Gente, parece que o negócio esta tomando cara e corpo de organização.... fico feliz por isso... a matéria do Jornal O Globo está muito boa e se ela retratar a verdade, vou falar: a SEPDA do Rio começou a funcionar depois de 13 anos de criada.... tô errada? viu que eu estava certa sobre dizer que era questão de incompetência dos ex-secretários? O atual está, apenas, administrando... daí a coisa anda.....
RIO - Localizado em Barra de Guaratiba, o Centro de Proteção da Fazenda Modelo, antes um abrigo para moradores de rua, acomoda hoje cerca de 90% de todos os animais apreendidos pela Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda) após denúncias de maus-tratos. Acolhe ainda bichos abandonados em diferentes pontos da cidade — atualmente, tem cerca de 600 animais.
O local também é muito procurado por oferecer serviços gratuitos de castração e atendimento
emergencial, coordenados por dez veterinários. Nos últimos anos, porém, a área de 13 mil m² vinha sendo alvo de denúncias por parte de ONGs e outros protetores de animais, devido a suas condições precárias. Mas o quadro está mudando, diz a nova gestão da secretaria, que tomou posse em janeiro (Rafael Aloisio Freitas assumiu o posto vago após a morte de Cláudio Cavalcante). Segundo o administrador da fazenda, Bruno Ferraro, já foram realizados ajustes pontuais, há outras melhorias em curso e a realização de feiras de adoção será intensificada.
— Quando chegamos, quisemos primeiro higienizar tudo e evitar os abandonos, que constituem crime. Agora, queremos realizar mais obras e incentivar as adoções. A fazenda precisa ser atrativa ao público — destaca Ferraro.
A Fazenda Modelo tem curral, canil e gatil, além de zonas de quarentena, onde é feita a triagem dos animais recém-chegados, com aplicação de vacinas e realização de exames. No momento, há 16 cavalos sob os cuidados da Sepda, a maioria apreendida em Paquetá, onde denúncias de maus-tratos são recorrentes. A secretaria construiu um piqueteiro para os equinos, está reformando quatro baias e construindo outras dez. No gatil, as casas foram reformadas e ganharam aquecedores.
O canil, local onde os protetores de animais apontam os maiores problemas, ainda não passou por obras estruturais. A secretaria afirma que a verba já está liberada e que as intervenções começarão até maio. Os encanamentos serão trocados, e torneiras de ferro, instaladas. Por enquanto, algumas paredes ainda apresentam problemas de infiltração e há registros com vazamentos. Mas as baias estão mais asseadas e não há superlotação. Segundo a pasta, funcionários fazem limpeza no local três vezes ao dia, e, semanalmente, o ambiente é esterilizado. Manter o espaço mais arejado e saudável foi o grande avanço promovido até agora, diz o novo secretário.
— A Sepda foi reorganizada e tem uma equipe dedicada. Agora os animais são tratados com mais dignidade. Buscaremos melhorar cada vez mais as estruturas, principalmente as do canil e do curral — diz Rafael Aloisio.
Objetivo: uma feira por semana
A autônoma Adriana de Oliveira resgatou um gato doente num terreno em Santa Cruz. Levou-o para a Fazenda Modelo, onde ele foi operado e teve uma pata amputada. Ela, que tem oito gatos e quatro cães, todos adotados, usa frequentemente os serviços do local.
— Costumo denunciar o abandono de animais. É uma situação revoltante — diz.
Evitar o abandono é uma das metas da Sepda. Em 2014, até meados de março, a Fazenda Modelo recebeu 132 dos 162 cães, gatos e cavalos apreendidos ou recolhidos na cidade. Os outros 30 foram divididos entre o Gatil São Francisco e o Centro de Controle Zoonoses, também da prefeitura. No mesmo período, 145 animais foram abandonados no entorno do abrigo de Guaratiba. Para evitar que isso aconteça e obrigar as pessoas a entregar formalmente os animais que não quiserem manter, guardas municipais têm patrulhado o local, o que diminuiu o número de abandonos: foram 105 registros em janeiro, contra 28 em fevereiro e 12 até a metade de março. Outra novidade foi a contratação de porteiros, que controlam o movimento de entrada e saída no local.
