro... Não suporto ver muitos animais da mesma espécie juntos, pois sei que isso contraria a natureza deles; sei da sensibilidade e do sofrimento deles quando em situação de abrigo...
    Sinto VERGONHA por ser membro da espécie que os desrespeita, que não cumpre a obrigação de cuidado que reconheço que todos temos para com eles, espécies absolutamente dependentes da nossa...
    Atribuo eventual má fama de alguma ONG, principalmente, ao desconhecimento de pessoas com mais facilidade em “jogar pedras” do que em se disponibilizar para AJUDAR, para CONTRIBUIR com os esforços voltados à melhor qualidade de vida dos seres abrigados pelas entidades em questão. E repudio com veemência a generalização.
    Conheço algumas pessoas que em momento de muito cansaço chegaram a se intitular “protetoras” como a pretender receber reconhecimento pelos seres diferenciados que se imaginaram. Na minha opinião atuar na dita proteção animal é assumir a obrigação que cada um de nós tem para com as demais espécies que conosco habitam este planeta. O diferencial caberia, assim, aos demais, aos que nada de produtivo fazem... Aos não diferenciados, aos que assumem atuar de forma consciente, essa matéria pode ser bem útil, pois que apresenta uma gama de opções para um trabalho efetivo em prol de seres tão necessitados. O que fazer não falta; o que tem faltado é gente disposta a se envolver com a causa da forma como se sente capaz de bem atuar.
    Selma Castanheira.

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