25/09/2013

Miniórgãos em biochip substituem animais em testes de medicamentos

Estou sempre falando aqui que a pesquisa científica usando animais é a prática mais bolorenta e nojenta que estes destrambelhados insistem em praticar. Penso assim porque a tecnologia poderia sim estar promovendo enormes avanços na saúde humana. Infelizmente, os retrógrados continuam iludindo a população que não percebe o risco quando tomam um remédio, cuja bula isenta, totalmente, o laboratório que o fabrica.... A ignorância é o mal da humanidade.... Aliás, é notório um empobrecimento mental da espécie humana, QUE NÃO TEM NADA COM OS ANIMAIS....
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Usando biochips e culturas de células humanas, cientistas estão criando miniórgãos humanos para testar vacinas e novos medicamentos.

Instituto conseguiu combinar vários órgãos,
criados por bioimpressão, em um único biochip.
Imagem: Impressora 3-D | Crédito: AP
Para "montar as células" e imitar o órgão biológico, os pesquisadores usam uma impressora 3D modificada, normalmente usada para fabricação de protótipos e outras peças - a diferença em relação a uma impressora comum é que o resultado é um objeto real, e não uma imagem.

O processo replica as células humanas, imprimindo estruturas que imitam as funções do coração, fígado, pulmão e vasos sanguíneos.

Os órgãos artificiais são então inseridos em um microchip e ligados a um sistema de nutrição, que funciona como um substituto do sangue.

A seguir, é só testar os fármacos, obtendo resultados que se acredita serem melhores do
que os feitos em cobaias, que são organismos muito diferentes do organismo humano.

Bioimpressão
A técnica é chamada bioimpressão, uma forma de impressão 3-D que, de fato, cria tecido humano.

Nem a bioimpressão e nem a ideia de cultivar tecido humano em um microchip são novas - cientistas já criaram até uma orelha artificial usando células vivas por meio dessa técnica.

Impressora "jato de bio-tinta" para criar tecidos artificiais

O que os pesquisadores fizeram agora foi combinar vários órgãos em um mesmo biochip, capaz de modelar a resposta às toxinas químicas ou a agentes biológicos.

O grupo está sediado no Instituto Wake Forest de Medicina Regenerativa (EUA).

As impressoras 3D modificadas imprimem células humanas
em materiais a base de hidrogel, um tipo de gel
que é capaz de reter grande quantidade de água.
Imagem: WFIRM
As impressoras 3-D modificadas imprimem células humanas em materiais a base de hidrogel, um tipo de gel que é capaz de reter grande quantidade de água.

Os órgãos desenvolvidos em laboratórios são então inseridos em um chip de cinco centímetros e unidos em uma espécie de sistema circulatório que usa um substituto de sangue semelhante ao usado cirurgias de emergência.

Além de manter as células vivas, o substituto do sangue é usado para introduzir os fármacos a serem testados.

Coração em um chip será usado em testes de medicamentos

Melhor que cobaias
Sensores que medem a temperatura real, os níveis de oxigênio, o pH e outros fatores passam informações sobre como os órgãos reagem e, principalmente, como eles interagem uns com os outros.

"Na prática, estamos fazendo testes em tecido humano. Funciona melhor do que os testes em animais", disse Anthony Atala, membro da equipe.

O que funciona no coração do camundongo não funciona no coração humano

Um comentário:

  1. Que eles construam mais e mais dessas máquinas para fazer órgãos e seus testes. Só assim para deixar os animais em paz.

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