A nova administração pretende investir em feiras de adoção, principalmente para diminuir a população da fazenda, o que permitirá oferecer melhores condições aos animais que ficarem. No início do ano, havia ali 400 cães, número que caiu para 250 em três meses. Atualmente, há uma feira por mês, em média. A intenção é chegar a uma por semana. Bruno Ferraro, administrador da fazenda, explica que a Sepda estuda ainda fazer, no próprio local, um cercado específico para animais adotáveis:
— Nossa área é muito grande; temos de aproveitá-la.
Para além do poder público
O resgate de animais não é exclusividade do poder público. ONGs e protetores de animais têm se esforçado para acolher, principalmente, cães e gatos.
Lucy Justen, moradora de São Conrado, é um destes protetores. Apaixonada por animais, ela estava cansada de ver cães abandonados e resolveu fazer sua parte para ajudá-los. Mas não imaginava que as dificuldades seriam tantas. Aposentada, ela dedica três dias por semana ao canil que construiu, há cerca de 20 anos, em Guaratiba, onde mantém mais de 150 animais. Com auxílio de amigas e um caseiro, vem seguindo com o projeto. Mas cita as altas despesas como empecilho para continuar.
— Tenho muitos problemas para abrigar os cães. As pessoas os abandonam em qualquer lugar, inclusive na porta do canil. Consigo alguma ajuda da prefeitura, como castrações gratuitas e doação de parte da ração (ela gasta 25 quilos por dia). Mas eu precisaria de muito mais, como material de construção e remédios. Do jeito que está, não posso mais receber animais.
Para Andrea Lambert, presidente da Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais, os esforços no combate ao crime de abandono devem se concentrar na organização de feiras de adoção e não somente no acolhimento em abrigos. A veterinária, que fundou a entidade em 2002, trabalha a partir do recebimento de denúncias de maus-tratos.
— Nós ajudamos no resgate, e nossos voluntários levam os animais para lares temporários e os preparam para as feiras de adoção. Este é o nosso foco. Mas, enquanto não houver a criação de políticas públicas e o cumprimento das leis existentes, o problema não será solucionado — diz Andrea, uma crítica da Sepda. — A secretaria não fiscaliza como deveria. Animais são vendidos na rua a toda hora e ninguém faz nada. O Mercadão de Madureira é um foco de denúncias há anos. Nós já oferecemos ajuda e orientação para a Fazenda Modelo, mas a Sepda não mantém relação conosco.
O titular da secretaria, Rafael Aloisio, diz que recebe “pouquíssimas denúncias de venda ilegal de animais”:
— Pedimos que a população faça denúncias ao 1746, para podermos organizar operações em conjunto com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.
Fonte: O Globo
Mas a Andrea tem sempre que criticar, né Sheila? Acho que ela queria ser secretária.
ResponderExcluirOi Sheila, tudo bem? Meu comentário não tem nada a ver com a matéria, é que queria chamar sua atenção pra uma coisa. Ontem, dia 10/04 no programa The noitte do Danilo Gentili no SBT, foi convidada e entrevistada a Luisa Mell, não sei o que pensa dela, mas eu acho que é uma importante figura do movimento. Ela falou sobre veganismo e animais pra adoção. Achei muito interessante e acho que ia ser legal colocar aqui no site. Bem só quero ajudar com seu conteúdo, acho que ela disse coisas interessantes. Fica a seu critério.
ResponderExcluirOlá gostaria de saber se Sepda recebe animais abandonados se agente recolhe e leva pra lá , porque aqui na minha rua tem uma mulher que tem uma gata que vive parindo ela não castra ela ai ela joga os gatos na rua pra sofre não tenho como prova isso então não faço a denúncia! Até porque não e só ela que faz isso aqui na minha rua, ai eu que estou cuidando dos 4 filhote eles ficam dormindo em um caro velho não posso coloca eles na minha casa porque tenho outros bichos que vão acabar matando os filhotes eles não aceitam outro animal em casa. Gostaria de leva eles para um abrigo melhor para eles porque um já morreu atropelado :(
ResponderExcluirpoxa ninguém me respondeu ainda :(
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