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Unindo Broward: dando voz aos que não podem falar
2/5/2014
Todo ano acontecem milhares de casos de maus tratos a animais no país. Eles poderm ser resultado de uma ação intencional de causar o mal, ou simplesmente falta de cuidado com o animal. Como sheriff do condado de Broward, é meu dever assegurar que todos os animais da nossa comunidade estejam bem protegidos. Tanto no campo quanto na cidade, maus tratos com animais representam um crime sério. Há pesquisas que estabelecem uma relação entre a crueldade contra os animais e diversos outros
tipos de crimes. Se um indivíduo é capaz de fazer mal a um animal, há uma grande probabilidade de ele ser o agente de outros tipos de abusos, do abuso infantil à violência doméstica, passando por agressões e ataques sexuais. Maus tratos aos animais domésticos são um forte indicador de há outros problemas em casa que poderão ser evitados no futuro.
A unidade do BSO Special Victim’s Unit (SVU) é formada por detetives altamente treinados e experientes, responsáveis pela investigação de todos os delitos relacionados a abusos e negligências, incluindo crimes contra animais, crianças e idosos, bem como violência doméstica e crimes sexuais. Ao reconhecer que esses tipos de crimes requerem uma sensibilidade especial para a investigação, o SVU promoveu para todos os agentes do BSO o “Animal Abuse and Animal Fighting Crimes Training” (treinamento contra crimes de abuso e lutas animais). O treinamento prepara melhor os agentes para reconhecerem os sinais de abuso, crueldade e negligência, fornecendo todas as técnicas necessárias para preservar as provas no local no crime. Nosso objetivo é aumentar a vigilância na possível correlação entre a cueldade contra os animais e crimes subsequentes contra seres humanos.
Nem todas as chamadas que recebemos são relacionadas ao abuso. Muitas pedem para encontrar animais desaparecidos ou em perigo; esses casos, no entanto, requerem os mesmos recursos de investigação. Frequentemente se vê um agente indo de porta em porta com um animal abandonado em busca do dono. Infelizmente, quando o dono não é localizado o animal é mandado para o Broward Animal Care (BAC). Uma maneira da comunidade ajudar aos agentes a encontrarem os donos dos animais perdidos é o uso de microchips de identificação nos mascotes. Coleiras e etiquetas saem com facilidade, mas o microchip é aplicado com uma única injeção e projetado para ficar no lugar. Em suma, é uma identificação permanente e para toda vida. Abrigos, veterinários e agentes da lei procuram rotineiramente por microchips na hora de devolver rapidamente os animais aos seus donos. O distrito de Cooper City do BSO promoveu uma parceria com os veterinários da região e começou um programa-piloto para implantar microchips de graça em todos os mascotes da cidade. O programa “Chip-a-Pet” foi lançado no início do ano, e já avaliamos a expansão do programa para outras cidades.
Para os que sofrem com problemas de saúde ou emocionais, a ligação com um animal pode ser uma fonte de alívio. Animais têm-se provado eficazes no tratamento de crianças que sofreram abusos e de veteranos de guerra com stress por distúrbio pós-traumático (PTSD). Estamos começando a adotar o uso de animais nos programas existentes do BSO para tratamentos de doenças mentais.
Trabalhando juntos podemos dar voz aos que não podem falar, e assim ajudar na prevenção do abuso contra animais no condado de Broward. Se você acha que algum animal vem sofrendo abuso, abandono, está sendo usado para promover lutas ou mantido em condições desumanas, é sua responsabilidade denunciar isso. Para os crimes de abuso flagrante, ligue 911; para fazer uma denúncia não emergencial, contacte o Broward Sheriff’s Office pelo telefone 954-765-4321, ou o distrito policial mais próximo. Lembre-se que denúncias anônimas também podem ser feitas pelo Broward Crime Stoppers, 1-866-493-8477.
Scott IsraelScott Israel é 16º Sheriff do condado de Broward. Ele foi capitão na corporação de Fort Lauderdale e chefe de polícia em North Bay Village.
Maravilhoso, pena que aqui é o contrário!!
ResponderExcluirClaudete
Que maravilha! Infelizmente, esse ainda é um dos raros, que aparem. Essa conscientização deveria ser comum em toda parte. Mas como está longe a humanidade de sequer reconhecer que os animais são seres sencientes e têm que ser respeitados e protegidos. Parabéns ao xerife e a toda a equipe.
ResponderExcluirSegundo o Google, onze países não se importam de matar cães para comê-los: China, Indonésia, México, Filipinas, Polinésia, Taiwan, Coréia, Suíça, Vietnã, Ártico e Antártico, comprovando-se nesses casos, óbvios maus tratos e abusos, necessitados de um xerife habilitado e racional como esse para conscientizar, advertir e punir exemplarmente os assassinos de animais como eles merecem. Tradição e "cultura" (?) que não respeita a vida de inocentes, já acaba tarde.
ResponderExcluirIsso sim é um PROFISSIONAL que não é obtuso fruto de uma cultura muito mais civilizada e muito menos hipócrita do que a nossa. Bom saber que existe esse tipo de gente.
ResponderExcluirTrabalho maravilhoso, quem dera termos mais e mais exemplos desses.
ResponderExcluirQuantos desses seres maravilhosos como esse xerife o Brasil precisaria ter, mas infelizmente muitos que recebem seus salários para tratar dos indefesos animais, são os primeiros a maltrata-los. Onde está a nossa justiça??? Até hoje não obtive essa resposta.
ResponderExcluirInfelizmente, as pessoas pensam apenas nos animais domésticos - principalmente cães -, mas ninguém fica horrorizado com o que os países como os sitados acima pela Srª Sandra, faz com os outros animais. Prender, torturar, mutilar, matar qualquer animal pode, mas cães não - apenas para lembrar, em vários desses países também se come gatos. Francamente!
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